sábado, 10 de fevereiro de 2018

O Amor é sempre muito... uma breve história de Chico Xavier

No sábado do dia dez de 10 de dezembro de 1983, uma multidão de vinte mil pessoas se acotovelava diante dos portões do Grupo Espírita da Prece, onde aconteceria a tradicional distribuição natalina de Chico Xavier.
Na véspera, várias jamantas chegaram de São Paulo abarrotadas de roupas, alimentos, brinquedos, enxovais para recém-nascidos, balas.
Por volta das 08hs, a festa teve início. O Chico parecia uma criança durante a distribuição, várias vezes, discretamente, enxugava as lágrimas que escorriam por detrás dos óculos de lentes grossas.
A cada um que desfilava diante de sua cadeira, entregava um pequenino óbolo, acompanhado de um beijo na mão.
Á noite, no “Grupo Espírita da Prece”, o Chico psicografa e chora.
Quando a reunião se encerra, debaixo de forte emoção, o Chico se prepara para autografar os livros.
D. Yolanda Cezar, uma das organizadoras da distribuição diz:
- “Olha Chico, eu estava pensando. Não sei se vale a pena...O que distribuímos é tão pouco, diante das necessidades dos nossos irmãos. Eles ficam a noite toda ao relento; crianças, idosos, senhoras grávidas... O que repartimos é tão pouco...”
Calmamente, sem desviar a atenção dos autógrafos, Chico responde:
- Não é pouco; é Amor. O Amor é sempre muito”.


(Extraído do Livro Chico Xavier, mediunidade e luz de Carlos Bacelli).






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