sexta-feira, 3 de abril de 2009

PRINCÍPIO ANÍMICO

PRINCÍPIO ANÍMICO – COMPILAÇÃO

NOTA: Em primeiro lugar em face de dificuldades encontradas e sentidas pelos internautas, vamos procurar explanar sobre o ANIMISMO.

ANIMISMO: Fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium, ou extramediúnicos (transmissão do pensamento, telepatia, telecinesia, movimentos de objetos sem contato, materialização). Temos aqui a manifestação culminante do desdobramento psíquico; os elementos da personalidade transpõem os limites do corpo e manifestam-se, a distância, por efeitos não somente psíquicos, porém ainda físicos e mesmo plásticos, e indo até à plena exteriorização ou objetivação, provando por esse meio que um elemento psíquico pode ser, não somente um simples fenômeno de consciência, mas ainda um centro de força substancial pensante e organizadora, podendo também, por conseguinte, organizar temporariamente um simulacro de órgão, visível ou invisível, e produzindo efeitos físicos. Alexandre Aksakof

Para maior brevidade, proponho designar pela palavra ANIMISMO todos os fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou a distância do organismo humano, e mais especialmente todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo. Alexandre Aksakof

(...) existência latente de faculdade de significação espiritual na subconsciência humana (...) Ernesto Bozzano

Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, "de onde recolhe as impressões de que se vê possuída" Martins Peralva

(...) O automatismo mental, ou seja, o animismo é a obsessão da própria mente e poderá ocasionar consequências desagradáveis para quem a cultiva. Yvonne A. Pereira

(..) de acordo com Aksakof, haveria aqui uma exteriorização de elementos da própria personalidade do sensitivo, provocando efeitos psíquicos, físicos ou plásticos. Aqui o pensamento Aksofiano se aproxima muito da Escola Fluidista de Mesmer. Segundo ele, o fenômeno da bicorporeidade atribuída a Santo Antônio seria um exemplo extremo de animismo. Aksakof usa o termo animismo por ser derivado de "anima" ou alma, que não seria o eu individual, que pertence ao espírito, porém, apenas o envoltório ou corpo fluídico desse "eu" espiritual. Allan Kardec usa aqui o termo perispírito. A. Luiz usa psicossoma, e Hellenback denomina-o metaorganismo (...) Leopoldo Balduíno

Com efeito, Animismo e Espiritismo representam o duplo aspecto pelo qual se apresenta a mesma fenomenologia, que provém de uma causa única, constituída pelo espírito humano, na sua dupla fase de existência: a encarnada e a desencarnada. Ernesto Bozzano

01 - A ALMA É IMORTAL - GABRIEL DELANNE- PÁG. 136, 147, 256, 275

A - ESTUDOS EXPERIMENTAIS SOBRE O DESPRENDIMENTO DA ALMA HUMANA

Uma ciência só se acha verdadeiramente constituída quando pode verificar, por meio da experiência, as hipóteses que os fatos lhe sugerem. O Espiritismo tem direito ao nome de ciência, porque não se há limitado à simples observação dos fenômenos naturais que revelam a existência da alma durante a encarnação terrena e depois da morte. Todos os processos empregou ele para chegar à demonstração de suas teorias e pode dizer-se que o magnetismo e a ciência pura lhe serviram de poderosos auxiliares para firmar a exatidão de seus ensinos.

Os numerosos exemplos registrados, do desdobramento da alma, mostraram que havia de ser possível a reprodução experimental de tais fenômenos. Grande número de pesquisas feitas nesse sentido e coroadas de êxito confirmaram essa possibilidade. Deu-se a denominação de
animismo à ação extracorpórea da alma; mas, semelhante distinção é puramente nominal, pois que tais manifestações são sempre idênticas, quer durante a vida, quer após a morte.

Com efeito, a ação da alma, fora das limitações em que o corpo a encerra, não se traduz apenas por fenômenos de transmissão do pensamento ou de aparições; pode também assinalar-se por deslocamentos de objetos materiais, que lhe atestam a presença. Acham-se então os assistentes diante de fatos iguais aos que a alma desencarnada produz.

É esta uma observação da mais alta importância, mas a que não se tem dispensado bastante atenção. Se, verdadeiramente, o Espírito de um homem que vive na Terra, saindo momentaneamente do seu invólucro corpóreo, pode fazer que uma mesa se mova, de maneira a ditar uma comunicação por meio de um alfabeto convencional; se o Espírito de um encarnado é capaz de atuar sobre um médium escrevente, para lhe transmitir seus pensamentos; se, enfim, é possível se obtenha o molde da personalidade exteriorizada desse indivíduo, ocioso se torna atribuir esses mesmos fenômenos a outros fatores, que não a almas desencarnadas, quando são observados nas manifestações espíritas, isto é, nas em que impossível se revela a intervenção de um ser vivo.

Segundo o método científico, desde que bem definidos ficam os efeitos de uma causa, basta depois se observem os mesmos efeitos, para haver a certeza de que a causa não mudou. Regra idêntica se deve aplicar no estudo dos fenômenos do Espiritismo. Pois que a alma humana tem o poder de agir fora do seu corpo, isto é, quando se acha no espaço, lógico é se admita que do mesmo poder dispõe ela depois da morte, se sobrevive integralmente e se se põe em comunicação com um organismo vivo, análogo ao que possuía antes de morrer.

Ora, sabemos, por testemunhos autênticos, que ela conserva um corpo real, mas fluídico; que nada perdeu de suas faculdades, pois que as exerce como outrora; logo, se os fatos observados de animismo são inteiramente semelhantes aos do Espiritismo, é que a causa é a mesma, ou seja, a alma em nós encarnada. Esta relação de causa e efeito, que assinalamos nos casos de telepatia, vamos criá-la voluntariamente, de sorte a não ser mais possível atribuírem-se ao acaso, ou a coincidências fortuitas, os fenômenos que produzirmos.

Numa palavra, procederemos experimentalmente, tendo em mira obter resultados previstos de antemão. Se as previsões se realizarem, é que são exatas as hipóteses segundo as quais as pesquisas se intentaram. Vejamos, pois, as experiências que já não permitem dúvidas sobre a possibilidade de a alma sair do seu envoltório corporal. Elas são múltiplas e variadas, como mostraremos. Voltemos, por um instante, aos Phantasms of the living, a fim de extrairmos daí a narrativa seguinte, em que a manifestação é consecutiva à vontade de aparecer num lugar determinado.

B - Aparição voluntária

É interessante este caso, porque duas pessoas viram a aparição voluntária do agente. A narrativa foi copiada de um manuscrito do Sr. S. H. B. que o transcrevera de um diário em que ele próprio relatava os fatos que lhe sucediam cotidianamente."Certo domingo do mês de novembro de 1881, à noite, tendo acabado de ler um livro em que se falava do grande poder que a vontade humana é capaz de exercer, resolvi, com todas as minhas forças, aparecer no quarto de dormir situado na frente do segundo andar da casa de Hogarth Road, 22, Kensington.

Nesse quarto dormiam duas pessoas de minhas relações: as Srtas. L. S. V. e C. E. V., de 25 e 11 anos de idade. Eu, na ocasião, residia em Kildare Gardens, 23, a uma distância de mais ou menos três milhas de Hogarth Road, e não falara a nenhuma das duas senhoritas da experiência que ia tentar, pela razão muito simples de que a idéia dessa experiência me viera naquela mesma noite de domingo, quando me ia deitar. Era meu intento aparecer-lhes à uma hora da madrugada e estava decidido a manifestar a minha presença.

"Na quinta-feira seguinte fui visitar as duas jovens e, no curso da nossa palestra (sem que eu fizesse qualquer alusão à minha tentativa), a mais velha me relatou o seguinte episódio: "No domingo anterior, à noite, vira-me de pé junto de sua cama e ficara apavorada. Quando a aparição se encaminhou para ela, gritou e despertou a irmãzinha, que também me viu. "Perguntei-lhe se estava bem acordada no momento e ela me afirmou categoricamente que sim. Perguntando-lhe a que horas se passara o fato, respondeu que por volta de uma hora da manhã.

"A meu pedido, escreveu um relato do ocorrido e o assinou."Era a primeira vez que eu tentava uma experiência desse gênero e muito me impressionou o seu pleno e completo êxito."Não me limitara apenas a um poderoso esforço de vontade; fizera outro, de natureza especial, que não sei descrever. Tinha a impressão de que uma influência misteriosa me circulava pelo corpo e também a de que empregava uma força que até então me fora desconhecida, mas que, agora, posso acionar, em certos momentos, a meu bel-prazer.
S. H. B." Acrescenta o Sr. B...:

"Lembro-me de haver escrito a nota que figura no meu diário, quase uma semana depois do acontecido, quando ainda conservava muito fresca a lembrança do fato."A Srta. Vérity narra assim o episódio:"Há quase um ano, um domingo à noite, em nossa casa de Hogarth Road, Kensington, vi distintamente o Sr. B... em meu quarto, por volta de uma hora da madrugada. Achava-me inteiramente acordada e fiquei aterrada. Meus gritos despertaram minha irmã, que também viu a aparição. Três dias depois, encontrando-me com o Sr. B... ., referi-lhe o que se passara. Só ao cabo de algum tempo, recobrei-me do susto que tive e conservo tão viva a lembrança da ocorrência, que ela não poderá apagar-se da minha mente.
L. S. vérity."
Respondendo a perguntas nossas, disse a Senhorita Vérity: "Eu nunca tivera nenhuma alucinação."
São características muitas circunstâncias desta narrativa e nos vão facilitar emitamos a nossa opinião.


03 - A REENCARNAÇÃO - GABRIEL DELANNE -PÁG. 36, 192

A - APARIÇÃO DE VIVOS

Resumi, no 1.° volume da obra — "As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos" — certo número de exemplos autênticos, os quais demonstram que, durante a vida, a alma pode sair do seu corpo físico para mostrar-se ao longe com um segundo corpo idêntico ao primeiro, e, em certos casos, capaz de gozar, temporariamente, as mesmas propriedades. Não se trata aqui de teorias mais ou menos contestáveis: é a própria Natureza que fala.

Entre cem outras provas, citemos a referida pelo ilustre jornalista inglês W. Stead (8); ele viu, durante mais de uma hora, o duplo materializado de uma de suas amigas que, durante esse tempo, estava deitada em seu quarto.O sósia tinha força suficiente para empurrar uma porta, manter um livro e caminhar. O duplo era de tal forma idêntico ao corpo carnal, que os assistentes não duvidaram estar em presença da aparição materializada de um vivo.

Existem muitos outros casos semelhantes e não seria demais chamar a atenção dos pesquisadores para essas manifestações espontâneas. Aqui não é necessário o médium. O Espírito encontra em seu próprio organismo as forças suficientes para dar a seu corpo espiritual as aparências da matéria. Ora, para caminhar, para manter um livro é preciso que o fantasma esteja organizado. É indispensável que ele tenha aparelhos extrafisiológicos que gozem o mesmo papel dos membros carnais. A dama de Stead segurava, com sua mão fantástica, o livro que lhe ofereceram, exatamente como o faria com sua mão ordinária; é um fato e não uma hipótese.

Assim também, quando o fantasma de um passageiro escrevia numa ardósia a indicação que devia salvar o navio em perigo, onde seu corpo físico se achava adormecido, ele agia como o teria feito para escrever na vida normal; possuía um órgão de preensão, que lhe permitia sustentar o giz. Dirigia os movimentos do lápis, imprimindo-lhe as mudanças de direção necessárias para produzir o grafismo. Em uma palavra, havia uma verdadeira duplicata do corpo físico e ela devia estender-se às minudências da constituição anatômica, pois que os atos executados são os mesmos.

Lembrarei, igualmente, que o duplo da Sra. Fay, na célebre experiência de Crookes e Varley, apareceu entre as cortinas do gabinete, tendo na mão um livro, que deu a um assistente, enquanto seu corpo de carne e osso, em letargia, era percorrido por uma corrente elétrica, o que assegurava não se haver ele movido. A dedução que se impõe, imediatamente, ao espírito, é que existe em cada um de nós um segundo corpo, perfeitamente se-melhante ao primeiro, que dele pode separar-se e, momentaneamente, substituí-lo, a fim de permitir que a alma exteriorizada entre em relação com o mundo exterior.

Falando da bilocação de Afonso de Liguori, que assistia o Papa Clemente XIV, em seus últimos momentos em Roma, enquanto seus servidores o viam, no mesmo dia, em sua cela de Arienzo, na Província de Nápoles, escreveu Durand de Gros, médico de alta envergadura filosófica:"Se o fato em causa, e os fatos ou pretendidos fatos semelhantes, descritos diariamente nas publicações da telepatia cientifica, são verificados, são provados; se, em uma palavra, força é admiti-los, ainda que nos custe, uma consequência me parece decorrer daí, com a mais límpida, a mais irresistível evidência — a de que a Natureza física aparente está associada a uma Natureza física oculta, que lhe é funcionalmente equivalente, posto que de diferente constituição.

Ê que o organismo vivo que vemos e que a Anatomia disseca tem igualmente por forro, se o forro não é ele próprio, um organismo oculto, sobre o qual não exercem ação nem o escalpelo nem o microscópio e que, nem por isso, deixa de estar provido — e talvez o esteja melhor que o outro — de todos os órgãos necessários ao duplo efeito, que é a inteira razão de ser da organização vital: recolher e transmitir à consciência as impressões do exterior e colocar a atividade psíquica em condições de se exercer no mundo circunjacente e, por seu turno, modificá-la.

Sob forma lapidar, é esta a conclusão a que não mais poderemos escapar. Com efeito, em seu último livro "Do Inconsciente ao Cons­ciente", o Dr. Geley foi levado também às seguintes conclusões, depois de haver assinalado as obscuridades do ensino filosófico oficial:"Ê preciso e basta — disse ele — para tudo compreender, o mistério da forma específica, o desenvolvimento embrionário e pós -embrionário, a constituição e a manutenção da personalidade, as reparações orgânicas e os demais problemas gerais da Biologia, admitir uma noção, que não é nova, certamente, mas encarada de modo novo — a de um dinamismo superior ao organismo e que o acondiciona.

Não se trata, somente, da idéia diretora de Claude Bernard, espécie de abstração, de entidade metafísico-biológica incompreensível, mas de uma noção concreta, a de um dinamismo diretor e centralizador, que domina, assim, as contingências intrínsecas, as reações químicas do meio orgânico, como as influências ambientes do meio exterior."Allan Kardec, há mais de setenta anos, ensinava essa duplicação do organismo, verificada hoje com o luxo de precauções que o método científico exige.

Se, com efeito, o escalpelo e o microscópio são impotentes para revelar a existência do perispírito, a fotografia, de uma parte, pode revelar a presença do fantasma exteriorizado de um vivo, mesmo invisível à vista, do que temos exemplos perfeitamente autênticos, como, de outra parte, as experiências do Coronel de Rochas nos fazem presenciar o êxodo da sensibilidade e da motricidade do paciente em experiência.

Esses fenômenos objetivos fazem, felizmente, intervir a experiência num domínio que parecia reservado, exclusivamente, à observação, tirando, ao mesmo tempo, qualquer sombra de incerteza sobre a verdadeira causa. Em todo o caso, é a alma humana e só ela que intervém, porque, quando é preciso obter desdobramentos experimentais, escolhe-se o lugar, o tempo, as condições, e pode o agente, por vezes, lembrar-se do que se produziu, quando o viam a distância. Ele tem a sensação de ser transportado ao lugar onde foi visível, e não se engana, porque pode descrever com exatidáo as coisas desconhecidas que se encontravam nos lugares que visitou anormalmente. (...)

09 - ESTUDANDO A MEDIUNIDADE - MARTINS PERALVA- PÁG. 188

A - Animismo

Revestem-se de profunda sabedoria e oportunidade as palavras do Assistente Aulus, no capítulo «Emersão do passado», quando afirma que muitos espíritas «vêm convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem».

Efetivamente essa é a verdade. Muitos companheiros se mostram incapazes de remover os obstáculos criados pelo animismo, destruindo, assim, magnífica oportunidade de ajudarem elementos que, buscando os centros espíritas nessas condições, poderiam, posteriormente, contribuir em favor dos necessitados .

Que é Animismo? Essa pergunta deve ser colocada em primeira plana, no presente capítulo, como ponto de partida para as nossas singelas considerações. Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, «de onde recolhe as impressões de que se vê possuída».

A cristalização da nossa mente, hoje, em determinadas situações, pode motivar, no futuro, a manifestação de fenômenos anímicos, do mesmo modo que tal cristalização ou fixação, se realizada no passado, se exterioriza no presente. A lei é sempre a mesma, agora e em qualquer tempo ou lugar. Muitas vezes, portanto, aquilo que se assemelha a um transe mediúnico, com todas as aparências de que há a interferência de um Espírito, nada mais é do que o médium, naturalmente o médium desajustado, revivendo cenas e acontecimentos recolhidos do seu próprio mundo subconsciencial, fenômeno esse motivado pelo contacto magnético, pela aproximação de entidades que lhe partilharam as remotas experiências.

No fenômeno anímico o médium se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar. O médium nessas condições deve ser tratado «com a mesma atenção que ministramos aos sofredores que se comunicam». Por isso, a direção de trabalhos mediúnicos pede, sem nenhuma dúvida, muito amor, compreensão e paciência — virtudes que, somadas, dão como resultado aquilo que os instrutores classificam como «TATO FRATERNO», a fim de que não sejam prejudicados os que em tais condições se encontram.

Se o dirigente de sessões mediúnicas não é portador de sincera bondade, acreditamos que pouco ou nenhum benefício receberá o médium no agrupamento. O médium inclinado ao animismo é um vaso defeituoso, que «pode ser consertado e restituído ao serviço», pela compreensão do dirigente, ou destruído, pela sua incompreensão. Reajustado, pacientemente, com os recursos da caridade evangélica, pode transformar-se em valioso companheiro . Incompreendido, pode ser vitimado pela obsessão.

Nos fenómenos psíquicos, comuns nos agrupamentos mediúnicos, há, por conseguinte, de se fazer a seguinte distinção:
a) — Fatos anímicos,
b) — Fatos espiríticos.
Fatos anímicos são, como já acentuamos, aqueles em que o médium, sem nenhuma ideia preconcebida de mistificação, recolhe impressões do pretérito e as transmite, como se por ele um Espírito estivesse comunicando. Fatos espiríticos, ou mediúnicos, propriamente ditos, são aqueles em que o médium é, apenas, um veículo a receber e transmitir as idéias dos Espíritos desencarnados ou... encarnados.

O estudo e a observação ajudam-nos a fazer tal distinção. Uma pessoa encarnada também pode determinar uma comunicação mediúnica, isto é, fazer que o sensitivo lhe assimile as ondas mentais e as reproduza pela escrita ou pela palavra. Em face da lei de sintonia, pessoas adormecidas igualmente podem provocar comunicações mediúnicas, uma vez que, enquanto dormimos, nosso Espírito se afasta do corpo e age sobre terceiros, segundo os nossos sentimentos, desejos e preferências.

Voltemos, porém, às considerações em torno da necessidade de os dirigentes e colaboradores do setor mediúnico se munirem de recursos evangélicos, a fim de que as tarefas assistenciais, a seu cargo, apresentem aquele sentido edificante e construtivo que é de se alme­jar nas atividades espiritistas cristãs. Vejamos a conclusão de André Luiz, ante as ponderações de Aulus e o exame do caso da senhora objeto da assistência do grupo do irmão Raul Silva: «Mediünicamente falando, vemos aqui um processo de autêntico animismo. Nossa amiga supõe encarnar uma personalidade diferente, quando ape­nas exterioriza o mundo de si mesma.»
A fixação mental — assunto abordado no capítulo próprio, neste livro — provoca o animismo.

Imaginemos, agora, o que pode ocorrer se uma criatura em tais condições busca um núcleo mediúnico onde apenas funciona o intelectualismo pretensioso, seguido da doutrinação periférica, sem o menor sentido de fraternidade ! Ao invés de compreensão, tal criatura encontrará, sem dúvida, a ironia e a má vontade, acompanhadas, via de regra, do comentário maledicente. Ao invés de companheiros interessados no seu reajustamento, encontrará verdugos fantasiados de doutrinadores.

Ao invés do socorro que se faz indispensável, ver-se-á defrontada, impiedosamente, por companheiros, às vezes até bem intencionados, que, em nome da «verdade», ou melhor, das «suas verdades», não lhe compreenderão o aflitivo problema. Ouçamos o Assistente Aulus: «Por isso, nessas circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos auxiliar e compreender. Um doutrinador sem TATO FRATERNO apenas lhe agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe impusesse corretivo inoportuno, ao invés de socorro providencial. Primeiro é preciso remover o mal, para depois fortificar a vítima na sua própria defesa.»

O doutrinador usará sempre do carinho fraterno, fazendo que as suas palavras, dirigidas ao Espírito do próprio médium, levem o melhor que a sua alma possa oferecer. A consolação e a prece, seguidas do esclarecimento edificante, são os recursos aplicáveis ao caso. Recorramos ao livro «Nos Domínios da Mediunida-de», reproduzindo-lhe alguns tópicos relativos ao assunto: «Solucionados diversos problemas alusivos ao programa da noite, eis que uma das senhoras enfermas cai em pranto convulsivo, exclamando:— Quem me socorre ? quem me socorre ?!... E comprimindo o peito com as mãos, acrescentava em tom comovedor:— Covarde! porque apunhalar, assim, uma indefesa mulher? serei totalmente culpada? meu sangue condenará o seu nome infeliz. ..»

Lembremos que André Luiz e Hilário, em companhia do Assistente Aulus, visitam o grupo dirigido pelo irmão Raul Silva, e que a cena acima descrita aparece no capítulo «Emersão do passado». Notemos que todos os indícios revelam, à primeira vista, as características de uma comunicação mediúnica; contudo, estamos apenas diante de um autêntico fenômeno de animismo. A senhora enferma, com a mente cristalizada no pretérito, identifica-se com cenas desagradáveis, às quais está diretamente ligada. «Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado.»

E' ainda Aulus quem explica:«Sem dúvida, em tais momentos, é alguém que volta do pretérito a comunicar-se com o presente, porque, ao influxo das recordações penosas de que se vê assaltada, centraliza todos os seus recursos mnemônicos tão somente no ponto nevrálgico em que viciou o pensamento. Para o psiquiatra comum é apenas uma candidata à insulinoterapia ou ao eletrochoque; entretanto, para nós, é uma enferma espiritual, uma consciência torturada, exigindo AMPARO MORAL E CULTURAL para a renovação íntima, única base sólida que lhe assegurará o reajustamento definitivo.»

Esse amparo moral, a que alude o Assistente, podemos defini-lo como paciência, carinho e consolo. O cultural ser-lhe-á ministrado pelo estudo evangélico e doutrinário que, além do esclarecimento, operar--Ihe-á a modificação dos centros mentais, reajustando-lhe a mente. E, concluindo, é oportuno perguntemos: Podem os serviços mediúnicos prescindir do Evangelho e da Doutrina?
A resposta cada um a encontrará na própria consciência ...

10 - ESTUDOS ESPÍRITAS - JOANNA DE ÂNGELIS - PÁG. 137

A - MEDIUNIDADE

Conceito — Faculdade orgânica, a mediunidade se encontra, em quase todos os indivíduos, não constituindo patrimônio especial de grupos nem privilégio de castas; é inerente ao espírito que dela se utiliza, encarnado ou desencarnado, para o ministério do intercâmbio entre diferentes esferas de evolução. A mediunidade tem caracterís­ticas próprias por meio das quais, quando acentuadas, facultam vigoroso comércio entre homens e Espíritos, entre as criaturas reciprocamente, bem como entre os próprios Espíritos.

O médium (do latim médium) é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual."Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados", conforme acentuou o Espírito Erasto, em memorável comunicação sobre a mediunidade dos animais, e inserta em "O Livro dos Médiuns", capítulo XXII, item 236.

Todavia, entre os Espíritos já desencarnados médiuns também os há, que exercem o labor, facultando que Entidades de mais elevadas Esferas possam comunicar-se com aqueles que se encontram na retaguarda da evolução, e recebam nesses encontros o auxílio, o impulso estimulador para, a seu turno, ascenderem.

Mais difundido o exercício da mediunidade através das comunicações dos desencarnados com os encarnados, tal faculdade se faz a porta por meio da qual se abrem os horizontes da imortalidade, propiciando amplas possibilidades para positivar a indestrutibilidade da vida, não obstante o desgaste da transitória indumentária fisiológica. Natural, aparece espontaneamente, mediante constrição segura, na qual os desencarnados de tal ou qual estágio evolutivo convocam à necessária observância de suas leis, conduzindo o instrumento mediúnico a precioso labor por cujos serviços adquire vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação, resgatando, simultaneamente, os compromissos negativos a que se encontra enleado desde vidas anteriores.

Outras vezes surge como impositivo provacional mediante o qual é possível mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que se dedica, granjeia consideração e títulos de beneme­rência que lhe conferem paz. Sem dúvida, poderoso instrumento pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso.

Não é uma faculdade portadora de requisitos morais. A moralização do médium libera-o da influência dos Espíritos inferiores e perversos, que se sentem, então, impossibilitados de maior predomínio por faltarem os vínculos para a necessária sintonia. Por isso, sendo um inato recurso do espírito, reponta em qualquer meio e em todo indivíduo, aprimorando-se ou se convertendo em motivo de perturbação ou enfermidade, de acordo com a direção que se lhe dê desenvolvimento — Em todos os tempos a mediunidade revelou ao homem a existência do Mundo Espiritual, donde todos procedemos e para onde, após o fenômeno morte, todos retornamos.

Nos períodos mais primitivos da cultura ética da Humanidade, a mediunidade exerceu preponderante influência, porquanto, através dos sensitivos, nominados como feiticeiros, magos, adivinhos e mais tarde oráculos, pítons, taumaturgos, todos médiuns, contribuindo decisivamente na formação do clã, da tribo ou da comunidade em desenvolvimento, revelando preciosas lições que fomentavam o crescimento do grupo social, impulsionando-o na direção do progresso.

Nem sempre, porém, eram bons os Espíritos que produziam os fenômenos, o que redundava, por sua vez, demorados estágios na barbárie, no primitivismo dos que lhes prestavam culto...À medida que os conceitos culturais e éticos evoluíam, a mediunidade experimentou diferente compreensão. Nos círculos mais adiantados das civilizações orientais e logo depois greco-romana, a faculdade mediúnica lobrigou relevante projeção, merecendo considerável destaque nas diversas comunidades sociais do passado.

No entanto, com Jesus, o Excelso Médium de Deus, que favoreceu largamente o intercâmbio entre os dois mundos em litígio: o espiritual e o material, foi que a mediunidade recebeu o selo da mansidão e a diretriz do amor, a fim de se transformar em luminosa ponte, através da qual passaram a transitar os viandantes do corpo na direção da Vida abundante e os Imortais retornando à Terra, em incessante permuta de informações preciosas e inspiração sublime. O Cristianismo, nos seus primeiros séculos, desde a Ressurreição até o Concílio de Nicéia (5) (NOTA: Concílio de Nicéia — Primeiro Concilio ecumênico, realizado no ano 325, na cidade de Constantinopla, que condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que redundou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do Cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores),
se fez um hino de respeito e exaltação à Imortalidade.

Depois, enflorescendo incontáveis apóstolos, encarr­gados de reacenderem as claridades da fé, a mediunidade foi a fonte inexaurível que atendia a sede tormentosa dos séculos, trazendo a "água viva" da Espiritualidade enquanto ardiam as chamas da inquietação e do despotismo, destruindo esperanças, anatematizando, pervertendo ideais...Os médiuns experimentaram duro cativeiro, demorada perseguição, e a mediunidade foi considerada maldição, exceção feita apenas a uns poucos dotados que receberam ainda em vida física compreensão e respeito de alguns raros espíritos lúcidos do seu tempo.

Desde que os intimoratos expoentes da Vida jamais recearam nortear o homem, utilizaram-se da mediunidade, às vezes, com o vigor da verdade exprobrando os erros e os crimes onde quer que se encontrassem. Todos aqueles, porém, que se encontravam equivocados em relação ao bem e à justiça, por ignorância ou propositadamente, ante a impossibilidade de silenciar o brado que lhes chegava do além-túmulo, providenciavam destruir os veículos, em inútil esforço de conseguirem apoio às irregularidades e intrujices de que se faziam servos submissos.

Hoje, porém, após a documentação kardequiana, inserta na Codificação, a mediunidade abandonou as lendas e ficções, os florilégios do sobrenatural e do miraculoso, superando as difamações de que foi vítima, para ocupar o seu legítimo lugar, recebendo das modernas ciências psíquicas, psicológicas e parapsicológicas o respeito e o estudo que lhe desdobram os meios, contribuindo com abençoados recursos de que a Psiquiatria se pode utilizar, como outros ramos das Ciências, para solucionar um sem número de problemas físicos, emocionais, psíquicos, sociais que afligem a moderna e atormentada sociedade.

Conclusão — Ao exercício da mediunidade com Jesus, isto é, na perfeita aplicação dos seus valores a benefício da criatura, em nome da Caridade, é que o ser atinge a plenitude das suas funções e faculdades, convertendo-se em celeiro de bênçãos, semeador da saúde espiritual e da paz nos diversos terrenos da vida humana, na Terra.
Mediumato — eis o ápice do correto exercício da faculdade mediúnica em cuja ação o médium já não vive, antes nele vive o Cristo insculpindo-lhe a felicidade sem jaca de que se adorna, em prol do Mundo Melhor porque todos laboramos.


15 - O ESPÍRITO E O TEMPO- J. HERCULANO PIRES - PÁG. 27

HORIZONTE AGRÍCOLA: ANIMISMO E CULTO DOS ANCESTRAIS
RACIONALIZAÇÃO ANÍMICA - Quando estudamos o "horizonte agrícola", ou seja, o mundo das primeiras formas sedentárias de vida social, vemos o animismo tribal desenvolver-se no plano da racionalização. Estamos naquele momento hegeliano, e por isso mesmo dialético, em que a razão se desenrola no processo histórico, entendido este como o progresso do homem na Terra. A domesticação de animais e de plantas, a invenção e o emprego de instrumentos, a criação da riqueza, processam-se de maneira simultânea com o aumento demográfico e o desenvolvimento mental do homem.

E precisamente do desenvolvimento mental que vai surgir uma consequência curiosa: o aprofundamento da crença tribal nos espíritos, num sentido de personalização, envolvendo os aspectos e os elementos da natureza. A experiência concreta, que deu ao homem primitivo o conhecimento da existência dos espíritos, alia-se agora ao uso mais amplo das categorias da razão. As duas formas gerais de racionalização do Universo, que aparecem nesse momento, e que devem constituir a base de todo o processo de racionalização anímica, são a concepção da Terra-Mãe e a do Céu-Pai. Essas formas aparecem bem nítidas no pensamento chinês, que conservou até os nossos dias os elementos característicos do "horizonte agrícola". O céu é o deus-pai, que fecunda a Terra, deusa-mãe.

Em algumas regiões, como podemos ver no estudo da civilização egípcia, há uma inversão de posições: o céu é mãe e a terra é o pai. Essa inversão não tem outra significação que a de maior importância da terra ou do céu para a vida das tribos. Quando as inundações do Nilo não dependem das chuvas locais, não parecem provir do céu, mas das próprias estranhas da terra. Esta encarna, então, o poder fecundante, cabendo ao céu, tão-somente, o papel materno de proteger as plantações. Os estudos materialistas confundem o problema da racionalização com o da experiência concreta da sobrevivência. Tomam, pois, a Nuvem por Juno, ao concluírem que o homem primitivo atribui à terra e ao céu uma feição humana, unicamente para tornar o mundo exterior acessível à compreensão racional.

Os estudos espíritas mostram que há uma distinção a fazer-se, nesse caso. O processo de racionalização decorre da experiência concreta, e por isso mesmo não pode ser encarado de maneira exclusivamente abstraia. Procuremos esclarecer isto. De um lado, temos a experiência concreta, constituída pelos contatos do homem com realidades objetivas. De outro lado, temos o processo da racionalização do mundo, ou seja, de enquadramento dos aspectos e dos elementos da natureza nas categorias da razão ou categorias da experiência. Da mesma maneira porque o contato do homem com o espaço físico lhe fornece uma medida para aplicar às coisas exteriores - a categoria espacial, o conceito de espaço - assim também o contato com os fenômenos espirituais lhe fornece uma medida espiritual, que é conceito de espírito.

Este conceito é usado no processo de racionalização, como qualquer outro. Mas é absurdo querermos negar os fatos concretos que deram origem à categoria racional, ou querermos atribuir a essa categoria uma origem abstraia, diferente das outras. Somos levados, assim, a concluir que o animismo do "horizonte agrícola" apresenta três aspectos distintos, quando encarados sob a luz do Espiritismo. Temos primeiramente o aprofundamento do animismo tribal na personalização da natureza que chamaremos Fetichismo, com os fetiches básicos da Terra-Mãe e do Céu-Pai. Depois, temos a fusão da experiência e da imaginação, com o desenvolvimento mental do homem, no progresso natural do Mediunismo.

Dessa fusão vai nascer a mitologia popular, impregnada de magia. E em terceiro lugar encontramos a primeira forma de religião antropomórfica, consequência da experiência concreta de que fala Bozzano, com o culto dos ancestrais. Deuses-lares, manes e deuses-locais, como os deuses dos "nomos" egípcios, por exemplo, são entidades reais e não forma de racionalização. Nos deuses dos "nomos" egípcios, ou seja das religiões do antigo Egito, temos já o momento de transição dos deuses reais para o processo de racionalização.

A transição se efetua por uma maneira bastante conhecida. É um processo de fusão, que encontramos ao longo de todo o desenvolvimento espiritual do homem. O Fetichismo se funde com o Culto dos Ancestrais, através do Mediunismo. Os fetiches, como a Terra e o Céu, misturam-se aos ancestrais, identificam-se a eles, na imaginação em desenvolvimento. A mente rudimentar não sabe ainda fazer distinções precisas. Assim, por exemplo, Osíris, que foi um antepassado e como tal recebeu um culto familiar, transforma-se numa personificação da terra, com o seu poder de fecundação, ou no próprio Nilo, cuja águas sustentam a vida. A projeção anímica se realiza, nesse caso através de uma experiência concreta. A mitologia nasce da história, pois a existência histórica de Osíris é convertida em mito, pela necessidade de racionalização do mundo. Nada melhor que os estudos de "sir" James Prazer sobre o mito de Osíris, para nos mostrar isso.

Kardec esclarece este problema, ao comentar a pergunta 521 de O Livro dos Espíritos, afirmando: "Os antigos haviam feito desses Espíritos divindades especiais. As Musas não eram mais do que personificação alegórica dos Espíritos protetores das ciências e das ar­tes, como chamavam pêlos nomes de lares e penates os Espíritos protetores da família. Entre os modernos, as artes, as diferentes indústrias, as cidades, os países , tem também os seus patronos, que não são mais do que os Espíritos Superiores, mas com outros nomes." Ao fazerem dos Espíritos "divindades especiais", como assinala Kardec, os antigos procediam à racionalização do mundo, o que não quer dizer que os Espíritos fossem apenas "formas racionais". Essas formas, pelo contrário, decorriam de fatos concretos, de realidades naturais.

Como vemos ao tratar do animismo primitivo e seu desenvolvimento no "horizonte agrícola", não podemos negar a existência real dos espíritos, a pretexto de explicar o mecanismo do processo de racionalização. Este mecanismo torna-se mesmo inexplicável, quando lhe suprimimos a base concreta dos fatos, como dizia Bozzano, na qual se encontram os espíritos comunicantes. Vê-se claramente a distorção da realidade, a guinada do pensamento para os rumos do absurdo, quando os cientista materialistas tentam explicar o proces­so de racionalização, ignorando as experiências mediúnicas do homem primitivo. O Espiritismo restabelece a verdade, ao mostrar a importância do mediunismo no desenvolvimento humano. (...)

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