quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ler Matéria - Revista RIE

A origem, o meio e a meta
Redação jornal "O Clarim"

Há alguns bilhões de anos, sob a coordenação de Jesus, engenheiros siderais deram início à construção do planeta Terra, com a finalidade de ser mais uma morada na Casa do Pai, o universo infinito.
Minerais, vegetais e animais tiveram, e continuam tendo, seu processo de desenvolvimento evolutivo aqui:
Os minerais, suas propriedades químio-eletro-magnéticas;
Os vegetais, sua sensibilidade;
Os animais, sua motricidade, seus instintos, seus rudimentos de inteligência.
Tudo isso para que a mônada celeste se desenvolva, o princípio inteligente progrida e o Espírito possa evoluir continuamente.
Alcançada, na Terra, a fase de habitação por seres humanos, aos poucos, um novo aspecto foi se desenhando: o moral.
Se no início da fase humana havia somente o instindo, herdado da animalidade; se na sequência veio a sensação, fruto do desenvolvimento mas também da corrupção; mais adiante começou a surgir o sentimento, resultado da instrução e da depuração paulatina.
O sentimento, ao lado da inteligência e do livre-arbítrio, precisava, como continua precisando, de orientação para atingir bons resultados.
Jesus, mestre de nossas almas, foi nos passando o roteiro a seguir, através de seus emissários e na medida dos nossos entendimentos.
A evolução da humanidade foi acontecendo do oriente para o ocidente: na China e na Índia, na Pérsia e na Palestina, no Egito e na Grécia, mensageiros foram passando ensinamentos de fundo moral e espiritual, para servirem de bússola ao comportamento humano.
Na Palestina, em particular, o investimento, nesse sentido, foi acentuado.
Depois do sofrimento do povo hebreu no Egito, como escravo, surgiu Moisés para libertá-lo e servir de instrumento para a vinda da primeira grande revelação, consistente nos dez mandamentos.
Depois dos profetas maiores e dos profetas menores, veio o próprio Jesus trazer a segunda revelação, ampliando os ensinamentos espirituais e morais, reduzindo os mandamentos a dois – amar a Deus e ao próximo –, enfatizando o lado espiritual da vida, a ponto de materializar-se, depois, para confirmá-la; ressaltar que Deus é amor, bondade e misericórdia para conosco, e prometer a vinda do Consolador que haveria de lembrar suas palavras e ensinar ainda mais.
A Terra, planeta-escola e mundo-hospital, servindo de meio para Espíritos se esclarecerem e depurarem, prossegue sua trajetória e vê a árvore do Evangelho, plantada por Jesus na Palestina, ser transferida para a França de Kardec.
Após intensa preparação, de Joana D’Arc aos iluministas e enciclopedistas, bem como do surgimento de inúmeras ciências, chega a hora do comprimento da promessa de Jesus referente à vinda do Consolador: a França seria o palco da terceira revelação.
No dia 3 de outubro de 1804 nasce, na cidade de Lyon, Hippolyte Léon Denizard Rivail, cujos estudos, iniciados nessa cidade, irão se completar em Yverdom, Suíça, como aluno e discípulo de Pestalozzi.
Com sólida instrução e robusta inteligência, além da língua pátria conhecia alemão, inglês, italiano, espanhol e holandês.
Mestre-escola, publicou vários e importantes trabalhos pedagógicos.
Bacharelou-se em ciências e letras. Conhecia o magnetismo, usado para curar enfermos, caritativamente.
No passado tinha sido sacerdote druida, e foi João Huss, um dos precursores da Reforma.
Sua programação reencarnatória teve por escopo principal sistematizar os ensinamentos dos Espíritos, codificando a Doutrina Espírita contida em “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “A Gênese” e “O Céu e Inferno”.
O Brasil, para onde foi transplantada a árvore do Evangelho de Jesus, busca estudar e divulgar para o mundo a obra de Kardec, que revive o Cristianismo na sua pureza, meta moral a ser alcançada por todos.

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