sábado, 30 de maio de 2009

A Santa INQUISIÇÃO

Ninguém estava à salvo da sanha dos inquisidores

AFONSO MOREIRA JR.

Espanha do século 15: a perseguição religiosa atinge milhares de pessoas, sob o comando de Torquemada, o impiedoso Inquisidor Geral.
Por intermédio da psicografia de Gilvanize Balbino Pereira, os Espíritos Ferdinando e Tiago, autores do romance "Lágrimas do Sol", resgatam uma época de grandes provações para os cristãos. A perseguição religiosa que vitimou Joana D’Arc, a Virgem de Domrémy, na França, no ano de 1431, ganhou contornos ainda mais perversos na Península Ibérica.
Em 1483, uma nova bula papal – na Igreja Católica Apostólica Romana, carta pontifícia de caráter especialmente solene – estabelecia a formação de um conselho, o Consejo de La Suprema y General Inquisición, autoridade máxima da Inquisição em terras espanholas. Para presidir o Conselho, conhecido como La Suprema, foi nomeado Juan de Torquemada, o primeiro Inquisidor Geral. A partir dessa data, os tribunais eclesiásticos instituídos com o fim de investigar e punir crimes contra a fé católica reportavam-se à La Suprema.
Crimes abomináveis foram cometidos por esse tribunal: equipamentos de tortura foram idealizados com a finalidade de “arrancar confissões” dos suspeitos, aos quais nenhum direito de defesa era assegurado. Os inquisidores aproveitaram-se do poder que detinham para levantar calúnias contra aqueles que possuíam grandes fortunas e, em nome da Igreja, condená-los à morte e apropriar-se de suas riquezas. A Inquisição semeou o terror por toda a Europa: ninguém estava à salvo da sanha dos inquisidores. Na obra "Lágrimas do Sol", de grande valor histórico em razão de suas revelações, são descritas tremendas injustiças cometidas em nome de Deus, bem como o espírito heróico daqueles que, mesmo martirizados, não renegaram sua fé.

Um comentário:

Francisco disse...

Que amontoado de mentiras, deveria trocar o nome do blog para APRENDENDO A MENTIR COM A DOUTRINA ESPÍRITA.