“Ela nos disse que morava numa casa pavimentada, próxima a um templo, com três irmãos. Quando nos falou das cores das roupas da escola, não compreendemos, pois ainda não tinha começado a estudar. Ela falou que havia morrido de tifóide” – disse Malho, a avó de Manisha.
Mas a história da pequena indiana só se confirmaria de vez com o encontro com seus antigos pais.
“Ela correu para nossos braços quando nos viu. Apontou para mim e afirmou: – Não é aquele, esse é o meu pai” – contou.
O encontro se deu graças à repercussão do caso, que se espalhou rapidamente pelas demais vilas, chegando aos ouvidos de seus antigos pais, que residem na cidade indiana de South Delhi.
“Alguém nos falou que havia uma garotinha que poderia ser Suman, já que os diversos detalhes que deu sobre sua última encarnação se relacionavam conosco. Fui à sua vila e, logo que me viu, correu aos meus braços chamando-me de papai” – diz Kamal.
Manisha nasceu de Rampal e Khilli Devi, na pequena localidade de Milakpur, próximo de Alwar, no Rajastão, e tão logo começou a falar, por volta dos 2 anos, passou a dizer que seu nome era Suman e não Manisha. Pouco menos de uma semana do encontro, Manisha mudou-se para a casa daqueles que afirma serem seus pais da vida passada.
As informações são de reportagem da revista eletrônica “The Times of Índia”, publicada, em inglês, na página http:// timesofindia.indiatimes.com/articleshow/1251545.cms.
Casos como este não são tão raros na Índia, conhecido por ser um país de grande espiritualidade. Tanto é que o saudoso professor Ian Stevenson foi colher lá subsídios para o seu livro “20 casos sugestivos de reencarnação”, um clássico sobre o tema e que, infelizmente, não é mais editado. Contudo, informações sobre a reencarnação podem ser encontradas com
facilidade na vasta literatura espírita. No capítulo 4 da Segunda Parte de “O Livro dos Espíritos”, por exemplo, Allan Kardec traz à tona importantes esclarecimentos sobre o assunto quando formula algumas questões aos benfeitores espirituais, que apresentam a reencarnação como um processo de aprimoramento do espírito e que pode se repetir por muitas e muitas vezes até que se alcance a condição de “Espírito bem-aventurado; puro Espírito”.
“O melhor título que, ao nosso ver, recomenda a ideia da reencarnação é o de ser, antes de tudo, lógica. Outro, no entanto, ela apresenta: o de confirmarem os fatos, fatos positivos e, por bem dizer, materiais, que um estudo atento e criterioso revela a quem se dê ao trabalho de observar com paciência e perseverança e diante dos quais não há mais lugar para a dúvida.
Quando esses fatos se houverem vulgarizado, como os da formação e do movimento da Terra, forçoso será que todos se rendam à evidência e os que se lhes colocaram em oposição ver-se-ão constrangidos a desdizer-se” – afirma Kardec, na questão 222, no mesmo capítulo do livro, onde é possível ainda encontrar informações sobre as chamadas idéias inatas, como a do caso mencionado, de lembrança de uma existência anterior.
(SEI – Serviço Espírita de Informação, nº 2.146, de 16/5/2009 – www.lfc.org.br/sei)
Nenhum comentário:
Postar um comentário