“Bem aventurados os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia” Jesus
Desde o advento do Cristianismo a humanidade vem trabalhando na expansão do nível de consciência comum para além dos limites do “olho por olho, dente por dente” .
No campo de experiências em que transitamos, dominados pelas paixões e alimentados pelo orgulho, nos deparamos constantemente com conflitos de relacionamento.
Os conflitos precisam ser solucionados e acabam por oferecer elementos que, pouco a pouco, estimulam a criatura a caminhar em direção a mudança de comportamento.
Os espíritos respondem a Kardec, quando questionados pelo mestre de Lion a cerca da verdadeira caridade, que a caridade moral consiste na benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, e perdão as ofensas.
A benevolência é uma das chaves para solução dos conflitos humanos. O exercício perseverante e fervoroso de virtudes como a paciência, ternura, coragem, justiça, verdade, tem o poder de harmonizar a vida em torno de nós.
A indulgência é outro conceito importante para o nosso processo de convivência. Não consiste em aceitarmos tudo que as pessoas fazem. Isso seria omissão, ou indiferença, não indulgência. A indulgência nos leva a aceitar a pessoa como ela é e independente do que faz. Conserva assim a razão principal da vida em sociedade, auxiliarmos uns aos outros a nos melhorarmos.
A benevolência e a Indulgência somam-se ao perdão.
O perdão é árvore amarga de frutos doces.
Ele se torna possível no nosso compromisso intimo com o bem, no nosso desejo de felicidade e paz interior.
A dificuldade de perdoar é o do tamanho do orgulho.
O perdão liberta, nutre, aproxima, transforma.
Precisamos entender urgentemente que fazemos escolhas com relação aos sentimentos que aplicamos a cada experiência que a vida nos propõe.
Educando nossos sentimentos, passamos pela vida em harmonia. Sentimentos errados tornam o caminho mais difícil.
Nesse sentido Jesus nos disse...“Acerta o passo com a vida e ela te mostra as maravilhas que tem”.
Silvio Lemos (texto publicado no site da Fundação Espírita André Luiz - FEAL)
Escrito por Silvio Lemos às 07h40
Nenhum comentário:
Postar um comentário