domingo, 20 de junho de 2010

Jornal "o Clarim"

Perispírito
Redação

Com base em Kardec, recordemos alguns enfoques pertinentes ao tema:
O estudo das propriedades do perispírito, dos fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma abre novos horizontes à Ciência e dá a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos até então, por falta de conhecimento da lei que os rege. (G. I 40)
Sendo um dos elementos constitutivos do homem, o perispírito desempenha importante papel em todos os fenômenos fisiológicos e patológicos. Quando as ciências médicas tiverem na devida conta o elemento espiritual na economia do ser, terão dado grande passo, e horizontes inteiramente novos se lhe patentearão. As causas de muitas moléstias serão, a esse tempo, descobertas e encontrados poderosos meios de combatê-las. (O.P. § 1, 12)
O Espiritismo demonstrou a existência do perispírito, suspeitado desde a antiguidade e designado por São Paulo sob o nome de corpo espiritual, isto é, o corpo fluídico da alma. (G. I 39)
Enquanto o Espírito se acha unido ao corpo, serve-lhe o fluido perispirítico de veículo ao pensamento, para transmitir o movimento às diversas partes do organismo, as quais atuam sob a impulsão da sua vontade e para fazer que repercutam, no Espírito, as sensações que os agentes exteriores produzam. Servem-lhe de fios condutores os nervos como, no telégrafo, ao fluido elétrico serve de condutor o fio metálico. (G. XI 17)
O perispírito é o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. É por seu intermédio que o Espírito encarnado se acha em relação contínua com os desencarnados. (G. XIV 22)
Por meio do perispírito é que os Espíritos atuam sobre a matéria inerte e produzem os diversos fenômenos mediúnicos. (O.P. § 1, 13)
Embora fluídico, o perispírito não deixa de ser uma espécie de matéria, o que decorre do fato das aparições tangíveis. Todos os efeitos que daí resultam cabem na ordem dos fatos naturais. Desaparece o maravilhoso, e essa causa se inclui toda nas propriedades materiais do perispírito. (L.M. 58)
Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito se une, molécula a molécula, ao corpo em formação. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união. Nasce, então, o ser para a vida exterior. (G. XI 18)
A união do perispírito e da matéria carnal cessa, desde que esse princípio deixa de atuar, em consequência da desorganização do corpo. Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula. (G. XI 18)
Qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido do perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e se eleva na hierarquia espiritual. (L.M. I 55)
Propriedade do perispírito, peculiar à sua natureza etérea, é a penetrabilidade. Matéria nenhuma lhe opõe obstáculo; ele as atravessa todas, como a luz atravessa os corpos transparentes. Daí vem que não há como impedir que os Espíritos entrem num recinto inteiramente fechado. Eles visitam o preso no seu cárcere tão facilmente como visitam a um que está no campo a trabalhar. (O.P. § 2, 16)
O Espírito tira seu invólucro semimaterial do fluido universal de cada globo. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, operando-se, porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago. (L.E. 94 e 187)
O perispírito das pessoas vivas goza das mesmas propriedades que o dos Espíritos. Não se acha confinado no corpo: irradia e forma em torno deste uma espécie de atmosfera fluídica. (O.P. § 3, 22) Pessoas podem achar-se em contato pelos seus perispíritos. (O.P. § 1, 11)
A constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos. O envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o progresso moral que realiza em cada encarnação. (G. XIV 10)

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