quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Como espíritos obsessores sugam energia



A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose mental. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne ou arruam empreitadas de vingança e violência contra eles. Na parasitose mental temos o vampirismo. Por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças das mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, “vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebitamente das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.

O médico desencarnado Dias da Cruz lembra que “toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva”. E explica a técnica utilizada pelos espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário, que lhe obedece o comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujeito, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.

SUGANDO AS ENERGIAS

Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade, sugando-lhes as energias, tomam conta de suas zonas motoras e sensoriais, inclusive os centros cerebrais (linguagem e sensibilidade, memória e percepção), dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano. Criam, assim, doenças fantasmas de todos os tipos, mas causam também degeneração dos tecidos orgânicos, estabelecendo a instalação de doenças reais que persistem até a morte. Entre essas doenças, Dias da Cruz afirma que “podemos encontrar desde a neurastenia até a loucura complexa e do distúrbio gástrico à raríssima afemia estudada por Broca”.

Relaciona ainda outras moléstias: “pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral. Através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como são as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinqüência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte”.

Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz se refere a um caso interessante de um homem desencarnado e uma mulher encarnada que vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença. Há muitos casos em que o encarnado julga querer o reajustamento, porém, no íntimo, alimenta-se dos fluidos doentios do companheiro desencarnado e se apega a ele instintivamente.

Em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve cenas de vampirismo em uma enfermaria de hospital. “Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”, afirma. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar.

Marlene Rossi Severino Nobre
Associação Médico-Espírita do Brasil.

Fonte: Blog Meu Livro Espírita

Yvonne do Amaral Pereira


Médium romancista bastante respeitada no meio espírita, desencarnou em 1983. Em vida, psicografou o livro Memórias de Um Suicida (dos espíritos Leon Denis e Camilo Castelo Branco) que se constitui atualmente como o melhor exame sobre o suicídio sob o ponto de vista doutrinário espírita. Na foto, com Chico, em data desconhecida.

10 Filmes Espiritualistas que Vão te Fazer Sentir…e Pensar

Por Josie Conti

Será que existe algo além do que podemos ver?

Os filmes abaixo possuem conteúdo espiritualista e nos fazem pensar sobre o que existe para além da morte.

A lista, reforço, refere-se a filmes espiritualistas, e não espíritas. Todo filme espírita é espiritualista, mas nem todo filme espiritualista é espírita.


“Espiritualista como o próprio Allan Kardec nos ensina é quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, como a alma por exemplo. Espírita é quem tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível.” O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.


No final do artigo deixo também algumas dicas de filmes com conteúdo espírita mais fiel.



1- Minha vida na outra vida (Marcus Cole, 2006)


Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.






2- As cinco pessoas que você encontra no céu (2004)


Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo….E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.






3- Os outros (Alejandro Amenábar, 2001)


Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.






4- O Mistério da Libélula (Tom Shadyac, 2002)


Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa.






5- A casa do lago (Alejandro Agresti, 2006)


Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.






6- Amor além da vida


Em “Amor Além da Vida”, o céu não é simplesmente um espaço branco e cercado por nuvens. É, então, em um cenário que lembra os traços de uma pintura fresca para onde Chris Nielsen (Robin Williams) vai após sua morte. Tudo perfeito, até ficar sabendo que sua mulher, Annie (Annabella Sciorra), não aguentou a dor de ficar sozinha e se matou. Como suicida, ela é enviada a um local obscuro, distante dele, e não será mais capaz de reconhecê-lo caso o encontre. Mas isso não o impede de ir atrás de seu grande amor.






7- Ghost – Do Outro Lado da Vida (1990)


“Ghost – Do Outro Lado da Vida”, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante, encanta até mesmo quem não é adepto do espiritismo. O longa conta a história de amor do casal Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore) que vivem juntos na cidade de Nova Iorque. Após um assalto, Sam acaba morto, mas permanece como fantasma na terra e mantém contato com Molly através de uma falsa médium.






8- Passageiros (Rodrigo Garcia, 2009)


Claire Summers (Anne Hathaway) é uma jovem terapeuta designada por Perry (Andre Braugher), seu mentor, a dar orientação psicológica aos cinco sobreviventes de um terrível acidente aéreo. Ela enfrenta problemas ao ser confrontada por Eric (Patrick Wilson), que recusa sua ajuda e usa o acidente para tentar cortejá-la. Isto faz com que, paralelamente, Claire lute contra as iniciativas de Eric e os demais pacientes enfrentem dificuldades com as lembranças do acidente, distintas das explicações oficiais fornecidas pela companhia aérea.






9-Um olhar do Paraíso (2009)


Após ser brutalmente assassinada aos 14 anos, Susie Salmon (Saoirse Ronan) continua preocupada em cuidar da sua família. Presa em um espaço entre o céu e o inferno, ela precisa lidar com um paradoxo de sentimentos: o desejo de vingança contra seu assassino e a vontade de ver sua família seguir com a vida em frente e superar sua morte traumática.






10- Além da Eternidade (1989)


Neste filme de Steven Spielberg, Pete Sandich (Richard Dreysfuss) é um piloto que costuma abusar da sorte com manobras arriscadas. Em uma de suas missões, após salvar seu melhor amigo, seu avião pega fogo e explode. Morto, ele encontra um anjo, que explica que a sua função agora é justamente ajudar outros pilotos quando eles mais precisarem, como uma espécie de anjo da guarda.




DICAS EXTRAS:


1- Na Netflix você encontrará “Os outros”, “O Mistério da libélula”, “Amor além da vida”, “Passageiros” e “Um olhar do Paraíso”.


2- Mais alguns filmes que poderiam ter entrado na lista acima são: Sexto Sentido, Cidade dos Anjos, A espera de um Milagre, A Casa dos Espíritos e “Encontro Marcado”.


3- Há também uma série com 5 temporadas chamada Ghost Whisperer com a atriz Jennifer Love Hewitt.


4-Abaixo, uma sequência de filmes com conteúdo Espírita mais fiel. Tenho certeza que os leitores poderão dar mais exemplos nos comentários.


São eles: Nosso Lar, Chico Xavier, Bezerra de Menezes: O Diário de um Espírito, E a vida continua, Causa e Efeito, O filme dos espíritos, JOELMA, 23º ANDAR.

domingo, 22 de outubro de 2017

Por que o Espiritismo não está na ciência mainstream?




Para responder plenamente a esta questão, precisaríamos de muito mais de que um texto de blog. Fiz isso em parte na minha tese de doutorado, na USP, sobre Pedagogia Espírita (depois publicada como Pedagogia Espírita, um projeto brasileiro e suas raízes), mas como nem todos leram esse trabalho e como recentemente esse debate veio à tona por causa de um vídeo de três minutos de Pondé, onde ele faz uma rápida, superficial e descolada apreciação do espiritismo, resolvi escrever algo a respeito.

O que primeiro deve ser dito é que a possível consistência filosófica e científica do espiritismo ficou embaçada pelo movimento religioso que se criou no Brasil, bastante afastado da racionalidade e do método de análise crítica que propunha Kardec, na abordagem dos fenômenos mediúnicos. É preciso um esforço de escavação do pensamento espírita original, de uma leitura bem feita dos que sucederam Kardec, com pesquisas sérias no final do século XIX e início do século XX e depois acompanharmos o que tem sido intermitentemente pesquisado a partir da segunda metade do século XX até nossos dias – para nos pronunciarmos a respeito da questão proposta.

Não, Kardec não era um autor positivista à moda de Augusto Comte. Em nenhum sentido. O positivismo do século XIX era um cientificismo, que pretendia abarcar toda a realidade pela ciência, partindo aliás de pressupostos filosóficos materialistas. Demonstrei em minha tese que Kardec justamente faz a crítica desse discurso cientificista e reducionista e sua concepção de ciência se aproxima muito mais de teóricos contemporâneos como Thomas Kuhn, por exemplo. Isso porque ele reconhecia que não há ciência sem articulação filosófica, como vários filósofos da ciência apontariam no século XX. Ele também não é positivista, porque o positivismo queria a morte da filosofia, a morte da ideia de transcendência humana e Augusto Comte jamais fez uma pesquisa empírica. Ele era um teórico. Inventou uma narrativa cientificista e uma religião sem espiritualidade e sem Deus, de que ele era o supremo sacerdote. Uma figura excêntrica e considerada medíocre pelos pensadores contemporâneos. A tentativa, portanto, de classificar o espiritismo de positivista é uma simplificação ingênua ou de má fé, porque se trata de colocar Kardec nesse rol pretensiosamente pseudocientífico de que Comte é um dos representantes mais conhecidos.

O que Kardec propôs, e realizou, foi uma nova abordagem metodológica para compreender fenômenos que sempre estiveram presentes na história da humanidade: percepções extra-sensoriais, comunicações de pessoas que já haviam morrido e lembranças de vidas passadas. Já na Grécia antiga temos diversas manifestações desse gênero, como as recordações que Pitágoras e Sócrates tinham de outras existências, como a ideia de reencarnação em Platão ou ainda histórias de visitas espirituais nos clássicos da literatura grega, como Ilíada e Odisseia. Isso apenas para citar os gregos, sem mencionar toda a história do pensamento humano, no Oriente e no Ocidente. Segundo uma minuciosa pesquisa feita pelo antropólogo de Sri Lanka Gananath Obeyesekere, Imagining Karma: Ethical Transformation in Amerindian, Buddhist, and Greek Rebirth, a mais universal das ideias a respeito da vida pós-morte é a reencarnação e ela aparece em todas as culturas dos cinco continentes, sem que tenha havido influências e trocas entre elas.

A universalidade de uma ideia não atesta a sua verdade, mas pelo menos nos chama a atenção para uma análise respeitosa. A questão é que além dessa universalidade e antiguidade tanto da ideia da reencarnação, como da comunicação com os espíritos – ambas atestando a imortalidade da alma – desde o tempo de Kardec até hoje, há pesquisadores comprometidos com métodos rigorosos de análise dos dados, que vêm se debruçando sobre isso. E depois de Kardec, a maioria dos que pesquisaram não estavam ligados e às vezes nem tinham conhecimento do espiritismo, muito menos desse espiritismo religioso e acrítico que se estabeleceu no movimento brasileiro.

No meu ponto de vista, a mais consistente pesquisa que vem confirmando a teoria da reencarnação, proposta por Kardec, é a de Ian Stevenson e de seus associados e sucessores. Mais de 2500 casos de recordações espontâneas de crianças a respeito de supostas vidas passadas, observadas com metodologia bastante rigorosa, incluindo os casos com marcas de nascença, não explicáveis pela hereditariedade, mas que correspondem exatamente à causa da morte da personalidade anterior, que a criança diz ter sido, cuja comprovação é encontrada no atestado de óbito e na autópsia da dita personalidade…

Fenômenos de quase-morte, de poltergeist, de telepatia, de clarividência… tudo já foi objeto de pesquisas sérias com resultados de evidências bastante promissoras, que nos levam às mesmas conclusões que Kardec, no século XIX, que tinha suas limitações do momento histórico, para uma pesquisa com o rigor que podemos desenvolver hoje.

Eu mesma participei, como médium analisada, de uma interessante pesquisa liderada por Julio Peres, doutor em Neurociências, pela USP, Alexander Moreira-Almeida, doutor em Medicina pela USP e por Andrew Newberg, doutor e pesquisador norte-americano especializado em neuroimagem, na Universidade de Pensilvania. (Ver artigo publicado a respeito).

Por que mesmo então o espiritismo não está na ciência mainstream? Ora, porque essas evidências ferem paradigmas muito arraigados, então é preciso negá-las, afastá-las, fechar os olhos e ridicularizá-las. Elas ferem tanto o paradigma materialista reinante nas universidades, que é um paradigma puramente ideológico, como fere o fundamentalismo das religiões institucionais, que ficam apavoradas com o desvendar da vida pós-morte como algo natural, o que lhes tiraria completamente a função de mediadoras, que controlam o pedágio para o céu.

A ideia da reencarnação implica numa moralidade que os materialistas não querem aceitar, no seu relativismo ético e implica numa emancipação do indivíduo como dono espiritual de si mesmo, que as religiões institucionais tampouco querem integrar em sua visão do Além.

Além disso, sabemos hoje – Noam Chomski e outros denunciam isso de forma bastante convincente – o quanto a ciência atende a interesses econômicos, militaristas, de facções. Então nem sempre (ou raramente?) há isenção na chamada ciência mainstream. Foi essa aliás, uma das boas contribuições que Thomas Kuhn deu à filosofia da ciência, mostrando que os paradigmas de uma determinada comunidade científica não são compostos apenas de evidências, mas de visões de mundo, que são sociais, históricas, subjetivas…

Os espíritas brasileiros, com seu discurso fechado, em sua maioria com uma visão estreita, também não contribuíram para o espiritismo sair do seu gueto e alcançar a universidade – mas esse é um fato que está sendo revertido, porque pesquisadores sérios como os citados acima e outros, que fazem parte de grupos de pesquisa no Brasil e lá fora, vieram do movimento espírita, mas se desfizeram das amarras meramente religiosas e estão se dedicando a abrir novas trilhas de abordagem metodológica de fenômenos, que evidenciam que sobrevivemos à morte e que o Espírito é imortal. Eles dão as mãos a outros pesquisadores, que não vieram da comunidade espírita, mas estão também comprometidos com essa descoberta do Espírito. A verdade não é espírita, budista, católica ou ateia: ela é apenas a verdade, objetiva, palpável e pode oferecer evidências, se quisermos vê-las.

Fonte: ABPE

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Identidade de Gênero na visão Espírita

Antes de iniciar qualquer comentário, vamos diferenciar identidade de gênero de orientação sexual.

1. Identidade de gênero: é uma identificação com determinado gênero. A pessoa se vê como homem, como mulher, como ambos ou mesmo como nenhum dos dois gêneros. Vamos deixar abaixo o significado de alguns termos importantes para perceber as diferenças:

a. Cisgênero: o indivíduo se identifica com o mesmo gênero que lhe foi dado no nascimento.

b. Transexual e/ou transgênero: a pessoa se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi dado no nascimento.

2. Orientação sexual: é uma inclinação da pessoa no sentido de atração sexual e vínculos amorosos. Ou seja, ela sente atração por qual gênero/sexo?

a. Heterossexual: Por alguma pessoa de outro gênero
b. Homossexual: Por alguma pessoa do mesmo gênero
c. Bissexual: Por ambos
d. Assexual: Por nenhum dos dois gêneros

- Observações gerais -

1. A doutrina espírita procura observar todos os fenômenos da humanidade com o máximo de racionalidade e clareza possível. Na maioria das vezes ela anda na vanguarda ou de mãos dadas com o entendimento científico, visto que o espiritismo também é ciência;
2. Evitamos fazer julgamentos;
3. Quando nos deparamos com algum assunto desconhecido, devemos procurar o entendimento e não emitir opiniões precipitadas baseadas no "disse me disse" popular;
4. O espiritismo possui opiniões diversas devido a complexidade do movimento espírita brasileiro e suas vertentes e interpretações;
5. Reconhecemos que quem discorda muitas vezes está apenas ancorado pela falta de informação, nem sempre condiz com o real caráter da pessoa.

- Posicionamento -

Os espíritos não possuem sexo. As diferentes apresentações físicas sexuais ao longo das diversas existências podem de alguma forma deixar no espírito tendências ao gênero de sua vida anterior. Mas isso não necessariamente é um desvio ou um defeito.

A literatura espírita aborda este assunto emitindo diversas opiniões. É possível observar que ao longo das décadas, os autores espirituais também ganharam mais entendimento e começaram a opinar de forma racional e até mesmo com teses científicas, evitando ao máximo dizer "o que é certo e o que é errado". É importante que as pessoas se desvinculem da idolatria de alguns autores espirituais, reconhecendo que todos nós somos falhos, e até mesmo eles que vivem na erraticidade (ainda há necessidade de reencarnar) são propensos ao erro e a emitirem opiniões precipitadas. Vale lembrar também que todos nós estamos buscando o progresso moral.

Se estamos caminhando para um mundo de regeneração, aonde todas questões relacionadas à carne serão relegadas a segundo plano, talvez seja esta uma ótima oportunidade de colocarmos em prática a lei do amor. Entender e aceitar o outro lado, suas diferenças. Acolher com amor e respeito, sem julgamento, sem críticas, apenas orientando e amparando, de modo a conduzir a pessoa para o entendimento e a felicidade moral e espiritual. Sim, é nossa obrigação.

E todo aquele que de alguma forma se identifica de um gênero oposto ao de nascença, devem buscar o conhecimento. Buscar ajuda psicológica de modo que possam entender o que estão passando. Se são realmente de outro gênero, que sejam conduzidos à transição de forma segura e adequada, acompanhada por profissionais e pela família.

Entendemos a preocupação de alguns pais com a abordagem desses temas nas novelas e programas de TV, mas eles devem se lembrar que a obrigação de educarem seus filhos é dever deles. Não terceirizem a educação de seus filhos para uma emissora de TV. Nem mesmo as escolas possuem tal obrigação. Se seus filhos estão dentro da faixa de classificação etária da novela, usem este espaço para educá-los, para torná-los cidadãos comprometidos com o bem coletivo. Não propaguem preconceitos baseados em desinformação.

O estudo da doutrina espírita é fundamental. Vemos muitos irmãos emitindo opiniões que vão ao contrário da visão geral espírita dos assuntos: a do entendimento. Talvez você não consiga aceitar, por questões diversas que não vem ao caso, mas a obrigação de todos é respeitar. Vivemos em sociedade e todos tem o direito de ser feliz.

Convidamos todo o movimento espírita a debater mais, a propagar conhecimento e entendimento, inclusive nos congressos que acontecem anualmente.

Agradecemos os comentários de todos os seguidores. Lembrem-se: não queremos convencer, apenas esclarecer.

Luz e paz!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Menina morta em acidente manda carta psicografada à mãe. Linda psicografia de Chico Xavier



Narração de Paulo Goulart.

Meimei


Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... Irma de Castro (Meimei) nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.

Fonte: https://www.facebook.com/diarioespirita1/photos/a.1662902107326433.1073741828.1662898363993474/1998797357070238/?type=3&theater

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Há crianças no mundo espiritual?



Por João Eduardo Ornelas / CEAG


Há crianças no mundo espiritual? Várias obras psicografadas trazem relatos de crianças no mundo espiritual. Nas reuniões mediúnicas médiuns relatam terem visto ou sentido presença de crianças. São comuns descrição de cenas com crianças brincando, rindo e cantando.

Vejamos o que diz o Livro dos Espíritos, na questão 381 Kardec pergunta aos espíritos: Pergunta: Por morte da criança, readquire o Espírito, imediatamente, o seu precedente vigor? Resposta: "Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal. Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo."

Vemos portanto que, o espírito que animou o corpo de uma criança, ao desencarnar readquire sua forma anterior se apoderando de sua bagagem moral e intelectual conquistada nas precedentes encarnações. Ele não permanece como criança no mundo espiritual.

Mas é de nosso conhecimento que todo espírito que desencarna, não somente a criança, leva um tempo mais ou menos longo, dependendo de seu adiantamento moral, para se desligar do corpo físico e da ultima personalidade vivida na carne. O que se denomina perturbação ou crise da morte existe para todos podendo ser para alguns de duração curta (algumas horas ou até minutos), ou demorado para outros (semanas, anos, décadas...).

Por dedução lógica entendemos que há crianças que desencarnam e recobram quase que imediatamente sua condição espiritual plena devido ao seu adiantamento moral, a maioria tendo em vista a resposta recebida por Kardec na questão supracitada. São aquelas crianças que aqui na terra por vezes demonstram grande maturidade, discernimento, equilíbrio e sabedoria apesar da tenra idade. Temos vários relatos de fatos semelhantes no dia a dia e também nos livros espíritas. Na obra da codificação “O Céu e o Inferno” o espírito do menino Marcel, no primeiro caso do cap 8 da segunda parte ilustra bem o que queremos dizer. Por outro lado há crianças cujos espíritos ainda estão pouco evoluídos que se prendem por um tempo mais longo a suas personalidades infantis, se acreditando ainda crianças, mantendo a aparência e a conduta infantis. Essas precisam ser amparadas, orientadas e conduzidas no plano espiritual. Daí talvez o relato de algumas obras mediúnicas que narram a existência de instituições ou organizações destinadas a cuidar desses espíritos, não crianças, mas ainda fixados na forma infantil.

O espírito André Luiz, no livro “Entre a Terra e o Céu” segundo nos conta visitou uma dessas instituições denominada “Lar da Bênção” onde havia várias crianças. No momento da visita algumas delas recebiam a visita das mães ainda encarnadas cujos espíritos se encontravam emancipados pelo sono físico. Segundo foi informado a André, as crianças permaneciam ali recebendo cuidados e instrução até recobrarem sua condição de adultos assumindo a consciência de seu patrimônio espiritual, ou reencarnarem sem ainda terem adquirido essa condição para na carne continuarem sua trajetória. A segunda opção, o reencarne rápido, seria o destino da maioria dos espíritos internados no Lar da Bênção.

É também de André Luiz a consoladora informação de que ele não encontrou crianças nas regiões de sofrimento no mundo espiritual que visitou, locais esses que ele denomina “regiões umbralinas”. Os espíritos que desencarnam nessas condições são logo encaminhados ao auxílio. A misericórdia divina não permitiria criançinhas assustadas chorando perdidas, vagando em regiões de sofrimento no mundo espiritual.

Via de regra, não há crianças no mundo espiritual, é o que informa a codificação espírita. Há espíritos que se apresentam como crianças porque estão fixados em sua última encarnação. Há outros que se libertaram do condicionamento infantil, mas se apresentam nas reuniões mediúnicas ou em sonhos com a aparência da última encarnação para se darem a reconhecer. Quantos às cenas relatadas pelos médiuns de crianças brincando em parques e cantando felizes podem ser a visão de uma instituição espiritual de auxilio a entidades ainda fixadas na forma infantil, ou podem ser cenas plasmadas pelo pelos espíritos a fim de criar um quadro ameno e agradável, uma ferramenta didática necessária ao trabalho em questão.

Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na infância? Foi o que Kardec perguntou na questão 199. Resposta: "A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais."

A respeito do envolvimento dos pais no processo, o espírito André Luiz comenta: "Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a antiga apresentação que lhes era costumeira."

Aos pais que viram seus filhos partirem em tenra idade, para conforto e esclarecimento temos a dizer que:

a) Caso seu filho tenha demonstrado em seu curto período de vida no corpo físico grande equilíbrio, sensatez, inteligência e bondade, (fato freqüente) certamente trata-se de um espírito evoluído que, uma vez desencarnado recobrou sua bagagem anterior e está, de lá olhando pela família da qual está separado somente fisicamente.

b) Caso tenha sido uma criança normal, sem algum sinal aparente de evolução adiantada (o que não quer dizer que não a possua), seu filho não está sofrendo. Está no mundo espiritual recebendo amor, orientação e carinho a fim de recobrar sua memória espiritual e/ou reencarnar a fim de continuar sua trajetória.

c) Em ambos os casos pode-se obter contato, ter encontros e se matar a saudade por meios do pensamento, das preces e nos momentos de emancipação da alma pelo sono físico.

d) Também em ambos os casos é uma oportunidade de crescimento para os pais, por hora ainda incompreendido, mas que com certeza absoluta coaduna totalmente com a justiça divina na qual devemos confiar.

Fontes consultadas:


Allan Kardec – O Livro dos Espíritos


Allan Kardec - O Céu e o Inferno


José Marcelo Gonçalvez Coelho – artigo “Crianças no Além” publicado no Portal do Espírito


André Luiz/FCX – Entre a Terra e o Céu


Allan Kardec – Revista Espírita – agosto 1866 – PDF da FEB

http://www.meulivroespirita.blog.br/2017/10/ha-criancas-no-mundo-espiritual.html

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Como atuam os Médicos Espirituais?



Na Espiritualidade, os servidores da medicina penetram, com mais segurança, na história do enfermo para estudar, com o êxito possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares.

Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes de nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no campo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se configuraram.

Curioso, portanto, é que o médico espiritual se utilize ainda, de certa maneira, da medicação conhecida, no socorro aos desencarnados em sofrimento, porque, mesmo no mundo espiritual, todo remédio da farmacopéia humana, até certo ponto, é projeção de elementos quimio-elétricos sobre agregações celulares, estimulando-lhes as funções ou corrigindo-as, segundo as disposições do desequilíbrio em que a enfermidade se expresse.

Contudo, é imperioso reconhecer que na Esfera Superior o médico não se ergue apenas com o pedestal da cultura acadêmica, qual ocorre frequentemente entre os homens, mas sim também com as qualidades morais que lhe confiram valor e ponderação, humildade e devotamento, visto que a psicoterapia e o magnetismo, largamente usados no plano extrafísico, exigem dele grandeza de caráter e pureza de coração.

As cirurgias promovidas pelos médiuns de cura aqui na Terra (sempre auxiliados pelos médicos espirituais), ocorrem se acordo com o descrito acima também. As doenças com origens em lesões no períspirito são eliminadas, advindo, em seguida, a cura no corpo físico.

Esclarecem os amigos espirituais, igualmente, que os tratamentos e cirurgias realizados aqui na Terra em nosso corpo físico nos hospitais terrestres, podem auxiliar sobremaneira na cura definitiva das doenças enraizadas no períspirito. Trata-se de uma via de duas mãos. Acima de tudo, está o merecimento do paciente que se dá através do aprendizado e progresso.

Bibliografia:

Francisco Cândido Xavier – Evolução em Dois Mundos – pelo Espírito André Luiz

Fonte: http://www.meulivroespirita.blog.br/2017/10/como-atuam-os-medicos-espirituais.html

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Apocalipse na visão espírita



Antes de fazermos uma relação entre espiritismo e o fim do mundo vamos entender a origem do Apocalipse professado em diversas doutrinas religiosas. Praticamente tudo que sabemos até hoje sobre o Apocalipse vem do livro do apóstolo João. O livro do Apocalipse ("O livro da revelação") e também chamado de Apocalipse de João, é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico escrito por João na ilha Patmos.

A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo", tirado de, e "kalumna", véu. Um "apocalipse", na mesma terminologia do judaísmo e do cristianismo é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa, usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo de "final dos tempos".

À luz da Doutrina Espírita, esse "final dos tempos", na verdade, se refere ao término do ciclo planetário chamado "provas e expiações". É conhecido através das obras básicas de Allan Kardec, em a Gênese e o livro dos espíritos, que os mundos possuem uma gradação evolutiva, iniciando sua caminhada nos primeiros estágios chamados de mundos primitivos e concluindo ao atingir o estágio evolutivo de mundos celestes. A Terra está apenas no segundo estágio dessa cadeia evolutiva, ou seja, ainda distante de terminar sua jornada.

Allan Kardec esclarece que "para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Substitui-los-ão espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade." A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares."

Os espíritos através da psicografia do médium Divaldo Pereira Franco detalham o momento planetário que vivemos: " Vive-se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração. As alterações que se observam são de natureza moral, convidando o ser humano à mudança de comportamento para melhor, alterando os hábitos viciosos, a fim de que se instalem os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor. Anunciada essa transformação que se encontra ínsita no processo da evolução, desde o Sermão profético anotado pelo evangelista Marcos, no capítulo XIII do seu livro, quando o Divino Mestre apresentou os sinais dos futuros tempos após as ocorrências dolorosas que assinalariam os diferentes períodos da evolução".

Então fica claro que o planeta não será destruído na sua forma física, mas que sofrerá uma mudança em sua psicosfera. Aqueles espíritos que estiverem presos aos sentimentos mais densos da alma precisarão ir para outra "escola", e, assim, despertarem suas consciências. O mundo e as relações interpessoais deverão ser de amor e baseados na cooperação entre os povos, e os anseios coletivos, sobrepor aos individuais. Essa revolução planetária faz parte do planejamento feito pelo Mestre Jesus acerca de 4,5 bilhões de anos.

Entretanto, o mais importante é saber que ainda há tempo para nossa transformação moral. Jesus não espera santidade de nós e sim, encontrar em nossos corações a semente da mudança, aquela vontade sincera de sermos seres humanos melhores.

Fonte: http://www.meulivroespirita.blog.br/2017/10/apocalipse-na-visao-espirita.html

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Demônios na visão espírita



Segundo a doutrina das igrejas, os demônios foram criados bons e se tornaram maus pela desobediência: São os anjos decaídos, foram colocados por Deus no alto da escala, e desceram. Mas para a doutrina espírita são espíritos imperfeitos que estão ainda na base da escala inferior mas que podem melhorar e evoluir, chegando assim ao nível de espírito puro.

Anjos e demônios não são seres criados à parte, quando unidos a corpos materiais, eles constituem a humanidade que povoa a terra e a outras esferas habitadas, já quando separados do corpo, constituem o mundo espiritual ou dos espíritos que povoam os espaços.

Aqueles que pela sua indiferença, negligência, obstinação ou má vontade permanecem por tempo mais longo nas classes inferiores, tem mais dificuldade em deixar o hábito do mal,tornando mais difícil de sair da situação em que se encontra. Mas chega um tempo em que se cansam dessa existência penosa e dos sofrimentos que na verdade não é nada mais nada menos que uma consequência, se compararmos a sua situação com a dos bons espíritos. Compreendem que seu interesse está no bem e procuram se melhorar, mas o fazem por sua própria vontade e sem serem constrangidos por isso, pois eles estão submetidos à lei do progresso por sua aptidão em progredir igual a todos os espíritos.

Para isso Deus lhes fornece, sem cessar, os meios, mas são livres para aproveitarem ou não. Se o progresso fosse obrigatório, eles não teriam nenhum mérito, e Deus quer que tenham o de suas próprias obras. Não coloca nenhum na primeira classe por privilégio, mas a primeira classe está aberta a todos, e a ela não chegam senão por seus esforços. Os mais elevados anjos conquistaram o seu grau como os outros passando pela rota comum.

Podemos afirmar então que os demônios são espíritos que estão em um grau de evolução inferior, e sentem prazer em praticar o mal, vivendo uma falsa felicidade. Se afastando cada vez mais dos mentores espirituais, por estarem em constante vibração com energias ruins e atraindo para si próprios apenas seres que vivem da prática do mal. Mas chegará o dia em que a lei divina irá fazer com que eles se melhorem e saiam da área de conforto e então aprenderão o verdadeiro sentido da vida, que é amar ao próximo como a ti mesmo para se tornar um dia um espírito de luz.

("Céu e Inferno", Allan Kardec)

Fonte: http://www.meulivroespirita.blog.br/2017/10/demonios-na-visao-espirita.html

domingo, 1 de outubro de 2017

12 de outubro, nos cinemas: A Menina Índigo



"A Menina Índigo", novo filme de Wagner de Assis (diretor de “Nosso Lar”). O roteiro conta a história de uma menina "especial" e tem Letícia Braga, Murilo Rosa e Fernanda Machado. A estreia nos cinemas será em 12 de outubro.

“Este é um filme que conta como uma menina de sete anos provoca um choque nas relações familiares ao obrigar todos ao seu redor a repensarem suas vidas”, adianta Assis.

“É nas relações entre os personagens que aparece toda a força da menina. Uma nova geração que tem sido chamada de Índigo, representada por Sofia, apresenta comportamentos novos, questionamentos sobre normalidade, posturas surpreendentes e, também, um olhar espiritualizado para todas as coisas”, completa o diretor.

"Nosso Lar" fez muito sucesso ao adaptar para o cinema o livro homônimo de Chico Xavier. O longa foi um dos mais assistidos de 2010, levando mais de 4 milhões de espectadores aos cinemas.

Assista o trailer: 



Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/a-menina-indigo-conta-historia-de-menina-especial-com-leticia-braga-e-murilo-rosa-veja-trailer.ghtml