quarta-feira, 24 de maio de 2017

Chico Xavier e a chegada na Espiritualidade, por Joanna de Ângelis

Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas. Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.

Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação. Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.

Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis. Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.

Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências. Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus atos.

Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenômenos da mediunidade. Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.

Em contínuo contato com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido. Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas. As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.

A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade. Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém. Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.

Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa. Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável...

E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe: – Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.


JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.) Texto extraido do Reformador - Agosto/2002 Especial - FEB

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Chico e os animais




Chico Xavier, por vezes, tinha o hábito de ir tomar café no antigo Bar 1.001, que se localizava no centro de Uberaba. Hoje, ele já não existe.

Quando saía da "Comunhão Espírita-Cristã", já madrugada, ele costumava, sempre acompanhado por pequeno grupo de amigos, descer a pé, em agradável bate papo à luz das estrelas.

O percurso da Comunhão ao centro da cidade não era pequeno.
Era comum, por exemplo, que uma ou outra pessoa o abordasse solicitando alguns trocados, ao que ele nunca se negava. Noutras oportunidades, era um cachorro maltratado e faminto, que dele se aproximava à espera de algum alimento.

Em certa ocasião, foi um cachorro sem raça definida, com cauda entre as pernas, que, depois de pousar em vão os olhos pedintes em cada um dos que ali estavam, cruzou os seus, súplices, com os do Chico, que levava a xícara de café quente à boca.

Vejam, que cachorro lindo! - exclamou, chamando a atenção dos indiferentes. Como ele é dócil! Deve estar perdido e com fome, coitado.

E imediatamente, solicitou ao rapaz que atendia ao balcão alguma comida e com a sua cândida ternura alimentou o pobre animal.

Chico - disse-lhe um amigo -, ele é um vira-lata... Não tem pedigree!

Ah, então ele é igual a mim, meu filho - respondeu humilde, como se, dentro daquele acanhado recinto, somente os dois tivessem alma para entender um ao outro.

5 fatos sobre a vida nas colônias espirituais

1 - Espíritos comem, dormem e trabalham

Em colônias como Nosso Lar, tudo é extremamente organizado e encontram-se construções como casas de moradia, hospitais, escolas, jardins e meios de transporte. As pessoas trabalham, estudam, divertem-se e repousam.

2 - Tratamentos médicos

É comum que os espíritos recém-recolhidos fiquem em tratamento nos quais são medicados por magnetização e por remédios “naturais” ou quando, já em situação melhor, levam uma vida normal como na Terra com afazeres diversos.

3 - "Nosso Lar" fica acima do Rio de Janeiro

Os livros de André Luiz nos dão notícias de que o campo magnético da é Terra dividido em sete esferas, seguindo a tradicional concepção dos sete céus de que nos falam os antigos estudiosos da espiritualidade. Na terceira esfera se localiza o "Nosso Lar", num ponto situado sobre a cidade do Rio de Janeiro e com uma altura que não podemos definir, mas que se encontra na ionosfera.

4 - Existe transporte coletivo

Nos livros de Chico Xavier encontramos relatos de surpreendentes transportes coletivos, como o Aéróbus. Ele é usado por habitantes que ainda não dominam as faculdades da volitação, não sabendo dosar energias ou mobilizá-las com a devida segurança.

5 - Alguns espíritos não acreditam que morreram

Para a maioria de nós, após o desencarne é preciso tempo para reconhecer nosso estado e desprender da matéria. Por este motivo, muitos espíritos não acreditam que morreram, mas sim que foram levados para um lugar diferente.


Fonte: http://www.meulivroespirita.blog.br/2016/06/5-fatos-sobre-vida-nas-colonias.html

8 consequências imediatas do suicídio

1 – Qual a primeira consequência do suicídio?

A terrível constatação: o suicida não alcançou o seu intento. Não morreu! Não foi deletado da Vida. Continua a existir, sentir e sofrer, em outra dimensão, experimentando tormentos mil vezes acentuados. É uma situação traumática e apavorante, conforme informam suicidas que se manifestam em reuniões mediúnicas.

2 – Seus sofrimentos são de ordem moral?

Em parte. Há outro aspecto a ser considerado: os estragos no perispírito, o corpo espiritual. O apóstolo Paulo o denominava corpo celeste. Um corpo feito de matéria também, mas em essência, numa outra faixa de vibração, como define Allan Kardec. É o veículo de manifestação do Espírito no plano em que atua, e intermediário entre ele e o corpo físico, na reencarnação.

3 – Quando o médium vidente diz que está vendo determinado Espírito, é pelo corpo espiritual que o identifica?

Exatamente. O Espírito não tem morfologia definida, como acontece com a matéria. É uma luz que irradia. Diríamos, então, que o vidente vê determinado Espírito em seu corpo espiritual, tanto quanto identificamos um ser humano pela forma física.

4 – O que acontece com o perispírito no suicídio?

Sendo um corpo sutil, que interage com nossos pensamentos e ações, é afetado de forma dramática. Se alguém me der um tiro e eu vier a desencarnar, poderei experimentar algum trauma, mas sem danos perispirituais mais graves. Porém, se eu for o autor do disparo, buscando a morte, o perispírito será afetado e retornarei ao Plano Espiritual com um ferimento compatível com a área atingida no corpo físico. É muito comum o médium vidente observar suicidas com graves lesões no corpo espiritual, produzidas por instrumento cortante, revólver ou outro meio violento por ele usado.

5 – Qualquer tipo de suicídio sempre afetará uma área correspondente no perispírito?

Sim, com tormentos que se estenderão por longo tempo. Dizem os suicidas que se sentem como se aquele momento terrível de auto aniquilamento houvesse sido registrado por uma câmera em sua intimidade, a reproduzir sempre a mesma cena trágica. Imaginemos alguém a esfaquear-se. A diferença é que, enquanto encarnado, essa autoagressão termina com a morte, enquanto que na vida espiritual ela se reproduz, insistentemente, em sua mente, sem que o suicida se aniquile.

6 – Digamos que a pessoa dê um tiro na cabeça…

Sentirá repercutir, indefinidamente, o som do tiro e o impacto do projétil furando a caixa craniana e dilacerando o cérebro. Um tormento indescritível, segundo o testemunho dos suicidas. Lembra a fantasia teológica das chamas do inferno, que queimam sem consumir.

7 – Falando em chamas, e se a pessoa se matou pelo fogo, desintegrando o corpo?

Vai sentir-se como alguém que sofreu queimaduras generalizadas. Experimentará dores acerbas e insuportável inquietação. É uma situação desesperadora, infinitamente pior do que aquela da qual, impensadamente, pretendeu fugir.

8 – Podemos situar os desajustes perispirituais como castigos divinos? 

Imaginemos um filho que, não obstante advertido pelo pai, não toma os devidos cuidados ao usar uma faca afiada e se fere, seccionando um nervo. As dores e transtornos que vai sentir não serão de iniciativa paterna para castigá-lo. Ele apenas colherá o resultado de sua imprudência. É o que acontece com o suicida. Seus tormentos relacionam-se com os desajustes que provocou em si mesmo. Não constituem castigo celeste, mas mera consequência de desatino terrestre.




Richard Simonetti - Fonte

O Inferno de acordo com o Espiritismo

Deus, em sua perfeição suprema, sendo a concepção da bondade e da caridade, só pode ter criado os Espíritos para um dia usufruírem da sua glória, e não para condená-los a sofrimentos eternos. É lógico concluir que as penas eternas são incompatíveis com a justiça do Pai. A criação do inferno cristão se origina das concepções pagãs das penas e gozos eternos ,com uma grande dose de exagero. Deus condenaria sem piedade seus filhos maus a expiarem para sempre em regiões de dores e sofrimentos terríveis. Entretanto, em sua doutrina, Jesus nos trouxe um ensinamento contrário a esse pensamento.

Ou qual de vós, porventura, é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente? Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que lhas pedirem (Mateus. 7.11).

Portanto Deus em sua infinita bondade e justiça, jamais condenaria seus filhos às penas eternas. Ao contrário, dá tantas oportunidades quantas precisamos para nosso crescimento espiritual.

O inferno, ou trevas segundo a Doutrina Espírita, é um estado de consciência compartilhado por aqueles cujos defeitos e sentimentos ruins predominam em suas personalidades, que se inclinam ao mau e nele se comprazem. São apenas irmãos imperfeitos e ignorantes, que têm o inferno dentro de suas próprias consciências e que, através de novas oportunidades dadas pelo Pai Celestial, através de sucessivas experiências encarnatórias também alcançarão a perfeição.

E ele lhes propôs está parábola, dizendo: Que o homem dentro vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

E, achando-a, põe a seus ombros, gostoso; E chegando a casa convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lucas-15.3.7).

Assim, também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca (Mateus-18.14).


Fonte: https://www.letraespirita.blog.br/single-post/2017/03/05/O-Inferno-de-acordo-com-o-Espiritismo

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A adoção por homossexuais em uma visão espírita

O médium, palestrante e escritor espírita Raul Teixeira comenta: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias!

Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. Aquele que tem amor para dar, que dê.”

Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com Emmanuel: “Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus”.


Fonte: https://www.letraespirita.blog.br/single-post/2017/03/01/Raul-Teixeira-aborda-a-ado%C3%A7%C3%A3o-por-homossexuais-em-uma-vis%C3%A3o-esp%C3%ADrita

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Emmanuel - A Luz de Chico Xavier




Curta Temporada da peça Emmanuel - A Luz de Chico Xavier

Teatro Fernando Torres (Tatuapé, São Paulo, SP)
Rua Padre Estevão Pernet, 588


De 26/Mai a 09/Jun

Sextas: 21h30
Sábados: 21h
Domingos: 19h

Um espetáculo emocionante e inspirador que prende o público a cada revelação, a cada cena, a cada prova de amizade destes dois grandes espíritos que estão unidos no infinito do espaço e na eternidade do tempo.

Ingressos a Venda na bilheteria do teatro (F: (11) 2227-1025) ou através do site https://www.ingressorapido.com.br/compra/?id=56322#!/tickets

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Espiritismo e Traição

Como já é de se esperar, a traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai mas também por quem é traído. A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. Mas o que tem a ver a traição e o espiritismo? Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.

Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição. É possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.

Normalmente a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço, mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento.

O Espiritismo, através da literatura, nos apresenta vários de casos de traição que ocasionaram grandes tragédias, perseguições além-túmulo que perduram por muito tempo.

Talvez nenhum ato gere tanto sofrimento quanto a traição. Sei que pode haver traição em qualquer relação; Judas traiu Jesus, Dalila traiu Sansão, Brutus traiu César, Silvério traiu Tiradentes, Hitler traiu Stalin.

Mas eu me refiro à traição conjugal, à quebra de confiança entre duas pessoas que se relacionam amorosamente. Não sei se há maior motivo de mágoa e rancor do que o sentimento gerado pela traição. Vários gêneros musicais retratam a traição; o tango e a música sertaneja são exemplos. Há pessoas que se notabilizam por traírem ou serem traídos.

A traição abala estruturas emocionais frágeis. É um ato que atinge vários pontos fracos de uma vez só. O orgulho ferido, o amor-próprio despedaçado, o sentimento de posse desrespeitado, o sentimento desconsiderado, a decepção com alguém importante e, provavelmente, amado.

Conheci dezenas de casos de traição. Todos eles dolorosos. Poucos os traídos que superam a situação com facilidade, sem dar ao caso mais importância do que realmente tem. Porque se analisarmos friamente, o que mais gera dor é o orgulho, o sentimento de posse e a crença na própria importância.

Quando nos relacionamos seriamente ou nos casamos, nos sentimos de posse da pessoa amada. Queremos seus passos sob controle. Mesmo nas relações onde reina a confiança mútua e onde há mais liberdade, há códigos de proibições. Tem aquelas coisas, lugares, pessoas ou atividades que são proibidas de comum acordo. Uma dessas coisas, quase sempre, é o sexo fora da relação. É proibido. A cultura milenar monogâmica não admite a possibilidade de que uma pessoa estranha à relação possa se envolver, mesmo que só sexualmente, com um dos cônjuges.

Recebo relatos de pessoas que traíram ou foram traídas. Pedem conselhos, orientações. O que dizer, que já não seja dito para todo mundo? Perdoar, pedir perdão, orar, aprender com o erro e não repeti-lo. Não há orientação que resolva os conflitos gerados pela traição. Mesmo que haja o perdão, é difícil manter a relação. Como recobrar a confiança? Como não lembrar?

A traição conjugal deixa claro nossa condição moral precária, nosso acanhamento espiritual. Perdoar é conceder nova chance. Se a distância ou a separação for uma condição para o perdão, talvez não seja perdão verdadeiro…

A traição é um erro dos mais graves e deve ser evitada a qualquer custo. O preço de alguns momentos de prazer (que talvez nem sejam compensadores) é muito alto. É dor para quem trai, para quem é traído e para as demais pessoas envolvidas. No caso de adultério entre pessoas casadas, são famílias inteiras pagando o preço de uma irresponsabilidade nascida de um desejo carnal… Sem contar as consequências futuras. É muito provável que a traição deixe sequelas a serem sanadas depois do desencarne.

A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassa a vida do infiel e impacta sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.

A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. Perdoar é o primeiro passo para superar e seguir em frente.

Morel Felipe Wilkon-Espírito Imortal