sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A cada jornada de vida

A CADA JORNADA DE VIDA

Lamentamos, muitas vezes, caminhadas, etapas vividas e culturas não abraçadas dentro de nosso prosseguimento neste espaço vivencial, não é verdade?

Tantas e tantas vezes nos descobrimos a dilatar pensamentos, rememorando teses, situações e nos revendo em momentos em que, talvez não tivéssemos ainda a composição que retemos hoje em alguns aspectos buscados a aprimoramentos, como o humano, intelectual, sensorial e vivencial como criaturas sensitivas e energizadas na constância de amor em que o Pai nos mantém.

Sim, meus irmãos, atravessamos jornadas vivenciais a cada reencarnação, sendo que as divergências e amplitudes se situarão à frente de nós, justamente em paralelismo de concepções, potencialidades e abrangências adquiridas e formatadas em nossa mente espiritual.

Em todos os aspectos presenciados por nós nestes anos de experiências comuns ou individuais, diversos serão os estímulos e, conseqüentemente as reações, entretanto todos estarão em relatividade à vontade de dilatação, aprendizado, concessões e possibilidades de modificação que nós mesmos promoveremos. Em todos estes abrangentes aspectos podemos visualizar jornadas, etapas de vida que se mostram a nós em divergentes atuações nossas e, também, daqueles que nos rodeiam e com os quais estávamos ou estamos em contatos diretos.

Embora simbolizemos uma arquitetura perfeita emoldurada nos planos infinitos, caberá à nossa vontade e perseverança a modificação de tendências negativas, virtudes incompletas e termos de responsabilidades negadas por alguns momentos do passado. Todos estes empreendimentos de labor íntimo, precisam vir numa constante a fazer despertar em nossas almas reações que nos posicionem em melhores patamares de observações e julgamentos próprios.

Estas observações feitas por nós após etapas ou jornadas de vida nos serão ofertadas sob óticas delineadas já em profundas ou perquiridas referenciais que não as do momento vivido anteriormente.

Então, o que observamos em nós mesmos nos faz perguntar por que nos utilizamos de tal ou tal processo de reação ou por que não atingimos modificações ou mesmo não reagimos de formas mais plenas e em conjunturas mais amigáveis, deixando-nos levar, tantas vezes, por intensas emoções e sentimentos não travados e, até mesmo não observados por nós.

Em todas estas locuções do pretérito recente ou de instantes vividos no momento presente, as observações serenas e pautadas num consenso de moral, amor e fraternidade precisam estar acima das nossas intemperanças, maus gênios, revoltas e indisciplinas, porque simplesmente, meus irmãos, os únicos maiores atingidos seremos nós mesmos, além de angariarmos provimentos negativos por todas aquelas almas que direta ou indiretamente se encontram à nossa disposição e sob um manuseio intenso.

A veracidade de momentos, a intensa vivência, o pacto eterno com o Pai que nos criou são responsabilidades a serem presenciadas a cada jornada evolutiva, em acordos fiéis com as provas, expiações e tarefas a que nos dispusemos antes do reencarne.

Em cada situação revelada a nós diariamente, a observação de nossos atos e manifestações se faz necessária, pois nos impormos responsabilidades e atuações esmeradas será nosso dever como irmãos em necessárias atuações conjuntas a formarmos um campo vivencial de paz e fraternidade, na observância de nós mesmos e nas corretivas a que precisamos nos impor.

Não basta o retorno a visualizações passadas, mas sim a correção imediata e a proposta de renovação íntima para que todo um conjunto de almas que nos rodeiam possa também usufruir de momentos de reconstrução, reavaliação e crescimento.

Todos que hoje conseguimos discernir atos, palavras e intenções estaremos trazendo a nós uma responsabilidade maior, seja em que campo vivencial for: social, político, humano ou religioso, porém já em usando de discernimentos maiores e em sabendo nos julgar e nos colocarmos sob observações mais rígidas, naturalmente que redobraremos as condições de crescimento moral e espiritual.

Amigos e irmãos que nos acompanham, os instantes de ilustrações verbalísticas que se exteriorizam em todos os campos vivenciais nos apontam almas a reivindicarem posicionamentos múltiplos, porém muitos sem a autenticidade necessária a compor um quadro digno de ser observado pelo Pai com referenciais amplas e positivas, não é verdade?

Lembremos que estaremos à disposição também das observações Dele e do Mestre e que mesmo tentando apagar de nossa consciência falhas, erros e intemperanças, elas estarão grafadas na própria natureza e, portanto à disposição dos observadores divinos. Nunca estaremos sós e jamais nos burlaremos a observações mais esmeradas, por isso procuremos agir leal e dignamente nas situações com que nos defrontamos, não permitindo que mais tarde, quando já detivermos concepções mais esmeradas o remorso e a vergonha nos enlacem.

Autenticidade, amor, justiça e moral são envergaduras aspiradas por todos aqueles que querem, realmente, crescer diante de si próprio e do Criador. Busquemos estas jornadas de luz e amor a cada movimentação espiritual, e que Deus nos ajude nesta caminhada em Sua direção.

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