segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Somos de Deus


"Nós somos de Deus." - João (I JOÃO, 4:6.)

Não nos é fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos.

Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à idéia de separação da Paternidade Celeste.

Cega-nos o orgulho para a universalidade da vida.

O egoísmo encarcera-nos o coração.

A vaidade ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da realidade.

A ambição inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.

A revolta forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.

A ansiedade fere-nos o ser.

E julgamos, nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o patrimônio material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades para descobrirmos nós mesmos, enriquecendo o próprio valor.

Na maioria das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos, enganados, cegos...

Contudo, a vida continua, segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência.

Pouco a pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas. Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto, quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de Deus.


Xavier, Francisco, Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel

Instruções dos Espíritos: O Egoísmo

O egoísmo, esta chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta. Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens.

Jesus vos deu o exemplo da caridade e Pôncio Pilatos o do egoísmo, pois, quando o primeiro, o Justo, vai percorrer as santas estações do seu martírio, o outro lava as mãos, dizendo: Que me importa! Animou-se a dizer aos judeus: Este homem é justo, por que o quereis crucificar? E, entretanto, deixa que o conduzam ao suplício. É a esse antagonismo entre a caridade e o egoísmo, à invasão do coração humano por essa lepra que se deve atribuir o fato de não haver ainda o Cristianismo desempenhado por completo a sua missão. Cabem-vos a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, o encargo e o dever de extirpar esse mal, a fim de dar ao Cristianismo toda a sua força e desobstruir o caminho dos pedrouços que lhe embaraçam a marcha. Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais dos vossos corações.

Emmanuel, (Paris, 1861) Extraído de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo XI, tradução de Guillon Ribeiro, Federação Espírita Brasileira, versão disponível em www.febnet.org.br.

Fonte: Portal Doutrina Espírita

domingo, 23 de setembro de 2018

Não Desanime


Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.

Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.

Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.



Autor: André Luiz
Médium: Chico Xavier

Conduta Espírita: Perante os Fatos Momentosos


Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros quaisquer.

Acalmar-se é acalmar os outros.

Nas conversações e nos comentários acerca de notícias terrificantes, abster-se de sensacionalismo.

A caridade emudece o verbo em desvario.

Guardar atitude ponderada, à face de acontecimentos considerados escandalosos, justapondo a influência do bem ao assédio do mal.

A palavra cruel aumenta a força do crime.

Resguardar-se no abrigo da prece em todos os transes aflitivos da existência.

As provações gravitam na esfera da Justiça Divina.

Aceitar nas maiores como nas menores decepções da vida humana, por mais estranhas ou desconcertantes que sejam, a manifestação dos Desígnios Superiores atuando em favor do aprimoramento espiritual.

Deus não erra.

Ainda mesmo com sacrifício, entre acidentes inesperados que lhe firam as esperanças, jamais desistir da construção do bem que lhe cumpre realizar.

Cada Espírito possui conta própria na Justiça Perfeita.

“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.” — Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:15.)




VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz


Paz do Mundo e Paz do Cristo

"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá." - Jesus. (JOÃO, 14:27.)


É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.

A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.

A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.

O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.

Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.

Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.

Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.



Xavier, Francisco, Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Não nos interessa em quem você vai votar


Por Marcus Vinicius de Azevedo Braga, articulista espírita.

As redes sociais tem um potencial de aproximar pessoas, de trazer ideias e opiniões para uma grande e enviesada ágora (1), na qual se constroem opiniões, se destroem reputações e ascendem ideias, ídolos, símbolos, grupos, sendo hoje, de longe, estas organizações virtuais os maiores formadores de opinião, superando a família, a igreja e a escola, que tradicionalmente desempenharam essa função.

Quem não está nas redes sociais, não existe. Essa é uma verdade que se afirma cada vez mais e nos faz ver nestas um reflexo do mundo dito físico, mas que também influencia esse sobremaneira. Quase um plano espiritual... O filme “Jogador Nº 1”, de Steven Spielberg (2018), descreve bem esse mundo não tão distante... de pessoas imersas no virtual e dessas relações ditando o mundo real, com os mesmos conflitos de poder que assolam a civilização desde a sua gênese. 

E diante de fatos relevantes, como catástrofes, descobertas científicas e pleitos eleitorais, essa plenária de cegos, surdos, retransmissores e oniscientes se agita, capitaneada por influenciadores digitais amplos ou segmentados, com mãos que abrem portas e dão destaques a certas coisas em detrimento de outras, nos fazendo repensar essa ideia da internet como um utópico campo livre, percebendo esta como loteada por forças e grupos, como um reflexo da sociedade, com a diferença que os canais de comunicação agora podem ser mais controlados e monitorados. 

Nesse cenário, que em poucos anos se instalou e mudou a nossa forma de se comunicar e de se viver, nos defrontamos mais uma vez em um pleito eleitoral, com a diferença de termos polarizações diferentes dessa vez, a ascensão de temas antes ocultos, e uma selvageria nas relações e nos posicionamentos, uma decorrência do ringue político que se transformaram as redes sociais, nas quais cidadãos se digladiam com memes e agressões verbais, levando essas lutas (na sua maioria inférteis) para a família, a escola, o trabalho e... o ambiente religioso. 

Sim, nosso sagrado foi invadido por essa polarização político-partidária sem partidos definidos, agressiva e que traz associada a si uma patrulha de palavras e de gestos, transcendendo em muito as questões sociais típicas. Fomos incompetentes para blindar nossa prática religiosa dessa onda que veio das redes sociais, e que nos assaltou, e agora me refiro ao nosso caso especial, as casas espíritas, as palestras, os eventos e os sites.

Da cor da sua camisa, ao adesivo do carro parado na porta da casa espírita, no privado se questiona o post do palestrante sobre um assunto político. Afinal, ele também é um influenciador de opiniões, e tem que ver bem o que ele pensa. Um cenário foucaultiano de vigilância e de classificação em tipologias, cada um com seu espírita ideal pairando na mente, negando a nossa diversidade como espírito encarnado, e as nossas construções, e influências, que transcendem apenas o nosso papel social como espírita. 

Por uma banda, enquanto ideologias negam conquistas de Direitos humanos e trazem uma meritocracia descontextualizada, trazemos esse viés para nossos trabalhos assistenciais, vendo nossos irmãos menos favorecidos como vagabundos. De outra mão, pairam ideologias que proscrevem o trabalho profissional, como fonte de alienação, e isso vira uma ode a inação nas tribunas da casa espírita. Seria tão frágil o nosso conjunto de conhecimentos, que se permite ser derrubado assim por uma brisa de polarizações ideológicas? 

Nos vimos pressionados a nos posicionar como movimento, como palestrantes, como articulistas, como trabalhadores, patrulhados pelas nossas falas como cidadão, dado que nas redes somos isso tudo ao mesmo tempo. E nisso surgiu uma tênue e arriscada tentação. A de alegarmos que nesse debate devemos buscar a coerência do espiritismo com as polarizações políticas, entendendo que podemos estabelecer consensualmente que o candidato A, ou o partido B, não é coerente com as ideias espíritas, e por conseguinte, não faz sentido um espírita, lato sensu, esposar essa opção. Um frio na barriga... 

Ora, ora...essa é uma manobra arriscada. De criarmos uma bula do que pode ou não pode o espírita em matéria política (ou esportiva, ou artística (2), ou de outros aspectos), na sua condição de cidadão, escolher como caminho. Isso resvala no temido “irmão vota em irmão”, ou ainda, na sedutora ideia de se direcionar o nosso pensamento como um rebanho, e isso vale para todas as matizes ideológico-políticas que pululam por aí... Afinal, somos um grupo pequeno, na formalidade do Censo do IBGE, mas grande no potencial de influência. 

A doutrina, como uma chave do pensamento libertador, nos dá elementos para construirmos as nossas convicções, sem que precisemos de alguém que nos diga, em um pacotinho hermético, o que devemos fazer nessas escolhas. O estudo, como valor, e o diálogo como prática, são a força do espiritismo que permite o alicerce para que cada um conduza a sua encarnação com a coerência que lhe for possível, dentro de suas faixas de amadurecimento, respondendo pelas suas obras, dentro de suas limitações. 

A história nos mostra que quando caímos nesse caminho direcionador, ganhamos de presente a hipocrisia, a manipulação, a predominância de interesses materiais. Rótulos, prescrições, levam a tochas e foices, e pouco ao crescimento espiritual. Não me recordo nesses quase trinta anos, de precisarmos de representantes na esfera política. Exercer a religião é um direito que a democracia nos faculta. A todas as crenças! Como dizia um sábio... a César o que é de César. 

Fugir disso é abrir um portal para que nossos eventos, nossos textos, nossas falas nas casas espíritas, incorporem a venda do peixe que aprouver aos nossos dirigentes locais, ou mesmo em instâncias mais amplas, legitimando uma pauta que até agora, como segmento religioso, conseguimos nos blindar razoavelmente. Um valor que nos é caro, de entender que essas lutas passam, mas as nossas questões como espíritas, como grupo que esposou essas ideias trazidas por Kardec, continuam. 

Até por que, nessa selva de receptores e transmissores, onde surge o conceito de pós-verdade, pouco sabemos do que foi e menos do que será. Defender pessoas já levou a religiões caírem do cavalo, com desculpas e retratações. Ídolos de pés de barro não são uma exclusividade religiosa, com vários na política. Ao divino, este sabe quem é quem, e cabe ao espiritismo a nos robustecer para atravessar essa selva desvairada, com uma espiritualidade que liberta, e que nos permite andar com as nossas próprias pernas. 

O espírita desempenha outros papeis, como cidadão, como familiar, como profissional. Ele tem um compromisso de coerência com ele mesmo nesse sentido, mas que não pode ser imposto por fora. Sendo mais específico, se a Doutrina se posiciona contra o aborto e a pena de morte, e ele quer escolher um candidato nesse viés, é uma opção dele dentro do que se apresenta no cenário político, e do que ele entende na sua convicção, na percepção dos problemas sociais de que se ocupa essa política. Mais um pouco, só casaremos com espíritas, só consumiremos filmes e músicas desse segmento, daremos preferência a funcionários afins a essa ideia e... bem, já vimos esse filme de homens postiços. 

Nós, como movimento, ao invés de nos engajar em lutas legislativas sobre a legalização ou não de coisas, que se refletem em discussões eleitorais, nas suas pautas, devemos nos preocupar com entender os problemas humanos a luz da doutrina, e na tribuna, no texto da revista, trazer esse entendimento para reflexão, não para regular friamente, mas para amparar e esclarecer, para educar cada um em uma dimensão profunda, na construção de um homem de bem de raiz, e não de discursos. Não queremos o homem de bem de memes. 

De forma conclusiva, a simplificação de espírita não pode votar em A ou B, como uma postura aceita e incentivada, é uma arriscada armadilha, que abre portas para outros tipos de intromissão e que mudam o ethos do espiritismo, e que trazem atrelados a si coisas como precisarmos de gurus que nos orientem, de verdades inquestionáveis e da necessidade de um gabarito oficial da religião para as decisões que nos cabem na vida encarnada. E que não são simples, e nos responsabilizamos por elas, individual e coletivamente. 

Sob o risco de ser taxado de isentão ou omisso, esse texto é uma tentativa de provocar a reflexão sobre essas posturas, pensando o futuro e a sustentabilidades do nosso movimento. 

NOTAS: 
(1) Assembléias em praças públicas na Grécia antiga. 
(2) E a mesma ideia espírita que proscreve o Carnaval, mas não ataca outros tipos de festejos. 


terça-feira, 4 de setembro de 2018

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Ouviste?

"Tenho-vos dito estas coisas, para que vos não escandalizeis." - Jesus. (JOÃO, 16:1.)

Antes de retornar às Esferas Resplandecentes, o Mestre Divino não nos deixou ao desamparo, quanto às advertências no trabalho a fazer. Quando o espírito amadurecido na compreensão da obra redentora se entrega ao campo de serviço evangélico, não prescinde das informações prévias do Senhor. É indispensável ouvi-las para que se não escandalize no quadro das obrigações comuns.

Esclareceu-nos a palavra do Mestre que, enquanto perdurasse a dominação da ignorância no mundo, os legítimos cultivadores dos princípios da renovação espiritual, por Ele trazidos, não seriam observados com simpatia. Seriam perseguidos sem tréguas pelas forças da sombra. Compareceriam a tribunais condenatórios para se inteirarem das falsas acusações dos que se encontram ainda incapacitados de maior entendimento. Suportariam remoques de familiares, estranhos à iluminação interior. Sofreriam a expulsão dos templos organizados pela pragmática das seitas literalistas. Escutariam libelos gratuitos das inteligências votadas ao escárnio das verdades divinas. Viveriam ao modo de ovelhas pacificas entre lobos famulentos. Sustentariam guerra incessante contra o mal. Cairiam em ciladas torpes. Contemplariam o crescimento do joio ao lado do trigo.

Identificariam o progresso efêmero dos ímpios. Carregariam consigo as marcas da cruz. Experimentariam a incompreensão de muitos. Sentiriam solidão nas horas graves. Veriam, de perto, a calúnia, a pedrada, a ingratidão... O Mestre Divino, pois, não deixou os companheiros e continuadores desavisados. Não oferecia a nenhum aprendiz, na Terra, a coroa de rosas sem espinhos.

Prometeu-lhes luta edificante, trabalho educativo, situações retificadoras, ensejos de iluminação, através da grandeza do sacrifício que produz elevação e do espírito de serviço que estabelece luz e paz.

É importante, desse modo, para quantos amadureceram os raciocínios na luta terrestre, a viva recordação das advertências do Cristo, no setor da edificação evangélica, para que se não escandalizem nos testemunhos difíceis do plano individual.

Xavier, Francisco, Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel