quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vinte modos


Modos com que nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo:
Esquecer a reforma íntima.
Desprezar os deveres profissionais.
Ausentar-se das obras de caridade.
Negar-se ao estudo.
Faltar aos compromissos sem justo motivo.
Rogar privilégios.
Escapar deliberadamente dos sofredores para não prestar-lhes pequeninos serviços.
Colocar os princípios espíritas à disposição de fachadas sociais.
Especular com a Doutrina em matéria política.
Sacrificar a família aos trabalhos da fé.
Açambarcar muitas obrigações, recusando distribuir a tarefa com os demais companheiros ou não abraçar incumbência alguma, isolando-se na preguiça.
Afligir-se pela conquista de aplausos.
Julgar-se indispensável.
Fugir ao exame imparcial e sereno das questões que concernem à clareza do Espiritismo, acima dos interesses e das pessoas.
Abdicar do raciocínio, deixando-se manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões.
Ferir os outros com palavras agressivas ou deixar de auxiliá-los com palavras equilibradas no momento preciso.
Guardar melindres.
Olvidar o encargo natural de cooperar respeitosamente com os dirigentes das instituições doutrinárias.
Lisonjear médiuns e tarefeiros da causa espírita.
Largar aos outros responsabilidades que nos competem.

(Do livro Opinião Espírita – Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

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