segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Pressentimentos e prognósticos do futuro dado por coisas materiais

Na RE, novembro de 1867, Kardec explica a diferença entre pressentimentos e prognósticos de acontecimentos futuros dados por coisas materiais. O pressentimento repousa nas leis naturais, posto que nos momentos de sono, quando parcialmente o Espírito desprende-se do corpo físico e, então, entra em contato com outros Espíritos colhendo informações do que pode ou não lhe ocorrer. Desperta, portanto, do sono físico guardando impressões mais ou menos intensas que se revertem em pressentimentos, ou avisos da alma. Eis porque se deve dar crédito aos sussurros dados pela consciência que, com frequência avisa-nos que não devemos tomar esta ou aquela atitude, ir por este ou aquele caminho. Já o prognóstico futuro dado por coisas do tipo: avistar gato preto numa sexta feira treze dá azar é apenas superstição, sem qualquer relação com as leis naturais. Conheci uma pessoa que dizia saber que seu dia seria bom ou não quando uma coruja pousava no beiral do telhado de sua casa. A coruja, pois, segundo esta pessoa, selava o seu destino e a "sorte" de seu dia. Excesso de imaginação produz gente impressionável, e estas pessoas estão dispostas a acreditar em tudo que lhes contam sem passar pelo terreno da razão. (Wellington Balbo)

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