quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Atenção

Aos amigos e seguidores do Blog.

Estamos de ferias do fim de ano e espero que todos vocês tenham gostado das postagens e estamos abertos a sugestões sobre as postagens .
Participem
Obrigada
Boas festas!!!!!

Momento de reflexão

Caros amigos e irmãos do Blog.
Venho através de minhas faculdades dizer a todos vocês que mais um ano esta terminando,
com o termino desse ano vem juntamente o Natal.
Data em que muitas vezes realizamos nossas refexões do que conseguimos ou não realizar em nossas vidas seja no aspecto pessoal ou material de nosso corpo carnal.
Venho amigos dizer que esta data simples e singela que lembra o nascimento do mestre Jesus nosso guia e modelo da perfeição sublime que estejamos mais humildes para que possamos juntos ajudar as pessoas que mais necessitam de um carinho ,de amor e de um abraço fraternal.
Que possamos cada vez mais nos espelharmos no divino amigo Jesus que nasceu em uma simples manjedoura em meio aos animais mais doceis, que nos trouxe a luz redentora dos conhecimentos de nosso Pai Eterno.
Lembrem-se que o Pai Eterno ama todos os seus filhos e a todos terão uma segunda chance de se reconciliar e ajudar aquele irmão que lhe pede ajuda.
Pensamos por um segundo naqueles que mais precisam de nós....
Estes são os meus fotos a todos os seguidores e amigos do blog
Um feliz Natal e um Feliz 2011!!!!!
Que a Paz de Jesus estejam com todos.

Mediunidade

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco.

mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.



À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.



Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.



Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.



Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.



Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.



Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.



Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.



Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.



Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.



Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.



O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.



Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.



A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.



A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.



Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos - o físico e o espiritual - proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.



Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.



A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.



É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.



Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.



Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiormente no rumo do Bem e de Deus.



Texto retirado do livro Temas da Vida e da Morte.

Testamento Natural

Autor: André Luiz (espírito) / psicografia de Chico Xavier

Por muito aspire o homem ao isolamento pertencerá ele à coletividade que lhe plasmou o berço, da qual recebe influência e sobre a qual exerce influência a seu modo.
Alguém pode, sem dúvida, retirar-se da atividade cotidiana com o pretexto de garantir-se contra os erros do mundo, mas enquanto respira no mundo, ainda que o não deseje, prossegue consumindo os recursos dele para viver.
Qualquer pessoa, dessa forma, deixa ao desencarnar, a herança que lhe é própria.
No que se refere às posses materiais, há no mundo testamentos privados, públicos, conjuntivos, nuncupativos, entretanto, as leis divinas escrituram igualmente aqueles de que as leis humanas não cogitam, os testamentos naturais que o espírito reencarnado lega aos seus contemporâneos através dos exemplos. Aliás, é preciso recordar que não se sabe, a rigor, de nenhum testamento dos miliardários do passado que ficasse no respeito e na memória do povo, enquanto que determinados gestos de criaturas desconsideradas em seu tempo são religiosamente guardados na lembrança comum.
Apesar do caráter semilendário que lhes marcam as personalidades, vale anotar que ninguém sabe onde teriam ido os tesouros de Creso, o rei, ao passo que as fábulas de Esopo, o escravo, são relidas até hoje, com encantamento e interesse, quase trinta séculos depois de ideadas.
A terra que mudou de dono várias vezes não é conhecida pelos inventários que lhe assinalaram a partilha e sim pelas searas que produz.
Ninguém pode esquecer, notadamente o espírita, que, pela morte do corpo, toda criatura deixa a herança do que fez na coletividade em que viveu, herança que, em algumas circunstâncias, se expressa por amargas obsessões e débitos constringentes para o futuro.
Viva cada um, de tal maneira que os dias porvindouros lhe bendigam a passagem.
Queira ou não queira, cada criatura reencarnada, nasceu entre dois corações que se encontram por sua vez ligados à certa família – família que é célula da comunidade.
Cada um de nós responde, mecanicamente, pelo que fez à Humanidade na pessoa dos outros.
Melhoremos tudo aquilo que possamos melhorar em nós e fora de nós.
Nosso testamento fica sempre e sempre que o mal lhe orienta os caracteres é imperioso recomeçar o trabalho a fim de corrigi-lo.
Ninguém procure sonegar a realidade, dizendo que os homens são como as areias da praia, uniformes e impessoais, agitados pelo vento do destino.
A comunidade existe sempre e a pessoa humana é uma consciência atuante dentro dela.
Até Jesus obedeceu a semelhante dispositivo da vida.
Espírito identificado com o Universo, quando no mundo, nasceu na Palestina e na Palestina teve a pátria de onde nos legou o Evangelho por Testamento Divino.

PAI NOSSO EM ARAMAICO - com tradução

Avunan d'bishmaya
Nosso Pai Celestial

Yeticadash sh'mach
Santificado seu Teu Nome

Tite malcutach
Venha o Teu Reino

Yehie sevionach
Seja feita a Tua vontade

Heicama d'bishmaya af bar'a
Na terra assim como o é nos céus

Hab lan lachma
Nosso pão diário

D'sunchanan yaomana
Dá-nos hoje

U'ashvuk lan hoveinan
Perdoa as nossas dívidas

Heicama d'af enan
Assim como nós

Shbaknan lichayoveinan
perdoamos os nossos devedores

Ula T'ilan linissiuna
Não nos conduza a tentação

Ela patsian min bishta
Mas livra-nos do mal

Mitul dilach'hi malcuta
Pois teu é o Reino

U'cheila u'teshbuchta
O Poder e a Glória

L'alam almin
Para todo o sempre

Amiyn
Amem

Este dialeto de Aramaico era uma mescla de palavras mistas do Hebraico com o Aramaico, falado na região da antiga Galiléia.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lançamento









Detalhes: Este livro apresenta um retrato da vida no Umbral, seu ambiente complexo e sem esclarecimento, suas disputas intensas. Descreve a interação que une os dois planos da vida, o material e o espiritual, especialmente durante o desenrolar das duas Guerras Mundiais que abalaram a humanidade, no Século XX, enfocando seus bastidores e a influência dos Espíritos na sua eclosão. Mostra o racismo, como foco de sentimento negativo, a gerar vivência equivocada, distante da postura cristã. Informa, também, a existência e o funcionamento de mais um posto de socorro da cidade espiritual de Alvorada Nova.

Autor: Cairbar Schutel (Espírito)/Abel Glaser

A luz que vem do Céu

Roberto Vilmar Quaresma

Não te esquives, se a luz que vem do Céu te atinge; abra teu plano mental e deixe-a fluir, por entre os teus pensamentos.
Repara a supremacia do seu volume. Cada fóton que sobre ti se projeta, procura um átimo precioso do teu pensar, para a ele se agregar e fazê-lo mais intenso em sua vontade. Torná-lo expansivo, a tal ponto, que venha a atingir tuas ações, por mínimas que sejam.
A luz que vem do Céu sobre ti se infunde porque encontra escaninhos capazes de abrigá-la e promovê-la. A tua recepção aconchegante e terna fará com que sejas mais virtuoso, para ajudares nesses momentos pelos quais o mundo atravessa.
Deus alarga as Suas vontades sobre aqueles capazes de levarem adiante os tons que despertam para as leis maiores que regem o Universo.
Quando vibra no Ser o sentido indefinível do progresso contínuo, raiam sobre ele todas as benesses do Poder Divino, levando-o a ter como direção e sentido unicamente o Vetor Amor.
As bifurcações vão acontecendo, paulatinamente, endossando as nascentes virtuosas que passam a florescer no indivíduo e, aos poucos, vai encaminhando-o para os patamares sublimes dos pensamentos exclusivamente nobres e o convertendo num Seareiro ferrenho do Evangelho do Cristo.
Depois de banhar-se com a luz que emana do Céu, o Ser inteligente renova-se, e sua roupagem desvincula-se dos sonhos mundanos; passa, então, a vestir-se com a envolvente fluidez dos “Pobres de Espírito”¹, conforme classificou Jesus aqueles que não se compraziam com os prazeres da carne.
A luz que vem do Céu é disponibilizada para todos. Todavia, para ela se acoplar, faz-se imprescindível o receptáculo do “amar ao próximo como a si mesmo”²; o qual, inúmeras vezes, encontra-se praticamente empanado pelo distúrbio da posse, envolvido por radical negritude, irradiada pelo fervilhar do egoísmo.
Passa-nos despercebido, entretanto, que somos, a todos os instantes, acariciados pela iluminação Divina, manifestando-se em clima de compreensão, tolerância, paciência, misericórdia e outras necessidades que carecemos, a cada momento.
Impressionados, quase sempre, pelas constantes e implacáveis atrações materiais, nos debilitamos diante das cargas obstinadamente prazerosas, inflamadas de substâncias inferiores, que nos arrastam para o vértice das banalidades, projetando-nos na lama pútrida das mórbidas ilusões.
Questionados, muitas vezes, pela própria consciência, e sem razões viáveis para respondermos com a naturalidade esperada pelos bons termos da vida, escapulimos, através dos desvios das justificativas, tentando imputar a uma série de obstáculos os feitos indevidos concretizados, como se os empecilhos não fossem produtos da própria orquestração.
Normalmente, quando verificamos o corpo suado e empoeirado pelas sujidades que pairam no ar, providenciamos o asseio, a fim de nos sentirmos organicamente bem, pois a impregnação da poeira aderida ao corpo nos causa desconforto.
Por analogia e usando os mesmos princípios, sentimos o incômodo espiritual; é ele devido ao acúmulo de cargas fluídicas perniciosas que, atraídas, imantam-se ao perispírito, criando os reflexos devidos, no corpo físico, e até se somatizam, caso essas cargas tenham um longo tempo de manutenção.
Estabelece-se, dessa forma, com tais situações, um desconforto ininterrupto, levando o Espírito a manter-se constantemente apreensivo e desconfiado da sombra do próprio corpo físico. Encontra-se ele sem a mínima claridade para observar que é o próprio autor do estado inquieto e perturbador vivenciado.
Essas arquiteturas, de tão intensas, quase sempre se tornam agasalhos, pelas 24 horas de quem as usa. Eis porque se constata o alarmante número de desencarnados à procura da luz. A maior parte impulsionada pela própria consciência, cansada de viver mergulhada no caos de pensamentos plasmados pela malignidade nas quais se colocaram e, ainda, de certa forma, caminham.
É tamanho o percentual de projetos mentais fertilizados pela inoperância de amor, que os lumens de uma candeia, para os assim implicados, resplandeceriam como o Sol.
Não te permitas ignorar, principalmente, as luzes que se acendem, hoje, na tua trajetória, e aquelas luminescentes espalhadas sobre toda a plataforma da Terra, propiciando a cada terráqueo a orientação perfeita a seguir, independente do nível intelectual e moral em que se encontre.
A Misericórdia Divina tudo oferece, para que ascendamos patamares mais altos de atitude e comportamento, na linha da evolução.
Aquele que desejar adentrar o rumo onde se fazem presentes as diretrizes do bem, bastante é acionar os germens das virtudes, colocados por Deus, no seu íntimo, quando o criou.
Conceda-te a oportunidade abençoada de vires a navegar em mares mais calmos, onde as ondas mansas acariciam o invólucro que usas como veículo, para te locomoveres sobre o abençoado solo que pisas.
A fração do tempo que te está sendo oferecida é única, no mundo pelo qual transitas. Então, não faças de ti um instrumento inoperante para o próprio soerguer.
Aciona as tuas luzes interiores, por menor brilho que tenham, e faça-as iluminarem as leituras que precisas enxergar e que estão latentes na consciência, e depararás, nas pautas lá existentes, com o chamamento proferido, em tempos idos, pelo Irmão Jesus, convidando-te a ires até Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”³
Este é o grande momento – inadiável no Planeta Terra – de aliviados pela resplandecência do Evangelho Vivo do Mestre Jesus, para sacarmo-nos das expiações e introduzirmo-nos no berço da Regeneração, a caminho da luz...

1- Mateus, 5:3 – Ler Capítulo VII, Bem-aventurados os pobres de espírito, em O Evang. segundo o Espiritismo - Allan Kardec.
2- Mateus, 22:39.
3- Mateus, 11:28.

Grupos mediúnicos

Richard Simonetti

Temos a informação de que, no Centro Espírita Amor e Caridade, do qual você participa, há 76 grupos mediúnicos. Por que esse empenho?
O intercâmbio com o Além distingue o Espiritismo das religiões tradicionais, permitindo que nossa crença na imortalidade não seja especulativa, um mero problema de fé. É o aspecto sagrado do Espiritismo. Entendo que todo espírita consciente deve participar.

Além de fortalecer a fé dos participantes, há outros benefícios?
Há vários. Em primeiro lugar, a ajuda que podemos e devemos prestar a Espíritos desencarnados em estado de desequilíbrio, que sequer sabem de sua condição, presos às impressões da vida material ou às circunstâncias de sua morte. Quem desencarna num acidente, por exemplo, se não tiver preparo, vai sentir-se vivendo horrível e interminável pesadelo, preso às ferragens do veículo acidentado.

Esses Espíritos não são amparados pelos mentores espirituais?
Sem dúvida, mas não podemos esquecer que se situam como sonâmbulos que falam e ouvem, com dificuldade para perceber a presença dos mentores. No contato com as energias físicas do médium e do ambiente mediúnico, experimentam um despertar. É nesse momento que o doutrinador, que hoje chamamos esclarecedor, poderá ajudá-los.

Há espaço para tantas reuniões mediúnicas no CEAC?
Temos perto de 20 salas, usadas em reuniões, à tarde e à noite. Nos sábados e domingos, são usadas também pela manhã. Há muito espaço ocioso nos Centros Espíritas. A semana tem 168 horas. Há centros que usam a sala, uma vez por semana, para reuniões mediúnicas, o que representa pouco mais de 1% da capacidade ociosa. No CEAC, uma mesma sala pode ser usada nos três períodos e mais de uma vez em cada período.

Como se formam esses grupos mediúnicos?
Seguindo a orientação de Kardec, em o Livro dos Médiuns, não temos reuniões mediúnicas públicas. São todas privativas. Os interessados em participar inscrevem-se num curso de Espiritismo e Mediunidade, que dura dois anos. Ao final do aprendizado, o grupo iniciante transforma-se num grupo mediúnico.

Como conseguir médiuns para tantas reuniões?
Os médiuns surgem nos próprios grupos, quando é iniciado o intercâmbio. As reuniões, em princípio, são de desenvolvimento mediúnico. Com a evolução do grupo e a disponibilidade de médiuns, podem surgir trabalhos de desobsessão, de psicografia, de receituário, de cura…

Como funcionam as reuniões de desenvolvimento mediúnico?
Em linhas gerais: prece de abertura, estudo de uma obra doutrinária sobre mediunidade, leitura de uma página de comentários evangélicos, vibração em benefício de pessoas, prática mediúnica, prece de encerramento. Logo após, há uma chamada para registro de presenças, com avaliação do que aconteceu. Não se trata de burocratização, mas de disciplina. É fundamental que o dirigente controle a frequência, e que os participantes se habituem a trocar ideias em torno da reunião, objetivando o aprimoramento do serviço.

O que dizer de Centros Espíritas que não realizam reuniões mediúnicas? Alegam seus dirigentes que o tempo do fenômeno já passou. Que agora é preciso cogitar da divulgação da Doutrina e de sua aplicação no meio social.
Estão fora da realidade. Parecem não saber que há multidões de Espíritos perturbados e perturbadores, na psicosfera do planeta, que podem ser muito amparados nas reuniões mediúnicas. Por outro lado, não podemos esquecer que Kardec escreveu O Livro dos Médiuns justamente para estimular e orientar o intercâmbio com o Além. Ao que me parece, em nenhum momento ele proclamou que a prática mediúnica seria datada no Espiritismo. Engano semelhante promoveu um desastre no movimento cristão medieval, quando se suprimiu o intercâmbio com o Além, e as comunidades cristãs deixaram de receber os orientadores espirituais, denominados, genericamente, Espírito Santo.

Notícias e eventos

4º Encontro do Espiritismo com o Direito
Com a palestra de abertura Liber-dade, Igualdade e Fraternidade, Con-quistas para o século 21, proferida pelo Dr. Ary Quadros Teixeira, foi empossada, no dia 11/11/2010, a 1ª diretoria da Associação Jurídico-Espírita do Sul da Bahia - AJE-Bahia/Sul, no primeiro dia do 4º Encontro do Espírito com o Direito, com o patrocínio do Grupo Espírita Casa de Guará, na cidade de Itabuna (BA). O evento foi prestigiado pelas presenças do Sr. Pre-sidente da OAB, do Sr. Presidente do Tribunal de Ética da OAB, Conselheiros Estaduais da OAB, magistrados, membros do Ministério Público, advogados, acadêmicos de Direito, lideranças espíritas.

Curso de Expositores, São Paulo, SP
O S.E.E. 3 de Outubro da cidade de São Paulo, SP, convida todos para o Curso de Expositores Espíritas. O curso terá início em 5 de fevereiro de 2011, será aos sábados, das 10 às 12h. A duração do curso é de 4 semestres. Ins-crições e informações: Livraria SEETO, R. Clélia, 669, Água Branca, São Paulo, fone 11-3673-1474 begin_of_the_skype_highlighting 11-3673-1474 end_of_the_skype_highlighting, e-mail oficinasuse@yahoo.com.br

“Nosso Lar” – Teatro em São Paulo
“Nosso Lar” - A Morada da Esperança”, texto de André Luiz psicografado por Chico Xavier, espetáculo teatral que se apresenta no Teatro do Ator em São Paulo desde maio de 2006, já visto por mais de 30 mil pessoas tanto na grande São Paulo como por várias cidades por onde tem se apresentado, sempre levando a mensagem do Espi-ritismo traduzida pelo médium Chico Xavier. É com esta ideia que a produção deste espetáculo quer continuar se apresentando nas Casas Espíritas e Teatros de todo Brasil e exterior.
A adaptação e direção é de Gabriel Veiga Catellani; apresentação: Grupo de teatro WeGa. Nova temporada 2010 aos domingos às 18h no Teatro do Ator, Pça. Roosevelt, 172, ao lado da Igreja da Consolação, próximo ao Metrô República, Centro, S.Paulo, SP. Informações: joseramosator@yahoo.com.br, (11) 9714-2039 begin_of_the_skype_highlighting (11) 9714-2039 end_of_the_skype_highlighting.

VIII Feira de Livros Espíritas, Ribeirão Pires, SP
De 01/12 a 18/12/2010, das 14 às 20h, acontecerá a VIII Feira de Livros Espíritas em Ribeirão Pires, SP. A Feira será no Centro Espírita Ismênia de Jesus, R. Capitão José Gallo, 1074, Ribeirão Pires. Informações: 11-4828-3103 begin_of_the_skype_highlighting 11-4828-3103 end_of_the_skype_highlighting e 4828-1146.

Comjesp 2011, São Paulo, SP
A Comjesp – Confraternização das Mocidades e Juventudes Espíritas do Estado de São Paulo é realizada pela USE-SP e organizada pelo Departamento de Mocidade.
Em 2011, a Comjesp será realizada na cidade de Guarulhos e o tema será escolhido por todas as Mocidades Espíritas do estado. Mais informações: http://www.usesp.org.br

Encontro, Belo Horizonte, MG
No próximo ano de 2011 teremos a realização do IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra, na cidade de Belo Horizonte, sob a nossa coordenação juntamente com o pessoal de Pedro Leopoldo.
O encontro será no Salão Topázio do Minas Centro, com capacidade de 1.700 pessoas. A data da realização do evento é 10 e 11 de setembro de 2011.
Não haverá necessidade de inscrição e não serão cobradas quaisquer taxas.
Será estudada a vida de Chico Xavier e a riqueza de sua obra mediú-nica como paradigma para o mundo de regeneração.

Congresso, Itajaí SC
Em tributo a Allan Kardec – na comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns – a Federação Espírita Catarinense promove o Congresso Cata-rinense sobre Mediunidade, no Centro de Eventos de Itajaí, SC.
No dia 8 de janeiro de 2011, das 9 às 20h, pessoas de Santa Catarina, de outros estados brasileiros e de países vizinhos terão oportunidade de participar do Congresso.
Já estão confirmados os seguintes palestrantes: Nestor Masotti, Marta Antunes Moura, Raul Teixeira, Sandra Della Pola, Suely C. Schubert e Divaldo Franco.
Informações: contato@ceecal.com e www.fec.org.br

Divaldo Franco, Vitória da Conquista, BA
O médium Divaldo Pereira Franco fará um seminário em Vitória da Conquista no dia 06 de fevereiro de 2011 sobre o tema Loucura e Obsessão, em prol do término das obras do Centro de Convenções UEVC.
O evento acontecerá das 8h30 às 13h, no próprio Centro de Convenções. O ingresso-colaboração será de R$ 50,00 e dará direito a um livro psicografado e autografado por Divaldo. Informações: uevc@uevc.com.br

1º Congresso Espírita Paraense
Estão abertas as inscrições para o 1º Congresso Espírita Paraense, que terá como tema “Dons Mediúnicos, Comunicação dos Mortos com a Terra: Visão da Doutrina Espírita”. Previsto para ocorrer de 14 a 16 de janeiro de 2011, no Centro de Convenções Hangar, em Belém do Pará, contará com os conferencistas Divaldo P. Franco, Raul Teixeira, Alberto Almeida e Marlene Nobre. O evento terá apresentações culturais de Plínio de Oliveira e Equipe e artistas do Pará. Informações: 91-3223-4082 begin_of_the_skype_highlighting 91-3223-4082 end_of_the_skype_highlighting, 3241-3944 e www.paraespirita.com.br

Entidades especializadas se reúnem na FEB
No dia 4 de novembro, véspera da Reunião do Conselho Federativo Na-cional, houve reunião com as Entidades Especializadas de Âmbito Nacional, na sede da FEB, em Brasília. Pela manhã, dirigentes da Associação Brasileira de Esperantistas Espíritas e do Departa-mento de Esperanto da FEB reuniram-se com o presidente da FEB, Nestor João Masotti, e o secretário geral do CFN, Antônio César Perri de Carvalho. O objetivo do encontro foi a análise de formas para se ampliar a difusão dos princípios espíritas pelo mundo, empregando-se o Esperanto. No período da tarde, houve reunião dirigida pelo presidente da FEB, contando com a atuação do secretário geral do CFN e do secretário da FEB, José Valdo de Oliveira, e com a presença de representantes das Entidades: Associação Brasileira de Artistas Espíritas (ABRAR-TE), Associação Médico-Espírita do Brasil (AME), Cruzada dos Militares Espíritas, Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), Associação Jurídico-Espírita do Brasil (AJE), Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE), Organização Social Cristã Espírita André Luiz (OSCAL). Nessa reunião, foram abordados temas como a difusão da Doutrina Espírita, participação nas Campanhas Família, Vida e Paz, comemorações do Centenário de Chico Xavier, sugestões para as comemorações do Sesquicentenário de “O Livro dos Médiuns” e houve relato das ações das Entidades. Estas, somando-se à Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (ABRAME), participaram também da Reunião Ordi-nária do CFN da FEB, de 5 a 7 de novembro. Informações: diretoria@febnet.org.br, cfn@febnet.org.br

Relatório parcial do “Projeto Centenário de Chico Xavier”
O “Projeto Centenário de Chico Xavier” surgiu a partir do envolvimento e da participação coletiva do Conselho Federativo Nacional da FEB.
Ao final do ano de 2010, quando o referido Projeto está praticamente concluído e com intensas atividades implementadas, é possível sentir-se a abrangência e as repercussões diversificadas do mesmo.
Esse Projeto contribuiu, de forma marcante, para se difundir a obra psicográfica de Chico Xavier e seus exemplos de vida e, sem dúvida, para a difusão da Doutrina Espírita.
De maneira sintética, apresentamos informações sobre a origem, evolução e resultados do significativo “Projeto” que, pelos desdobramentos, repercussões e somatório de vários esforços em torno das comemorações do Centenário de Chico Xavier que, s.m.j., pode ter sido o maior movimento já organizado para a difusão do Espiritismo. Pode-se dizer que, mais uma vez, Chico Xavier foi o instrumento para a mais ampla difusão das ideias espíritas, que se tem notícia. O ano de 2010 está sendo assinalado como “O ano do Espiritismo”!
Destacamos que, em nível internacional, muitos outros eventos foram promovidos pelo Conselho Espírita Internacional.
Registramos o profundo reconhecimento aos integrantes do Conselho Federativo Nacional da FEB que são parceiros da histórica iniciativa e ao apoio continuado e indispensável da FEB, como promotora do mesmo.
Brasília, 1º de novembro de 2010.
Antônio César Perri de Carvalho
Secretário Geral do CFN da FEB
Coordenador do Projeto
“Centenário de Chico Xavier”

Erramos
No mês de outubro/10, à página 494, estampou-se foto alusiva à 57ª Semana Espírita de Vitória da Conquista. A foto retrata, da direita para a esquerda, José Raul Teixeira, Divaldo Pereira Franco, Nilson de Souza Pereira e Cláudio Amorim, equivocadamente citado como sendo o orador mineiro Simão Pedro de Lima.

Férias Coletivas
A Casa Editora O Clarim informa que estará de férias coletivas de 24 de dezembro de 2010 a 5 de janeiro de 2011, retornando às atividades no dia 6/1/2011.
Os pedidos realizados na loja virtual serão atendidos a partir de 6/1/2011.
Agradecemos a todos e desejamos um Natal de paz, saúde e alegria e um ano novo pleno de realizações!

Notícias e eventos

4º Encontro do Espiritismo com o Direito
Com a palestra de abertura Liber-dade, Igualdade e Fraternidade, Con-quistas para o século 21, proferida pelo Dr. Ary Quadros Teixeira, foi empossada, no dia 11/11/2010, a 1ª diretoria da Associação Jurídico-Espírita do Sul da Bahia - AJE-Bahia/Sul, no primeiro dia do 4º Encontro do Espírito com o Direito, com o patrocínio do Grupo Espírita Casa de Guará, na cidade de Itabuna (BA). O evento foi prestigiado pelas presenças do Sr. Pre-sidente da OAB, do Sr. Presidente do Tribunal de Ética da OAB, Conselheiros Estaduais da OAB, magistrados, membros do Ministério Público, advogados, acadêmicos de Direito, lideranças espíritas.

Curso de Expositores, São Paulo, SP
O S.E.E. 3 de Outubro da cidade de São Paulo, SP, convida todos para o Curso de Expositores Espíritas. O curso terá início em 5 de fevereiro de 2011, será aos sábados, das 10 às 12h. A duração do curso é de 4 semestres. Ins-crições e informações: Livraria SEETO, R. Clélia, 669, Água Branca, São Paulo, fone 11-3673-1474 begin_of_the_skype_highlighting 11-3673-1474 end_of_the_skype_highlighting, e-mail oficinasuse@yahoo.com.br

“Nosso Lar” – Teatro em São Paulo
“Nosso Lar” - A Morada da Esperança”, texto de André Luiz psicografado por Chico Xavier, espetáculo teatral que se apresenta no Teatro do Ator em São Paulo desde maio de 2006, já visto por mais de 30 mil pessoas tanto na grande São Paulo como por várias cidades por onde tem se apresentado, sempre levando a mensagem do Espi-ritismo traduzida pelo médium Chico Xavier. É com esta ideia que a produção deste espetáculo quer continuar se apresentando nas Casas Espíritas e Teatros de todo Brasil e exterior.
A adaptação e direção é de Gabriel Veiga Catellani; apresentação: Grupo de teatro WeGa. Nova temporada 2010 aos domingos às 18h no Teatro do Ator, Pça. Roosevelt, 172, ao lado da Igreja da Consolação, próximo ao Metrô República, Centro, S.Paulo, SP. Informações: joseramosator@yahoo.com.br, (11) 9714-2039 begin_of_the_skype_highlighting (11) 9714-2039 end_of_the_skype_highlighting.

VIII Feira de Livros Espíritas, Ribeirão Pires, SP
De 01/12 a 18/12/2010, das 14 às 20h, acontecerá a VIII Feira de Livros Espíritas em Ribeirão Pires, SP. A Feira será no Centro Espírita Ismênia de Jesus, R. Capitão José Gallo, 1074, Ribeirão Pires. Informações: 11-4828-3103 begin_of_the_skype_highlighting 11-4828-3103 end_of_the_skype_highlighting e 4828-1146.

Comjesp 2011, São Paulo, SP
A Comjesp – Confraternização das Mocidades e Juventudes Espíritas do Estado de São Paulo é realizada pela USE-SP e organizada pelo Departamento de Mocidade.
Em 2011, a Comjesp será realizada na cidade de Guarulhos e o tema será escolhido por todas as Mocidades Espíritas do estado. Mais informações: http://www.usesp.org.br

Encontro, Belo Horizonte, MG
No próximo ano de 2011 teremos a realização do IV Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra, na cidade de Belo Horizonte, sob a nossa coordenação juntamente com o pessoal de Pedro Leopoldo.
O encontro será no Salão Topázio do Minas Centro, com capacidade de 1.700 pessoas. A data da realização do evento é 10 e 11 de setembro de 2011.
Não haverá necessidade de inscrição e não serão cobradas quaisquer taxas.
Será estudada a vida de Chico Xavier e a riqueza de sua obra mediú-nica como paradigma para o mundo de regeneração.

Congresso, Itajaí SC
Em tributo a Allan Kardec – na comemoração dos 150 anos de O Livro dos Médiuns – a Federação Espírita Catarinense promove o Congresso Cata-rinense sobre Mediunidade, no Centro de Eventos de Itajaí, SC.
No dia 8 de janeiro de 2011, das 9 às 20h, pessoas de Santa Catarina, de outros estados brasileiros e de países vizinhos terão oportunidade de participar do Congresso.
Já estão confirmados os seguintes palestrantes: Nestor Masotti, Marta Antunes Moura, Raul Teixeira, Sandra Della Pola, Suely C. Schubert e Divaldo Franco.
Informações: contato@ceecal.com e www.fec.org.br

Divaldo Franco, Vitória da Conquista, BA
O médium Divaldo Pereira Franco fará um seminário em Vitória da Conquista no dia 06 de fevereiro de 2011 sobre o tema Loucura e Obsessão, em prol do término das obras do Centro de Convenções UEVC.
O evento acontecerá das 8h30 às 13h, no próprio Centro de Convenções. O ingresso-colaboração será de R$ 50,00 e dará direito a um livro psicografado e autografado por Divaldo. Informações: uevc@uevc.com.br

1º Congresso Espírita Paraense
Estão abertas as inscrições para o 1º Congresso Espírita Paraense, que terá como tema “Dons Mediúnicos, Comunicação dos Mortos com a Terra: Visão da Doutrina Espírita”. Previsto para ocorrer de 14 a 16 de janeiro de 2011, no Centro de Convenções Hangar, em Belém do Pará, contará com os conferencistas Divaldo P. Franco, Raul Teixeira, Alberto Almeida e Marlene Nobre. O evento terá apresentações culturais de Plínio de Oliveira e Equipe e artistas do Pará. Informações: 91-3223-4082 begin_of_the_skype_highlighting 91-3223-4082 end_of_the_skype_highlighting, 3241-3944 e www.paraespirita.com.br

Entidades especializadas se reúnem na FEB
No dia 4 de novembro, véspera da Reunião do Conselho Federativo Na-cional, houve reunião com as Entidades Especializadas de Âmbito Nacional, na sede da FEB, em Brasília. Pela manhã, dirigentes da Associação Brasileira de Esperantistas Espíritas e do Departa-mento de Esperanto da FEB reuniram-se com o presidente da FEB, Nestor João Masotti, e o secretário geral do CFN, Antônio César Perri de Carvalho. O objetivo do encontro foi a análise de formas para se ampliar a difusão dos princípios espíritas pelo mundo, empregando-se o Esperanto. No período da tarde, houve reunião dirigida pelo presidente da FEB, contando com a atuação do secretário geral do CFN e do secretário da FEB, José Valdo de Oliveira, e com a presença de representantes das Entidades: Associação Brasileira de Artistas Espíritas (ABRAR-TE), Associação Médico-Espírita do Brasil (AME), Cruzada dos Militares Espíritas, Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), Associação Jurídico-Espírita do Brasil (AJE), Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE), Organização Social Cristã Espírita André Luiz (OSCAL). Nessa reunião, foram abordados temas como a difusão da Doutrina Espírita, participação nas Campanhas Família, Vida e Paz, comemorações do Centenário de Chico Xavier, sugestões para as comemorações do Sesquicentenário de “O Livro dos Médiuns” e houve relato das ações das Entidades. Estas, somando-se à Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (ABRAME), participaram também da Reunião Ordi-nária do CFN da FEB, de 5 a 7 de novembro. Informações: diretoria@febnet.org.br, cfn@febnet.org.br

Relatório parcial do “Projeto Centenário de Chico Xavier”
O “Projeto Centenário de Chico Xavier” surgiu a partir do envolvimento e da participação coletiva do Conselho Federativo Nacional da FEB.
Ao final do ano de 2010, quando o referido Projeto está praticamente concluído e com intensas atividades implementadas, é possível sentir-se a abrangência e as repercussões diversificadas do mesmo.
Esse Projeto contribuiu, de forma marcante, para se difundir a obra psicográfica de Chico Xavier e seus exemplos de vida e, sem dúvida, para a difusão da Doutrina Espírita.
De maneira sintética, apresentamos informações sobre a origem, evolução e resultados do significativo “Projeto” que, pelos desdobramentos, repercussões e somatório de vários esforços em torno das comemorações do Centenário de Chico Xavier que, s.m.j., pode ter sido o maior movimento já organizado para a difusão do Espiritismo. Pode-se dizer que, mais uma vez, Chico Xavier foi o instrumento para a mais ampla difusão das ideias espíritas, que se tem notícia. O ano de 2010 está sendo assinalado como “O ano do Espiritismo”!
Destacamos que, em nível internacional, muitos outros eventos foram promovidos pelo Conselho Espírita Internacional.
Registramos o profundo reconhecimento aos integrantes do Conselho Federativo Nacional da FEB que são parceiros da histórica iniciativa e ao apoio continuado e indispensável da FEB, como promotora do mesmo.
Brasília, 1º de novembro de 2010.
Antônio César Perri de Carvalho
Secretário Geral do CFN da FEB
Coordenador do Projeto
“Centenário de Chico Xavier”

Erramos
No mês de outubro/10, à página 494, estampou-se foto alusiva à 57ª Semana Espírita de Vitória da Conquista. A foto retrata, da direita para a esquerda, José Raul Teixeira, Divaldo Pereira Franco, Nilson de Souza Pereira e Cláudio Amorim, equivocadamente citado como sendo o orador mineiro Simão Pedro de Lima.

Férias Coletivas
A Casa Editora O Clarim informa que estará de férias coletivas de 24 de dezembro de 2010 a 5 de janeiro de 2011, retornando às atividades no dia 6/1/2011.
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Notícias

“As Cartas psicografadas por Chico Xavier”
Em novembro, estreia nos cinemas o filme “As Cartas psicografadas por Chico Xavier”. É um filme de conversas e silêncio. Mães e pais que perderam filhos procuraram Chico, receberam cartas. Sentimentos, lembranças, imagens da falta de alguém. A procura por alento para a dor sem nome. As palavras chegam em papel manuscrito. As cartas são lidas. Sobreviver a isso, viver ainda assim. As cartas são os elos entre mães e filhos, entre Chico e essas mães e seus filhos, entre o público e o filme. Acesse: www.crisisprodutivas.com/ascartaspsicografadasporchicoxavier

Filme espírita “Além da vida”
O filme “Além da vida” (“Hereafter” – EUA, 2010), tem Matt Damon, no papel de George, um operário norte-americano que tem uma conexão especial com o além. Em outro ponto do planeta, a jornalista francesa Marie (Cécile De France) acaba de passar por uma experiência de quase morte que muda sua visão da vida. E quando Marcus (Frankie/George McLaren), um garoto londrino, perde uma pessoa muito próxima, ele começa uma procura desesperada por respostas. Enquanto cada um segue o caminho em busca da verdade, suas vidas se encontrarão e serão transformadas para sempre pelo que eles acreditam que possa existir, ou realmente exista – a vida após a morte. Direção de Clint Eastwood. Este filme está previsto para estrear em fevereiro de 2011, no Brasil.

AEPC oferece mensagens
A Aliança Espírita de Propaganda e Caridade/AEPC oferece grande quantidade de mensagens, na forma impressa, recebidas pelo médium Chico Xavier e 50.000 panfletos do culto evangelho no lar, para centros espíritas, grupos de campanhas, particulares ou afins. Todos aqueles que se interessarem para saber como retirar ou receber os impressos enviem solicitação para o e-mail aliancaepc@yahoo.com.br

Férias coletivas
A Casa Editora O Clarim informa que estará de férias coletivas de 24 de dezembro de 2010 a 5 de janeiro de 2011, retornando às atividades no dia 6/1/2011.
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Agradecemos a todos e desejamos um Natal de paz, saúde e alegria e um novo ano pleno de realizações!

Caridade

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, as virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.
Em todos os Seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade.
“Bem-aventurados”, disse Ele,
“os pobres de espírito, os humildes;
os que têm puro o coração;
os que são brandos e pacíficos;
os que são misericordiosos.”
Ensina, também:
– Amai ao próximo como a vós mesmos;
– Fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem;
– Amai aos vossos inimigos;
– Perdoai as ofensas;
– Praticai o bem sem ostentação;
– Julgai-vos a vós mesmos. (Ev. XV - 3)
Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. (Ev. XV - 5)
De tal modo compreendeu São Paulo esta grande verdade, que disse:
– Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos;
– O dom da profecia, que penetrasse todos os mistérios;
– Toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade nada sou.
Dentre estas três virtudes: a Fé, a Esperança e a Caridade, a mais excelente é a Caridade.
Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé.
É que a caridade está ao alcance de toda a gente: do ignorante, como do sábio; do rico, como do pobre e independe de qualquer crença particular.
Faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo. (Ev. XV - 7)
Todas as palavras acima transcritas são de Kardec.
No final do capítulo XV de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, temos palavras do próprio Paulo, o apóstolo, recebidas em Paris, em 1860, das quais destacamos:
– Nada exprime com mais exatidão, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina – Fora da caridade não há salvação.
– Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que a apresentando como regra; por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo.
– Levando-a por guia, nunca o homem se transviará.
– Agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo.
– Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos.
– Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam.
Reflitamos a respeito, lembrando que, no entendimento espírita, salvação representa evolução, elevação espiritual, sintonia com planos mais elevados, cidades espirituais de luz (em contraposição a regiões umbralinas), bom cumprimento da programação reencarnatória, propiciando paz no presente e, um dia, o retorno à pátria espiritual, com a consciência tranquila do dever cumprido.

Os dons espirituais e as ordálias

Cairbar Schutel

Publicado na RIE em março de 1933

O Espiritismo veio abrir à humanidade um vasto campo de estudo e de pesquisa, que não demorará a ser apreciado por todos os homens de boa-vontade.
Livre das injunções dogmáticas, renunciando de suas cogitações o sobrenatural e o mistério, dotado de novo método de ensino que proclama o livre-exame e o exercício da razão para a boa compreensão dos fatos, o Espiritismo se constituiu a grande Escola em que todos, grandes e pequenos, sábios e ignorantes hão de forçosamente aprender, sob as bases constitutivas da Verdade, a religião e a ciência que nos dão progresso, bem-estar, felicidade.
Essencialmente adstrito aos princípios cristãos, sob os auspícios do Consolador, o Espírito de Verdade prometido por Jesus, para nos guiar em toda a verdade, o Espiritismo é, de fato, a grande Filosofia capaz de resolver todos os problemas, de explicar clara e sucintamente todas as manifestações psíquicas, todos os fenômenos tidos por miraculosos que têm ensombrado as gerações. Ele é a luz raiando no meio das trevas e o fanal que nos ilumina o porto de salvamento.
Com efeito, uma ciência e uma religião que se apoia em fatos incontestáveis, como os que servem de base à grande Doutrina que propagamos e defendemos, não pode deixar de ser verdadeira.
É para notar ainda que todos esses fenômenos, todos esses fatos se verificaram em todos os tempos e em todos os países, sem que os sábios, os doutores, os sacerdotes, se lembrassem de coordená-los e coodificá-los para servirem de fundamento, de base principal da filosofia e da moral que ergue os povos e une os indivíduos, equilibrando a sociedade nos princípios do amor fraterno, que dá a paz, o progresso e nos conduz à perfeição.
Esta glória coube ao ilustre missionário lionês Dr. Léon Rivail, mais conhecido por Allan Kardec, o Tirteu do pensamento, a personificação do critério em sua mais alta significação e do espírito de concisão em sua mais elevada essência.
Os fatos espíritas, de fato, acolhidos por todos os luminares do Cristianismo e pela escola dos Profetas do antigo Judaísmo, foram claramente enunciados por S. Paulo em sua 1ª Epístola aos Coríntios, cap. 12, onde o Apóstolo lembra a OPERAÇÃO DE MARAVILHAS, que compreende, ou antes abrange uma multidão de fenômenos que se reproduzem atualmente com certa intensidade e têm sido observados por homens eminentes, isentos de qualquer suspeita e de grande honorabilidade científica.
Dentre esses fenômenos, incluídos nas MARAVILHAS, se encontram aqueles intitulados ORDÁLIAS, que antigamente constituíam provas para julgamento de indivíduos acusados deste ou daquele crime.
ORDÁLIA, vem do vocábulo anglo-saxônio ORDEAL, que quer dizer prova, exame (prova de fogo e de água).
A prática das ordálias se encontra em todos os povos selváticos, e nas antigas religiões parecia indicar a fé na sobrevivência das almas dos mortos.
Existe a ordália da água, do fogo, do veneno, da víbora peçonhenta etc., e essa prova deve forçosamente estar ligada a um dom mediúnico.
No Antigo Testamento nós lemos que os três companheiros do profeta Daniel – Ananias, Mizael e Azarias –, não querendo adorar ao ídolo mandado construir por Nabucodonosor, em Babilônia, foram lançados num forno ardente, mas saíram ilesos, nada lhes acontecendo. Eles, por efeito do seu dom de maravilhas, auxiliados pelo Espírito, eram invulneráveis ao fogo.
No Novo Testamento, quando Jesus enviou seus Discípulos a predicarem, lhes autorizou a pisarem as serpentes e escorpiões, afirmando-lhes que de modo algum nada lhes faria mal. Essa prova se encontra nos “Atos”: São Paulo, mordido por uma serpe, não foi atingido pelo veneno.
Existem, de fato, até hoje pessoas invulneráveis ao fogo, que andam sobre as brasas de uma fogueira de S. João ou de S. Antônio sem se queimarem, sem experimentar dor e sem sofrerem lesão nos pés. A Mitologia Moderna (1897), transcreve testemunhos de fatos ocorridos noutro tempo, na Índia, na Bulgária, na Trin-dade e em muitos outros lugares, de indivíduos que se submeteram à prova do fogo, saindo vencedores. O testemunho dos viajantes, dos missionários, dos oficiais e outros, apoiado por fotografias do fato, parece merecer valor.
O juízo de Deus era muito falseado pelos povos antigos, e para o paciente se livrar de uma condenação que lhe era imposta tinha de passar por uma certa prova (ordália). Infeliz dele se não era possuidor de um dom mediúnico, que auxiliasse o seu Espírito guia a livrá-lo da condenação.
Lombroso diz, em seu livro “Il Fenomeni Ipnotici e Spiritici”, que a começar pela África, vê-se a prova de fogo mantida em Serra-Leão, entre os Joloffes e os Waswahelis. O acusado, para provar sua inocência, devia manter entre as mãos por algum tempo um ferro em brasa, e deveria fazê-lo passar três vezes pela língua de um sacerdote, sem se molestar e ao mesmo.
Esta mediunidade, que por não acharmos melhor expressão, denominaremos de fogo, era muito comum antigamente. Havia médiuns com dons tão poderosos que, com sua presença, se produzia o fogo.
No Antigo Testamento vemos a história de Elias, que “fez descer fogo do céu”, que consumiu o holocausto, cujo incêndio demonstraria ser o referido profeta o mensageiro de Deus que deveria ser ouvido por Acab e o povo de Israel, em contraposição aos profetas de Baal.
No Novo Testamento existe uma passagem muito ligada ao assunto que estamos estudando. De passagem por Samaria, Jesus e seus Discípulos, os samaritanos não os quiseram receber. Um dos discípulos disse a Jesus: Senhor, queres que mandemos vir fogo do céu para os devorar a todos? Ao que o Senhor respondeu: “Vós não sabeis a que Espírito pertenceis”, dando assim a entender que eles não tinham o mesmo dom de Elias, sendo-lhes impossível aquele prodígio.
Revendo agora a história do Moderno Espiritualismo, mais propriamente dito o Espiritismo, nós encontramos esse dom em vários médiuns, dentre os quais mais se salienta o sr. Douglas Home. Em estado de transe, este médium era invulnerável ao fogo. Lord Crawford afirma ter assistido oito manifestações de Home em que este demonstrou a sua invulnerabilidade pelo fogo.
Referindo-se a uma sessão com o médium Home, assim escreveu Sir William Crookes:
“A rogo de Home, eu fui com ele, durante o transe, a um aquecedor do salão posterior. Ele (o “guia” de Home) me disse: “Queremos que observe com atenção o que faz Home”. Eu me coloquei muito perto do fogo e me inclinei quando ele meteu a mão no fogo e sacudiu duas ou três vezes os carvões acesos, levou-os à cabeça e demorou-se com eles como se fosse uma almofadinha, depois os colocou outra vez no fogão. Repetiu novamente a operação e disse: “Como o poder não é grande, se deixarmos mais tempo, queimará”.
O sr. W. Huggins, ex-presidente da Sociedade Real Inglesa, também afirma ter visto o mesmo fato com Home numa sessão, e o sr. S. C. Hiel disse que certa vez Home colocou na cabeça um carvão aceso, em brasa, sem que este chamuscasse sequer um só pelo.
O sr. Wilkinson disse que numa sessão que assistiu em 1869 com Home, deu-se o seguinte fato: “Home tirou do fogão uma brasa viva ardente, que ele havia sentido o calor ao aproximar-se dela, percorreu todo o salão com a brasa na mão e depois ofereceu-a ao Conde de Dunraven, dizendo: Quer você experimentar ficar com esta brasa? Nenhum mal lhe fará”. O Conde tomou a brasa por meio minuto, devolvendo-a depois a Home, sem se queimar. O sr. Wilkinson examinou depois, novamente, a brasa e estava quente.
Eis aí uma das ordálias de Home, ou seja, uma das provas da sua mediunidade e da sua tarefa missionária, que tão bem soube desempenhar.
Como se vê, o Espiritismo veio abrir um grande campo aos estudos científicos e orientar os homens para o Bem e para a Luz.
O que ontem parecia um milagre ou se achava cerceado pelo sobrenatural, hoje é demonstrado como um fato genuinamente espírita, que desvenda aos nossos olhares os horizontes da Imortalidade.

Invasão de sonhos

Eliseu Mota Júnior

A invasão dos sonhos de uma pessoa, para extrair ideias do seu inconsciente ou ali inserir uma ideia devastadora, para que o sonhador a concretize, ao despertar, é a trama central do filme A origem, no qual um espião extrai informações secretas dos sonhos de importantes pessoas e depois as vende a um preço altíssimo. Em uma trama paralela, ele é acusado pela morte da esposa e foge, porque se considera inocente. Vivendo no estrangeiro, ele aceita uma missão quase impossível, que é a inserção de uma ideia no inconsciente do herdeiro de uma grande potência. No caso de êxito, o espião receberá não apenas o pagamento em dinheiro, como poderá retornar ao seu lar, livre de qualquer acusação e rever seus filhos.
No filme, com o auxílio de efeitos especiais impressionantes, a invasão de sonhos é um espetáculo magnífico, sobretudo porque o espião e sua equipe vão induzindo a vítima a passar de um sonho para outro, mergulhando, cada vez mais fundo, no seu inconsciente, porque é só ali, onde a defesa do sonhador é praticamente nula, que a ideia contrária à sua vontade poderá ser plantada.
O enredo mescla uma pequena dose de realidade com um tonel de ficção. De fato, a ciência considera o sonho uma experiência subjetiva que emerge na consciência, durante o sono, como resultado de uma atividade mental inconsciente. Assim, os aparelhos que hoje permitem acessar o cérebro de alguém que esteja sonhando resultam de combinações sofisticadas, como a magnetoencefalografia e a ressonância magnética funcional. Tais técnicas requerem aparelhos enormes, caríssimos e, ainda assim, eles não resolveriam o problema, porque esbarrariam em grandes limitações.
De qualquer modo, o filme comprova muitos princípios espíritas, principalmente ao mostrar que os personagens, induzidos em sono, participam ativamente dos sonhos, usando corpos idênticos aos que permanecem dormindo, com a diferença de que são etéreos, uma vez que suas fantásticas aventuras acontecem em outras dimensões. De acordo com a teoria espírita, o sono é uma das espécies do gênero emancipação da alma, fenômeno que ocorre quando, pela suspensão das atividades corporais, ela se acha mais ou menos desprendida da matéria e penetra no mundo extracorpóreo, usando seu corpo perispiritual. Os sonhos são efeitos dessa relativa independência, da qual remanescem as singulares imagens do que se passa ou que se passou durante esse período.
No que se refere, especificamente, à possibilidade ou não da invasão de sonhos, para extrair ou inserir ideias, no inconsciente do sonhador, a técnica espírita difere daquela parafernália ficcional, utilizada no filme. De fato, algumas vezes é possível modificar as ideias de uma pessoa, em estado de vigília, atuando-se sobre o seu Espírito, durante o sono. Como, nesse ínterim, a alma não está presa ao corpo material por laços tão estreitos, ela se mostra mais acessível às impressões morais, que podem influir na sua conduta, ao despertar.
Na Revista Espírita de julho de 1865, em um ensaio com o sugestivo título de Teoria dos sonhos, Allan Kardec relata um episódio interessante e que bem ilustra esta questão. Em resumo, diz ele que um médium sonâmbulo descreveu, com exatidão, o apartamento onde o corpo de uma jovem dormia, em Lyon, enquanto seu Espírito, atraído pelo pensamento, estava presente na mesma sala, em Paris, onde se encontravam o sonâmbulo e a mãe da moça. Acrescentou que ela via e ouvia o que se passava e depois até beijou sua mãe. O médium, concluindo, explicou que tais sonhos inconscientes proporcionam sensações indefiníveis de contentamento e de felicidade, das quais a pessoa não se dá conta.
De tudo isso, fica evidente que o Espírito encarnado, recebendo instruções, durante o sono e outros estados de emancipação da alma, pode sofrer transformações importantes, capazes mesmo de promover mudanças nas suas aptidões. No mais, a invasão de sonhos, para extrair ou inserir ideias – pelo menos, nas condições do filme –, não passa de criação mirabolante da fértil imaginação dos cineastas.

Preservar

Preservar o patrimônio espírita é fundamental.
Do ponto de vista doutrinário, não há que se fazerem concessões, devendo sua base permanecer apoiada nas obras de Kardec, no seu tríplice aspecto.
Com relação à casa espírita, há que se resguardar a essência da Doutrina, nas atividades desenvolvidas, sejam elas administrativas ou assistenciais, doutrinárias ou de divulgação, eventos e outras mais.
O patrimônio espírita representa uma conquista milenar para a Espiritualidade Maior: obedece ao planejamento do projeto de Jesus para o progresso espiritual e moral da humanidade terrestre.
Nesse contexto, a interação entre os dois planos da vida existe, como sempre existiu.
Importante que prevaleça a boa sintonia para que, no plano físico, o trabalho que se realize seja em harmonia com os elevados propósitos do Plano Superior.
A Lei de Progresso é uma realidade, e o patrimônio espírita precisa estar a seu serviço. Os trabalhadores espíritas, também.
O trabalhador espírita, muitas vezes, será conclamado a abrir mão de seus interesses pessoais em prol do ideal maior; da sua vanglória, para que a integridade da tarefa não seja prejudicada; do exercício da humildade, para que sua programação reencarnatória não seja comprometida.
Nesse sentido, é grande o desafio, pois, além de nossas imperfeições seculares, existem as pressões exercidas pelos adversários do bem que buscam potencializá-las, tanto no processo mente a mente, como nos envolvimentos fluídicos de baixa frequência vibratória, que podem nos tomar de assalto, se estivermos invigilantes.
Representam provas que, sendo superadas, representarão avanço na caminhada evolutiva de cada um.
A Lei de Progresso não retrocede.
O patrimônio espírita, doutrinário e material, bem como os talentos individuais e coletivos da comunidade espírita, precisam conservar-se fiéis ao projeto de Jesus, para cumprir a sua parte, no concerto das realizações presentes e futuras.
Conhecimentos já adquiridos precisam ser ampliados, pelo estudo permanente.
Esforço, no trabalho edificante, necessita empenho para prosseguir, sejam quais forem as dificuldades que se apresentarem, no mundo de transição em que o nosso ora se encontra.
Reencarnados que estamos, cumpre-nos defender, proteger, resguardar o patrimônio espírita para que, sobre o que já foi alcançado, ergam-se benefícios maiores.
Estamos tendo a oportunidade de dar a nossa pequenina participação de trabalho, na grande obra da transição planetária para melhor. Possamos fazer bom uso dela, para que nossas consciências se harmonizem com o estágio de regeneração do orbe, aprimorando-nos na direção do bem.
As cidades espirituais de luz trabalham, ininterruptamente, pelo progresso da humanidade. As casas espíritas são postos de trabalho delas, no plano físico, com vistas ao exercício do amor ao próximo, da prática da caridade, tanto material como espiritual e moral. Representam seus braços, pontos de apoio na materialidade.
Cada um de nós representa uma peça nessa engrenagem.
Possamos corresponder à expectativa que em nós depositam os benfeitores espirituais.
O potencial, que existe no âmago de cada um, desenvolve-se com estudo e trabalho.
Preservando nosso íntimo do mal, e buscando cultivar todo o bem possível, façamos nossa parte, para garantir a integridade e a perenidade do patrimônio espírita.
Lembrei de você!
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Oba festassssss

Lembrei de você!
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mensagem

ESPÍRITOS TRANSVIADOS

Emmanuel

Caminham desfalecentes, embuçados na sombra, ainda que o sol resplenda em torno.

Sonâmbulos das paixões em que se desregravam, são cativos dos seus próprios reflexos dominantes.

Por mais se lhes atraia a atenção para as esferas sublimes, encasulam-se nos interesses inferiores, encarcerando na Terra as antenas da alma.

Aferrolhavam o coração no recinto estreito de burras preciosas e sentem-se, no esquife, como quem se refestela em poltrona de ouro.

Empenhavam as forças, a tiranizarem multidões indefesas, manejando o verbo fácil, e deitam oratória fulgente, no barranco em que se lhes guardam os restos, qual se ocupasse os primeiros lugares em tribuna de honra.

Aniquilavam recursos, plasmando imagens viciosas, em nome do sentimento, e escrevem ou gesticulam, na solidão, supondo transmitir emoções enfermiças a legiões de admiradores imaginários.

Aprisionavam a mente, no egoísmo feroz, e tornam à paisagem doméstica, à maneira de loucos, envolvendo os entes queridos em fluidos tentaculares.

Hipotecavam energias aos prazeres sensuais e choram agressivos, na clausura da cova, disputando com os vermes a posse do corpo transformado em ruínas.

Empregavam as horas, ilaqueando a si mesmos, e vagueiam errantes, hipnotizados por inteligências corrompidas com as quais se conjugam em delitos nas trevas.

Não acredites, porém, sejam eles doentes sem esperança.

O Criador não quer escravos na Criação.

Todos são livres para escolher os nossos caminhos.

Por isso, quase sempre, em sucessivas reencarnações, gastamos séculos no mal, a fim de entender o bem.

E se a Lei te permite conhecer o suplício das consciências transviadas, pra lá do sepulcro, é para que trabalhes em teu próprio favor.

Corrige em ti mesmo tudo aquilo que nos censuram outros.

Clareia-te por dentro.

Aprimora-te e serve.

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é verdade, mostrando-te como és.

Do livro “Justiça Divina”

EESE115 - Cap. XXVIII – Itens 69 a 72 Tema: Por um criminoso , Por um suicida

Por um criminoso

69. PREFÁCIO. Se a eficácia das preces fosse proporcional à extensão delas, as mais longas deveriam ficar reservadas para os mais culpados, porque mais lhes são elas necessárias do que àqueles que santamente viveram. Recusá-las aos criminosos é faltar com a caridade e desconhecer a misericórdia de Deus; julgá-las inúteis, quando um homem haja praticado tal ou tal erro, fora prejulgar a justiça do Altíssimo. (Cap. XI, n° 14.)

70. Prece. - Senhor, Deus de misericórdia, não repilas esse criminoso que acaba de deixar a Terra. A justiça dos homens o castigou, mas não o isentou da tua, se o remorso não lhe penetrou o coração.

Tira-lhe dos olhos a venda que lhe oculta a gravidade de suas faltas. Possa o seu arrependimento merecer de ti acolhimento benévolo e abrandar os sofrimentos de sua alma! Possam também as nossas preces e a intercessão dos bons Espíritos levar-lhe esperança e consolação; inspirar-lhe o desejo de reparar suas ações más numa nova existência e dar-lhe forças para não sucumbir nas novas lutas em que se empenhar!

Senhor, tem piedade dele!

Por um suicida

71. PREFÁCIO. Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abrandar-lhe os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a severidade para com aquele que se quis subtrair às provas da vida. O suicida é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (Cap. V, n° 14 e seguintes.)

72. Prece. - Sabemos, ó meu Deus, qual a sorte que espera os que violam a tua lei, abreviando voluntariamente seus dias; mas, também sabemos que infinita é a tua misericórdia. Digna-te, pois, de estendê-la sobre a alma de N... Possam as nossas preces e a tua comiseração abrandar a acerbidade dos sofrimentos que ele está experimentando, por não haver tido a coragem de aguardar o fim de suas provas.

Bons Espíritos, que tendes por missão assistir os desgraçados, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o pesar da falta que cometeu. Que a vossa assistência lhe dê forças para suportar com mais resignação as novas provas por que haja de passar, a fim de repará-la. Afastai dele os maus Espíritos, capazes de o impelirem novamente para o mal e prolongar-lhe os sofrimentos, fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.

A ti, cuja desgraça motiva as nossas preces, nos dirigimos também, para te exprimir o desejo de que a nossa comiseração te diminua o amargor e te faça nascer no íntimo a esperança de melhor porvir! Nas tuas mãos está ele; confia na bondade de Deus, cujo seio se abre a todos os arrependimentos e só se conserva fechado aos corações endurecidos.

Mensagem

SUICIDAS

Emmanuel

Não condenes as vítimas da loucura e do sofrimento que se retiram do mundo pelas portas do suicídio.

Ninguém lhes viu talvez a luta insana. E não sabes até que ponto sorveram o veneno da angústia na taça de fel!

Faze silêncio, diante dos que caíram no paroxismo da desesperação e da dor.

Na batalha do mundo, quantos despem o manto da carne, roídos no âmago da alma pelas chagas de aflitivas desilusões!... Quantos procuram fugir ao nevoeiro do vale, arrojando-se às trevas do despenhadeiro cruel!...

E, pedindo a paz do Senhor para os que descem à sombra da rendição antes do triunfo, ora também pelos que armam as garras da treva contra si próprios no pelourinho da maldade e da calúnia:

Pelos que perturbam o caminho alheio, aniquilando a própria existência;

Pelos que rendem culto à perversidade, consumindo-se na ilusão de que destroem o próximo;

Pelos que se afogam no charco da viciação;

Pelos que se entregam à inércia e pelos que perseguem e chicoteiam os semelhantes, cavando para si mesmos o túmulo de lodo em que hão-de-parecer!

Saibamos utilizar dificuldades na sublimação de nosso futuro.

A Terra é um santuário de regeneração e de esperança para quantos lhe abraçam as lições com ânimo forte, conscientes da misericórdia em que se fundamenta a Divina Justiça.

Dores, aflições, provas e desencantos representam o material educativo do templo em que nos asilamos, à procura de fortaleza moral e de créditos imprescindíveis à continuidade de nossa viagem para Deus.

Não te confies ao cansaço ou ao desalento, na solução dos problemas que te afligem a marcha.

Renova-te na fé viva e no trabalho constante, inspirando-te na excelsitude do Sol que te acompanha, cada manhã, prometendo-te, cada noite, o esplendor de um outro dia, que raiará sempre mais belo.

Caminha para diante, regozija-te com o sofrimento que te ajusta as contas e abençoa os obstáculos que te fazem mais experiente e mais nobre!...

E unido à tarefa que o Senhor te confiou, qualquer que ela seja, aprendendo e servindo, amando e lutando na construção do Bem Infinito, encontrarás, mesmo na Terra, o manancial da Vida Abundante que te alimentará o coração na conquista da Vida Imperecível.

________

EESE116 - Cap. XXVIII – Itens 73 a 76 Tema: Pelos Espíritos penitentes - Pelos Espíritos endurecidos

Pelos Espíritos penitentes

73. PREFÁCIO. Fora injusto incluir na categoria dos Espíritos maus os sofredores e penitentes, que pedem preces. Podem eles ter sido maus, porém, já não o são, desde que reconhecem suas faltas e as deploram; são apenas infelizes. Já alguns começam mesmo a gozar de relativa felicidade.

74. Prece. - Deus de misericórdia, que aceitas o arrependimento sincero do pecador, encarnado ou desencarnado, aqui está um Espírito que se há comprazido no mal, porém, que reconhece seus erros e entra no bom caminho. Digna-te, ó meu Deus, de recebê-lo como filho pródigo e de lhe perdoar.

Bons Espíritos, doravante ele deseja ouvir a vossa voz, que até hoje desatendeu; permiti-lhe que entreveja a felicidade dos eleitos do Senhor, a fim de que persista no desejo de purificar-se para alcançá-la. Amparai-o em suas boas resoluções e dai-lhe forças para resistir aos seus maus instintos.

Espírito de N... nós te felicitamos pela mudança que em ti se operou e agradecemos aos bons Espíritos que te ajudaram.

Se te comprazias outrora em fazer o mal, é que não compreendias quão doce é o gozo de fazer o bem; também te sentias por demais baixo para esperar consegui-lo. Mas, do momento em que puseste o pé no bom caminho, uma luz nova brilhou aos teus olhos; começaste a gozar de uma felicidade que desconhecias e a esperança te entrou no coração. E que Deus ouve sempre a prece do pecador que se arrepende; não repele a nenhum dos que o buscam.

Para entrares de novo e completamente na sua graça, esforça-te daqui por diante não só para não mais praticares o mal, senão que para fazeres o bem e, sobretudo, reparares o mal que fizeste. Terás então satisfeito à justiça de Deus; cada uma das boas ações que praticares apagará uma das tuas faltas passadas.

Já está dado o primeiro passo; agora, quanto mais avançares no caminho, tanto mais fácil e agradável ele te parecerá. Persevera, pois, e um dia terás a glória de ser contado entre os Espíritos bons e os bem-aventurados.

Pelos Espíritos endurecidos

75. PREFÁCIO. Os maus Espíritos são aqueles que ainda não foram tocados de arrependimento; que se deleitam no mal e nenhum pesar por isso sentem; que são insensíveis às reprimendas, repelem a prece e muitas vezes blasfemam do nome de Deus. São essas almas endurecidas que, após a morte, se vingam nos homens dos sofrimentos que suportam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, quer obsidiando-os quer exercendo sobre eles qualquer influência funesta. (Cap. X, n° 6; Cap. XII, n° 5 e n° 6.)

Duas categorias há bem distintas de Espíritos perversos: a dos que são francamente maus e a dos hipócritas. Infinitamente mais fácil é reconduzir ao bem os primeiros do que os segundos. Aqueles, as mais das vezes, são naturezas brutas e grosseiras, como se nota entre os homens; praticam o mal mais por instinto do que por cálculo e não procuram passar por melhores do que são. Há neles, entretanto, um gérmen latente que é preciso fazer desabrochar, o que se consegue quase sempre por meio da perseverança, da firmeza aliada à benevolência, dos conselhos, do raciocínio e da prece. Através da mediunidade, a dificuldade que eles encontram para escrever o nome de Deus é sinal de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz serem indignos de fazê-lo. Nesse ponto estão a pique de converter-se e tudo se pode esperar deles: basta se lhes encontre o ponto vulnerável do coração.

Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais.

76. Prece. - Senhor, digna-te de lançar um olhar de bondade sobre os Espíritos imperfeitos, que ainda se encontram na treva da ignorância e te desconhecem, particularmente sobre N...

Bons Espíritos, ajudai-nos a fazer-lhe compreender que, induzindo os homens ao mal, obsidiando-os e atormentando-os, ele prolonga os seus próprios sofrimentos; fazei que o exemplo da felicidade de que gozais lhe seja um encorajamento.

Espírito que ainda te comprazes no mal, vem ouvir a prece que por ti fazemos; ela te há de provar que desejamos o teu bem, conquanto faças o mal.

És desgraçado, pois não se pode ser feliz fazendo o mal. Por que então te conservarás no sofrimento quando de ti depende evitá-lo? Olha os bons Espíritos que te cercam; vê quão ditosos são e se te não seria mais agradável fruir da mesma felicidade.

Dirás que te é impossível; porém, nada é impossível àquele que quer, porquanto Deus te deu, como a todas as suas criaturas, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, isto é, entre a felicidade e a desgraça, e ninguém se acha condenado a praticar o mal. Assim como tens vontade de fazê-lo, também podes ter a de fazer o bem e de ser feliz.

Volve para Deus o teu olhar; dirige-lhe por um instante o teu pensamento e um raio da divina luz virá iluminar-te. Dize conosco estas simples palavras: Meu Deus; eu me arrependo, perdoa-me. Tenta arrepender-te e fazer o bem, em vez de fazer o mal, e verás que logo a sua misericórdia descerá sobre ti, que um bem-estar indizível substituirá as angústias que experimentas.

Desde que hajas dado um passo no bom caminho, o resto deste te parecerá fácil de percorrer. Compreenderás então quanto tempo perdeste de felicidade por culpa tua; mas, um futuro radioso e pleno de esperança se abrirá diante de ti e te fará esquecer o teu miserável passado, prenhe de perturbação e de torturas morais, que seriam para ti o inferno, se houvessem de durar eternamente. Dia virá em que essas torturas serão tais que a qualquer preço quererás fazê-las cessar; porém, quanto mais te demorares, tanto mais difícil será isso.

Não creias que permanecerás sempre no estado em que te achas; não, que isso é impossível. Duas perspectivas tens diante de ti: a de sofreres muitíssimo mais do que tens sofrido até agora e a de seres ditoso como os bons Espíritos que te rodeiam. A primeira será inevitável, se persistires na tua obstinação, quando um simples esforço da tua vontade bastará para te tirar da má situação em que te encontras. Apressa-te, pois, visto que cada dia de demora é um dia perdido para a tua felicidade.

Bons Espíritos, fazei que estas palavras ecoem nessa alma ainda atrasada, a fim de que a ajudem a aproximar-se de Deus. Nós vo-lo pedimos em nome de Jesus-Cristo, que tão grande poder tinha sobre os maus Espíritos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dinâmica do Perdão - Richard Simonetti

A Conquista da Serenidade - Richard Simonetti

A INFLUENCIA DOS ESPIRITOS EM NOSSA VIDA- PARTE 1 e 2





A INFLUENCIA DOS ESPIRITOS EM NOSSA VIDA- PARTE 3

Influência dos Espíritos

Amigos e seguidores do Blog!!!

Olá a todos e um otimo dia!
Venho por meio deste comunicado, declarar que o blog Entendendo a Doutrina Espirita,não ficará sem atualizações no mês de Dezembro de 2010.
Como vocês sabem e estão acompanhando o nosso Blog é atualizado todo mês.
Espero que todos estejam gostando do novo visual e de novas formas de noticias sobre a doutrina.
Declaramos que estamos abertos a criticas e sujestões
Abraços

Novo livro de Divaldo





Este é o novo livro de Manoel P. de Miranda, psicografado por Divaldo P. Franco, que traz assuntos atuais sobre a transição do Planeta. Nesta obra são tratados 3 assuntos:

1. tsunami

2. tarefas de reencarnação de novos obreiros

3. análise dos tormentos que invadem a Terra

Autoconsciência

Quando atingirmos a autoconsciência seremos mais donos de nosso nariz do que hoje, sairemos do jugo dos impulsos, dos hábitos, dos instintos, etc. Será que estamos plenamente conscientes de tudo que fazemos? Como não temos autoconsciência, ainda, são as consciências de fora, ou seja, as outras pessoas que nos ajudam a percebermos facetas de nossa personalidade que nem sempre atinamos. É claro que algum conhecimento sobre nós mesmos já possuímos, mas ainda está aquém do ideal. Para ilustrar essa colocação lembro do ensinamento de Ermance Dufaux, no livro Mereça Ser Feliz, página 100 onde afirma que “esse será o milênio do homem interior, em contraposição aos últimos mil anos que fundamentaram a era do homem exterior, o homem das conquistas para fora, sendo agora o momento das conquistas e vitórias íntimas: a era do amor falado, sentido e aplicado.” Isso mostra que somos inexperientes no mergulho interior, não fomos treinados para isso. Fomos adestrados a responsabilizar ou culpar os outros por nossas mazelas – isso é o que se chama de projeção.

Um exemplo de desconexão interna é quando a pessoa fica obsediada, invariavelmente, ela resmunga: “mas porque eu?”, “o que eu fiz para ser perseguido?”, “eu não faço mal para ninguém!” (provavelmente também não faz o bem). Quando ela vai ao Centro Espírita, é informado que a obsessão ocorre por sintonia. Logo, se o obsessor está carregado de ódio e quer o mal dela, significa que ela também está carregada de ódio? Pode ser que ela esteja trabalhando para vencer o homem velho cheio de vícios e maldades, mas seu inconsciente guarda sua história de desatinos e conquistas. Como ensina Manoel Philomeno de Miranda, no livro Temas da Vida e da Morte, página 153: “Em todos os casos (de obsessão), o encarnado possui os condicionamentos que propiciam o nefando intercâmbio que, muitas vezes, não se interrompe com a morte física.” Isto posto, fica claro que o obsessor vem ajudá-la a se conhecer, mostrando ângulos de seu mundo interno que ela não atentava. Se ela possuísse autoconsciência saberia mais sobre sua “sombra”* e trabalharia para superá-la – tornaria seu inconsciente, consciente!

Nota:

Sombra: os aspectos ocultos ou inconscientes de si mesmo, bons ou maus, que o ego reprimiu ou jamais reconheceu.

A sombra compõe-se, em sua maior parte, de desejos reprimidos e de impulsos não civilizados, de motivos moralmente inferiores, de fantasias e ressentimentos infantis, etc. todas aquelas coisas das quais não nos orgulhamos… Estas características pessoais não reconhecidas são muitas vezes experimentadas nos outros, através do mecanismo da projeção. Léxico Junguiano

Epidemia obsessiva

A maratona de muitas pessoas obsediadas é percorrer consultórios médicos, começar e não terminar psicoterapia, e procurar terapias alternativas com promessas de curas rápidas. Além disso, o aflito busca respostas nas mais diversas religiões sem muito êxito. O sofrimento dela perpassa entre o psíquico e o orgânico, deixando-a confusa se é um problema físico, psíquico ou espiritual. Por isso, vai ao médico, ao psicólogo e a religião. No Espiritismo ela vai encontrar respostas holísticas, mostrando a ligação entre a vida física, psíquica e espiritual. Quanto a incidência da obsessão na sociedade, Joanna de Ângelis esclarece:

“Tomando aspecto de verdadeira epidemia na atualidade, qual ocorreu em outras épocas da Humanidade, a parasitose espiritual, ou obsessão, é mal terrível que aflige as criaturas, sobrecarregando-as de enfermidades de diagnose difícil e cura mais complexa.” Dias Gloriosos

Lição das Trevas

No vale das trevas, delirava a legião de Espíritos infelizes.

Rixas, obscenidades, doestos, baldões.

Planejavam-se assaltos, maquinavam-se crimes.

O Espírito Benfeitor penetrou a caverna, apaziguando e abençoando.

Aqui, abraçava um desventurado, apartando-o da malta, de modo a entregá-lo, mais tarde, a equipes socorristas; mais adiante, aliviava com suave magnetismo a cabeça atormentada de entidades em desvario.

O serviço assistencial seguia difícil, quando enfurecido mandante da crueldade, ao descobri-lo, se aquietou em súbita acalmia e, impondo respeitosa serenidade a chusma de loucos, declinou-lhe a nobre condição. Que os companheiros rebelados se acomodassem, deixando livre passagem àquele que reconhecia por missionário do bem.

- Conheces-me? – interrogou o recém-chegado, entre espantado e agradecido.

- Sim – disse o rude empreiteiro da sombra -, eu era um doente na Terra e curaste meu corpo que a moléstia desfigurava.

Lembro-me perfeitamente de teu cuidado ao lavar-me as feridas.

Os circunstantes entraram na conversação de improviso e um deles, de dura carranca,

apontou o visitador e clamou para o amigo:

Que mais te fez este homem no mundo para que sejamos forçados à deferência?

Deu-me teto e agasalho.

Outro inquiriu:

Que mais?

Supriu minha casa de pão e roupa, libertando-nos, a mim e a família, da nudez e da fome.

Outro ainda perguntou com ironia:

Mais nada?

Muitas vezes, dividia comigo o que trazia na bolsa, entregando-me abençoado dinheiro para que a penúria não me arrasasse.

Estabelecido o silêncio, o Espírito Benfeitor, encorajado pelo que ouvia, indagou com

humildade:

Meu irmão, nada fiz senão cumprir o dever que a fraternidade me impunha; entretanto, se te mostras tão generoso para comigo, em tuas manifestações de reconhecimento e de amor que reconheço não merecer, porque te entregas, assim, à obsessão e à delinqüência?!

O interpelado pareceu sensibilizar-se, meneou tristemente a cabeça e explicou:

Em verdade, és bom e amparaste a minha vida, mas não me ensinaste a viver!

Espíritas, irmãos! Cultivemos a divulgação da Doutrina Renovadora que nos esclarece e reúne! Com o pão do corpo, estendamos a luz da alma que nos habilite a aprender e compreender, raciocinar e servir.

Cartas e Crônicas – Francisco C. Xavier/Irmão X

XXX

Precisamos aprender a arte de separar o que é invasão na vida alheia e o que é omissão. No caso citado por Humberto de Campos é omissão.

Quantos pais a título de ser modernos e “respeitar o filho” se omitem na transmissão de valores morais e na orientação espiritual/religiosa?

Aborto e obsessão II

A pugna que se travava além dos olhos físicos fazia-se constrangedora. O espírito, que fora expulso violentamente do corpo, não se desligara da matriz uterina, influenciando com a mente vigorosa e revoltada o organismo que se negara a sustentá-lo. Utilizando-se do motivo, sentia-se injustamente repudiado, não obstante as reiteradas súplicas que fizera à futura mãe na ânsia de progredir através das engrenagens do corpo físico. Assenhoreando lentamente a criminosa pela incidência telepática, foi desenhando na tela mental e conseguiu, ao longo dos meses, desarticular o equilíbrio da razão de seu comportamento. Nesse particular, a consciência culpada foi rompendo a couraça da falsa justificativa para o crime hediondo, gerando os pródromos do arrependimento, que se transformaria no fio mágico para o intercâmbio mental. Manoel Philomeno de Miranda

Fonte: Obsessão e Desobsessão de A a Z

Catástrofes

Nossa leitura parcial e condicionada só vê uma parte dos acontecimentos, não imaginando que atrás do suposto caos possa haver algo de bom. As intempéries climáticas e os abalos sísmicos parecem inimigos temerosos do ser humano. Talvez eles estejam nos dando algum recado, alguém duvida?

Para contrapor a visão pessimista e casualista, o texto abaixo mostra ordem e causalidade. O negrito no texto é meu:

Periodicamente… o planeta experimenta mudanças climáticas, sísmicas em geral, com profundas alterações na sua massa imensa, ou sofre o impacto de meteoros que lhe alteram a estrutura, tornando-o mais belo e harmônico, embora as destruições que, na ocasião, ocorrem, tendo sempre em vista o progresso, assim obedecendo à planificação superior com o objetivo de alcançar o seu alto nível de mundo de regeneração. Espírito Órion – Transição planetária

“Mortos” recebem visitas

Cemitérios de SP vão receber 2 milhões de visitantes - O Serviço Funerário do Município de São Paulo está preparado para a “Operação Finados 2010”. A Prefeitura espera receber até o fim do dia cerca de 2 milhões de pessoas nos 22 cemitérios e no crematório da Capital do Estado. O mais visitado de todos os cemitérios de São Paulo é o da Vila Formosa, o maior da Capital, 100 mil sepulturas. Funcionários uniformizados receberão os visitantes nos cemitérios, orientando-os.

O Dia dos Mortos em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec
Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, na questão 321 pergunta: “Para os espíritos, o Dia dos Mortos é mais importante do que qualquer outro dia? É com prazer que vão ao encontro daqueles que se propõem orar nos seus túmulos? A resposta: “Os espíritos atendem ao apelo do pensamento em qualquer dia”. A resposta da questão 323, “A visita ao túmulo proporciona mais satisfação ao espírito do que uma prece feita em casa, em sua intenção”, é esclarecedora: “A visita ao túmulo é uma maneira de manifestar a elevação do nosso pensamento ao espírito ausente: é a exteriorização desse fato. Contudo, já dissemos que é a prece que santifica o ato de recordar. Pouco importa o lugar, quando feita com o coração”. A visita ao cemitério é, portanto, dispensável.

Como a Doutrina encara o dia de Finados?

Dia dois de novembro é marcado pelo dia de finado, um feriado relacionado a morte. Preparamos este texto, com base em textos da codificação e também do site Espiritismo.org.br, para que possa entender melhor como o Espiritismo encara esta data.

A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. Quando encarnados, temos o corpo físico, o corpo espiritual (o perispírito) e o Espírito. Quando desencarnados, nos desligamos de nosso corpo físico. A vontade, a inteligência, as emoções, tudo está no Espírito.

Portanto, logo percebemos que a morte como conhecemos não existe. Ninguém morre, no sentido de acabar. O espírito é eterno e imortal. A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual. Isso se dá para que desenvolvamos nossas qualidades morais.

E embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte ainda não é bem entendida para a maioria de nós, mesmo os espiritualistas e até os espíritas, se tocarmos no sentido do apego. Embora o entendimento esteja na mente, o coração responde diferente.

Não é à toa que uma enorme quantidade de espíritos desencarnados expressarem suas dificuldades na vida de além túmulo, com relação as saudades de seus entes queridos, e vice-versa. E é este excesso de apego que cria situações extremamente desconfortantes, onde entramos em grande desequilíbrio nos momentos de separação mais brusca.

Mesmo quem entende a morte, sofre a dor da separação. Porém, é preciso modificar a nossa ideia acerca da vida, que não se resume a vida material, mas essencialmente a vida espiritual.

Nossos entes queridos são empréstimos de Deus para que possamos nos desenvolver cada vez mais. Mas que amor é esse, que desenvolvemos por eles, que em vez de pacificar nossa evolução, que em vez de fazer o bem, acaba prejudicando com o peso da saudade?

O dia de finados deve ser visto então como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, seja um alívio para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual.

A prece está entre os maiores bens que podemos fazer em benefício daqueles que já partiram, mas não é estagnada a apenas uma data no ano. Se quem partiu está na condição de sofrimento ou de perturbação, a prece será de grande benefício.

Se quem partiu está consciente, lúcido de sua realidade espiritual, da mesma forma, a prece chegará como um bálsamo ao coração de quem amamos, pela lembrança e pelo carinho.