Alguns corações dedicados a causa cristā espírita , confraternizavam-se em ambiente
de reconforto espiritual, no “lar escola de Maria...”.
Na mesa de reuniões onde levar-se- ía a efeito
o culto cristão com os internos, os sorrisos sinceros confrontavam-se com os pensamentos difamadores e fugidios
direcionados a médium responsável pela psicografia...
Na mesa de recepção mediúnica, Merovingia di França alma lutadora ante seus muitos defeitos, recebia a ternura dos bons espíritos que tentavam diluir os dardos de dúvidas enviados pelos serviçais da cizânia que ladeavam-na na caminhada medianimica.
Logo após a oração de abertura, Merovingia tomou do lápis mediúnico recebendo as tradicionais orientações dos amigos do bem através da psicografia,
ora mecânica, ora semimecânica e em outras vezes intuitiva...
tais alternâncias verificavam-se com a proximidade e a afinidade do comunicante espiritual e também com alterações sonoras do ambiente, nem sempre propicio as grandes e salutares comunicações,
fato este que prejudicava tanto a aproximação do espírito comunicante quanto o organismo da médium.
Fraternalmente faziam-se presentes: Scheilla, Damiano de Ávila,
Amaral Ornellas, Angélica de Jesus, Newton Boechat,Irmã Ismália, Erendira e tantos outros conceituados representantes do amor que, infelizmente não puderam manifestar-se como previamente programado pelo plano superior.
De repente , a médium em processo sonambúlico absorve os fluidos perispirituais do amorável Bezerra de Menezes...
Percebendo em seu próprio corpo as formas fluídicas do
‘‘Médico dos pobres’’, sentindo alterações em suas cordas vocais,
percebendo a modificação das formas de sua face, numa quase transfiguração,
Merovingia emocionou-se e os que estavam presentes,
perceberam o transe mediúnico.
O espírito Bezerra de Menezes que havia programado,através da psicofonia, palavras em consonância com os festejos do dia dedicado as mães, apresenta-se entristecido em virtude das dúvidas direcionadas a sensitiva que apesar de muito
imperfeita, era reconhecidamente sincera frente aos labores da luz.
Nestes segundos seculares que lançam as criaturas aos céus do entendimento superior ou ao desterro da iniqüidade,
poucos perceberam, que pelos olhos de Merovingia,
O Espírito Bezerra de Menezes, o “Kardec brasileiro”,
traçava algumas linhas e chorava.
Pelo espírito Humberto
Luiz Cláudio -São Lourenço -11 de novembro de 2003-
Um comentário:
Em ambiente mediúnico não mt bem orientado, a palavra inoportuna e os pensamentos menos cristãos eram dirigidos à médium. Parecia não haver espaço para as manifestações mais elevadas da alma. Entretanto, o coração da médium sente a aproximação de um ser espiritual de grande bondade que chora através dos olhos da médium. Chora por todos. Chora pela oportunidade perdida de estabelecer diálogos construtivos com as entidades espirituais ali presentes. É o médico da Caridade, o Irmão Maior Bezerra de Meneses. É a própria luz que dissipa as sombras da ignorância e da dor...
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