domingo, 2 de maio de 2010

Diálogo com os Espírito

Anjos
da Guarda,
Espíritostos protetootetores (III)

P. Por que a ação dos Espíritos em nossa vida é oculta e por que, quando eles nos protegem, não o fazem de maneira ostensiva?
R
. Se contásseis com seu apoio, não agiríeis por vós mesmos e o vosso Espírito não progrediria. Para que ele evolua, necessita de experiência, e em geral é preciso que a adquira à sua custa... Não vendo quem o ampara, o homem se entrega às suas próprias forças...
P. O Espírito protetor que vê o protegido seguir um mau caminho, apesar de seus avisos, não sofre com isso, e não vê assim, perturbada sua felicidade?
R
. Sofre com seus erros, e os lamenta, mas essa aflição nada tem das angústias da paternidade terrena, porque ele sabe que há remédio para o mal, e o que hoje não foi feito, amanhã se fará.
P. Quando estivermos na vida espírita, reconheceremos
nosso Espírito protetor?
R
. Sim, pois frequentemente o conhecestes antes da vossa encarnação.
P. Os Espíritos protetores pertencem à classe dos Espíritos superiores? Podem ser encontrados entre os de classe mediana? Um pai, por exemplo, pode ser o protetor de seu filho?
R
. Pode, mas a proteção supõe certo grau de elevação; um poder e uma virtude a mais, concedidos por Deus...
P. Os homens, no estado selvagem ou de inferioridade
moral, têm igualmente seus Espíritos protetores, e nesse caso, esses Espíritos são de uma ordem tão elevada, como a dos homens adiantados?
R
. Cada homem tem um protetor que vela por ele, mas as missões são relativas ao seu objeto. Não dareis a uma criança que aprende a ler um professor de Filosofia...
Extraído de O Livro dos Espíritos,
q. 501/509, Allan Kardec.

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