sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vamos ajudar quem precisa!!!!!

AS CASAS ANDRÉ LUIZ e a Rádio Boa Nova, administradas pela Fundação Espírita André Luiz (Feal), foram seriamente afetadas pela tempestade de terça-feira. O prédio da administração e o Pavilhão 3 (dormitório dos pacientes), telhados, janelas, equipamentos de informática, veículos e mobiliário das entidades localizadas no bairro do Picanço, foram destruídos. A instituição atende, gratuitamente, em regime de internato e ambulatório, 1,4 mil portadores de deficiências. Os interessados em colaborar na reconstrução das instalações da Feal devem ligar para 0800.11.90.12 ou 0800.12.18.38, ligação é gratuita. Doações: Bradesco, agência 3397-9, conta corrente 17020-8.

Dicas de leitura

Aconteceu em Paris

André (Espírito)/Mauren R. M. Wetzstein

Esta obra ambientada em Paris, século XVIII, trata de assuntos como magnetismo, culpa, solidão, preconceitos, etc.. Com uma abordagem envolvente e ricamente doutrinária, a história de André de Soissons nos permite adentrar em temas como livre-arbítrio, lei de causa e efeito, imortalidade e reencarnação. Até que ponto um homem pode se elevar acima das misérias humanas? Descubra nessa instigante narrativa!
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Um trágico equívoco

F. Altamir da Cunha

Autoridades médicas consideram o suicídio um problema de saúde pública. Estudiosos do assunto associam-no a uma interação de fatores sociais, culturais, psíquicos e biológicos, dentre outros. Esta obra apresenta também a obsessão como importante fator na sugestão e concretização das ideações suicidas, à luz da Doutrina Espírita
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Horizontes das profecias

Diversos Espíritos/José Maria de Medeiros Souza

Os Benfeitores da Humanidade preocupados com o futuro do Homem e a destinação da Terra, têm ofertado, através de mensagens, diretrizes edificantes que contribuem para a elevação espiritual do ser. Nesse contexto, Cairbar Schutel, Bezerra de Menezes, Jésus Gonçalves e outros espíritos nobres trazem, até você, palavras capazes de acionar os potenciais criativos de cada um, para que haja luz nos Horizontes da vida.
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Peça ja a sua leitura clicanbo no site http://www.oclarim.com.br/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Respondendo a amiga Neusinha

Oi Neusinha,
Obrigada por deixar seu comentário adorei sua visita.
Abraços fraternais

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Desconhecer espiritismo não foi barreira para compor a trilha sonora de "Nosso Lar", diz Glass

A relação do compositor Philip Glass com o Brasil existe há anos, mas talvez seja mais fácil reconhecer seu nome a partir dos trabalhos musicais em filmes norte-americanos e ingleses, pelos quais chegou a ser indicado três vezes ao Oscar (por “As Horas”, “Notas sobre um Escândalo” e “Kundun”). Recentemente, se reaproximou do cinema brasileiro – ele já havia participado do filme “Jenipapo”, de 1995 - ao compor a trilha sonora de “Nosso Lar”, filme de Wagner de Assis inspirado no livro espírita homônimo assinado (ou psicografado) por Chico Xavier. Nas telas, a trama usa efeitos especiais para mostrar a trajetória do médico André Luiz em um mundo espiritual, onde passa a viver após sua morte na Terra.

A clara temática espírita não foi vista como barreira por Glass, que aceitou fazer parte do filme mesmo sem ter conhecimento sobre a doutrina. “Gostei das pessoas, gostei do que estavam fazendo e isto era bom o bastante para mim”, disse ao UOL Cinema em entrevista exclusiva por telefone (o compositor mora em Nova York, nos EUA). No início da conversa, Glass quis deixar claro, num tom preocupado, que seu desconhecimento não seria desrespeito. Aos poucos, na medida em que outros assuntos surgiram, a espontaneidade foi tomando conta da conversa, especialmente quando seu contato com o Brasil veio à tona.

Além de falar algumas frases em português, o músico citou alguns de seus trabalhos feitos por aqui e revelou que, apesar do seu currículo extenso em trilhas sonoras, não tem como hábito ir ao cinema. “Prefiro ver filmes em casa”, disse, sorrindo. A seguir, leia os principais trechos.

Como foi o seu contato com os produtores e diretor de “Nosso Lar” e como você entrou para o projeto?

Eu não os conhecia. Eles entraram em contato e nos conhecemos em Nova York. Então me mostraram um pouco do material, fiquei interessado e, apesar de o começo ter sido um pouco atrapalhado - acho que eles ainda estavam trabalhando no filme -, depois foi bem tranquilo. O filme ainda não estava pronto, mas vi boa parte dele, o suficiente para que eu pudesse trabalhar. Depois que terminei, a música foi gravada no Brasil. Na verdade eu não vi o filme pronto, mas eu vi bastante dele antes que estivesse pronto.

O fato de ser um filme espírita te encorajou a aceitar?

Não, não sei nada sobre a religião, mas há muitas coisas que não sei. Então não é uma crítica, de forma alguma, pelo fato de não conhecer. A doutrina é bem conhecida aí no Brasil, mas aqui [nos EUA] não, eu não conhecia. Mas achei que o trabalho era bem sincero e fiquei feliz de fazer parte. Não é meu trabalho fazer julgamentos, eu gostei das pessoas, gostei do que estavam fazendo e isto era bom o bastante para mim.

A trama é relacionada à morte do protagonista. Isto fez alguma diferença no momento de compor?

Eu já tinha feito trabalhos relacionados à morte (risos). “As Horas”, por exemplo, tem a ver com o assunto. Já fiz óperas sobre isto também. Então não é tão estranho para mim. Eu não tenho ideia do que acontece após a morte, mas não tem problema, eu não preciso saber. A história que eles me contaram [sobre “Nosso Lar”], achei que tivesse uma moral por trás

Como costuma ser seu método para trabalhar em filmes?

Normalmente eu começo olhando o roteiro. E entro em algum ponto antes de o filme ficar pronto. No caso do “Nosso Lar”, eu estava trabalhando no filme antes de ele terminar, o que é a melhor maneira, aliás, pois ajuda a música estar pronta. Não é muito bom ter o filme pronto e só depois fazer a música. Não dá muito certo. Os produtores e os diretores não têm muito tempo de inseri-la direito.

Antes de “Nosso Lar”, o senhor já tinha contato com o Brasil. Qual a sua relação com país?

Fui ao Brasil em um festival de jazz nos anos 1980 e gostei do país de cara. Eu queria ir para um lugar onde o inverno não fosse tão frio, pois Nova York pode ser muito fria. E fiquei no Brasil por um tempo, comecei a estudar a língua, fui para o Carnaval, conheci pessoas e músicos. Meu filho [Zack Glass] foi também e chegou a morar no Brasil por cerca de três anos. Ele é um bom compositor e a música brasileira o influenciou bastante. Não influenciou muito a minha música, pois eu já tinha uma formação estabelecida, mas gostei muito.

Você fala português?

Sim, falo português (fala em português). Fui muitas vezes ao Brasil. Mas não posso fazer a entrevista em português, pois ficaria muito sério (risos), prestando atenção. Meu filho é muito bom em português. Já fiz várias coisas no Brasil. Recentemente dividi espaço com Carlito Carvalhosa, que mora em São Paulo, trabalhei com o grupo Uakti, de Minas Gerais, fiz um balé para o Grupo Corpo e até fiz uma ópera em português [Corvo Branco], que vi em Portugal. Mas, apesar de ter uma relação mais do que casual com o país, há ainda várias coisas que eu não sei, como, por exemplo, as religiões.

Qual a freqüência com que você vê filmes? Vai bastante ao cinema?

Não vou muito ao cinema, mas trabalho bastante em filmes (risos). Compus para vários filmes, entre eles “Jenipapo”, da diretora Monique Gardenberg [co-produção entre Brasil e EUA], que é um belo filme. Mas não vou muito aos cinemas, prefiro ver filmes em casa.

Há compositores de filmes que você admira?

Há ótimos compositores, como Nina Rota, de filmes italianos, George Delerue, o compositor francês. Entre os americanos, gosto de Danny Elfman e Tom Newman, que é um dos melhores.

E dos filmes que você fez, há trabalhos que gosta mais?

Achei “As Horas” e “Sob a Névoa da Guerra” bons filmes, mas filmes como “Koyaanisqatsi” e “Powaqqatsi” me tocaram profundamente, apesar de serem filmes mais esotéricos, não muito populares. Fizemos as músicas nos anos 1980 e ainda toco nos concertos.

Para você, qual a preocupação que o cineasta tem que ter com a trilha sonora do seu filme?

A música não só dá a emoção, mas também articula a estrutura do filme. Ajuda o espectador a mergulhar na história. Eu trabalhei com ótimos diretores, como Martin Scorsese e Woody Allen, que sabiam muito bem como usar a música. As pessoas [cineastas] que não souberem usá-la perdem uma excelente oportunidade.

domingo, 19 de setembro de 2010

ROBERTO CARLOS & FÁBIO Jr. - HOMENAGEM A CHICO XAVIER 100 ANOS - PÁSCOA DO SENHOR

"ESTA É UMA JUSTA HOMENAGEM DESTE QUE FOI O PAI ESPIRITUAL DO POVO BRASILEIRO NO SÉCULO" 20.
Francisco Cândido Xavier, ou Chico Xavier, foi o médium mais conhecido e respeitado, por espíritas e não-espíritas, no Brasil e no exterior, e com maior tempo de atividade mediúnica. Nascido na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 02 de Abril de 1910, desencarnou em Uberaba, aos 92 anos, no dia 30 de junho de 2002.
Iniciou-se no Espiritismo ao 17 anos. Auxiliado pelo irmão José Cândido Xavier, fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga, em maio de 1927. Em 8 de julho do mesmo ano, psicografou pela primeira vez, recebendo uma mensagem de 17 páginas, de um Espírito Amigo, e que versava sobre Deveres Espíritas, mas José Xavier adoeceu, vindo a falecer em seguida, e o médium, sempre assediado por multidões súplices e sofredoras e rodeado de amigos e admiradores, chegou a trabalhar sozinho, por muito tempo, entre perseguições e preconceitos, por absoluta falta de companheiros.
No final de 1931, conheceu Emmanuel, seu luminoso guia, e a partir daí iniciou-se o que se pode chamar de "sublime ponte" entre o Céu e a Terra. Sob a sua orientação espiritual, Chico Xavier psicografou milhares de páginas de instrução, educação e consolo, ditadas por inúmeros Espíritos, e compiladas em quatrocentos e doze (412) livros, sendo que o últimos foram "Traços de Chico Xavier", livro de poesias, em 1997, "Caminho Iluminado", do espírito Emmanuel, em 1998 e finalmente o último livro, "Escada de Luz". Muitos destes livros, inclusive em braile, foram traduzidos para línguas quais o inglês, o espanhol e o esperanto e a renda da venda dos livros, uma admirável fortuna, foi, desde o início, totalmente doada em favor de hospitais, asilos, orfanatos e outras Instituições Beneficentes, vivendo Chico Xavier de seu parco salário de humilde funcionário público.
A máxima de Jesus: "Dai de graça o que de graça recebestes" foi o lema deste formidável trabalhador cristão, no trato com o dinheiro havido de sua mediunidade abençoada.
Mesmo doente e em idade avançada, compareceu, sempre que possível, aos sábados à noite, no Grupo Espírita da Prece, para receber as centenas de pessoas que se comprimiam no local, ansiosas por uma palavra de carinho, que ele tinha sempre para todos, e por seu gesto de amor, uma característica especial: o beijo terno nas mãos que o procuravam.


Chico Xavier - Música de Fábio Júnior

TV TUPI - CHICO XAVIER 1977 - 50 ANOS DE MEDIUNIDADE - PARTE 2 DE 2

TV TUPI - CHICO XAVIER 1977 - 50 ANOS DE MEDIUNIDADE - PARTE 1 DE 2

Documentário do programa de TV Câmera Aberta exibido em 1977. Arquivos de propriedade dos sucessores da extinta TV Tupi - Todos os direitos reservados.


RUBENS GERMINHASE - FALANDO SOBRE CHICO XAVIER - PARTE 3 DE 3

RUBENS GERMINHASE - FALANDO SOBRE CHICO XAVIER - PARTE 2 DE 3

RUBENS GERMINHASE - FALANDO SOBRE CHICO XAVIER - PARTE 1 DE 3

Rubens Germinhasi (1937, São Paulo-SP) foi companheiro de tarefas de Chico Xavier por mais de quarenta anos. Em seu programa, ele narra histórias e casos da vida e da obra do grande médium. Sempre sorridente e muito carinhoso, fala com a voz do coração, pois tem um conhecimento muito especial sobre os fatos marcantes que aconteceram por conta do inesquecível Francisco Cândido Xavier.

Foi publicitário, montou uma gráfica; e foi um dos fundadores do grupo IDEAL (Instituto de Divulgação Editora André Luiz), que publicou muitos livros de Chico Xavier. Apresenta na TV Mundo Maior (detalhes abaixo) o programa Cândido: Lembrando Chico Xavier, onde relata sua riquíssima experiência em jornadas de trabalho em favor do Bem Maior, com memoráveis reflexões sobre o venerando Chico Xavier - www.tvmundomaior.com.br/candido - candido@tvmundomaior.com.br.

Arquivo de propriedade do Programa Transição, a visão espírita para um novo tempo - www.transicao.tv.br. Todos os direitos reservados. Apresentação aos Domingos na Rede TV. Veja no site (1) horário de exibição em sua cidade, (2) pedido de cópia de programas anteriores em DVD - lucro destinado a obras sociais.

LIVRO: AS VIDAS DE CHICO XAVIER - MARCEL SOUTO MAIOR
Aos 92 anos de idade e a oito dias de completar 75 anos de mediunato, Chico Xavier deixara o corpo físico em 30 de junho de 2002. Nesse mesmo dia o Brasil inteiro ainda festejava a conquista do campeonato mundial de futebol realizado no Japão e Coréia. O médium mineiro tornara-se ao longo de sua existência, um misto de celebridade e mito. Santo, charlatão, ou apenas um homem crédulo e ingênuo? As opiniões se dividem. É a primeira biografia jornalística autorizada pelo próprio médium sobre Francisco Cândido Xavier. O ponto alto do livro é justamente a sua imparcialidade em relação aos fatos expostos e uma narrativa leve e agradável, isenta de bajulações, tão comuns nas biografias escritas por confrades espíritas. Além de narrar toda a conhecida trajetória do medianeiro de Pedro Leopoldo, o livro traz ainda episódios pouco conhecidos do grande público, como a amizade de Chico Xavier e o ex-presidente Fernando Collor de Mello e algumas fotografias que até o lançamento da obra, não haviam sido divulgadas.

TV Mundo Maior Fundação Espírita André Luiz
http://www.tvmundomaior.com.br/quemsomos


CHICO XAVIER - Andre Luiz

Mensagens de Andre Luiz por Chico Xavier

ANDRE LUIZ RUIZ - A FORCA DA PALAVRA

A palavra é o instrumento necessário para ensinar os que não sabem, confundir os que pensam que sabem, e demonstrar o quanto sabem aqueles que dela se servem. Representante das idéias, as palavras ainda que reunidas em longos discursos não são capazes de tornar verdadeira uma só mentira.

Áudio de propriedade da Sociedade Beneficente Bezerra de Menezes (Rua Antonio Zingra nr. 52, Jardim IV Centenário Campinas-SP - www.mensajefraternal.org.br). Mensagens espíritas produzidas na Rádio Alvorada de Campinas que transmitem lições para a vida, aprendizado de esperança, bom ânimo, e, principalmente, alegria de viver.

ANDRÉ LUIZ GARCIA RUIZ: Psicografia, oratória, amplo trabalho social e divulgação da Doutrina Espírita assinalam trajetória do médium André Luiz G. Ruiz. Nascido em Bauru (1962), filho de família espírita, formado em Direito, dirige, a Sociedade Beneficente Bezerra de Menezes, de Campinas (SP). Na companhia de valorosos colaboradores dedicados ao ideal cristão desenvolve trabalho fraterno de atendimento e amparo aos irmãos de caminhada evolutiva.

Livros psicografados:
HÁ FLORES SOBRE AS PEDRAS LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2001
OS ROCHEDOS SÃO DE AREIA LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2002
JESUS NO TEU CAMINHO PÚBLIO (ESPÍRITO) - 2003
O AMOR JAMAIS TE ESQUECE LÚCIUS (ESPÍRITO)2003
A FORÇA DA BONDADE - LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2004
DA TERRA PARA O CÉU PÚBLIO E HUMBERTO DE CAMPOS (ESPÍRITOS) - 2 004
RELEMBRANDO A VERDADE PÚBLIO (ESPÍRITO) - 2005
SOB AS MÃOS DA MISERICÓRDIA - LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2005
ESCULPINDO O PRÓPRIO DESTINO LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2008
DESPEDINDO-SE DA TERRA - LÚCIUS (ESPÍRITO) - 2007

www.mensajefraternal.org.br/portuguese/audio_me_port.htm - Áudios em MP3 para download. Mensagens espíritas produzidas na Rádio Alvorada de Campinas.

www.mensajefraternal.org.br/portuguese/audio_av_port.htm - Áudios em MP3 para download. Apresentações do PROGRAMA ESPÍRITA ALEGRIA DE VIVER, na Rádio Alvorada 94.7 FM, com André Luiz Ruiz. Terça-Feira, das 20 a 22H, programa ao vivo com telefone para participação do ouvinte 19-3296-3579 e 19- 3296-6109 ou sbbmenezes@ig.com.br. Demais dias da semana, reprise de programas anteriores, 01 a 03H, 14 às 16H, 20 a 22H.

www.mensajefraternal.org.br/portuguese/palsbbm_port.htm - Vídeos e Áudios e vídeos para download. Palestras produzidas pela Sociedade Beneficente Bezerra de Menezes, com André Luiz Ruiz.



A mídia e suas manchetes

Octávio Caúmo Serrano

Vemos, lemos e ouvimos, todos os dias, sobre as tragédias humanas: alguém foi morto, sequestrado, violentado ou enganado. Passamos pela notícia, rapidamente, lamentamos e “viramos a página”.
Logo depois, saímos em busca de alguma nota que seja mais agradável. Esquecidos, quase que instantaneamente, do que era desagradável, sorrimos e nos alegramos, descontraídos. Como a moça do jornal da TV que, após informar sobre a catástrofe que deixou centenas de mortos, muda de personagem e sorri, naturalmente, porque a notícia seguinte é sobre carnaval ou futebol.
Somos meros espectadores, diante dessas manchetes, até que, um dia, lamentavelmente, nós somos as manchetes. Não temos imunidade contra o sofrimento e nem privilégios em relação a ninguém. A única coisa que nos garante uma felicidade relativa é o merecimento que venhamos a ter pelo bem que fizermos, o que nos reservará, pela justiça da Lei Divina, alguma proteção.
Por que é assim que funciona? A resposta é que precisamos desses impactos, para ter uma sensibilidade que ainda não incorporamos e saber que o mal dos outros dói tanto quanto o nosso. Daí ser preciso que sejamos manchete, de vez em quando, porque a experiência pessoal é a única forma de aprender que precisamos ser solidários.
Será que o mal é necessário para que aprendamos? Necessário não, mas importante, no estágio em que nos encontramos, já que ainda vigoram, em nós, o orgulho e o egoísmo como defeitos de raiz. Nossos males são sempre os maiores, nossas doenças as mais graves e doloridas, e a ingratidão que nos chega é sempre injusta e nunca ofendemos, segundo os outros entendem. Jamais fazemos algo por maldade; os outros é que não nos compreendem. Lamentavelmente, quando julgamos as atitudes dos outros, pensamos de maneira inversa. Ofenderam; e ofenderam mesmo!
Quando a manchete estiver à nossa frente, paremos e pensemos no que podemos fazer para ajudar ou até que ponto nós contribuímos para o acontecimento. Se, no caso em questão, nenhuma culpa nos cabe, pode haver situações em que nosso comportamento diante da vida crie problemas para outras pessoas. Mesmo involuntariamente.
Aproveitemos a manchete para autoanálise e aprender o que devemos e o que não devemos fazer; e nunca para censurar quem quer que seja. E vamos em frente!

Já desde esta vida poderemos ir resgatando as nossas faltas?

Pedro Valiati

O título do nosso artigo não é estranho. Ele representa a pergunta de número 1000, feita por Kardec, no Livro dos Espíritos. Sabemos que a vida, como um todo, é um ir e vir, como numa maré, onde, num primeiro momento, levamos as impurezas e sujeiras, arrastadas à margem, e retornamos, com os mesmos vigor e pureza da onda, necessários para um novo ciclo de contato, junto à margem.
No entanto, nessas aparentemente intermináveis idas e vindas, o espírito adquire a maturidade, cada vez mais afinada de discernimento entre o bem e o mal. Paulatinamente, forma-se o senso de justiça e, com isso, a conscientização das ações e interesse em resgate das mesmas. Passamos, nesse momento, a perceber as nossas faltas e nódoas espirituais e, com isso, vem a cobrança interior para trabalhar o íntimo, de forma consciente, a buscar a felicidade. É certamente um estágio bastante interessante e louvável, na vida de todos, onde, por vontade própria, “juntamos os cacos” das nossas mazelas e, sem uma forte razão expiatória, apenas por pura consciência de fatos e de conduta espiritual, alçamo-nos ao resgate das nossas inconsequências. Porém, os nossos estigmas interiores, na forma de culpa, unidos a uma “pressa espiritual” para os resgates, nos fazem querer “adiantar as horas” do ressarcimento e passamos a nos comportar, na vida, como “cordeiros do sofrimento”. Encaramos, assim, cada dificuldade da vida, de forma passiva, sob a desculpa da dor necessária para o resgate de dívidas. Como se a tristeza indébita pagasse pecados... Então, passamos a acreditar, fielmente, que os sofrimentos “autodebitados” a nós mesmos são a medida certa do nosso resgate. Naturalmente que a resignação é peça fundamental, na cartilha de todo aquele que postule a felicidade futura; no entanto, a felicidade encontra-se muito mais conectada ao trabalho que à passividade. Se nos resignamos a estar ao lado de uma pessoa que nos cause embaraços constantes pelo resto das nossas vidas, que o façamos trabalhando pela melhora e reeducação da mesma. Que plantemos sementes úteis, durante tal convivência no relacionamento, e não nos coloquemos no papel, citado acima, de “cordeiros da existência”, sofrendo os males que a nós mesmos nos outorgamos, sem lutar, como se não houvesse propósitos regenerativos para ambos. Resignar-se, por convicção e sem lutas, é querer colher resultados onde não houve trabalho.
Ação no bem: eis a chave. Todos nós temos a possibilidade do auxílio, a começar em nossa própria casa. Por vezes, queremos “administrar” o auxílio que proporcionamos àqueles que estão à nossa volta. É comum avaliarmos o mérito das nossas ações de amor para com os outros, sob a forma de “ele não merece a ajuda”. O simples fato de alguém encontrar-se em dificuldades já nos coloca em posição de auxílio. Muitas vezes, porém, tal auxílio não venha da forma que o nosso companheiro de jornada espere, mas na forma de que ele necessite. Fazendo um “paralelo didádico”, lembro-me de determinado atendimento mediúnico, onde o espírito se colocava na posição de vingança e me solicitava auxílio para a causa própria. Retornando ao espírito, disse-lhe que estava ali com ele e para ele, dando-lhe o que estivesse ao meu alcance, porém, não da forma como ele a imaginava. Muitas vezes, as pessoas do nosso convívio nos imaginam como pontos de apoio, nas soluções de causas próprias; fazemos, então, por vezes, o papel de válvula de escape para as suas indolências, e tal comportamento é certamente nocivo a ambos. Por vezes, nossos companheiros de lar encontram-se tão viciados em tal hábito indolente que nos colocam como nossa a obrigação determinada para a solução dos seus problemas. Esse tipo de comportamento é bastante comum entre pais e filhos. Devemos tomar as rédeas e auxiliá-los; no entanto, não da forma como eles pensam. Educação e conscientização afiguram-se trabalho árduo e, certamente, uma ação no bem é muito mais útil que a passividade, que tudo aceita sob a forma de “resgate”. Se, após as tentativas reeducativas do nosso próximo, ele não venha a adotar o comportamento adequado, cabe-nos a resignação e continuarmos tentando e trabalhando. Lembremos a passagem do Cristo, em Mateus 5:40, “E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa”. Eis o papel da resignação.
A ação no bem é a que transfere o material impuro, adquirido através das ações infelizes das nossas idas e vindas, para fora de nosso íntimo. É um esforço contínuo, como o do mar, a devolver as impurezas para a terra, voltando à metáfora, citada ao início desta matéria. Devemos ter, em nós, a consciência de que o sofrimento não “paga pecado”, e a caridade deve ser a atitude incessante, em nossas vidas; é por isso que o Cristo não cansou de pregá-la e não perdeu a oportunidade de exercê-la.
A pergunta de Kardec, descrita no título deste artigo, não pode ficar sem resposta. Segue a mesma, transcrita parcialmente:
Já desde esta vida poderemos ir resgatando as nossas faltas?
“Sim, reparando-as. Mas, não creiais que as resgateis mediante algumas privações pueris... A perda de um dedo mínimo, quando se esteja prestando um serviço, apaga mais faltas do que o suplício da carne suportado durante anos...
Só por meio do bem se repara o mal e a reparação nenhum mérito apresenta, se não atinge o homem nem no seu orgulho, nem nos seus interesses materiais...
De que lhe serve, finalmente, humilhar-se diante de Deus se, perante os homens, conserva o seu orgulho?”
A ação no bem é a resposta às nossas cobranças interiores. O amor é o elo que nos associa a Deus e aos homens, fazendo-nos úteis a ambos e, principalmente, a nós mesmos.

A elevação da vida

Cairbar Schutel

Publicado em 03 de outubro de 1936

Todo o homem trabalha para se elevar, para ter uma vida mais pura, mais suave, mais inteligente, mais profícua, mais cômoda e mais cheia de sabedoria.
São essas as mais elevadas ambições de todos, as mais nobres paixões que ornamentam o espírito humano, as mais justas ambições que o Supremo Senhor inoculou nos corações para que todos trabalhem, se esforcem e progridam para realizar esse desideratum.
Seria possível que, cercando-nos Deus de todas essas luzes, de todos esses amores, de todos esses dotes, e desenhando nos céus os esplendores de todas essas maravilhas, que constituem o Bem e o Belo, com todas as suas cores e seus sons, plantasse um marco no Túmulo, fixasse na fossa fria o término da nossa existência, sonegando-nos a posse de todos esses direitos que Ele mesmo nos concedeu, por um ato de Sua bondade e Seu amor imenso?!
Não é possível, Deus é Deus, não Se contradiz, nem falham as Suas promessas. Deus não nos criou para vivermos num mundo fóssil como é o nosso, sofrendo, sempre sofrendo; lutando, sempre lutando, para nos extinguir, depois, num pugilo de terra.
A existência terrena passa célere, e esse fato nos afirma que não fomos criados para a Terra, mas, sim, para o Universo todo.
Tudo, tudo nos diz que o homem é imortal e eterno, e quanto mais o homem meditar no que aprendeu e no que sabe, mais certo ele fica de que iniciou apenas o primeiro estágio da Vida, pois amplos e belos horizontes se desdobram às suas vistas, acenando-lhe com promessas encantadoras e felicitantes, que se realizarão, positivamente, à proporção que ele se eleve às esferas da espiritualidade, onde a morte não tem acesso, e a luz divina brilha com todo o seu esplendor.
Traçando o plano de uma vida perene, em contínuas e sucessivas espirais para estágios sempre mais prósperos e vivificadores, Allan Kardec conjugou todo o seu saber, todas as suas virtudes, todas as forças de sua alma e de seu coração aos Espíritos Mensageiros da Revelação Nova, e nos legou a inestimável herança do Evangelho da Vida.
Estamos certos de que ele representa a verdade, porque essa verdade não só traz consigo a lógica, a razão, o critério de uma sã Doutrina, como os FATOS, prontos sempre a se reproduzirem, a todos os momentos, para nos demonstrarem que o motivo da elevação da vida é todo peculiar ao nosso bem-estar futuro, à nossa sobrevivência, à nossa Imortalidade, à nossa Vida Eterna.
Salve! Allan Kardec!
Benditos sejam os Mensageiros do Senhor, que tão grandes Novas nos trouxeram, com as suas manifestações amorosas e sábias, para que alcancemos as luzes da Verdadeira Felicidade!

Bendizer

Jornal O Clarim
Redação

Conforme o ser humano esforça-se em avançar rumo ao bom êxito no processo de reforma íntima, a força de vontade precisa ser redobrada para que sua capacidade de resistência não seja prejudicada.
Os hábitos do passado tendem a ser repetidos e, por isso, a vigilância necessita ser reforçada.
A maledicência representa, sem dúvida, uma das atitudes abraçadas no pretérito, mais próximo ou remoto, e que requer especial atenção para não se perpetuar.
A indulgência é sentimento doce e fraternal, que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso, reproduz Kardec no item 16 do capítulo X de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles – acentua a mesma mensagem.
A maledicência atrai vibrações de baixa frequência, pesadas, e portanto nocivas.
Ela, muitas vezes, está associada à perversidade, à traição e ao desejo de poder, podendo gerar cizânia.
Ela detrata, difama, articula o mal de alguém.
Ela é um cavalo de tróia para penetrar e dominar território alheio.
Ao praticá-la, a pessoa pode sentir a cobrança de sua consciência, especialmente quando está amadurecendo do ponto de vista espiritual.
No item 17 do mesmo capítulo, encontramos: O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual.
Merece reflexão o conteúdo dos itens seguintes do capítulo, evitando-se o prazer de denegrir, a maldade, a intenção má.
No exercício do processo de reforma íntima, combater um defeito implica exercitar a virtude que se lhe opõe.
No caso da maledicência, o hábito a ser adquirido é o de bendizer.
Habituando-se a criatura a dizer o bem de alguém, exaltando o seu lado bom, atrairá vibrações de paz, por ser onda de alta frequência.
Para a harmonia do grupo – seja ele familiar ou outro qualquer –, bendizer ao invés de maldizer é fundamental.
Quantos contratempos e perturbações poderiam ter sido evitados se tal ou qual maledicência não houvesse sido proferida?
Quantas inimizades poderiam não existir se a ação maldizente não tivesse ocorrido?
Comentários maléficos, que destroem podem gerar resultados que levam décadas, ou até mesmo séculos, para serem reparados.
Elevar o pensamento, no momento em que a má língua tende a se repetir, é uma boa alternativa. É o caso, por exemplo, de refletir se é desejável para si o que se está prestes a fazer, ou falar, em relação ao próximo.
Maldizer, por alimentar ódio, rancor, desejo de vingança, pior ainda.
Quando o centro de interesses volta-se para se querer ser pessoa de bem – meta da reforma íntima –, o bendizer representa peça importante para domar as más inclinações.

Ler Matéria - Revista RIE

Modo de orar
Octávio Caúmo Serrano

Devemos orar toda manhã, ao iniciar novo dia.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, item 2, comunicação de 1862, em Bordeaux, na França, o Espírito Monod orienta-nos que o primeiro dever da criatura humana, ao despertar, deve ser proferir uma prece. Adverte que não se refere às preces mecânicas que habitualmente fazemos, com receitas padronizadas, mas a prece nascida do coração.
Qual seria, cabe perguntar, a finalidade da oração, já que a maioria ora para pedir e não para agradecer? E muitos alegam que é desnecessário orar porque Deus conhece as nossas necessidades?
A proposta é que analisemos a ventura que vivemos, no momento do despertar, para dar graças ao Pai, por tanta generosidade. Quando estamos bem, não percebemos as dores alheias, até um dia sermos a manchete.
Devemos agradecer, porque acordamos. Muitos se deitam e, vítimas de mal súbito, não despertam. Se nós estamos de novo acordados é motivo para agradecer.
Devemos ser gratos, porque dormimos. Para quem acredita que esse é um ato comum, lembramos que milhões de pessoas sofrem de insônia crônica, e muitas chegam a depender de medicação para dormir. Se nós podemos ter uma noite de sono natural, devemos ser agradecidos por essa ventura. Há pessoa que nem dormem. Conheci um senhor com cinquenta anos de idade que não dormia havia dezoito anos. Deitava, repousava e levantava. Mas não dormia! Só um exemplo.
Devemos analisar que não sofremos qualquer problema, durante a noite, e despertamos saudáveis como deitamos. Muitos têm AVCs, problemas com a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono – a grave doença do ronco –, infartos, etc., durante a noite. Mais uma razão para orarmos em agradecimento.
Agradeçamos, também, pela cama macia que nos abrigou durante a noite. Quando o colchão está vencido, reclamamos de dores nas costas. Portanto, quanto ele está novo, agradeçamos pelo conforto. Bom lembrar dos que dormem pelas ruas ou nos barracos, tendo, como cama, uma folha de papelão.
Normalmente, após despertar, tomamos banho. Água sadia, chuveiro, sabonete cheiroso, espelho para enfeitar-se e pentear-se, toalha felpuda limpa. Considere que há quem não tenha nada disso e tome banho no rio, no albergue, de caneca, ou, ainda, fique sem ele, por falta de condições. Então, em sua oração matinal, agradeça também pelo conforto do seu quarto de banho. E também por poder tomar banho sozinho, sem a ajuda de um enfermeiro ou parente... Nem todos podem!
Depois, uma primeira refeição nos espera, logo pela manhã. O desjejum, com café, leite, sucos, frutos, queijos, frios. Para os que imaginam que isso é natural, porque o fazem automaticamente, não esqueçam dos que não têm o que comer e começam a passar fome, desde a hora em que despertam. A fome de hoje é apenas mais um capítulo da novela da fome dos capítulos anteriores. Acordam, já pensando em qual lata de lixo vão procurar comida ou em que esquina vão pedir a moeda para o café na padaria. Dê graças a Deus pela sua primeira refeição. Uma grande maioria nem tem água tratada; tomam água poluída, retirada de córregos e lameiros!
Logo depois, muitos vão para o trabalho ou para a escola. Na garagem, há um carro à disposição. E quem não tem carro, pode ir até a esquina e pegar um ônibus, um trem, um metrô e ser transportado até o destino. Se você se sente infeliz por depender de condução pública, apertada, lembre-se dos que moram nos sítios, nos sertões e que caminham quilômetros para estudar ou trabalhar, a pé, em lombo de burro ou caminhão pau-de-arara.
Se saímos de casa para a escola ou para o trabalho, é porque temos a possibilidade de frequentar uma escola, o que não é privilégio de todos. Igualmente, se vamos para o trabalho, agradeçamos por ter um emprego. Ainda que não seja o que desejamos e reclamemos que nos pagam menos do que valemos, é bom considerar que muitos gostariam de estar no nosso lugar, mesmo sem ganhar fortuna. Sejamos gratos a Deus pelo emprego que lhe oferece.
As razões para orar em agradecimento surgem, nas nossas vidas, a cada minuto. E, após a meditação sobre cada um de nossos momentos felizes, aprendamos a dizer a Deus o nosso obrigado, de forma curta, gentil e sincera, sem longas e complexas fórmulas de rezar. Basta dizer “obrigado, meu pai, pelo dia que começa” e, depois, repetir “obrigado, Senhor, pelo dia que vivi, pelo bem que fiz, pelo mal que não cometi e pelas lições que pude aprender e ensinar”. E também, Senhor, pelo lar, pela comida e pela família, porque muitos gostariam de ter uma família e não têm. Agradecer por tudo o que recebemos e pedir apenas força, paciência e aceitação.
O Espírito Monod nos diz, ainda, que não é preciso cair de joelhos ou exibir-nos publicamente, mas que devemos cuidar do cumprimento de nossos deveres, sem exceção, de qualquer natureza que sejam, porque isto é a verdadeira prece.
Pede, ainda, que analisemos, quando conseguimos evitar um acidente, ou dele fomos poupados e, digamos, apenas: “Seja Bendito o Senhor!” E que, quando cometemos um erro, mesmo que seja simples equívoco, nascido do orgulho ou do egoísmo, que tenhamos a grandeza de dizer “perdoai-me e dai-me força para não falhar novamente”.
As atitudes acima independem das preces mais formais que fazemos, à noite e pela manhã, porque deve ser a prece de todos os instantes; devemos cultivar o hábito do agradecimento permanente, sem reclamar de nada, enquanto nos transportamos, comemos, trabalhamos, porque estabelecemos uma sintonia permanente com o Pai Divino, do qual somos filhos diletos e de quem Ele cuida com carinho e interesse. E Deus se agrada mais dos que são agradecidos que dos ingratos. Estes, normalmente, precisam da dor para aprender.
Temos de orar, de forma espontânea, para o fortalecimento espiritual, com a mesma naturalidade e apetite com que nos alimentamos para ter corpo sadio. De nada adianta estar forte e saudável, mas infeliz e inconformado. Corpo e alma são dois importantes departamentos do homem encarnado, e é preciso cuidar de ambos.
Agradecemos pela orientação do benfeitor espiritual e rogamos a Jesus para que nos ajude a viver dentro desses sábios princípios.

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O divórcio e as emoções
José Luiz Condotta

Para reportar sobre o divórcio, obrigatoriamente, tem-se que considerar o casamento, definido como a união solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com legitimação religiosa e/ou civil (1) e algumas das bases de sua sustentação.
Casamento: valores, responsabilidades, amor e sexo
Para Kardec (2): “o casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna”. Emmanuel (3) reporta que “o matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções, tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos espíritos, razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro das provas expiatórias, ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam”. Isso está concordante com que André Luiz (4) diz: “ninguém se reúne em casamento humano, no mundo, sem o vínculo do passado, e esse vínculo, quase sempre, significa débito do Espírito ou compromisso vivo e delongado no tempo”. É uma nova etapa na vida e deve ser encarado como uma experiência para adquirir valores que, de modo algum, são produtos ou imposições de ordem social, mas, sim, frutos da manifestação do espírito, para se adaptar às leis da vida. O engrandecimento do espírito está na direta razão da ampliação e compreensão desses valores, adquiridos nas diferentes fases da vida.
O casamento é também um ato de responsabilidade e esta é imperiosa, implica o interesse, o desejo, a vontade, os valores e as ações do ser encarnado, num encadeamento que deve ser positivo.
O balaústre principal do matrimônio é o amor, que pode ser definido como a somatória de todos os sentimentos que estruturam o pensamento para a liberação de uma energia, a guiar para o sentido do bem e a dirigir para as formas superiores da vida. Não se pode confundir o amor com o sexo. Este é apenas uma função construtora do comportamento, resultante das forças que atuam sobre ele que, se não forem as do amor, não visam o bem, e passa a ser experienciado como algo não construtivo para o espírito que, na sua marcha evolutiva, terá que se corrigir. No casamento, o sexo deve ter o sentido de troca, positiva e duradoura, de sensações (da matéria) e vibrações fluídicas (do espírito), acasaladas sempre com o sentimento do amor. É o corpo e a alma indissociáveis, mas equilibrados. André Luiz (5) nos enriquece, quando diz: “o instinto sexual não encontra a alegria completa senão com outro ser que demonstre plena afinidade, porquanto sobre a liberação de energia, do ponto de vista emotivo, solicita compensação de força igual, na escala das vibrações magnéticas”.
Entendemos, assim, que o amor e o sexo são energias que entram na associação dos seres humanos, são faculdades do espírito e devem ser vividas com responsabilidade, segundo os valores que dirigem o espírito às conquistas superiores.
O matrimônio deve ser, para os cônjuges, um equilíbrio das forças do corpo e das forças da alma. No mundo materialista, adquirir esse equilíbrio tem sido difícil para a maioria, pois, ora a parte física fala mais alto, ora a parte espiritual reclama a ausência dessa união, através da própria consciência, ao acusar tal desequilíbrio. Diante dessa desarmonia, faltará a solidariedade fraterna, citada por Kardec.
Divórcio e a Saúde Emocional
Divórcio significa a dissolução do vínculo matrimonial (1). Para Kardec (6): “é a lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado”.
Na prática psiquiátrica de longos anos, notamos que os casamentos constituídos, que não consideraram os ensinamentos da Lei do Amor, por qualquer motivo, ocorrendo à deserção de um, ou dos dois cônjuges, do dever a cumprir, foram fontes de intensos sofrimentos, chegando a ocasionar sérios distúrbios emocionais. São os chamados casamentos infelizes. Quanto aos divórcios, observamos que ocorreram por consórcios realizados visando fatores desfavoráveis, tanto materiais como espirituais (catalogados assim, quando o médico tem uma visão espiritista).
Como fatores materiais, os mais comuns são: interesses pessoais, independência do jugo paterno, instabilidade financeira, atração física somente, agressões, infidelidade, doenças e outros. Dentre os fatores espirituais, e podemos chamá-los de psicoespirituais, numeramos: a imaturidade, necessidade de afirmação, instabilidade e doença emocional, falta de senso moral, falta de conhecimento e seguimento das leis de Deus. Ressaltamos que o orgulho, a vaidade, a prepotência e o egoísmo imperaram dentro de todos esses fatores.
Nem todo casal passa por perturbações significativas, frente à separação, quando a encaram de forma responsável e com a consciência das suas próprias limitações e condições biopsicoespirituais; mas, o divórcio foi a causa de sérios distúrbios emocionais em um ou nos dois cônjuges, mais comumente naquele que não desejava o rompimento.
Os sintomas psicopatológicos foram os mais variáveis. Sobressaíram os depressivos, onde a tristeza e a baixa autoestima, associados a outros sintomas negativos, mostraram todo o sofrimento da alma, pela insegurança, desesperança, perda da fé, desconfiança, angústia, culpa, mágoa, arrependimento, raiva, vingança e a falta do perdão. Não raramente defrontamos com ideias suicidas.
Os sintomas apareceram, em alguns casos, também no cônjuge que pediu a separação, quando se arrependeu do ato cometido; comumente, sintomas depressivos, decorrentes da culpa e arrependimento.
Além dos cônjuges, muitos filhos de casamentos desfeitos também sofreram os seus efeitos e os transtornos apareceram em larga escala e estavam diretamente ligados com a idade. Os mais comuns: baixo rendimento escolar, insegurança, ações violentas, delinquência, vícios, depressão e isolamento. Dificilmente uma criança ou adolescente mostraram a capacidade para entender o ocorrido, evidentemente por lhe faltar maturidade.
Para os sintomas intensos, tornou-se necessário o tratamento psicofarmacológico, para amenizá-los. Combatemos os efeitos (sintomas), mas não a causa (o que provoca os sintomas). Para o tratamento da causa, procuramos levar o indivíduo a reconhecer que o seu sofrimento decorre de uma situação construída com a sua participação. Procurar, na psicoterapia, ajudá-lo nessa conscientização e rever suas atitudes perante a vida, os seus valores, as responsabilidades, os sentimentos e suas imperfeições, e como contribuíram para o seu divórcio. Numa etapa seguinte, já com um ajustamento da visão sobre a situação, levá-lo a programar uma nova forma de viver (reprogramação), a partir das recordações experienciadas e agora aprendidas.
Visão da Doutrina Espírita
A Doutrina Espírita não vê o divórcio contrário à lei de Deus, mas como uma lei humana, que é aplicada quando os cônjuges desconsideraram a lei divina, transgrediram-na, deixaram de cumprir as promessas e faltaram com a responsabilidade, dentro daquilo que escolheram, pelo livre-arbítrio. Assim, os envolvidos terão débitos, como acontece para todo ato irresponsável praticado na vida.
André Luiz (7) nos ensina: “os matrimônios terrestres se efetuam na base de programas de trabalho previamente estabelecidos, seja em questão de benefício geral ou de provas legítimas, mas o divórcio é dificultado, nas esferas superiores, por todos os meios lícitos; contudo, em muitos casos é permitido e prestigiado...” Reporta, ainda, André Luiz (4): “o homem e a mulher podem provocar o divórcio e obtê-lo, como sendo o menor dos piores males que lhes possam acontecer... Ainda assim, não se liberam da dívida em que se acham incursos, cabendo-lhes voltar ao pagamento respectivo, tão logo seja oportuno”.

Bibliografia
1- Minidicionário Aurélio.
2- Kardec. A. O Livro dos Espíritos.167ª ed. Araras: IDE,2006.
3- Xavier F.C. (Espírito Emmanuel). O Consolador. 28ª ed. FEB, 2008.
4- Xavier F.C. (Espírito André Luiz). Ação e Reação. 27ª ed. FEB, 2006.
5- Xavier F.C., Vieira W. (Espírito André Luiz). Evolução em Dois Mundos. 24ª ed. FEB,2006.
6- Kardec A. O Evangelho segundo o Espiritismo.17ª ed. São Paulo: Lake,1978.
7- Xavier F.C. (Espírito André Luiz). Sexo e Destino. 32ª ed. Rio de Janeiro: FEB,2007.

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Desobsessão
Richard Simonetti

Como lidar com Espíritos obsessores que se manifestam em reuniões mediúnicas, impermeáveis ao bom senso, empolgados por propósitos de vingança?
É preciso entrar na dele, isto é, conquistar sua simpatia, em princípio, não contestando sua ação, o que apenas o colocará na defensiva.

Admitir como certo o que está fazendo de errado?
Em princípio apenas. Se o Espírito, por exemplo, está vingando-se de um desafeto que em existência anterior dizimou sua família para apropriar-se de seus bens, será inútil dizer que ele está contrariando a vontade de Deus, porquanto dirá que Deus não interferiu quando seus familiares e ele próprio foram assassinados.

Qual seria o próximo passo, após conquistar sua simpatia?
Há dois apelos que podemos fazer: da razão e do coração. Da razão seria argumentar que o grande prejudicado é ele mesmo, que está se situando como alguém que se fechou numa cela por sua própria vontade, recusando-se a usar a chave que o libertaria: o perdão. Falar do tempo perdido, do sofrimento desnecessário, dos prejuízos que causa a si mesmo.

E o apelo do coração?
Falar de sua família. Onde estão seus familiares? Enfatizar que é preciso mudar as disposições para que possa reencontrá-los. Se conseguirmos sensibilizá-lo em relação a um possível reencontro, estimulando-o, como condição, a renunciar à perseguição, teremos vencido a batalha. Os reflexos se farão sentir de imediato junto ao obsidiado, que experimentará inesperada recuperação em seus males.

E se o Espírito insiste em seus propósitos, não obstante o apelo da razão e do coração?
Então que funcione o coração do grupo, todos a vibrar em favor do Espírito, acompanhando a oração do companheiro que está dialogando com ele. A oração realiza prodígios nesse sentido. Tenho visto Espíritos obsessores recalcitrantes e endurecidos que amolecem, quando oramos com fervor em seu benefício, evocando a proteção divina e favorecendo a ação de mentores espirituais e até de familiares que se apresentam diante deles.

E quando o Espírito diz estar “contratado” por alguém, encarnado ou desencarnado, para perturbar um desafeto?
Aqui é preciso definir bem a condição do Espírito. Se é, como costuma acontecer, alguém sem instrução, sem clareza de raciocínio, autêntico indigente da espiritualidade, há vários recursos que podemos mobilizar, como, por exemplo, dizer-lhe que está na iminência de ser preso e que foi levado ali por amigos, a fim de mudar o seu comportamento e evitar a prisão.

Geralmente esses espíritos “mandados” temem represália se não cumprem ordens.
Em situações assim, é preciso oferecer ao Espírito abrigo e amparo em instituições socorristas do mundo espiritual, sob orientação dos mentores, ajudando-o a sair de uma situação que não o agrada, como alguém que se sente obrigado a fazer algo que não deseja.

E quando todos esses recursos mobilizados não funcionam, como no caso de Espíritos que se comprazem em dominar a mente humana, inteligentes, rebeldes, que riem de nossos esforços por modificar suas disposições?
Entendo que os mentores espirituais não perderiam tempo conduzindo à reunião mediúnica Espíritos impermeáveis ao nosso empenho. Ainda que riam de nossos esforços, sempre ficarão sementes de renovação que mais cedo ou mais tarde germinarão em suas almas. Estejamos certos disso.

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Fenômenos objetivos e fenômenos subjetivos
Cairbar Schutel

Publicado na RIE em setembro de 1933

O Espiritismo veio chamar a atenção dos homens para uma série enorme de fenômenos comprobativos da Imortalidade que, desde tempos imemoriais, manifestam-se por todo o orbe terráqueo.
O Espiritismo não inventou, absolutamente, tais fatos, mas o seu papel, no conceito inteligente daqueles que procuram estudar “o porquê das coisas”, não passa do de um descobridor, como tantos outros que se têm apresentado, no cenário mundial, para mostrar aos homens o que eles, por estreiteza de inteligência e cegueira espiritual, não podiam ver.
Assim tem acontecido, em todos os ramos dos conhecimentos humanos: Colombo não inventou a América, nem Galileu o movimento da Terra, assim como não foi Bell que organizou o funcionamento dos nervos espinais e nem Young que deu vibrações à luz; esses grandes espíritos, cujo arrojo soube enfrentar os apodos dos ignorantes, não passaram de reveladores de fenômenos que pareciam não existir às inteligências embrionárias.
Tal também é a missão do Espiritismo, magnificamente desempenhada por Allan Kardec: revelar à humanidade fenômenos que, apesar de haverem existido, em todos os tempos, passavam despercebidos ou então eram incluídos no número dos milagres e dos casos sobrenaturais, sem uma explicação plausível, e desnaturados, portanto, do seu fim providencial.
Esses fenômenos, catalogados hoje, e inteligentemente sistematizados como uma das grandes prerrogativas da ALMA, estendem-se a um campo vasto de ação que constitui o ANIMISMO e o ESPIRITISMO EXPERIMENTAIS.
Foram justamente esses fatos que deram ao ilustre Missionário as chaves dos grandes problemas, cuja solução tem sido objeto de estudo dos sábios e dos filósofos de todas as eras e de todos os países.
A Nova Psicologia, como se vê, constitui um tesouro inesgotável de conhecimentos oferecido a todos os homens de boa vontade, por uma copiosa fenomenologia, susceptível de reprodução, desde que nos coloquemos debaixo das leis necessárias à sua manifestação, pois, além de tudo, proclamando o livre-exame, todos esses fatos estão sujeitos ao experimentalismo científico que vem comprovar a sua veracidade.
Os fenômenos psíquicos abrangem, portanto, no Experimentalismo Espírita, os dois ramos de manifestações: as anímicas, ou sejam, produzidas pelos vivos, e as manifestações dos chamados mortos.
Essas manifestações, a seu turno, compreendem as duas ramificações referidas: objetivas e subjetivas.
No íntimo de todos estes fatos, que vêm despertar a humanidade para o estudo do “EU” e de uma outra vida, sem dependência dos órgãos carnais, realça a existência da alma e sua sobrevivência, como o fator exclusivo e essencial de todos esses fenômenos, cuja explicação ultrapassa muito a todas as concepções humanas.
Os fenômenos objetivos são os que constituem as experiências de laboratório: podem ser pesados, medidos, fotografados e moldados.
Os fenômenos subjetivos, que nenhuma ação têm sobre a matéria, escapando, portanto, ao controle dos nossos órgãos sensoriais, são a leitura e transmissão de pensamento, a visão e audição à distância, a intuição, a incorporação, a glossolalia, etc.
A investigação e o estudo desses fatos não exige, como pensam alguns, aparelhos complicados, mas somente um instrumento humano, o médium, um indivíduo dotado de faculdades particulares.
Aqueles que desejarem obter tal ou qual fenômeno, claro está que precisam procurar um médium dotado de tal prerrogativa.
Foi assim que William Crookes, Russel Wallace, César Lombroso, etc., etc., conseguiram os resultados necessários para a constatação dos fatos.
A experimentação espírita faculta a crítica severa, mas exige também que essa crítica seja substanciosa, cheia de conhecimentos, razoável. Os mesmos métodos adotados pela ciência, para o exame e investigação dos fatos que lhe servem de fundamento, devem ser aplicados na pesquisa dos fenômenos espíritas e anímicos, mas é preciso que se compreenda que são esses fenômenos oriundos de inteligências livres, revestidas de poder, mas também de vontade própria para uma ação qualquer.
Enfim, o Espiritismo, com o seu enorme cortejo de fatos, abriu à humanidade um campo novo, que lhe fora vedado pela ciência oficial e pelas religiões dominantes.
Apresentando a alma como a causa de todos esses fenômenos psíquicos e sensoriais, referendados na história e verificáveis hoje por qualquer pesquisador, o Espiritismo se constituiu o verdadeiro pegureiro que nos conduz aos altos cometimentos que são o apanágio da Verdade.
Graças à sua ação constante cheia de sabedoria, o homem pode saber donde veio, quem é e para onde vai. Quando ele chegar a despertar, no silêncio majestoso do Infinito, constatará a pujança dos Ensinos Espíritas e compreenderá que o tempo que mais aproveitou, no mundo, foi o que dedicou ao estudo da alma, sob o influxo da Nova Psicologia que abre a todos as clareiras do invisível para nos mostrar a Vida na Eternidade.

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Desprezo à fé
Ricardo Orestes Forni

“O desprezo à fé, antes de significar preciosa conquista da inteligência que se supõe superdotada, revela pobreza de percepção como riqueza da vã cultura, que não enxuga as lágrimas do coração, nem acalma as inquietações que somente a fé consegue dulcificar, apaziguar.” – Joanna de Ângelis.

A revista VEJA em sua edição 2173, de 14 de julho de 2010, entrevista, nas páginas amarelas o cientista americano, Craig Venter que há dez anos conseguiu o mapeamento do genoma humano, ou seja, o arquivo bioquímico hereditário em 23 pares de cromossomas que cada pessoa traz ao nascer.
Quando perguntado se tinha alguma coisa contra Deus, o cientista afirma que não acredita Nele.
Diante da citação que o geneticista Francis Collins que também é responsável pelo mapeamento do genoma humano e que é cristão fervoroso, perguntam a Craig Venter se é possível conciliar religião e ciência. A resposta é categórica: “Não. É muito difícil ser um cientista de verdade e acreditar em Deus. Se um pesquisador supõe que algo ocorreu por intervenção divina, ele deixa de fazer a pergunta certa. Sem perguntas certas, sem questionamentos, não há ciência. O ser humano sempre tenta achar uma força misteriosa para explicar suas falhas, fraquezas e dúvidas. Mas a vida começa com o nascimento e termina com a morte. Se todas as pessoas aceitassem isso, aproveitariam mais sua vida, exigiriam mais de si mesmas e não desperdiçariam chances.” (destaques do autor)
Discordamos totalmente do eminente cientista. Exatamente por crermos em Deus é que fazemos as perguntas certas. Por que o deficiente mental ao lado do gênio? Por que o deficiente físico ao lado do atleta? Por que existe o que recolhe o alimento do lixo ao lado daquele que vive a fartura? Por que encontramos os que são capazes de amar convivendo com os cultuadores do ódio? Por que o milionário ao lado do miserável? Quem não crê nesse Ser, origem de tudo, é que não têm razão para indagar.
Se a vida começasse no berço e se encerrasse no túmulo como acredita o eminente cientista, aí sim não haveria o que perguntar, o que buscar. Deus é o norte eterno a nos convidar para a perfeição possível de ser atingida. Não há uma força misteriosa como declara o cientista para explicar nossas falhas, nossas fraquezas, nossas dúvidas. Ela é bem visível, bem palpável, quando nos abre o convite à perfeição.
Afirma Craig Venter que se todas as pessoas aceitassem o nascimento e a morte como uma realidade compreendida nesse espaço muito curto aproveitariam melhor a vida, exigiriam mais de si mesmas e não desperdiçariam chances. E aqueles que morrem minutos após o nascimento, como aproveitariam esses segundos de existência se a morte fosse o fim? Exigir mais de si mesmo para quê se o túmulo fosse o reduto final de toda uma luta? Exatamente por crer na imortalidade é que os espiritualistas procuram aproveitar as chances, porque sabem que elas representam um investimento seguro numa vida que não cessa na destruição de um túmulo vazio.
Ensina Joanna de Ângelis no livro Após A Tempestade, na página que tem o mesmo título desse artigo, o seguinte: “O homem transferiu-se, então, do totalitarismo da fé para o servilismo da descrença. Das argutas ciladas do enigmático aceitar sem perquirir, surgiu o indagar sem fim, para raramente aceitar. A “razão” depôs a fé ancestral e irrigou as mentes com exigências superlativas, como realizando um desforço suposto necessário, tentando padronizar todas as coisas e leis, e submetendo-as às apaixonadas dimensões dos seus cálculos, conceitos e caprichos, novos na forma e antigos na imposição.”
Como também ensina Joanna, aos múltiplos séculos de obscurantismo e prepotência da “fé cega”, somam-se as graves transformações que ora se verificam no comportamento humano, embora as exuberantes conquistas da inteligência que parece haver solucionado os magnos problemas da vida. Será que resolveu mesmo? Na revista Seleções READER´S DIGEST, edição de julho de 2010, página 19, um jovem e promissor astrofísico brasileiro que trabalha no deserto de Atacama, no Chile, procura no céu as respostas para as perguntas de onde viemos e para onde vamos. Esse engano nos é esclarecido por Emmanuel na página Fazer Luz quando ensina “Diz o Apóstolo Paulo: acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.” É que para chegar à cultura, filha do trabalho e da verdade, o homem é naturalmente compelido a indagar, examinar, experimentar, e teorizar, mas, para atingir a fé viva, filha da compreensão e do amor é forçoso servir. E servir é fazer luz.”
Talvez a luz dos cientistas que descrêem da existência de Deus brilhe por fora se preparando, pacienciosamente, para um dia iluminar o interior de cada um deles...

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Ideal espírita
Redação

Todas as nossas reencarnações pregressas nos preparam para a que estamos vivenciando agora.
Trata-se de uma reencarnação-chave, em nossa trajetória evolutiva.
Estamos mais preparados, até pelo muito sofrer, para tomar, como roteiro de nossas vidas, o conjunto dos ensinamentos de Jesus, hoje compreendidos à luz da Doutrina Espírita.
O ideal espírita atende às nossas necessidades mais íntimas de aprendizado e nos aponta o caminho a seguir, tanto em termos de busca do autoconhecimento como de aprimoramento espiritual e moral, no campo da reforma íntima.
A autoridade da Doutrina Espírita, fruto da universalidade dos ensinos dos Espíritos, satisfaz as exigências da nossa razão e sensibiliza o nosso coração, ansioso por alcançar padrões mais elevados, na qualidade dos sentimentos.
Com base nos alicerces da Terceira Revelação, o ideal espírita nos conclama a mais e melhor policiarmos a nossa mente, na emissão dos pensamentos, para que sejam positivos e construtivos.
Abarcando, pela lógica, as experiências do passado e, conhecendo o que vislumbra a vida futura, o ideal espírita nos ajuda a fazer o melhor uso possível do presente, dádiva celeste para o nosso desenvolvimento espiritual.
O ideal espírita nos conscientiza de que a reencarnação não tem um fim em si mesma, mas representa meio de progresso, um elo entre as existências já vivenciadas e as que virão.
É provável que já tenhamos vivido em outros planetas e que outros venhamos a habitar, pois há muitas moradas na casa do Pai. Entretanto, a existência presente representa momento fundamental para o exercício de desapego ao materialismo, sacrificando o egoísmo e o orgulho, na busca de virtudes ainda não alcançadas.
O advento do Espírito de Verdade, ou seja, a codificação da Doutrina Espírita por Allan Kardec, tem essa finalidade: de maneira voluntária e consciente, sermos perseverantes no cultivo do ideal espírita.
Se nosso espírito alcançou patamares de inteligência que nos permitem compreender a grandeza e a importância da Doutrina Espírita para o progresso da Humanidade, urge envidar esforços, no sentido de buscar a simplicidade e a pureza de coração.
Os princípios filosóficos do Espiritismo nos esclarecem; a ciência espírita nos ajuda a conduzir, com equilíbrio, a interação entre os dois planos da vida; a fé espírita nos faz crer no poder da oração, com vistas a nos fortalecermos, para cumprirmos todos os deveres da presente programação reencarnatória.
O ideal espírita nos conduz à prática da caridade, em todos os seus matizes, tanto a material como a moral, na família e fora dela.
Faz-nos compreender a lei de ação e reação, a bondade e a justiça de Deus.
Faz-nos entender que Jesus é o modelo maior a ser seguido.
Conscientiza-nos de que é importante zelar pelo lado material do nosso ser, mas que não podemos nem devemos olvidar o espiritual.
O ideal espírita nos esclarece que pelas obras é que se reconhece o cristão – obras de caridade e amor.
Ajuda-nos a carregar nossa cruz, sem murmurar, por saber que expiações e provas fazem parte do contexto evolutivo em que nos encontramos.
O ideal espírita nos faz perseverar na tarefa, por mais árdua que ela seja.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Atenção!!!!

Caros amigos e seguidores do blog.
Visitem o blog de minha amiga Selma da Silva , pois estamos em uma supercampanha de maus tratos com animais.
Vocês podem visitar o Blog dela pelo link que se encontra no Blog.

http://crueldadeemrodeios.zip.net/
Agradeço a atenção de todos e muita luz no coração de todos
Abraços fraternais

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Filmes espíritas poderão concorrer ao Oscar 2011

Do site oficial do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br):

23 filmes se inscreveram para participar da seleção do filme brasileiro que poderá concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2011

A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura recebeu até esta terça-feira - 31 de agosto - 23 filmes para participar da seleção do longa-metragem brasileiro que será indicado para concorrer ao prêmio de melhor filme estrangeiro no Oscar 2011.

São eles:

  • As Melhores Coisas do Mundo
  • A Suprema Felicidade
  • Antes que o mundo acabe
  • Bróder
  • Carregadoras de Sonhos
  • Cabeça a Prêmio
  • Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos
  • Chico Xavier
  • É Proibido Fumar
  • Em Teu Nome
  • Hotel Atlântico
  • Lula, o Filho do Brasil
  • Nosso Lar
  • Olhos Azuis
  • Ouro Negro
  • O Bem Amado
  • O Grão
  • Os Inquilinos
  • Os Famosos e os Duendes da Morte
  • Quincas Berro D’água
  • Reflexões de um Liquidificador
  • Sonhos Roubados
  • Utopia e Barbárie

Resultado

O nome da produção brasileira escolhida será anunciado pela Comissão Especial de Seleção, no dia 23 de setembro. Já os cinco filmes selecionados para concorrer ao Prêmio de Melhor Língua Estrangeira serão anunciados em 25 de janeiro do próximo ano. A cerimônia de premiação será realizada no dia 27 de fevereiro de 2011.

Comissão

A Comissão de Seleção que irá escolher o filme brasileiro é composta por membros indicados pelo Gabinete do Ministério da Cultura (MinC), pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC), pela Agência Nacional de Cinema do Brasil (Ancine) e pela sociedade Civil Organizada, representada pela Academia Brasileira de Cinema (CBC).

A banca será composta por Cássio Henrique Starling Carlos, Clélia Bessa, Elisa Tolomelli, Frederico Hermann Barbosa Maia, Jean Claude Bernardet, Leon Kakoff, Márcia Lellis de Souza Amaral, Mariza Leão Salles de Rezende e Roberto Farias.

Você pode ajudar na escolha do filme que será indicado ao Oscar 2011 votando.

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Vote aqui: http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/ e ajude a eleger um filme espírita para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011!

Mais sobre o filme Nosso Lar no Terra:

"Nosso Lar" quebra recorde em 5 dias de exibição:

http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4667814-EI1176,00-Nosso+Lar+quebra+recorde+em+cinco+dias+de+exibicao.html

"Nosso Lar" lidera bilheteria e arrecada mais de R$ 6 mi em estreia:

http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4664450-EI1176,00-Nosso+Lar+lidera+bilheteria+e+arrecada+mais+de+R+mi+em+estreia.html

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Resposta ao meu Marido Fernando Romano

Oi Querido,
Claro certamente temos que ver esse filme, ele esta em primeiro lugar de bilheteria e ja esta batendo records de audiência assim como bateu record o filme sobre o Chico Xavier.
Espero que todos possam ter oportunidades para ver esse filme, é muito dificil ter filmes espiritas, mas chegou num ponto onde não dá mais para esconder a verdade.
Abraços e beijos

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

À sombra da MORTE

Iraniana condenada à morte aceita asilo e pede que não seja esquecida por Lula, diz o jornal O Globo. (1)
Condenada à morte por adultério em seu país, disse que aceita a oferta de asilo e pediu que o líder brasileiro mantenha a pressão sobre Teerã, mas o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva não voltaria mais a pedir publicamente a libertação de Sakineh. Não deixou claro se o presidente continuará atuando nos bastidores em benefício da iraniana. Diante desta crise, impossível não lembrar que estamos no terceiro milênio e daquele que argumentou.
Argumento é raciocínio pelo qual se tira uma conseqüência ou dedução.
Crise é manifestação violenta e repentina de ruptura de equilíbrio. Estado de dúvidas e incertezas. Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias. Tensão, conflito.
Freqüentemente as pessoas utilizam o argumento - "todo mundo faz" - para justificar condutas assumidas. É comum encontrá-lo entre jovens, não resistindo à "pressão do grupo" na crise da adolescência.
O critério de frequência (todo mundo) deve ser olhado com prudência. Um profissional de saúde não pode formar um diagnóstico sem o apoio das noções de "normalidade" e de "valor". Não são suficientes os critérios estatísticos ou sócio-culturais. Aborto, dentes cariados, eutanásia e terrorismo podem ser frequentes, mas não devem ser considerados como "normais".
Nos aparelhos, como por exemplo, o microscópio ótico ou eletrônico, normalidade se prende à finalidade; nos seres naturais é preciso estar a par das exigências de sua natureza corporal e espiritual. Surge então a necessidade de parâmetros que não podem fugir à perspectiva dos valores. Valores devem ser entendidos como tudo o que contribui para a perfeição integral do ser e para a realização de seus fins existenciais como pessoa.
Na análise do comportamento são necessários enfoques de ordem biológica, psicológica, sócio-cultural, antropológica e espiritual. Não deve ser considerado normal o que reduz nosso coeficiente de liberdade de opção. Não apenas opção por uma conduta ou outra, mas também a capacidade para resistir à impulsão e compulsão, seja ela sexual, religiosa ou outra.
"Todo mundo faz" é argumento tão enganoso quanto os de incurabilidade, sofrimento e inutilidade, na justificativa prática da eutanásia direta ou indireta. Nesta, existe pouca diferença entre "ação" e "omissão" e estamos diante do mesmo fim.
Ninguém pode licitar o que é ilícito só porque está a seu favor. No mínimo vai dar em CPI, mesmo após a morte, no mundo espiritual.
A melhor maneira de se medir a licitude de uma ação é imaginá-la como regra geral. Imaginem determinadas ações legalizadas (aborto, pena de morte, eutanásia) e nas mãos de interesses diversos, econômicos, políticos, ou outros.
Soubemos de uma mãe que, sofrendo as pressões da "revolução sexual", aconselhou a filha adolescente o caminho do sexo livre. O argumento foi "uma forma de prevenir sequelas psicológicas na idade adulta".
Alguém já disse que "a falsa compreensão da Psicanálise a respeito do sentimento de frustração lançou uma grande confusão sobre os métodos educativos". De equívoco em equívoco chegou-se a conclusão de que o indivíduo disciplinado e auto-controlado é neurótico, ao passo que o sujeito desregulado e impulsivo é o normal.
Na adolescência, os pais colhem o que plantaram na infância. Nesta fase da vida, que não é mais a infância e ainda não é a maturidade, aparece o dilema sério de possuir um corpo apto para a reprodução acompanhado de uma clara imaturidade social e emocional, para enfrentar as conseqüências derivadas disso.
Hoje, fala-se em sexo seguro por causa da Aids. Mas, o que é sexo seguro? Sexo seguro é aquele que é seguro, uai! E o que é seguro?
A semeadura pode ser aparentemente livre, mas a colheita é obrigatória.
A conseqüência paradoxal da revolução sexual do século vinte foi redução do índice de natalidade. A França, Itália e Alemanha apresentaram taxas negativas de crescimento demográfico (uso de métodos anticoncepcionais e aumento da instabilidade das ligações afetivas, aumento de homossexuais de ambos os sexos).
A observação dos comportamentos dos filhos dos liberados da década de 60 nos leva a supor a existência de um movimento de mudanças em relação a casamento, família e fidelidade, principalmente após a crescente pandemia de AIDS.
Crises e argumentos coexistem à beira do terceiro milênio. É difícil defender o controle da natalidade sem pensar em racismo ou colonialismo dos países industriais.
Argumenta-se que a contracepção não combate a mortalidade infantil; que os meios anticoncepcionais não são inócuos e que se eliminando a pessoa do pobre não se suprime a miséria. O controle da natalidade não reduz a gravidez de alto risco. Argumenta-se também, que as pessoas do terceiro mundo vivem em "alto risco", com a desnutrição, anemia e verminose.
Diante da crise, fase difícil, grave, todos estavam tensos, no conflito. Queriam justiça com as próprias mãos, mas a mulher encontrou Jesus, que argumentou e evitou o apedrejamento.

Jornais com materias sobre o nosso lar


A Experiência da Viagem ao Nosso Lar

"Uma manhã tranquila e quente em Brasília e fui em direção a um dos maiores shopping de Taguatinga (DF). Lá ocorreria a nossa sessão especial. 100 pessoas ao todo compraram ingressos para ver o filme junto com a nossa equipe. Foram ao todo duas salas passando o filme no cinema e acredito que mais de 200 pessoas assistiram a pré-estreia.

Muitos bem animados, outros nem tanto pois ainda era de manhã, mas então as luzes se apagam e núvens aparecem junto com aquela música que emanou no ambiente da sala e então aparece aquele grande nome cristalizado na tela: Nosso Lar.

As cenas passavam mostrando todos os 54 capítulos do livro: Muitos que estavam lá me confessaram após a sessão que ficaram com medo do umbral. Tudo bem. O ínicio da vida de André Luiz no plano espiritual realmente foi marcada por este início. Brevemente o Ministro Clarencio aparece emanando luz naquele ambiente sombrio e então marca a nossa chegada a Nosso Lar de fato, cercada por aquela grande muralha.

Ali começa um filme de verdade que merecia ter sido gravado em 3D. Os efeitos eram fantásticos. Por poucos detalhes que eu consegui reconhecer alguns prédios do filme, a sua localização real. Brasília estava na tela de uma forma tão bonita e fiquei feliz pelo Museu Nacional de Brasília ter ganhado tamanha importância e tamanho design inovador e futurista.

André mostra durante a sua jornada pela cidade que estava destinado a um objetivo inicial: Visitar novamente a sua família no Rio de Janeiro. As surpresas aparecem e simplesmente uma das cenas mais emocionantes também, principalmente ao som tocado pela personagem Clarice. Era uma missão que nem todos que fossem distinados a ela conseguiriam realizar. Ví lágrimas nos rostos à minha volta. Eram lágrimas de emoção verdadeira que em nenhum outro filme que ví, consegui observar isso.

Nosso Lar estreia no proxímo dia 03 de setembro, nesta sexta-feira. É algo que eu recomendo a todos os que estão lendo e também recomendo levar aos cinemas de todo o Brasil aqueles que são e que não são espíritas e com certeza também vão se emocionar ao ver as cenas de um mundo melhor que nós espera e que “o mundo precisa de gente melhor” a cada dia."

Márcio Henrique – da equipe do Blog da Mocidade

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"Sempre que um filme se origina de um livro ouvimos os mesmos comentários, e sempre em desfavor do filme… São meios de comunicação totalmente diferentes. E o amante das letras, assim como o do cinema, consegue contextualizar bem e colocar cada um em seu brilhante lugar.Com a proximidade da estreia do filme Nosso Lar, cada espírita colocou ali a esperança de ver na tela sua passagem preferida, aquela que marcou os seus anos de leitura da obra mediúnica. Assim foi comigo também.E tive belíssima surpresa.O filme é leve, sem deixar de ser profundo; é emocionante, sem ser piegas; registra profundo respeito à pessoa, independente de sua religião.As adaptações que incluíram Emmanuel; a bela empregada, sintonizada com a realidade espiritual, como Ismália, e a menção maravilhosa ao nosso Chico Xavier foram perfeitas e enriqueceram a história e a mensagem.Saí da sessão com a alma leve e a certeza de que esse barco tem timoneiro, ou, nas sábias palavras de Voltaire, “o mundo me intriga, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro…”.

Gisele Brandão – equipe do Blog da Mocidade

Obrigado

É preciso aprender a dizer obrigado quando se está grato. Da mesma forma, é preciso compartilhar gratidão quando se está feliz. Gratos, dizemos obrigado a todos os que compartilham do projeto que hoje chega às salas de cinema de todo o Brasil. Nosso Lar, o filme, estará disponível em 430 delas. Hora de tirar as próprias conclusões, hora de dar uma chance a essa história tão bonita e poderosa. Hoje, o nosso trabalho encerra um ciclo. Que começou em setembro de 2005, quando os direitos do filme foram cedidos pela Federação Espírita Brasileira para a empresa de Wagner de Assis, a Cinética Filmes e Produções. Vieram a Fox Film do Brasil, o Banco BRJ, a Migdal Filmes (da produtora Iafa Britz) e a Globo Filmes. Vieram Iafa Britz, Luiz Augusto de Queiroz, Lia Renha, Ueli Steiger e Philip Glass, além de uma centena de profissionais talentosos, técnicos e artistas, competentes, dedicados, generosos e cheios de respeito e prazer, no Brasil e no Canadá, para contar essa história.

Aquela pequena canoa se transformou num grande transatlântico. Que, claro, não pode passar impune a algumas intempéries pequenas - produzidas por aqueles que não gostam do filme. Pequenas mesmo. Que bom que vivemos numa democracia cultural. Porque o mesmo filme estará a exposto ao público, propondo a esse mesmo público (o motivo de nosso trabalho) que tire suas próprias conclusões. "Dê uma chance a esta história", diz o diretor Wagner de Assis. "Leve alguém que não conhece nada sobre o tema ao cinema", completa o produtor executivo Luiz Augusto de Queiroz.

"Alma não tem religião", fala a produtora Iafa Britz. A história está nas telas. Para todos. Que seja escrita, então, a história deste filme...por vocês, o público. Mais uma vez, obrigado a todos. O trabalho começa uma nova fase.