Preservar o patrimônio espírita é fundamental.
Do ponto de vista doutrinário, não há que se fazerem concessões, devendo sua base permanecer apoiada nas obras de Kardec, no seu tríplice aspecto.
Com relação à casa espírita, há que se resguardar a essência da Doutrina, nas atividades desenvolvidas, sejam elas administrativas ou assistenciais, doutrinárias ou de divulgação, eventos e outras mais.
O patrimônio espírita representa uma conquista milenar para a Espiritualidade Maior: obedece ao planejamento do projeto de Jesus para o progresso espiritual e moral da humanidade terrestre.
Nesse contexto, a interação entre os dois planos da vida existe, como sempre existiu.
Importante que prevaleça a boa sintonia para que, no plano físico, o trabalho que se realize seja em harmonia com os elevados propósitos do Plano Superior.
A Lei de Progresso é uma realidade, e o patrimônio espírita precisa estar a seu serviço. Os trabalhadores espíritas, também.
O trabalhador espírita, muitas vezes, será conclamado a abrir mão de seus interesses pessoais em prol do ideal maior; da sua vanglória, para que a integridade da tarefa não seja prejudicada; do exercício da humildade, para que sua programação reencarnatória não seja comprometida.
Nesse sentido, é grande o desafio, pois, além de nossas imperfeições seculares, existem as pressões exercidas pelos adversários do bem que buscam potencializá-las, tanto no processo mente a mente, como nos envolvimentos fluídicos de baixa frequência vibratória, que podem nos tomar de assalto, se estivermos invigilantes.
Representam provas que, sendo superadas, representarão avanço na caminhada evolutiva de cada um.
A Lei de Progresso não retrocede.
O patrimônio espírita, doutrinário e material, bem como os talentos individuais e coletivos da comunidade espírita, precisam conservar-se fiéis ao projeto de Jesus, para cumprir a sua parte, no concerto das realizações presentes e futuras.
Conhecimentos já adquiridos precisam ser ampliados, pelo estudo permanente.
Esforço, no trabalho edificante, necessita empenho para prosseguir, sejam quais forem as dificuldades que se apresentarem, no mundo de transição em que o nosso ora se encontra.
Reencarnados que estamos, cumpre-nos defender, proteger, resguardar o patrimônio espírita para que, sobre o que já foi alcançado, ergam-se benefícios maiores.
Estamos tendo a oportunidade de dar a nossa pequenina participação de trabalho, na grande obra da transição planetária para melhor. Possamos fazer bom uso dela, para que nossas consciências se harmonizem com o estágio de regeneração do orbe, aprimorando-nos na direção do bem.
As cidades espirituais de luz trabalham, ininterruptamente, pelo progresso da humanidade. As casas espíritas são postos de trabalho delas, no plano físico, com vistas ao exercício do amor ao próximo, da prática da caridade, tanto material como espiritual e moral. Representam seus braços, pontos de apoio na materialidade.
Cada um de nós representa uma peça nessa engrenagem.
Possamos corresponder à expectativa que em nós depositam os benfeitores espirituais.
O potencial, que existe no âmago de cada um, desenvolve-se com estudo e trabalho.
Preservando nosso íntimo do mal, e buscando cultivar todo o bem possível, façamos nossa parte, para garantir a integridade e a perenidade do patrimônio espírita.
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