domingo, 19 de março de 2017

Mensagem: Obra Individual - Emmanuel

"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados." - (TIAGO, 5:20.)
Quando um homem comete uma ação má, os reflexos dela perduram, por muito tempo, na atmosfera espiritual em que ele vive.
A criatura ignorante que a observa se faz pior.
Os olhos menos benevolentes que a vêem se tornam mais duros.
O homem quase retificado que a identifica estaciona e desanima.
O missionário do bem que a surpreende encontra mais dificuldades para socorrer os outros.
Em derredor de um gesto descaridoso, congregam-se a indisciplina, o despeito, a revolta e a vingança, associando-se em operações mentais malignas e destrutivas.
Uma boa ação, contudo, edifica e ilumina sempre.
A criatura ignorante que a observa aprende a elevar-se.
Os olhos menos benevolentes que a vêem recebem nova claridade para a vida íntima.
O homem quase retificado que a identifica adquire mais fortaleza para restaurar-se.
O missionário do bem que a surpreende nela se exalta, a benefício do seu apostolado de luz.
Em torno da manifestação cristã, enlaçam-se a gratidão, a alegria, a esperança e o otimismo, organizando criações mentais iluminativas e santificantes.
Se desejas, portanto, propagar o espírito sublime do Cristianismo, atende à obra individual com Jesus.
Afasta os corações amados do campo escuro do erro, através de teus atos que constituem lições vivas do amor edificante.
Recorda-te de que pela conversão verdadeira e substancial de um só espírito ao Infinito Bem, escuras multidões de males poderão desaparecer para sempre.
Xavier, Francisco, Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel
Fonte: http://doutrinaespirita.org/mensagens2/2017/03/20170318vinhadeluz178.html

sábado, 18 de março de 2017

Conferência do espírita Cosme Massi em Paris, sobre Kardec



Je serai là précisément le 18 avril, 160 ans après la publication du Livre des Esprits, l’œuvre la plus complète d'Allan Kardec. Outre toute l'émotion que je ressens, j'emporte avec moi un grand nombre de réflexions sur cette œuvre intemporelle, claire et profonde. Ce sera une très grande joie pour moi d'étudier avec vous à Paris !

(Estarei, exatamente no dia 18/04 deste ano, 160 anos após a publicação da obra mais completa de Allan Kardec, "O Livro dos Espíritos". Além de muita emoção, levaremos muitas reflexões sobre essa obra atemporal, clara e profunda. Será uma alegria estudarmos juntos em Paris!)

"Ce livre est le recueil de leurs enseignements ; il a été écrit par l'ordre et sous la dictée d'Esprits supérieurs pour établir les fondements d'une philosophie rationnelle, dégagée des préjugés de l'esprit de système ; il ne renferme rien qui ne soit l'expression de leur pensée et qui n'ait subi leur contrôle. L'ordre et la distribution méthodique des matières, ainsi que les remarques et la forme de quelques parties de la rédaction sont seuls l'oeuvre de celui qui a reçu mission de le publier."(Prolegomenes - LE LIVRE DES ESPRITS)

("Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar". (Prolegômenos - O LIVRO DOS ESPÍRITOS) 

* Les textes ont été prélevés sur KARDECPEDIA - site Gratuit pour étudier toutes les œuvres d'Allan Kardec liés les uns aux autres: 



(* Os textos foram retirados da KARDECPEDIA - plataforma Grátis para estudo de todas as obras de Allan Kardec relacionadas entre si: WWW.KARDECPEDIA.COM

- Cosme Massi (https://www.facebook.com/cosmemassi/photos/a.671674986224031.1073741828.646631645395032/1392932757431580/?type=3&theater)

Relato lindo e emocionante de Chico Xavier

Ao longo dos anos em que ia a Uberaba, conheci muita gente. Gente boa, gente meio boa e gente menos boa. Algumas, o tempo vai apagando lentamente, mas jamais terá força suficiente para apagar de minhas lembranças a figura encantadora que vocês vão passar a conhecer.

Numa daquelas madrugadas, quando as reuniões do Grupo Espírita da Prece se estendiam até ao amanhecer, vi-o pela primeira vez. Naquela filas quase intermináveis que se formavam para a despedida ou para uma última palavrinha ainda que rápida com Chico, ele chamou-me a atenção pela alegria com que esperava a sua vez.

Vinha com passos cansados, o andar trôpego, a fisionomia abatida, mas seus olhos brilhavam à medida que se aproximava do médium. Não raro, seu contentamento se traduzia em lágrimas serenas mas copiosas.

Trajes pobres, descalço, pés rachados, indicando que raramente teriam conhecido um par de sapatos. Calça azul, camisa verde, com muitos remendos; um paletó de casimira apertava-lhe o corpo franzino.

Pele escura, cabelos enrolados, nos lábios uma ferida. Chamava-se Jorge.

Creio que deve ter tomado poucos banhos durante toda a vida. Quando se aproximava, seu corpo magro, sofrido e mal alimentado exalava um odor desagradável.

Em sua boca, alguns raros tocos de dentes, totalmente apodrecidos. Quando falava, seu hálito era quase insuportável. Ainda que alguém não quisesse, tinha um movimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, tínhamos pressa em dar-lhe algum trocado para que ele fosse comprar pipoca, doce ou um refrigerante, a fim de que saísse logo de perto da gente.

Jorge morava com o irmão e a cunhada num bairro muito pobre – uma favela, quase um cortiço.

Seu quarto era um pequeno cômodo anexado ao barraco do irmão. Algumas telhas, pedaços de tábuas, de plásticos, folhas de lata emolduravam o seu pequeno espaço.

O irmão e a cunhada eram bóias-frias. Jorge ficava com as crianças. Fazia-lhes mingau, trocava-lhes os panos, assistia-os. Alma assim caridosa, acredito que sofresse maus tratos. Muitas vezes o vi com marcas no rosto, e, ainda hoje, fico pensando se aquela ferida permanente em seu lábio inferior não seria resultante de constantes pancadas.

Pois o Chico conversava com ele, cinco,dez, vinte minutos. Nas primeiras vezes, pensava: “Meu Deus! como é que o Chico pode perder tanto tempo com ele, quando tantas pessoas viajaram milhares de quilômetros e mal pegaram sua mão?! Por que será que ele não diminui o tempo do Jorge, para dar mais atenção aos outros?”

Somente mais tarde fui entender que a única pessoa capaz de parar para ouvir o Jorge era ele.

Em casa, o infeliz não tinha com quem conversar; na rua, ninguém lhe dava atenção.

Quase todas as vezes em que lá estive, lá estava ele também.

Assim, por alguns anos, habituei-me a ver aquele estranho personagem que aos poucos me foi cativando.

Hoje , passados tantos anos, ao escrever estas linhas, ainda choro. “A gente corre o risco de chorar um pouco, quando se deixou cativar, não é mesmo?

Nunca ouvimos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta.

Seu diálogo com o paciente médium era comovente e enternecedor.

– Jorge, como vai a vida?

– Ah, Tio Chico! Eu acho a vida uma beleza!

– E a viagem, foi boa?

– Muito boa, Tio Chico! Eu vim olhando as flores que Deus plantou no caminho para nos alegrar.

– Do que você mais gosta de olhar, Jorge?

– O azul do céu, Tio Chico. às vezes penso que o Sinhô Jesus tá me espiando por detrás de uma nuvem.

– Depois, o visitante falava da briga dos gatos, da goteira que molhou a cama, do passarinho que estava fazendo ninho no seu telhado.

Quando pensava que tudo havia terminado, o dono da casa ainda dizia:

– Agora, o nosso Jorge vai declamar alguns versos.

Eu chegava até me virar na cadeira, perguntando a mim mesmo: “Onde é que o Chico arruma tanta paciência?”

Jorge declamava um, dois , quatro versos.

– Bem Jorge, agora para a nossa despedida, declame o verso que mais gosto.

– Qual, tio Chico?

– Aquele da moça.

– Ah, Tio Chico! Já me lembrei. Já me lembrei.

Naquelas horas, o centro continuava lotado. As pessoas se acotovelavam, formando um grande círculo em torno da mesa.

Jorge colocava, então, o colarinho da camisa para fora, abotoava o único botão de seu surrado paletó, colocava as mãos para trás, à semelhança de uma criança quando vai declamar na escola ou perante uma autoridade, olhava para ver se o estavam observando e sapecava, inflado de orgulho:

“Menina, penteia o cabelo.

Joga as tranças para a cacunda.

Queira Deus que não te leve de domingo pra segunda!”

Quando terminava, o riso era geral. Ele também sorria. Um sorriso solto e alegre, mas ainda assim doído, pois a parte inferior de seus grossos lábios se dilatava, fazendo sangrar a ferida.

Aí, ele se aproximava do médium, que lhe dava uma pequena ajuda em dinheiro. Em todos aqueles anos, nunca consegui ver quanto era. Depois, colocava o dinheiro dentro de uma capanga, onde já havia guardado as pipocas, os doces, dando um nó na alça do pano.

Para se despedir, ele não se abraçava ao Chico: ele se jogava, sim, todo por inteiro em cima do Chico! Falava quase dentro do nariz do Chico e eu nunca o vi ter aquele recuo instintivo como eu tivera tantas vezes.

Beijava-lhe a mão, o qual também beijava a mão e a face dele, ao que ele retribuía, beijando os dois lados da face do Chico, onde ficavam manchas de sangue deixadas pela ferida aberta em seus lábios. Nunca vi o Chico se limpar na presença dele nem depois que ele se tivesse ido. Eu, que muitas vezes, ao chegar à casa dele, molhava um pano e limpava o que passamos a chamar carinhosamente de “o beijo do Jorge…”

Não saberia dizer quantas vezes pensei em levar um presente àquele pobre irmão – uma camisa…um par de sapatos…uma blusa. Infelizmente, fui adiando e o tempo passando. Acabei por não lhe levar nada.

Lembro-me disto com tristeza e as palavras do Apóstolo Paulo se fazem mais fortes nos recessos de minha alma: “Façamos o bem, enquanto temos tempo.”

Enquanto temos tempo. De repente, fica tarde demais. Jorge desencarnou. Desencarnou numa madrugada fria. Completamente só em seu quarto. Esquecido do mundo, esquecido de todos, mas não de Deus.

Contou-me o Chico que foi este nosso irmão de pele escura, cabelos enrolados, ferida nos lábios, pés rachados, mau cheiro e mau hálito que ao desencarnar, Jesus Cristo veio pessoalmente buscar. Entrou naquela quarto de terra batida, retirou Jorge do corpo magro e sofrido, envolto em trapos imundos, aconchegou-o de encontro ao peito e voou com ele para o espaço, como se carregasse o mais querido dos seus irmãos!

“Eis que estarei convosco até o fim dos séculos.”
“Não vos deixarei órfãos.”

Ele não faria uma promessa que não pudesse cumprir.

(Livro "Kardec Prossegue" - Adelino da Silveira)
Fonte: https://www.facebook.com/diarioespirita1/photos/a.1662902107326433.1073741828.1662898363993474/1887318824884759/?type=3&theater

sexta-feira, 10 de março de 2017

O rapaz da prancheta

Dagoberto desencarnou. Viu-se do outro lado da vida. Espantou-se com o que viu… era igual, mas era diferente. Sentia-se mais leve, mas ainda se sentia ele. Enfim, chegava ao grande mistério da existência, mas não sabia o que fazer, para onde ir. Logo aproximou-se um rapaz, de semblante sereno e com uma prancheta a tiracolo.


O rapaz se aproxima e, após cumprimentar Dagoberto, gentilmente, começa a fazer-lhe perguntas. Nome… Quantas pessoas ajudou… Quanta vezes lutou para fazer o que era certo… Na terceira pergunta, Dagoberto se indigna e diz, mais espantado ainda: “- Não vai perguntar o que eu fui, qual foi a minha religião?”.


Como o protagonista de nossa história introdutória, alimentamos, cotidianamente, a ilusão de que ao final da jornada terrestre seremos inquiridos sobre aspectos formais de nossa existência: títulos, cargos, vinculações religiosas, posses e etc. Esquecemo-nos de que o questionário trazido pelo “rapaz da prancheta” busca avaliar os avanços que obtivemos naquela encarnação como Espíritos, pela ótica da vida eterna.


Essa nossa prestação de contas da existência se dá, como toda prestação de contas, focada nos objetivos acordados. Certamente, acordamos antes da encarnação, avanços no sentido da melhoria no campo dos sentimentos, do aprendizado no amor e tudo isso que fazemos ou vivenciamos, inclusive a religião, pois ela é (ou deveria ser) um instrumento para avançarmos como espíritos. Não confundamos os meios com os fins!


O rapaz da prancheta que nos abordará não estará interessado em capas ou couraças, e sim no nosso avanço interior, de que forma nós fizemos uso desses instrumentos para nos tornarmos um pouco melhor ao fim dessa encarnação. Um questionamento que devemos nos fazer a cada dia, antecipando as inquirições da prancheta.


Se fosse ao contrário, se essas coisas valessem por elas mesmas, não teríamos o reinício pela reencarnação, com a bênção do esquecimento, na qual levamos na bagagem apenas o interior. Tudo na Terra é transitório, à exceção dos avanços que fazemos no campo do espírito. Esse é o tesouro que Jesus falava, que a ferrugem não corrói e os ladrões não roubam.


O questionário da prancheta do rapaz é universal. Cabe para espíritas ou para vinculados a qualquer denominação religiosa, para nascidos em qualquer parte do globo terrestre, para todas as raças e povos. Ele quer saber dos nossos avanços no amor, uma grandeza universal que se manifesta dia a dia, impulsionado, é verdade, mas para além de roupagens transitórias que ostentamos, às vezes garbosos, na jornada terrena.


Marcus Vinicius de Azevedo Braga


fonte: http://www.agendaespiritabrasil.com.br/2017/03/04/o-rapaz-da-prancheta/

quinta-feira, 9 de março de 2017

20 filmes espiritualistas que você precisa ver, e que vão te fazer sentir e pensar

“Espiritualista como o próprio Allan Kardec nos ensina é quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, como a alma por exemplo. Espírita é quem tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível.” O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.
Como dica, separamos 20 filmes espíritas importantes para quem deseja um entretenimento com um olhar sobre a doutrina espírita e suas crenças:

1- Nosso Lar (2010)

filmes espíritas que você precisa ver
Dirigido por: Wagner de Assis
Após a morte do seu corpo físico, famoso médico acorda no mundo espiritual e vai viver numa colônia que paira sobre a Terra, onde terá que aprender novos valores morais e vencer a saudade da família na Terra.

2- Chico Xavier (2010)

filmes espíritas -xavier
Dirigido por: Daniel Filho
Chico Xavier é uma adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium Chico Xavier, que viveu 92 anos desenvolvendo importante atividade mediúnica e filantrópica. Vida conturbada, com lutas e amor. Seus mais de 400 livros psicografados, consolaram, pregaram a paz e estimularam caridade. Fênomeno? Fraude? Os Espiritos existem? Para os admiradores mais fervorosos, foi um santo. Para os descrentes, no mínimo, um personagem intrigante.

3- Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito (2008)

bezerra-de-menezes - filmes espíritas
Dirigido por: Glauber filho e Joe Pimentel
O universo sertanejo permeia a trama dessa cine-biografia de Bezerra de Menezes desde sua infância, passando pela adolescência até a vida adulta. Aos dezoito anos, o protagonista inicia no Rio de Janeiro seus estudos de medicina. Na então Capital da República, elegeu-se vereador e deputado em várias legislaturas e defendeu as idéias abolicionistas. Mas o que lhe trouxe o maior reconhecimento de seu povo foi o trabalho anônimo realizado em prol dos desfavorecidos. Por conta disso, ficou conhecido como o “Médico dos Pobres”. Seja como político devotado às causas humanitárias ou como médico conhecido por jamais negar socorro a quem batesse à sua porta, Bezerra de Menezes tornou-se um exemplo de homem e escreveu uma história de vida marcada pelo amor e pela caridade.

4- E a vida continua (2012)

filmes espíritas
Dirigido por: Paulo Figueiredo
Quando o carro da bela e jovem Evelina (Amanda Costa) quebra na estrada, ela não faz ideia de como seus caminhos serão profundamente alterados para sempre. Socorrida pelo gentil Ernesto (Luiz Baccelli), Evelina logo fica sabendo que tanto ele como ela estão indo exatamente para o mesmo hotel. Coincidência? Talvez, mas Ernesto não acredita em coincidências. Imediatamente eles desenvolvem uma amizade tão sólida que persistirá quando ambos passam para o outro plano. Será ali, do outro lado da vida, que Evelina e Ernesto enfrentarão enormes dificuldades e desafios, onde não faltarão surpresas e surpreendentes revelações?

5- Minha vida na outra vida

filmes espíritas
Dirigido por: Marcus Cole
Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.

6- A data limite de Chico Xavier (2014)

filmes espíritas
Documentário
Especialistas em ufologia afirmam que após a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki, houve um aumento considerável no número de avistamentos de OVNIs (Objetos voadores não identificados) em todo o mundo.
Pouco mais de duas décadas depois, o médium brasileiro Chico Xavier confidenciava aos companheiros mais próximos que, por ocasião da chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969, acontecera uma reunião com as potências celestes de nosso sistema solar para verificar o avanço da sociedade terrena. Decidiram pois, conceder à humanidade um prazo de 50 anos para que evoluísse moralmente e convivesse em paz, sem provocar uma terceira guerra mundial.
Se assim convivesse até a Data Limite, a humanidade estaria, a partir de então, pronta para entrar numa nova era de sua existência, e feitos magníficos seriam verificados por toda a parte, inclusive os nossos irmãos de outros planetas estariam autorizados expressamente a se apresentarem pública e oficialmente para os habitantes da Terra.

7- Causa e Efeito (2014)

filmes espíritas
Dirigido por: André Morouço
O filme é um drama espírita que conta a história de Paulo, um policial que tinha uma vida tranquila até que um motorista alcoolizado atropela e mata sua esposa e filho. O motorista não é preso e revoltado Paulo torna-se justiceiro. Contratado para dar fim a uma garota de programa chamada Madalena, ele se sensibiliza com a história dela e coloca-se em fuga com a moça. Na fuga, o casal se apaixona e juntos reajustam suas condutas de vida, auxiliados por um trio de religiosos: um padre, um pastor e um espírita. Ao longo da trama os protagonistas alcançam o amor, a paz e a iluminação.

8- O filme dos espíritos (2011)

O-filme-dos-espiritos - filmes espíritas
Dirigido por: André Mouroço
O filme conta a história de Bruno Alves que, por volta dos 40 anos, perde a mulher e se vê completamente abalado. A perda do emprego se soma à sua profunda tristeza e o suicídio lhe parece a única saída. Nesse momento, ele entra em contato com O Livro dos Espíritos, obra basilar da doutrina espírita. Há também uma dedicatória no exemplar: “esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.” A partir daí, o protagonista da história começa uma jornada de transformação interior rumo aos mistérios da vida espiritual.

9-  Antes que termine o dia (2004)

antes-que-termine-o-dia- filmes espíritas
Dirigido por: Gil Junger
Ian (Paul Nicholls) e Samantha (Jennifer Love Hewitt) formam um casal feliz e cheio de planos para o futuro. Enquanto Samantha busca demonstrar seu amor a todo momento, Ian procura voltar sua atenção para a carreira e os amigos. Após um dia em que tudo deu errado, eles terminam o namoro. Entretanto um acidente faz com que a vida deles mude de rumo. No dia seguinte Ian percebe que acordou novamente no dia anterior, tendo a chance de refazer tudo o que tinha feito antes, só que agora da forma correta.

10- O sexto sentido (1999)

filmes espíritas
Dirigido por: M. Night Shyamalan
O psicólogo infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.

11- A casa dos espíritos (1993)

filmes espíritas
Dirigido por: Billie August
A história do Chile da década de 20 aos anos 70 é contada através da saga da família Trueba, que começa com a união de um homem simples (Jeremy Irons), que fica rico, com uma jovem (Meryl Streep) de poderes paranormais. A saga se desenvolve até esta família ser atingida pelo golpe militar, que no início da década de 70 derrubou o presidente Salvador Allende.

12 – As cinco pessoas que você encontra no céu (2004)

filmes espíritas
Dirigido por: Lloyd Kramer
Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo….E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.

13- Os outros (2001)

filmes espíritas
Dirigido por: Alejandro Amenábar
Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.

14- O Mistério da Libélula (2002)

filmes espíritas
Dirigido por: Tom Shadyac
Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa.

15- A casa do lago ( 2006)

a-casa-da-lagoa - filmes espíritas
Dirigido por: Alejandro Agresti
Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.

16- Amor além da vida

amor-alem-da-vida - filmes espíritas
Dirigido por: Vincent Ward
Em “Amor Além da Vida”, o céu não é simplesmente um espaço branco e cercado por nuvens. É, então, em um cenário que lembra os traços de uma pintura fresca para onde Chris Nielsen (Robin Williams) vai após sua morte. Tudo perfeito, até ficar sabendo que sua mulher, Annie (Annabella Sciorra), não aguentou a dor de ficar sozinha e se matou. Como suicida, ela é enviada a um local obscuro, distante dele, e não será mais capaz de reconhecê-lo caso o encontre. Mas isso não o impede de ir atrás de seu grande amor.

17- Ghost – Do Outro Lado da Vida

ghost - filmes espíritas
Dirigido por: Jerry Zucker
“Ghost – Do Outro Lado da Vida”, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante, encanta até mesmo quem não é adepto do espiritismo. O longa conta a história de amor do casal Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore) que vivem juntos na cidade de Nova Iorque. Após um assalto, Sam acaba morto, mas permanece como fantasma na terra e mantém contato com Molly através de uma falsa médium.

18- Passageiros (2009)

passageiros - filmes espíritas
Dirigido por: Rodrigo García
Claire Summers (Anne Hathaway) é uma jovem terapeuta designada por Perry (Andre Braugher), seu mentor, a dar orientação psicológica aos cinco sobreviventes de um terrível acidente aéreo. Ela enfrenta problemas ao ser confrontada por Eric (Patrick Wilson), que recusa sua ajuda e usa o acidente para tentar cortejá-la. Isto faz com que, paralelamente, Claire lute contra as iniciativas de Eric e os demais pacientes enfrentem dificuldades com as lembranças do acidente, distintas das explicações oficiais fornecidas pela companhia aérea.

19-Um olhar do Paraíso (2009)

um-olhar-no-paraiso - filmes espíritas
Dirigido por: Peter Jackson
Após ser brutalmente assassinada aos 14 anos, Susie Salmon (Saoirse Ronan) continua preocupada em cuidar da sua família. Presa em um espaço entre o céu e o inferno, ela precisa lidar com um paradoxo de sentimentos: o desejo de vingança contra seu assassino e a vontade de ver sua família seguir com a vida em frente e superar sua morte traumática.

20- Além da Eternidade (1989)


20 filmes espiritualistas que você precisa ver, e que vão te fazer sentir e pensar
20 filmes espiritualistas que você precisa ver, e que vão te fazer sentir e pensar

Dirigido por: Steven Spielberg
Neste filme de Steven Spielberg, Pete Sandich (Richard Dreysfuss) é um piloto que costuma abusar da sorte com manobras arriscadas. Em uma de suas missões, após salvar seu melhor amigo, seu avião pega fogo e explode. Morto, ele encontra um anjo, que explica que a sua função agora é justamente ajudar outros pilotos quando eles mais precisarem, como uma espécie de anjo da guarda.

Fonte: http://pensadoranonimo.com.br/20-filmes-espiritualistas-que-voce-precisa-ver-e-que-vao-te-fazer-sentir-pensar/

domingo, 5 de março de 2017

Existe morte por acidente?

Nos casos de morte por acidente, é importante compreender que, na verdade, na verdade, não houve acidente! Na morte por acidente não há enganos. Aquele era o momento do desencarne daquela pessoa.

É, por exemplo, o caso daquele que perdeu o voo e o avião se acidentou. É, igualmente, o caso daquele que não iria embarcar na aeronave acidentada, mas por algum motivo embarcou. Em ambos os casos não houve engano algum.

O espírito, ao desencarnar de forma traumática ou mesmo após doença, frequentemente fica desacordado, passando por um período de transição e recuperação. É levado para hospitais no plano espiritual. Ali, ele fica em tratamento recuperando-se. O período de recuperação varia de acordo com cada caso.

Outro ponto interessante: pode acontecer também de, no caso de acidente grave, o espírito ser “desligado” instantes antes de o corpo sofrer danos muito grandes. E para que isso? Para que aquela pessoa não sinta todo o trauma/dor do acidente. Aquele espírito é retirado do corpo milésimos de segundos antes de o corpo sofrer os ferimentos do acidente. Nesse caso, o corpo se desgasta, mas o espírito não sofre o trauma.

O Espiritismo e os laços familiares



Os laços familiares não se rompem com a morte. Participamos do mesmo círculo familiar durante várias encarnações. São poucas as exceções de espíritos que reencarnam em um ambiente familiar diferente. Nossos familiares nos aguardam para o reencontro. Enquanto esse dia não chega, viva intensamente a sua vida, procure aprender todos os dias com suas dificuldades e problemas, extraia lições de sabedoria em todas as situações, pois para que haja esse reencontro, é preciso merecer.

Olhar pra Dentro: A infância espiritual com Daniela Migliari



O que diz o Espiritismo a respeito da ignorância?

Todos os dias vemos pessoas que parecem alienadas ao mundo, estas usam como desculpa a ignorância, já outros se perguntam se realmente são ignorantes e com isso, acabando pensando que não são “inteligentes”. Estes fatores estão ligados ao modo de como interpretamos as informações. Por exemplo, na pesquisa “Os perigos da percepção”, que foi divulgada em dezembro de 2016, o Brasil ocupa o sexto lugar neste ranking que avalia o nível de ignorância das pessoas.

Esta pesquisa que foi realizada em 40 países analisou o conhecimento geral e a interpretação que as pessoas fazem das coisas, ou seja, a distorção e a realidade. Segundo o estud27o, quanto mais próxima da realidade era a interpretação, menos ignorante era o país.

A partir dessa “ignorância”, deve-se levar em conta as desinformações existentes de hoje em dia, que são utilizadas para confundir a cabeça da sociedade. Onde encontra-se isso? Nas redes sociais, nos jornais, site, locais em que o chamado “achismo” acaba imperando.

Outro fator que influência é questão das diversidades de interpretações, o que gera a ingenuidade, que muitas vezes constrange e inibe o indivíduo e por fim, este acaba pensando que não é inteligente.

Como através dos novos conhecimentos nos tornamos instruídos, a inteligência ocorre a partir do momento em que decidimos o que vamos fazer com a informação. Por isso, a ingenuidade não deve ser tratado como algo vergonhoso, mas sim, como uma transição entre um ser e outro.
O que diz o espiritismo a respeito da ignorância?

Para a doutrina espírita, o mal é fruto da ignorância, ou seja, os espíritos da Terra ainda são seres imperfeitos e estão em evolução.

Porém, o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VII – Bem-aventurados os Pobres de Espíritos, nos lembra que todos os homens são inteligentes e ainda cita a missão do homem na Terra:


“A inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada. Se todos os homens bem dotados se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a humanidade.

Muitos, infelizmente, a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades, mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu”.


Assim sendo, ao transformar em um instrumento, o homem acaba conhecendo as consequências e caso continue praticando o Mal se torna egoísta. Outro fator que nos deixa assim são as notícias de abusos, corrupção e violência.

O egoísmo está ligado ao uso indevido da inteligência. E a doutrina espírita é esclarecedora, além de orientar e educar. O campo de estudo é enorme, livros, oficinas, etc. Com isso, o nosso grande desafio é o aprimoramento moral, ou seja, a reforma íntima.

Estes novos conhecimentos nos deixam cientes de que somos seres integrais, além de fazer com o tenhamos um bom senso diante dos acontecimentos.

Emmanuel, na questão 204, do livro O Consolador diz:


“O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas”.


O espiritismo nos ensina também que a humildade é a chave para novos conhecimentos e é por meia dela que aprendemos a conhecer o “outro” e também a nós mesmos. Portanto, não deixa a ignorância e o egoísmo te dominar.



Fontes: Revista Internacional de Espiritismo e Espírito Imortal

por Rádio Boa Nova (http://radioboanova.com.br/editorial/o-que-diz-o-espiritismo-respeito-da-ignorancia/#.WLbwppF5X_I.facebook)

O filho pródigo e a lição do Amor Maior

Ainda não conseguimos perdoar profundamente e nos felicitarmos com o resgate do outro.

A Parábola do Filho Pródigo é uma das mais intrigantes do Evangelho. Quando mais jovem, não conseguia entender aquela situação que premiava um irresponsável arrependido em detrimento de um dedicado e confiável filho. Certamente, muitos hoje ainda se espantam e se perguntam como podia Jesus chancelar tamanha injustiça, apesar de guardarem para si essa profana opinião.

Esse tema é incômodo, pois fala de nós mesmos, da nossa visão do mundo e da espiritualidade. Como toda parábola evangélica, é um mecanismo de autoconhecimento e de revelação sobre quem a interpreta. Mostra como a nossa visão ainda é carente de amor, de um amor maior, que perdoa profundamente e se felicita com o resgate do outro, humano, independentemente do caminho por ele adotado.

Um amor que vê a todos como irmãos. Um amor maior que ainda estamos distantes de vivenciar, vendo na justiça e no mérito instrumentos de exclusão, quando o Cristo nos ensina que a finalidade da criação é a sublimação dos espíritos e não apenas vencer.

A estrada da evolução não é uma corrida de carros na qual buscamos o troféu da primeira colocação. A caminhada é em rede, crescendo e aprendendo juntos como irmãos, ao seu tempo. Assim, como integrantes dessa geração espiritual, crescemos rumo ao amor maior. Levantando um aqui, sendo acolhido ali, todos alistados na longa trajetória direcionada à luz.

A frase do pai ao final da parábola: “Entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou”, é a chave do entendimento de como funciona a misericórdia divina, pois a redenção, o resgate, é a vitória aos olhos da vida espiritual. Tudo é prova, tudo é desafio, e crescemos em cada uma delas com nossos irmãos, e não solitários como se estivéssemos no cockpit de um carro de corrida.

Em tempos de egoísmo galopante, de exaltação da competitividade diante da cooperação, e de uma maximização do mérito como resolução de todas as questões, pela falta de percebermos esse amor maior, vemos ainda como não desvendada a parábola do filho que dilapida sua parte dos bens, mas que pela dor encontra o crescimento. O outro filho evoluiu pelo amor. Talvez em outras lutas, que virão, o papel dos filhos se inverta.

Nós, espíritas, que pela letra de Kardec entendemos Deus como infinitamente justo e bom, temos nessa parábola uma visão harmonizada com esses entendimentos, para que tenhamos uma visão da justiça e do mérito que considere o amor como mola mestra da vida. Fugir disso é o olho por olho que Jesus, pelas suas próprias palavras, indicou como inadequado para os novos tempos chegados. E isso tem mais de dois mil anos!

Marcus Vinícius de Azevedo Braga
acervobraga@gmail.com

Fonte: https://www.oclarim.org/oclarim/materias/5159/jornal/2017/Marco/o-filho-prodigo-e-a-licao-do-amor-maior.html