As colônias espirituais são os lugares que os espíritos vivem após o desencarne.
O plano espiritual diz respeito a realidade extra-física onde os espíritos se encontram após o desencarne. É na erraticidade que temos as chamadas cidades ou colônias espirituais.
A partir dessa resposta e de outras obras espíritas, como por exemplo, Nosso Lar de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, conhecemos essas cidades/colônias espirituais, onde os espíritos semelhantes estudam, descansam, se aprimoram, trabalham, exercem várias atividades, tendo como objetivo a evolução, além de se prepararem para uma nova encarnação.
A vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno à Terra numa nova roupagem física, ou seja, reencarnarem de novo com um outro corpo físico.
Maria João de Deus [Cartas de Uma Morta] afirma:
“Os saxões, os latinos, os árabes, os orientais, os africanos, formam aqui grandes falanges à parte, e em locais diferentes uns dos outros. Nos núcleos das suas atividades conservam os costumes que os caracterizavam e é profundamente interessante verificar como essas colônias diferem umas das outras.”
Manoel Philomeno de Miranda [Loucura e Obsessão] lembra-nos:
“Católicos, protestantes e outros religiosos após a morte, não se tornam espíritas ou conhecedores da realidade ultra-tumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins.”
Cabe-nos lembrar que nem todas as cidadelas espirituais têm uma orientação sadia, voltada para o bem e para o equilíbrio das criaturas. André Luiz [Libertação] diz:
“Incapacitados de prosseguir, além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando entre si a dominação da Terra.”
Mas lembra também o benfeitor que a Misericórdia Divina não os desampara, pois que são observados e assistidos continuamente por entidades luminosas.
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