O crítico “espírita”
Que diabo é isto, Alamar? Existe essa figura de o crítico espírita? Todo crítico não é crítico, independente da sua filosofia religiosa?
De fato, todo crítico é crítico naturalmente, porque criticar é algo que satisfaz a sua incapacidade de produzir alguma coisa, é um instrumento que ele tem para desabafar a sua frustração de não conseguir ser ninguém de destaque em coisa alguma.
Mas o crítico “espírita” é um desses, que tem características especiais, particularidades, detalhes e comportamentos que precisam ser observados e é sobre o qual eu quero falar aqui.
Inventaram, no movimento espírita, que os nossos críticos são os nossos maiores amigos, aqueles que mais nos fazem crescer. Conceitos adotados por aqueles filósofos do movimento que defendem aquela idéia masoquista de que todo espírita deve gostar de sofrer, alegando que sofrer é bom, evolui e talvez faça a gente chegar mais rápido a residir no Ministério da União Divina, vizinho ao Clarêncio, assim que desencarnarmos.
Baseados nisso, em nome da “caridade”, muitos espíritas, sem maiores habilidades, sem talento artístico algum, sem criatividade alguma, resolvem optar por se especializarem em ser críticos, como um jovem concluinte do curso de medicina opta pela especialidade da ortopedia, da oftalmologia, da cardiologia... ou outra qualquer, segundo a sua vocação.
Ser crítico é melhor para ele, porque desta forma não tem o trabalho de realizar nada, de pesquisar nada, de produzir nada, de pensar, de raciocinar, de suar a camisa para correr atrás do desenvolvimento de um ideal... não tem trabalho nenhum. A única malhação que pratica é a ginástica para fortalecer a sua língua.
Utiliza de uma identificação muito usual para o seu exercício cruel: “A minha crítica é construtiva!”.
O que seria uma crítica construtiva?
Obviamente, seria uma crítica que constrói, que eleva, que ajuda ao praticante de alguma coisa a melhorar ou aperfeiçoar a coisa que está fazendo.
Mas não é esse tipo de crítica que os críticos exercem, já que eles não estão nem um pouco interessados em ver o criticado melhorar ou aperfeiçoar nada, já que o que lhes incomoda é o fato do criticado existir, fazendo alguma coisa de útil na vida, produzindo, criando e sobretudo sendo destaque no movimento em que pertence, coisa que ele não consegue ser, graças ao seu elevado coeficiente de imbecilidade.
Se ele pudesse, ele eliminaria o seu criticado, que o incomoda tanto.
Então ele passa a descer a língua no trabalho dos outros, com base no seu achismo inconseqüente e irresponsável, denominando a sua crítica como “construtiva”, apenas para enganar-se a si mesmo, talvez com receio da indispensável prestação de contas com a sua própria consciência, naqueles momentos em que está no centro espírita em que freqüenta, com a cara mais cínica do mundo, questionando a si mesmo: “que espiritismo é esse que você pratica, se não consegue conter a sua inveja e a sua disposição de espalhar veneno e disparar mísseis contra aqueles que conseguem fazer o que você não faz?”. Aí ele responde, para a sua consciência, de que a sua crítica é construtiva, que seu objetivo é “ajudar” ao seu “irmão”.
Mas que cinismo, meu Deus! Quanto mau caratismo!
O crítico “espírita” é aquele que não se manifesta, nunca, quando você faz as melhores e impecáveis coisas, aquelas que representam grandes realizações, grandes iniciativas, produções que até ficam na história do Espiritismo. Ele é incapaz de fazer brotar, em si, um gesto de parabéns, congratulações, aplausos, reconhecimento, incentivo e estímulo ao trabalho dos realizadores.
Quem inventou esse conceito maluco, que diz que espírita não deve bater palmas, aplaudir e elogiar os seus confrades, foram pessoas frustradas e intimamente problemáticas, com recalques e frustrações terríveis. Pessoas que são incapazes de produzir alguma coisa de destaque.
Repito: a sua prática de criticar, não de construir nem de ajudar coisa alguma, é de manifestar a sua inferioridade quanto a realizar alguma coisa.
Esta característica não existe somente no crítico espírita não, ela existe na pessoa crítica de um modo geral. Vejamos alguns exemplos:
Existem pessoas que tem ódio da Xuxa, do Romário, do Ronaldinho, do Zezé de Camargo, do Gugú, da Rede Globo, do Lula, do Michael Jackson, do Edir Macedo... enfim, tem sempre ódio, não suporta, e sempre se apresenta nas rodinhas de bate papo a falar um monte de bobagens acerca dessas pessoas. Nunca conviveu, nunca esteve perto, não conhece (a não ser pela televisão e pelas revistas), mas se acha no direito de querer falar sobre elas.
E aí começa a baixar o sarrafo, dizendo que um é viado, a outra é sapatão, o outro é bossal, o outro é ladrão, a outra é envolvida com tóxicos... enfim, haja veneno saindo da ponta da sua língua.
Não quero afirmar que as pessoas desses nomes aos quais eu citei como exemplo sejam santas, em absoluto, mas de uma coisa eu tenho certeza, a maioria do que se fala, de negativo, contra elas é produto de uma coisa chamada inveja.
É coisa da cabeça de gente que gostaria de estar no lugar de um deles e não consegue.
No meio do movimento espírita não é diferente.
Tem muita gente que não agüenta ver o José Medrado chegar em cidades de diversos estados brasileiros, e também no exterior, e ser recebido por um montão de gente nos aeroportos, ser conduzido naqueles carrões até um sofisticado hotel da cidade ou até a mansão de um anfitrião, para mais tarde chegar a um auditório superlotado, com flashes de máquinas fotográficas espocando na sua cara, gente lhe beijando, abraçando, pedindo autógrafos, pedindo para tirar fotografias juntos, chorando de emoção, e no final da palestra sacudir o auditório inteirinho levando as pessoas a cantarem e a expressarem a alegria.
Isso incomoda demais, gente!
Tem muito espírita que não suporta ver o Divaldo Franco chegar nas cidades, com recepções especiais, levar milhares de pessoas a ouvi-lo, lotando ginásios de esportes e disponibilizar-se a autografar livros para filas enormes.
Não suportam ver o Medrado, o Aluney Elferr ou o Benjamim Teixeira aparecerem na televisão, para todo o Brasil, via satélite, entrando em lares de Norte a Sul do País, conduzindo, todos os meses, uma tribuna que fala sobre espiritismo para milhares, algumas vezes ultrapassando a casa dos milhões, quando eles, coitados, o máximo que conseguem é serem vistos, quando são notados, por uma meia dúzia de gatos pingados do centro espírita onde freqüentam, mesmo assim não conseguindo chamar a atenção de ninguém, porque as caras fechadas com que sempre se apresentam, em nome da “seriedade”, ninguém consegue mais agüentar.
Por falta de argumentos mais coerentes, começam a dizer que o Medrado é antidoutrinário, que o Divaldo está mercantilizando a Doutrina, com a cobrança de ingressos para os seus seminários, que o Aluney e o Benjamin só querem aparecer, pelos seus programas de televisão para todo o país, que nada mais são que iniciativas para incensar mais as suas vaidades. Enfim, têm que baixar a língua, porque é só o que sabem fazer!
Isto é coisa de hoje?
Não gente! Isso é coisa muito antiga nesse segmento chamado movimento espírita. A figura do crítico “espírita”, sempre existiu, desde os tempos de Kardec.
O próprio Codificador comeu o pão que o diabo amassou na língua do crítico espírita!
Veja a que ponto o crítico espírita, da sua época chegou:
Diante de todo o gigantesco e histórico trabalho que Kardec realizou, o crítico espírita, da época, não teve competência para enxergar a inteligência das milhares de perguntas que Kardec formulou aos Espíritos da Codificação, o trabalho que lhe deu para selecionar as 1018 questões; o trabalho que deu para aquele homem preparar, todo mês, a “Revue Spirit”, numa época que não existia impressora “off set”, computador com o Word, o PageMaker e os programas de editoração eletrônica que temos hoje, que me possibilita rapidamente escrever isto aqui e mandar para o Brasil e o mundo em questão de minutos. O crítico espírita não teve a dignidade para observar a responsabilidade dele, juntamente com os Espíritos, para procederem aquela mudança em “O Livro dos Espíritos”, no curtíssimo espaço de apenas 5 anos, dobrando o número de questões e até modificando radicalmente algumas respostas. Não conseguiu discernir em cima das dificuldades que ele enfrentava, na época, em relação aos críticos inimigos da idéia espírita, ao clero e até ao poderio governamental influenciado pelo radicalismo do poder da igreja.
Sabe em que se pegaram? Em algum defeitozinho dele? Em alguma falha moral que ele tinha? Em alguma imperfeição dele?...
Seria absolutamente natural que o senhor Rivail, ou Allan Kardec, tivesse algum defeito e até mesmo alguma falhazinha de conduta, já que todos somos humanos e estamos inseridos naquele contigente que Jesus citou “quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra”.
Mesmo sendo natural uma possível falha dele, não encontraram nenhuma porque o homem era digno demais, honesto demais, íntegro demais, correto demais, moralizado demais!
Sabem o que fizeram?
Começaram a inventar que ele desviava dinheiro das práticas espíritas, que ele comprava, com dinheiro, os espíritas dignos que o defendiam diante das levianas acusações dos espíritas de mau caráter.
É exatamente isto que acontece nos dias de hoje.
Tenhamos a curiosidade de bisbilhotar os escaninhos mais íntimos das mais antigas bibliotecas espíritas e anotações diversas da Federação Espírita Brasileira, bem como dos mais antigos centros espíritas do Rio de Janeiro, e veremos o que sofreu o Dr. Bezerra de Menezes na língua do crítico espírita.
Você vai ficar impressionado, ou impressionada, talvez até não acreditando no que fizeram com esse que hoje é venerado como um santo, pelo mesmo movimento espírita!
Ainda há muita gente encarnada que conviveu com a fundação do Instituto de Cultura Espírita do Brasil, no Rio de Janeiro. Procure conversar com esses espíritas mais antigos, ou seja, com aqueles que não têm papas na língua, e procure saber o que passou o Deolindo Amorim na língua do crítico espírita.
Já que eu sou chato, também, e muito curioso em pesquisar detalhes, tive a audácia de procurar por alguns membros da velha guarda do movimento espírita daqui de São Paulo, onde resido desde final de 2001, e procurei saber o que fizeram com os grandes espíritas deste Estado.
Você não queira saber o que fizeram com o Herculano Pires! Não queira saber o que fizeram com o Comandante Edgar Armond! Não queira saber o que fizeram com o Dr. Hernani Guimarães Andrade!
Com os dois primeiros citados, Herculano e Armond, eu não convivi, porque já são desencarnados há muito tempo, mas com o Hernani eu convivi demais, conversei muito, porque quase todos os sábados ele ligava para a minha casa... eu ligava prá ele também, mas ele me ligava muito mais... para bate-papos sempre de uma hora, quarenta minutos e até de duas horas e meia de duração ao telefone. E não eram bate-papos para fofocar, para ele falar das suas mágoas para mim e eu das minhas para ele não, porque não somos chegados a isso, muito pelo contrário, ele dizia ver em mim uma pessoa com a qual gostava de trocar idéias... Sinceramente, não sei que diabo o Hernani via em mim, em condições de trocar idéias com ele, uma sumidade daquela, um homem de conhecimentos, cultura e nível geral acima dos homens comuns, respeitado e citado em livros de mais de 130 cientistas do mundo, procurando o Alamar, para troca de idéias. Não é que eu esteja sendo humilde aqui não, gente, como fazem muitos espíritas que adoram ostentar “humildades” que não possuem, é que não me acho mesmo em nível de conhecimento em se comparando com um ser daquela magnitude.
Só que nos bate-papos, naturalmente, terminávamos por chegar a falar sobre essa absurda contradição de comportamento do movimento espírita, porque ele não se conformava, de jeito nenhum, com o fato da idéia da Rede Visão de TV, a nossa sonhada rede de televisão espírita via satélite, não ser incentivada e, muito pelo contrário, ser boicotada pelo movimento espírita chamado organizado.
Ele conhecia os cálculos dos valores necessários para se colocar a Rede Visão no ar, e de mantê-la também, porque teve a humildade de me pedir para apresentá-los, analisou-os criteriosamente, indagou-me sobre vários fatores, e percebeu o quanto é simples, fácil, viável e exeqüível...
Peraí. O meu objetivo aqui não é lamentar porque não apoiaram e não apoiam a idéia da Rede Visão, e sim falar sobre a ridícula figura do crítico “espírita”.
Pois sim, gente. A figura do crítico espírita é algo extremamente nocivo ao Espiritismo.
Ele não tem ética, não tem bom senso, não tem critério, não tem respeito humano nenhum, não tem o menor senso de solidariedade e muito menos amor ao seu próximo. Ele é frio, é desumano, é cruel, é contundente e não mede palavras quando deseja ferir aqueles sobre os quais deseja baixar a sua língua venenosa.
Atacou, feriu, agrediu e ofendeu impiedosamente ao Leopoldo Cirne, Chico Xavier, Leopoldo Machado, Hermínio Miranda, dona Yvone do Amaral Pereira, Deolindo, Divaldo, Luiz Olympio, Cairbar Schutel e todos os grandes realizadores do Espiritismo regional, em todos os Estados Brasileiros... é bom falar nisso: Não existe um Estado brasileiro, sequer, em que os destaques do Espiritismo local não tenham sido ofendidos e atacados pelos próprios espíritas das respectivas regiões. Quem achar que esta minha afirmativa pode se constituir num exagero, que faça como eu fiz, pesquise. Hoje está muito fácil você saber sobre isto, a internet está aí. Só aconselho para que você não tire por base, para formar “verdades”, apenas uma pessoa, porque você pode cometer injustiças, haja vista poder ser a pessoa informante uma perturbada e até ser, ela, a causadora de problemas no movimento espírita da localidade (existe isto também).
Mas, Alamar, então você não admite ser criticado de forma alguma?
Não é bem isso. Deixe eu ser bem didático aqui, para tentar explicar bem as diferenças.
Por exemplo: Se alguém liga, passa um fax, escreve uma carta ou manda um E-mail para o Alamar, criticando alguma coisa, com um teor mais ou menos assim:
“Alamar. A imagem do seu programa estava ruim demais, ontem. Estava um excesso de luz em cima de você e do entrevistado, que não dava para ver nada. Estava tudo branco demais. Sugiro que você coloque um atenuador nas lâmpadas, que diminua um pouco mais a luz, que afaste um pouco mais a luz, para melhorar e permitir que o telespectador veja melhor”.
Gente! Pelo amor de Deus, o Alamar iria ficar aborrecido com uma crítica dessa, por qual motivo? Isto é de fato uma observação coerente, o que eu poderia enquadrar como uma crítica construtiva, de fato. Eu só tenho que agradecer ao telespectador que fez a observação.
Suponhamos que, ao receber uma pergunta de alguma telespectadora, sobre, por exemplo, se os espíritos, assim que desencarnam, se lembram de todas as existências que tiveram, antes da última que acabou de deixar, respondesse:
“Sim, minha irmã. Assim que os espíritos desencarnam, por não terem mais o invólucro material, eles se lembram de todas as suas existências anteriores”.
Aí, um outro telespectador mais atento, percebendo o meu equívoco, mandaria um telefonema, um fax, uma carta ou um E-mail, ou até mesmo falasse comigo em algum encontro pessoal, com a seguinte observação:
“Alamar. Você pisou na bola e emitiu um conceito equivocado. Sobre aquela questão, não é bem daquele jeito que você respondeu. O espírito não se lembra de todas as suas existências. As primeiras existências, aquelas que poderiam ser consideradas como a infância do espírito, se perdem no tempo e não dá para se lembrar. Estou fazendo esta observação com base na questão 308, de O Livro dos Espíritos, onde você pode observar e conferir”.
É uma observação coerente, gente! É, de fato, uma crítica absolutamente construtiva, útil, reparadora, cultural, zeladora pelos postulados espíritas!
Eu me aborreceria, por que, com uma crítica dessa?
Quando isso ocorre, eu retifico o que eu disse, já no próximo programa, e ainda cito o nome do telespectador que fez a observação, que me corrigiu, que me criticou, não deixando de manifestar o meu agradecimento.
É coerência! É bom senso! É dignidade!
Mas não é o que acontece, na grande maioria das vezes.
Em oito anos de programa de televisão espírita, via satélite para todo o Brasil... (isto incomoda, que é uma pedra no sapato de muita gente)... eu tenho recebido diversas acusações, as mais veementes e agressivas, por parte de alguns donos da “verdade” do movimento espírita, sob a argumentação de que sou antidoutrinário, de que o que difundo não é o Espiritismo.
Aí, eu como bom “malandro”, respondo ao E-mail ou a carta, da forma mais “humildezinha” possível:
“Oh, meu irmão, (ou minha irmã)! Como agradeço pela sua observação! Eu gostaria que você me dissesse em qual programa, em qual dia e horário e sobre qual assunto eu fui antidoutrinário. Quando você me responder, não se esqueça de citar em qual livro das obras básicas, qual ítem, página ou questão, você enquadra-me como antidoutrinário, que vou retificar tudo o que disse, já no próximo programa, e vou citar o seu nome, como gratidão pela correção que você fez.”.
Eles respondem?
Claro que não!!!
Eu tenho todos os meus quase 500 programas gravados, em fitas de vídeo, assim como inúmeras pessoas de Norte a Sul do País também têm.
A sua crítica não é fundamentada na Doutrina, ele não tem como enquadrar-me, porque raramente esses conhecem, de fato, a Doutrina Espírita.
A sua crítica é produto da inveja (talvez ele gostaria de estar no meu lugar, falando pela televisão para o país inteiro).
Sabe o que acontece?
Ele quer que os outros pratiquem o Espiritismo conforme os seus achismos e a sua interpretação pessoal da Doutrina.
Se o Alamar sorri, brinca, faz piada, gozação ou até diz que está com vontade de comer um doce, em pleno programa no ar, esse “dono da verdade espírita”, acha que ele está errado, porque, segundo a sua ótica, o espírita, para ser sério, tem que viver de cara fechada, não pode sorrir, não pode brincar, não pode fazer uma piada (Chico Xavier adorava contar piadas, no entanto foi o mais notável espírita brasileiro), e muito menos pode ser espontaneo e sincero.
Se na cabeça de um elemento desse, roupa de gente séria tem que ser necessariamente um paletó cor de cinza, azul marinho, preto, branco ou marrom, o fato de o Alamar aparecer de terno verde, vermelho ou cor de rosa, representa uma conduta anti doutrinária.
Meu amigo ou minha amiga: Em que lugar da Codificação da Doutrina Espírita, consta manual relacionando as cores das roupas que os espíritas devem se vestir?
De repente o Alamar leva em seu programa, uma figura notável como o Dr. Lair Ribeiro, uma personalidade respeitadíssima no Brasil e no exterior, um médico cardiologista, escritor dos mais hábeis e úteis da literatura e da cultura geral de um país, de repente vem aquele E-mail baixando o sarrafo no Alamar, sob a argumentação de que ele é anti doutrinário, isto não é Espiritismo e coisas do gênero.
Gente! Para ser bem claro, dá vontade de mandar prá onde, esse tipo de gente?
Para concluir, quero sugerir às pessoas, praticantes do Espiritismo, para que não dêem a menor bola para essa estúpida e ridícula figura do crítico “espírita”.
Trata-se de um imbecil de marca maior, geralmente um frustrado que, por não ter competência de realizar nada de destaque em sua cidade, incomoda-se com os que têm talento, dinamismo e garra em produzir alguma coisa. É escravo do mesmismo, do comodismo, do deixa tudo como está prá ver como é que fica. É também medroso e covarde, porque, por não confiar em sua capacidade (geralmente não tem nenhuma), nem na capacidade de ninguém, morre de medo das coisas não darem certo. Tem um medo terrível de ver o seu nome com problemas nos SPCs da vida, com restrições comerciais, porque a moral que vale para ele é a moral formal, a moral da aparência, a moral do SERASA, quando deveria priorizar a moral íntima, a moral cristã, a moral interna, ou seja, a autêntica moral, aquela descrita na parte terceira de “O Livros dos Espíritos”, coisa que talvez a sua seja mergulhada num mar de lama.
Não admita que dirigente espírita nenhum venha ditar a moda como você deve se vestir, que livros você deve ou não deve ler, que programa de televisão você deve ou não deve assistir, que tipo de cores devem ter as suas roupas, que rotulação política você deve seguir... enfim, não admita ser fantoche de ninguém.
O Espiritismo é uma doutrina que preza pela Liberdade de um modo geral. Os limites da sua liberdade devem ser traçados por você, apenas, obviamente ficando ciente das conseqüências que advirão pelo bom ou mau uso dela.
O Espiritismo nunca deu qualquer respaldo a censuras, proibições, obrigações, críticas, patrulhamentos, boicotes, sabotagens, perseguições e difamações e nunca recomendou, em livro nenhum das suas obras básicas, que devemos nos orientar pela interpretação doutrinária de A ou B.
Não se intimide em ser acusado de faltar com a Caridade, nos momentos em que você tiver que usar de energia ao responder, à altura, um E-mail ou qualquer manifestação dura de um desses patrulhadores da vida alheia, donos da “verdade” e pseudos conhecedores dos postulados espíritas.
Crítico “espírita” é um elemento que deve ser analisado em algum laboratório de análises clínicas, pelo método “Faust e Baerman”.
Crítico “espírita” é alguém que não serve para coisa alguma, é um inútil, um frustrado, um recalcado que, para desabafar, quer sempre dar descarga no vaso sanitário da sua cabeça, derramando os dejetos em cima dos que produzem, para ver se consegue mergulhar os outros na mesma substância em que ele vive.
Não tenha medo de usar a sua energia, na hora de agir contra esses, porque ser enérgico não significa ser agressivo e muito menos violento. Muitos acham que ser enérgico é ser agressivo, quando na verdade uma coisa não tem a ver com a outra. Jesus foi extremamente enérgico e não deu colher de chá para fariseus e muito menos para hipócritas. No entanto ninguém amou mais o seu próximo que Ele. Não somos nós quem vamos querer ser melhores que Jesus.
Viva a doutrina da educação, da ética, do bom senso, da fraternidade, da sinceridade, da coerência, da inteligência, da racionalidade e do verdadeiro amor ao próximo!!!!
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