Muitas pessoas murmuram diante das dificuldades da vida, o que representa, de maneira consciente ou inconsciente, revolta contra Deus.
É como se dissessem: não mereço os obstáculos, as provas que estou vivenciando; que Deus está sendo injusto comigo!
Trata-se de um foco equivocado frente à existência corpórea no planeta em que vivemos.
Fomos, como o espírita estudioso sabe, criados simples e ignorantes mas tendo por meta nos tornarmos sábios e benevolentes no curso do tempo.
Deus, que nos ama, a par de nos ter concedido a consciência, a inteligência, a razão, o livre-arbítrio, nos proporciona ciclicamente programações reencarnatórias.
Cada programação reencarnatória é cuidadosamente preparada por benfeitores espirituais, dela podendo participar o Espírito que irá reencarnar, se já tem condições para isso.
Na programação são levados em conta, entre outros aspectos, o lado daquilo que o Espírito fez ou deixou de fazer em existência ou existências físicas anteriores, e o lado daquilo que, no momento presente, mais útil é ao seu desenvolvimento espiritual, na direção do progresso incessante.
Os desafios da vida, as provas, bem como as expiações, portanto, têm por finalidade servir à evolução de cada um, não representando desamor de Deus por nós, mas, muito pelo contrário, amor e misericórdia; amor pela obra (que somos nós) que Ele mesmo criou; misericórdia para com nossos equívocos, débitos, erros pregressos.
Cada Espírito reencarnado, portanto, encontra-se no melhor local e na melhor situação para enfrentar lances que, se bem resolvidos, representarão acréscimo aos seus valores e à sua bagagem espiritual.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo V, item 12, 52ª edição – FEB, que tem o título deste editorial, Kardec pondera:
Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.
Não se trata, como o espírita estudioso sabe, apenas da cura de enfermidades orgânicas, mas, também, de cura das enfermidades da alma.
Prossegue Kardec:
Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranquilidade no porvir.
O espírita, com sua fé raciocinada, pode, pois, entendendo o mecanismo das provas e expiações no contexto do progresso do Espírito, suportar um “mal” com resignação, conformar-se, sem murmurar, diante de certos desafios, sejam eles de ordem material, espiritual ou moral, não significando isso que irá cruzar seus braços, mas que terá como lema: buscarei modificar para melhor tudo que estiver ao meu alcance, mas me resignarei diante daquilo que não conseguir mudar!
Finaliza Kardec:
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.
Resignáveis, portanto, são todas as provas, expiações, perdas, sofrimentos que o encarnado não conseguir reverter, lembrando-se que Deus nunca coloca nos ombros de seus filhos fardos superiores às suas forças.
Com os olhos, bem como a mente e o coração, voltados para o futuro melhor e mais feliz que nos aguarda, pelo próprio esforço, podemos entender e sentir a transitoriedade da existência material.
É como se dissessem: não mereço os obstáculos, as provas que estou vivenciando; que Deus está sendo injusto comigo!
Trata-se de um foco equivocado frente à existência corpórea no planeta em que vivemos.
Fomos, como o espírita estudioso sabe, criados simples e ignorantes mas tendo por meta nos tornarmos sábios e benevolentes no curso do tempo.
Deus, que nos ama, a par de nos ter concedido a consciência, a inteligência, a razão, o livre-arbítrio, nos proporciona ciclicamente programações reencarnatórias.
Cada programação reencarnatória é cuidadosamente preparada por benfeitores espirituais, dela podendo participar o Espírito que irá reencarnar, se já tem condições para isso.
Na programação são levados em conta, entre outros aspectos, o lado daquilo que o Espírito fez ou deixou de fazer em existência ou existências físicas anteriores, e o lado daquilo que, no momento presente, mais útil é ao seu desenvolvimento espiritual, na direção do progresso incessante.
Os desafios da vida, as provas, bem como as expiações, portanto, têm por finalidade servir à evolução de cada um, não representando desamor de Deus por nós, mas, muito pelo contrário, amor e misericórdia; amor pela obra (que somos nós) que Ele mesmo criou; misericórdia para com nossos equívocos, débitos, erros pregressos.
Cada Espírito reencarnado, portanto, encontra-se no melhor local e na melhor situação para enfrentar lances que, se bem resolvidos, representarão acréscimo aos seus valores e à sua bagagem espiritual.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo V, item 12, 52ª edição – FEB, que tem o título deste editorial, Kardec pondera:
Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.
Não se trata, como o espírita estudioso sabe, apenas da cura de enfermidades orgânicas, mas, também, de cura das enfermidades da alma.
Prossegue Kardec:
Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranquilidade no porvir.
O espírita, com sua fé raciocinada, pode, pois, entendendo o mecanismo das provas e expiações no contexto do progresso do Espírito, suportar um “mal” com resignação, conformar-se, sem murmurar, diante de certos desafios, sejam eles de ordem material, espiritual ou moral, não significando isso que irá cruzar seus braços, mas que terá como lema: buscarei modificar para melhor tudo que estiver ao meu alcance, mas me resignarei diante daquilo que não conseguir mudar!
Finaliza Kardec:
O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena.
Resignáveis, portanto, são todas as provas, expiações, perdas, sofrimentos que o encarnado não conseguir reverter, lembrando-se que Deus nunca coloca nos ombros de seus filhos fardos superiores às suas forças.
Com os olhos, bem como a mente e o coração, voltados para o futuro melhor e mais feliz que nos aguarda, pelo próprio esforço, podemos entender e sentir a transitoriedade da existência material.
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