quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

No erguimento da paz

"Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano.




Dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhe os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraterno;

Dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-lo, sem alargar-lhe a extensão com críticas destrutivas;

Dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio; 

Dos que recolhem confidências aflitivas, sem passá-la adiante;

Dos que identificam que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os sem referências amargas;

Dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento;

Dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranqüilidade onde estejam;

Dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância;

Dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores;

Dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho;

Dos que servem sem queixa;

Dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça. 

Paz no coração e paz no caminho.

Bem-aventurados os pacificadores - disse-nos Jesus -, de vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus."


Livro Ceifa de Luz - Pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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