quarta-feira, 15 de abril de 2009

Missionário da paz - texto espírita

Bem difícil será encontrar quem não tenha ouvido falar a respeito de Albert Einstein.

Ou quem não tenha visto a sua mais célebre foto, que o mostra pondo a língua para fora. Foto datada de 14 de março de 1951, durante a comemoração dos seus 72 anos de idade.

O que poucos talvez saibam é de suas intensas lutas pelas causas sociais.

Ele foi membro do Comitê de Cooperação Intelectual da Liga das Nações, juntamente com o maior líder dos direitos civis indianos, Mahatma Gandhi.

Participou de um manifesto internacional pela Liga Internacional da Mulher pela paz e liberdade. Também pelo desarmamento internacional, como fator principal para assegurar a paz no Mundo.

Estabeleceu uma campanha para angariar fundos para a Universidade Hebraica de Jerusalém. Desejava que os judeus de toda parte pudessem estudar sem viver sob regime de discriminação.

Como Físico famoso e invejada capacidade para palestras, conseguiu êxito nessa empreitada e se tornou Presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Em Berlim, ocupando cargo de orientador no Instituto de Física, é informado de que Hitler chegara ao poder, na Alemanha.

Avisado por amigos de que havia um plano para que ele, Einstein, fosse assassinado, parte para os Estados Unidos.

Deixa a Alemanha com lágrimas nos olhos e na alma, por sentir a aproximação da Segunda Guerra Mundial. A esperança de paz se diluía no confronto do ódio e do egoísmo de homens, que sentiam prazer em matar pela prepotência do poder.

Instalado em Princeton, nos Estados Unidos, trabalha no Instituto de Estudos Avançados.

A essa altura, soube que os alemães, baseados em suas teorias, estudavam a construção de uma bomba atômica.

De imediato, escreve ao Presidente americano Franklin Roosevelt, procurando alertá-lo sobre a potência do urânio.

Nunca, declarava Albert, ele deveria servir como arma destruidora.

Judeu pacifista, luta contra a utilização das armas nucleares e convida o povo de Israel a lutar para a resistência contra o Nazismo.

Após a guerra, continua suas viagens e conferências, alertando:

A guerra está ganha, mas não a paz...

Aceita fazer um concerto de violino, na cidade de Princeton, para beneficiar as crianças que ficaram órfãs durante a guerra.

Como Presidente do Comitê de Emergência dos Cientistas Atômicos, pede às Nações Unidas para pensarem numa forma de governo mundial.

Einstein acreditava que o único modo de preservar a paz seria tocando o sentimento do amor universal entre os povos.

Pensando nos outros, oferece um manuscrito de seu trabalho sobre a Teoria da Relatividade, com seu autógrafo, para ser leiloado.

A arrecadação de seis milhões de dólares foi enviada ao fundo de ajuda às vítimas da Segunda Guerra Mundial.

Ele reencarnara para revolucionar o mundo com a Lei da Relatividade e a matemática.

Também revolucionou corações como missionário da paz.

Redação do Momento Espírita, com base
na biografia de Albert Einstein.
Em 09.04.2009.

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