Quero trabalhar na casa espírita apenas quinzenalmente, mas os dirigentes não permitem. Então, o que fazer?
Semana passada, um rapaz, residente numa pequena cidade de Sergipe, procurou-me com a seguinte questão:
"Sou frequentador de uma casa espírita e quero muito ser trabalhador. Como muita gente, porém, eu esbarro na questão que envolve o tempo. Meu tempo disponível para ajudar numa atividade da casa, que ocorre às sextas feiras, é quinzenal, ou seja, posso comparecer a cada 15 dias. Serei fiel a este compromisso quinzenal, todavia, a casa espírita diz que só pode me aceitar como trabalhador se eu comparecer semanalmente. Portanto, não posso trabalhar. O que você pensa disso?"
Já que ele perguntou, vamos à resposta:
Todas as instituições, espíritas ou não, para garantir seu bom funcionamento necessitam de regras e disciplina.
Não dá para deixar a coisa solta, como alguns pensam, apenas por se tratar de trabalho voluntário.
Contudo, vale lembrar as situações do mundo moderno, a acessibilidade aos locais, a disponibilidade de tempo das pessoas e a informação dos Espíritos de que o limite do trabalho é o das forças, ou seja, há pessoas que tem tempo, condição e força para trabalhar todos os dias, outras pessoas, contudo, não possuem essas condições.
Portanto, cabe também à casa e seus dirigentes o exercício da empatia e da flexibilidade a fim de que ofereçam oportunidade de trabalho, sem, com isso, relaxar e comprometer a disciplina que exige um trabalho numa casa espírita.
Eis, aí, um desafio ao dirigente espírita. (Wellington Balbo)
Fonte: Interação Espírita, no Facebook.
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