A vinda de Jesus à Terra foi prevista com a antecedência de séculos, e quase todos os profetas e iniciados da Antigüidade falaram sobre a vinda de um messias, que iria redimir a humanidade e salvar os que estivessem em pecado. Moisés já havia mostrado ao povo de Israel um Deus que queria ser temido, e agora Jesus iria mostrar o mesmo Deus, mas que queria ser amado e, principalmente, respeitado.
Para cumprir sua missão aqui na Terra, Jesus escolheu doze companheiros de sua terra natal, a saber:
Pedro, André, Tiago, Tiago Menor, João, Judas, Mateus, Felipe, Bartolomeu, Tomé e Simão.
Na verdade, a escolha dos doze apóstolos foi fruto da observação contínua de Jesus junto à multidão que o seguia, reconhecendo neles a predestinação para, juntamente com ele, participar da tarefa missionária da evangelização daquele povo tão sofrido, devido às guerras constantes com os seus vizinhos, pela posse das terras.
Os apóstolos foram educados por Jesus, que lhes ensinou as virtudes da renúncia, da humildade, do trabalho e da abnegação, proferindo muitos discursos que os apóstolos assimilaram com sofreguidão, a fim de prepará-los para a missão evangélica que com o tempo percorreria o mundo.
É importante ressaltar que os apóstolos de Jesus eram homens normais como nós, com todos os problemas inerentes à vida cotidiana e, portanto, não eram nem sábios nem santos, mas pessoas que, desde o início da pregação do Cristo, se mostraram interessadas em aprender; além disso, afinaram-se com Jesus de imediato, como se já existisse um magnetismo de vidas passadas.
Os doze apóstolos, no entanto, não foram os únicos discípulos de Jesus, porque outros companheiros se juntaram à comitiva que acompanhava o divino Mestre. Entre eles, Zaqueu, o avarento, renovado pelo Cristo; Maria de Magdala, que Jesus tirou das garras da prostituição; Nicodemos, o doutor da lei, a quem o Mestre ensinou o verdadeiro Reino de Deus; Lázaro, que foi reavivado depois de um ataque letárgico; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; o centurião de Cafarnaum, que teve o servo curado; a mulher hemorroíssa, curada após tocar as vestes de Jesus, inteiradas de energias fluídicas.
O cego de Jericó, que voltou a enxergar; o paralítico da mão mirrada de Cafarnaum; Estêvão, o primeiro mártir do Cristianismo; Gamaliel, um doutor da lei que abandonou tudo para seguir Jesus; um dos dez leprosos, que, depois de curado, voltou para agradecer, e finalmente o Apóstolo Paulo, indiscutivelmente o maior de todos, o mais fiel, o mais ardoroso, o mais combatente, o mais sincero e mais leal de todos os seguidores do Cristo, imprimindo a si mesmo uma disciplina difícil de ser imitada, ao ponto de dizer, ao final de sua triunfante vitória sobre si mesmo:
"Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé. Não sou eu mais quem vive, mas o Cristo é que vive em mim".
Djalma Santos
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