Octávio Caúmo Serrano
Era o dia 3 de outubro de 1804.
Voltava à Terra para mais uma encarnação um velho Sacerdote e Mestre que vivera entre os druidas ao tempo de 56 a.C., quando Júlio César invadiu as Gálias. Ali ele se chamava Allan Kardec, um importante pontífice, segundo o espírito Zéfiro da Verdade, entidade que participava das reuniões na casa da família Baudin.
Como filho único da família Rivail, ele renascia na França sem que ninguém suspeitasse que ali estava um menino que revolucionaria inúmeros conceitos, trazendo para a humanidade revelações redentoras que desatrelariam o homem da insignificância da vida efêmera para colocá-lo na trilha divina da imortalidade da alma no seu caminho ao longo da eternidade.
Após preparar-se com o mestre Pestalozzi e casar-se com a dedicada Amelie Boudet, toma contato com a comunicação dos Espíritos por meio das mesas que dançavam e respondiam perguntas. Enquanto os outros se divertiam, ele, com o bom senso e o sentido de observação que o caracterizavam, decidiu pesquisar o que aquele aparente divertimento camuflava. Ali estava o Consolador prometido por Jesus que dava os seus primeiros sinais e ele era o que mais percebia a sublimidade da notícia.
Convencido da importância da revelação com que se deparava, não hesita em abraçar a causa que culminaria com o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, o livro que daria corpo de doutrina organizada a que ele decidiu chamar ESPIRITISMO. Num gesto de humildade, apaga-se sob o pseudônimo Allan Kardec para valorizar a obra dos Espíritos. Não mais meramente espiritualismo, a simples crença na sobrevivência de alguma partícula espiritual, mas ESPIRITISMO, a doutrina dos Espíritos com todas as revelações sobre a interligação dos dois planos, mundo material e mundo espiritual, e suas implicações na vida de cada um.
Agora não mais a fé dogmática, vazia, mas aquela que fosse resultado da razão. Não mais a crença pelo atendimento aos mandamentos recomendados, mas a responsabilidade de cada um consigo mesmo, tarefa individual e intransferível, independente da religião que abrace.
Não mais injustiças e sofrimentos ocasionais, mas a dor como herança de amor que Deus nos oferece para nos redimirmos dos delitos do passado. O sofrimento efêmero não como castigo, mas como aprendizado e redenção para a conquista da felicidade em toda a sua plenitude.
Deus lhe pague, caro Mestre!
Voltava à Terra para mais uma encarnação um velho Sacerdote e Mestre que vivera entre os druidas ao tempo de 56 a.C., quando Júlio César invadiu as Gálias. Ali ele se chamava Allan Kardec, um importante pontífice, segundo o espírito Zéfiro da Verdade, entidade que participava das reuniões na casa da família Baudin.
Como filho único da família Rivail, ele renascia na França sem que ninguém suspeitasse que ali estava um menino que revolucionaria inúmeros conceitos, trazendo para a humanidade revelações redentoras que desatrelariam o homem da insignificância da vida efêmera para colocá-lo na trilha divina da imortalidade da alma no seu caminho ao longo da eternidade.
Após preparar-se com o mestre Pestalozzi e casar-se com a dedicada Amelie Boudet, toma contato com a comunicação dos Espíritos por meio das mesas que dançavam e respondiam perguntas. Enquanto os outros se divertiam, ele, com o bom senso e o sentido de observação que o caracterizavam, decidiu pesquisar o que aquele aparente divertimento camuflava. Ali estava o Consolador prometido por Jesus que dava os seus primeiros sinais e ele era o que mais percebia a sublimidade da notícia.
Convencido da importância da revelação com que se deparava, não hesita em abraçar a causa que culminaria com o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, o livro que daria corpo de doutrina organizada a que ele decidiu chamar ESPIRITISMO. Num gesto de humildade, apaga-se sob o pseudônimo Allan Kardec para valorizar a obra dos Espíritos. Não mais meramente espiritualismo, a simples crença na sobrevivência de alguma partícula espiritual, mas ESPIRITISMO, a doutrina dos Espíritos com todas as revelações sobre a interligação dos dois planos, mundo material e mundo espiritual, e suas implicações na vida de cada um.
Agora não mais a fé dogmática, vazia, mas aquela que fosse resultado da razão. Não mais a crença pelo atendimento aos mandamentos recomendados, mas a responsabilidade de cada um consigo mesmo, tarefa individual e intransferível, independente da religião que abrace.
Não mais injustiças e sofrimentos ocasionais, mas a dor como herança de amor que Deus nos oferece para nos redimirmos dos delitos do passado. O sofrimento efêmero não como castigo, mas como aprendizado e redenção para a conquista da felicidade em toda a sua plenitude.
Deus lhe pague, caro Mestre!
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