quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Evangelho no Lar - passo a passo


1. Escolher um dia da semana, fixando horário para o Culto do Evangelho no Lar. Convidar todos os membros da família e visitas a participarem. Se recusarem o convite, faça-o sozinho. Seus amigos espirituais estarão presentes.

2. Abrir a reunião com uma prece simples e espontânea.

3. Abrir aleatoriamente e fazer a leitura, em voz alta, de um texto de O Evangelho segundo o Espiritismo ou outros de conteúdo e inspiração evangélica.

4. Após a leitura, trocar ideias, incluindo as crianças, sobre o texto lido, buscando o entendimento de sua mensagem. Evitar a polêmica e o desvio para assuntos alheios ao texto e aos objetivos da reunião.

5. A seguir, rogar a Jesus em favor do seu lar e de sua família, das pessoas presentes, amigos e vizinhos, eventuais desafetos e encerrar, agradecendo a Deus por tudo que lhes tem proporcionado.

6. Pode-se deixar uma jarra com água potável sobre a mesa para ser fluidificada durante a reunião. A mesma deve ser distribuída aos presentes para ser bebida ao término do culto do evangelho.

Algumas Sugestões:

Além de O Evangelho Segundo Espiritismo, poderão ser utilizados outros livros como Pão Nosso, Fonte Viva, Vinha de Luz, Caminho Verdade e Vida, todos estes da autoria do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Música suave, em volume baixo, favorece melhor ambientação para as vibrações e preces.

O Culto do Evangelho no Lar não é uma cerimônia religiosa. Caso seja realizado em torno de uma mesa, não haverá necessidade de forrá-la com toalha branca ou colocar sobre ela flores, imagens, retratos ou qualquer outro objeto.

A reunião não deverá prolongar-se por mais de 30 minutos.


Fonte: Diário Espírita, no Facebook

sábado, 21 de setembro de 2019

Conduta Espírita: Nos Embates Políticos

Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.

Só o Espírito possui eternidade.

Distanciar-se do partidarismo extremado.

Paixão em campo, sombra em torno.

Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.

O despistamento favorece a dominação do mal.

Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.

O discernimento é caminho para o acerto.

Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.

O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.

Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.

A fé nunca será produto para o mercado humano.

Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.

Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.

Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.

A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.

“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)


VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz



Multidões

"Tenho compaixão da multidão." - Jesus. (MARCOS, 8:2.)

Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos, grandes devedores à multidão.

Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.

Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue. O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.

Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e adversários em legiões.

Acima de todas as Possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do Amigo Divino.

Jesus prossegue trabalhando.

Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos, velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.

Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.

O Senhor observa o que fazes.

Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.

Xavier, Francisco. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel