sábado, 31 de julho de 2010

Atenção seguidores e amigos do Entendendo a Doutrina Espirita

Obrigado, muito obrigado pela colaboração de todos vocês, fico lisonjeada por saber que todos adoram participar no Blog.
Quero agradeçer a Deus por atender meus pedidos em relação a saude de minhã querida irmã Priscila , e quero agradeçer a todos os amigos e seguidores do Blog por tornarem isso possivél.
Continue todos a fazer o bem sem ostentação pois não é so nossos familiares que precisam de socorro mas sim todo este planeta que tem um Azul anil maravilhoso.
Muito obrigada e que a Paz do mestre possa estar com todos vocês!!!!!
Abraços Grande
Elaine

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Petição à Jesus

Rogo a ti, Mestre Jesus

Misericórdia Divina deste servo

Que ainda está no alcance da Luz

O Senhor com seu coração cheio de Amor

Que nos traz a Luz diária para iluminar os nossos caminhos

Queremos a Paz

Queremos Amor

Sei que sou menor que um grão de mostarda

Sei que sou menor que a areia da praia

Rogo-te a Sua benção

Rogo-te proteção

Rogo-te que atire para longe de mim todos os pensamentos ruins

Senhor, meu Amigo e Irmão em ti eu confio

Agora e sempre.


Por Elaine Christina, em 24/03//10

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ler Matéria - Jornal O CLARIM

Onde mora a salvação?
Octávio Caúmo Serrano

Jamais nos atreveríamos a afirmar que a salvação está no Espiritismo. Da mesma forma, parece-nos pretensioso que outras doutrinas afirmem que só na igreja delas se pode encontrar o caminho para o Céu.
O que não podemos ignorar, porém, é que a clareza e objetividade do Espiritismo é um fator favorável para que as pessoas compreendam a finalidade da vida na Terra. A inteligência das lições trazidas pelos Espíritos e reveladas a nós por Allan Kardec e outros escritores que o sucederam, facilita para que vivamos com mais esperança, serenidade e responsabilidade. Ninguém explica a Lei de Ação e Reação como a Doutrina Espírita.
Já pertencemos a outra religião, como ocorre com a maioria do povo brasileiro pela sua tradição católica. Respeitamos essa doutrina e somos gratos a ela porque foi ali que fomos apresentados a Jesus e informados que somos filhos de Deus e, portanto, contamos com a sua proteção permanente. Todavia, é uma crença onde não há uma aceitação racional, produto da fé compreendida. Tudo é dogmático.
Imaginávamos, naquele tempo, que deveríamos amar Deus e o próximo porque Moisés registrou a “palavra de Deus” nas pedras da lei. Era uma ordem, mas não fomos informados por que deveríamos ter esse comportamento. Seguíamos por ser a Lei de Deus e temíamos o castigo divino!
Com o conhecimento do Espiritismo, e a aplicação sábia da Lei de Causa e Efeito, ficou claro que devemos amar Deus e o próximo no nosso próprio interesse como espíritos imperfeitos que buscam seu crescimento espiritual para serem mais felizes, quer na Terra, quer no mundo espiritual, onde estagiaremos no aguardo da nova encarnação, o que fatalmente ainda acontecerá conosco, por muito tempo.
Se formos bons, honestos, trabalhadores e solidários, sentiremos interiormente um bem estar porque a consciência não nos acusará de erros ou agressões contra a natureza e o mundo que nos cerca. Só por isso já vale a pena. Todavia, independente disso, estaremos valorizando a passagem pelo mundo para ter direito a ocupar melhores posições na espiritualidade, onde podemos ser ativos participantes na obra da Criação, que está em evolução permanente
Portanto amar Deus e o próximo deixou de ser um compromisso penoso, compulsório, para ser algo prazeroso e que colabora para a autoeducação que nos traz alegrias no presente e no futuro.
Essa é a diferença entre o Espiritismo e outras doutrinas que divulgam a palavra de Jesus como uma ordem a ser cumprida sob pena de arder no fogo do inferno. Para o Espiritismo, o inferno, assim como o céu, se encontra no interior de cada criatura. Ela tem o livre-arbítrio de sofrer ou ser feliz, sem escravizar-se a nada e a ninguém; nem mesmo aos espíritos, por mais que estes tentem influenciar-nos em nosso comportamento. Só conseguem ajudar-nos ou prejudicar-nos se deixamos. Diz o poeta Eurícledes Formiga, por Chico Xavier, numa singela trova: “Em nossa casa mental / por mais se mantenha alerta, / obsessor só penetra / quando encontra a porta aberta”.
É por isso que eu agradeço por ter encontrado, um dia, o ESPIRITISMO.

Ler Matéria - Jornal O CLARIM

Dever e caridade
Cairbar Schutel

Publicado em 8 de agosto de 1936

O trabalho de propaganda, pelo qual nos empenhamos, aplicando todas as nossas aptidões, além de ser uma tarefa que se acha adstrita aos nossos afazeres na Terra, é um dos maiores exercícios de caridade que não pode deixar de concorrer para o nosso bem-estar futuro.
Se mais não fizemos que pregar, insistentemente, a existência e imortalidade da alma e, portanto, a sorte que aguarda os crentes e os descrentes, os bons e os maus, as almas liberais e as avaras, os simples, os humildes, os orgulhosos e os enfatuados, já teríamos realizado o nosso dever e exercido, na frase de S. Paulo, a mais alta expressão da Caridade Cristã.
Com efeito, a imortalidade da alma, ou seja, o prosseguimento da nossa existência, à despeito da transformação que chamamos morte, é o princípio fundamental de todos os cometimentos e, consequentemente, o ponto de partida, o fundamento de uma orientação firme para bem nos guiarmos na estrada da vida.
Poder-se-á comparar a existência, o modo de agir de um homem que em nada crê, julgando ser o túmulo a sua última morada, com a existência de um outro que, orientado pelos princípios espíritas, já sabe que a morte nada mais é que um incidente na sua ascensão para a felicidade, pela conquista de conhecimentos que enriquecem e santificam sua alma!
O princípio da Imortalidade, quando aceito, não como um artigo de fé-cega, mas, após acurado estudo e experiências positivas e bem controladas, constitui o pivô mágico sobre o qual nos equilibramos para triunfarmos nas lutas e aproveitarmos o tempo da nossa peregrinação terrestre. Além de tudo, a Doutrina da Imortalidade nos faculta uma soma enorme de consolações e esperanças que, em vão, procuraríamos em qualquer religião da Terra e em todas as ciências, que constituem o orgulho da nossa civilização.
A imortalidade individual implica a existência, portanto, dos nossos parentes, dos seres queridos que, segundo afirma o Espiritismo, não foram absorvidos nas voragens dos túmulos e, consequentemente, ela vem nos dizer que nós também não seremos destruídos nesse combate que teremos todos de enfrentar contra a morte.
“Mors janua est” – a morte é a porta da vida –, como disse o filósofo, e repetiu-nos, numa carta que nos enviou o grande biologista francês recém-desencarnado, Professor Charles Richet.
Pois bem, em troco dessa grande Luz que o Espiritismo nos proporciona, julgamos que, por dever e caridade, nos cumpre erguer bem alto esse lábaro sagrado, que constitui a Verdadeira Fé, para que, os que nos são próximos bebam dessa Água que desaltera e vivifica e prossigam, intemeratamente, nas lutas pelo seu aperfeiçoamento espiritual, certos de que, assim fazendo, terão magnificamente aproveitado a sua existência terrestre.
A Imortalidade é a Luz da Vida; só por ela, podemos vislumbrar, desde já, o futuro que nos espera.

Ler Matéria - Jornal O CLARIM

Pensamento
Redação

Apoiados em Kardec, reflitamos sobre o tema:
O pensamento é um dos atributos do Espírito. (L.M. II, 7)
Perante Deus, o homem é responsável pelo seu pensamento. (L.E. 834)
Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está. (L.E. 89)
Os fluidos espirituais são o veículo do pensamento. (G. XIV, 13)
A prece é uma evocação. Por meio dela, pomos o pensamento em relação com o ente a quem a dirigimos. (Ev. XXVII, 9)
Os Espíritos influem em nossos pensamentos. (L.E. 459)
Quando um pensamento nos é sugerido, temos a impressão de que alguém nos fala. (L.E. 461)
Para distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau, compete-nos discernir. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. (L.E. 464)
A ação magnética dirigida pela vontade produz transformações. (L.E. 33)
Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos. Muitas vezes, chegam a conhecer o que desejaríamos ocultar de nós mesmos. (L.E. 457)
Criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho. (G. XIV, 14)
A memória é como um livro. Quando o Espírito encarnado se lembra, sua memória lhe apresenta, de certo modo, a fotografia do fato que ele procura. (O.P. – Fotografia e telegrafia do pensamento)
Bons pensamentos elevam o nível moral das criaturas. (O.P., idem)
Duas pessoas podem falar entre si a linguagem dos Espíritos, ou seja, do pensamento. (L.E. 421)
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais empregando o pensamento e a vontade. (G. XIV, 14)
Diante do exposto, reflitamos um pouco mais:
Nossos pensamentos são força viva, energia, cujos efeitos agem sobre o nosso ser psicossomático, através de ondas vibratórias.
Trata-se de matéria mental atuando de maneira positiva ou não.
Há, portanto, relação entre a saúde e o pensamento.
Vontade, pensamento e ação precisam conjugar-se na direção do bem, para que o resultado seja elevado.
Atuando nossos pensamentos sobre os fluidos, de maneira geral, podemos afetar terceiros, ou por eles sermos influenciados, no padrão vibratório pertinente.
A sintonia que elegemos é de vital importância nesse contexto.
E a frequência dos sentimentos também.
Coração e mente precisam da vontade, para que sentimentos e pensamentos sejam magneticamente nobres.
Representam tanto emissão em várias direções como proteção, uma vez que recebemos na faixa vibratória semelhante.
A força do pensamento tem a ver com o potencial da vontade.
Benfeitores espirituais buscam continuamente nos apoiar, fortalecer, fazendo-se necessária a contrapartida de nossa parte, indo ao seu encontro por pensamentos, sentimentos e ações.
Nosso espírito, imortal e perfectível, possui um potencial imenso a ser desenvolvido no curso do tempo, nesta e em próximas reencarnações.
Cultivar esse potencial está relacionado ao exercício da prática do bem no dia-a-dia.
Podemos e devemos nos ajudar, mutuamente. Assim como a união faz a força, no que diz respeito a realizações materiais, também no aspecto espiritual isso é realidade.
O trabalho da cada espírita está vinculado a esse objetivo.
A Doutrina Espírita também.

Ler Matéria - Revista RIE

O ensino oficial e o Espiritismo
Cairbar Schutel

Publicado na RIE em outubro de 1925

Os novos descobrimentos, assim como a descoberta de novas forças que eram até aqui ignoradas, demonstram cabalmente que os ensinos oficiais estão muito longe de haverem resolvido, como muitos pensavam, o problema da Vida e “o porquê das coisas”.
O paralelismo ou relação coexistente entre os fenômenos psíquicos e fisiológicos se mostra completamente sem valor desde que não se cogite ou se ponha à margem o agente intrínseco desses fenômenos.
E ainda assim esse processus que tem tratado unicamente do dinamismo anímico, mas de um modo abstrato, nem sempre pode provar a correlação existente entre tais fenômenos, máxime nos sentimentos morais, estéticos, na função da memória e na lógica do pensamento.
Examinando a extensa área de trabalhos fisiológicos, desde Cabanis até Ribot e Hersen, muito pouco ou quase nada se pode aprender sobre a causa da vida e a existência ou não do princípio anímico.
Uns dizem que o pensamento é uma secreção, outros que é um movimento, mas todas as teorias aventadas, nenhuma delas se firma em argumentos irredutíveis.
O problema psíquico tem ficado insolúvel, e querer resolvê-lo, sem as experiências demonstrativas do Animismo e do Espiritismo, é o mesmo que pretender pontificar sobre a eletricidade, vendo unicamente os seus aparelhos e modo de ação.
Agora mesmo na América do Norte se faz sentir a luta entre duas potências — os corifeus da ciência, de um lado, e os da religião do outro. Uma negando sem exame e sem base a lei da evolução, outra afirmando, mas sobre bases movediças, quais são todas aquelas da ciência materialista.
De um lado a religião negando a ciência sem a lógica da razão e a razão, dos fatos; de outro a ciência blasonando a religião e dando asas ao espírito de dúvida que tanto tem avassalado o mundo e tantos males tem causado à humanidade.
Tudo isso por quê? Porque tem faltado aos partidários da ciência oficial a especialização do trabalho experimental, indispensável às conclusões positivas sobre tão transcendental assunto.
A Ciência como a Religião se baseiam em fatos, elas não se podem constituir como simples histórias ou como meras filosofias.
Assim tem acontecido às ciências escolares: a química nos dá as leis das reações sobre que se apoia; a matemática as leis dos números; a física as leis do equilíbrio; pela mesma forma a psicofisiologia com o seu paralelismo não pode deixar, sob pena de incorrer em negação ou falsidade, de se submeter às leis que parecem não existir porque são ignoradas pelos que não penetraram ainda nesse campo de ação.
Já dissemos em outro artigo que as manifestações anímicas extraperipécias, bem como as manifestações do Espiritismo, estão fora de todas as explicações da Religião e da Ciência oficial, que as negam ou deturpam por não terem os mestres dessas escolas se dado ao trabalho de investigarem e experimentarem.
Esta “Revista” tem por escopo fomentar este estudo em toda a parte.
Não somos dos que pensam que a missão do Brasil seja unicamente o pregão da Moral sob os ditames do Evangelho.
Abraçar a Religião deixando de lado a Ciência é o mesmo que um pássaro querer voar com uma única asa.
A religião, tal como se tem concebido, é a moral, e a moral não é alheia às demais escolas religiosas fundadas sob o dogma.
Todas elas preconizam o bem, o amor, a caridade.
Resta que cimentemos esse esplendoroso edifício da Moral, que parece querer ruir por terra aos embates do materialismo, com os fatos que se vêm produzindo em toda a parte e que essas bases sejam sabiamente cimentadas, para que a Fé não tenha uma significação banal e abstrata como tem acontecido e, chegado o momento de lutas decisivas, se saiba afrontar a sorte adversa, subjugando os elementos contrários e atravessando galhardamente os empecilhos que surgem nas vicissitudes da Vida.
Precisamos nos convencer de que não são os que de longe consideram os fatos narrados apenas em descrições alheias que podem falar sobre a sua evidência, mas sim os que procuram, sondam, perscrutam e obtêm os fenômenos e buscam acuradamente suas causas.
É aos olhos destes investigadores que o problema aparece resolvido.
A Ciência e a Religião são os dois grandes fatores da ordem social, e essas poderosas alavancas do progresso humano se obtém pelo estudo experimental ou positivo que os fatos nos fornecem.
O Espiritismo nasceu dos fatos, cresceu bafejado com o calor dos fatos espontâneos ou provocados que se têm apresentado no mundo inteiro, e vive sob a luz benéfica, poderosa e inextinguível desses mesmos fatos, que servem de base inamovível a essa teoria grandiosa em sua tríplice manifestação: Ciência — Filosofia — Religião.
A Ciência e a Religião são chamadas a darem mais um passo na senda do progresso. As ciências e as religiões, pelos seus sacerdotes, são chamadas a estudarem o Espiritismo no seu conjunto harmoniosos e belo que os fatos vêm demonstrando.

Ler Matéria - Revista RIE

Ateísmo
Abel Glaser

A falta de crença em Deus e na vida espiritual leva a criatura a uma das formas de materialismo.
Essa atitude, individual ou grupal, não é nova.
Existiu na Antiguidade (Epicuro e Lucrécio), na fase moderna (Helvécio e Holbach), no materialismo dialético marxista, no existencialismo de Sartre.
A postura ateísta, negando a possibilidade de se conhecer o que é Absoluto, afasta-se da busca de provar, racionalmente, a existência de Deus e, consequentemente, de estudar o que existe de concreto acerca da vida espiritual.
Para o ateísta a fé inexiste. Não consegue associar fé e razão.
Na atualidade, Richard Dawkins, com seu livro best-seller “A Delusão Divina”, defende o ateísmo e o divulga de maneira militante (Folha de S.Paulo de 27.11.2006, pág. A-15).
Marcelo Gleiser (Folha de S.Paulo de 28.03.2010, pág. 4 mais) afirma que “à medida em que a ciência foi progredindo, foi também ameaçando a presença de Deus no mundo”.
A Doutrina Espírita, seguindo o planejamento do Alto, vem, em boa hora, unir ciência e religião, tanto no aspecto filosófico-moral como no experimental.
Kardec, no item 8 do capítulo I de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, assevera:
“A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra, as do mundo moral, tendo, no entanto, umas e outras o mesmo princípio: Deus, razão por que não podem contradizer-se”.
Às ciências é aplicado o axioma não há efeito sem causa.
Todo efeito inteligente tem de decorrer de uma causa inteligente, acentua Kardec (A Gênese, capítulo II, item 9).
“A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente”. (Kardec, “O Livro dos Espíritos”, questão nº. 8)
Existe lógica maior que essa?
Fenômenos mediúnicos sempre existiram, demonstrando, de maneira ostensiva, os laços que ligam o mundo espiritual e o mundo material.
Manifestações de efeitos físicos e de efeitos inteligentes não faltaram, em todas as épocas da Humanidade.
Kardec, estudando as mesas girantes e, posteriormente, inúmeras outras modalidades de manifestações mediúnicas, traz inestimável contribuição para que, apoiada em fatos inequívocos, a fé conte com o apoio da razão, tornando-se raciocinada.
O Espiritismo, portanto, no aspecto teórico (estudo) e no prático (fenômenos), representa instrumento de combate ao ateísmo, para que o ser humano valorize sua programação reencarnatória do ponto de vista espiritual.
O ateísmo é uma postura muito mais racional do que outra coisa. Reflete o malabarismo do raciocínio e da retórica, para dispensar a ideia de Deus e a existência de Suas leis, que regem o contínuo progresso do nosso ser.
No fundo, todo homem possui uma chama divina, aí colocada por Deus, ao criá-lo imortal e perfectível. Ela se desenvolve, continuamente, no curso do tempo.
O ateísta não o foi sempre.
Desde a condição de homem primitivo, intuitivamente teve a noção de sua pequenez, diante do Criador, ou, pelo menos, das forças da Natureza.
A missão do homem inteligente na Terra nada tem a ver com destruir a ideia de Deus e da Providência, como Kardec transcreve no item 13 do capítulo VII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Quando optamos por seguir o ateísmo, estamos nos colocando na posição de “autistas espirituais”, por buscarmos o desligamento da nossa realidade imaterial.

Ler Matéria - Revista RIE

Prática do bem
Redação

Todo ensinamento de Jesus busca nos incentivar a seguir o caminho do bem.
A Doutrina Espírita, com seu tríplice aspecto, revivendo o Cristianismo na sua pureza, também.
No aspecto científico, o Espiritismo, como ciência de observação, explica os fenômenos mediúnicos, demonstrando que eles resultam da interação que existe entre os dois planos da vida, envolvendo encarnados e desencarnados.
Esclarece que os Espíritos mais não são do que os encarnados que, finda a existência corpórea, retornam ao mundo espiritual.
Com isso, enfatiza a sobrevivência da alma, a imortalidade, fornecendo elementos para o cultivo do bem, com fé raciocinada.
No aspecto filosófico, a Terceira Revelação responde aos porquês indagados pelo homem.
Ensina a lei da reencarnação, que propicia ao Espírito os meios de desenvolver, gradativamente, o potencial que lhe foi conferido por Deus, nosso Pai Maior, ao criá-lo.
Mostra o livre-arbítrio como faculdade que cada um tem para escolher entre o bem e o mal, em todas as suas formas de manifestação, com as pertinentes consequências, face à lei de causa e efeito, ação e reação, semeadura e colheita.
Demonstra a justiça divina, frente aos quadros de provas e expiações, esclarecendo que o acaso não existe, que tudo tem uma razão superior de ser, sempre visando nosso progresso espiritual.
No seu aspecto religioso, motiva-nos a seguir o caminho do bem, de maneira voluntária e consciente.
A ter a certeza de que nunca estamos desamparados em nossos desafios frente às dificuldades naturais da jornada terrena.
Levantando o véu, mostrando como é a vida do lado de lá, qual o estado de espírito dos desencarnados, resultante do modo de vida que tiveram no plano físico, a Doutrina Espírita conclama-nos à prática do bem, como sendo o único caminho para a conquista da verdadeira felicidade.
Esclarecendo sobre a natureza e as propriedades dos fluidos e acerca da ação dos pensamentos sobre eles, o Espiritismo estimula o ser humano à prática do bem, demonstrando que, conduzindo para o bem seus pensamentos e ações é, em verdade, o maior beneficiado, pelos reflexos positivos em seu psiquismo, estado emocional e organização perispirítica.
Estimulando a criatura a afastar-se de posturas materialistas negativas, a Terceira Revelação ajuda-a a sublimar seus sentimentos, porque, fortalecendo sua fé, faculta-lhe aumentar a força de vontade na direção do bem.
Com explicações lógicas para a existência dos problemas humanos, inclusive as expiações coletivas, que se multiplicam na atualidade de várias maneiras, a Doutrina Espírita vacina contra a não resignação, diante dos desígnios divinos.
Colocando como certa a perfectibilidade de nossos espíritos, o Espiritismo incentiva-nos a perseverar, continuamente, na prática do bem, essência do processo de reforma íntima, por representar esforço no exercício do cultivo de hábitos melhores.
A orientação da Terceira Revelação, na prática do bem, conduz as pessoas a colocarem suas mediunidades à disposição do bem maior, de maneira desprendida.
Resumindo, e lembrando Kardec, é fé raciocinada aquela capaz de enfrentar a razão face a face em todas as épocas da humanidade; nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei; fora da caridade não há salvação, ou seja, sem a prática do bem por excelência, o ser humano estaciona no seu desenvolvimento moral.

Olá amigos e seguidores do Blog

Olá a todos mais uma vez pesso desculpas a todos que seguem o blog Entendendo a Doutrina Espiripa.
Como Havia explicado, minha irmã Priscila por parte de mãe e pai terrenoos, esta mais uma vez enternada no Hospital Nipo Brasileiro, agora ela esta com reações do remédio da trombose que ela teve em junho.
Por estes motivos não estou conseguindo publicar as postagens para todos e ajudar na divugação da Doutrina que o nosso querido Mestre Jesus nos Deixou.
Pesso Mil desculpas a vocês por que além de me dividir ao tempo que passo com minha irmazinha querida no Hospital divido meu tempo também com os afazeres de casa pois estou me revesando com a Minha Senhora maezinha.
Por esse motivo peço a todos vocês que façam orações para todos nós, como uma forma de caridade que o mestre nos ensinou.
Desta Forma Queridos Amigos me despeço de vocês com a certeza de que breve será o meu retorno para a continuação da propagação da Doutrina Espirita.
Beijos carinhosos e abraços a todos com Luz e Fé no senhor
Elaine

Desculpa a todos os seguidores

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