publicado em 02 de junho de 2006
Sim, paciência, esta claridade a ser buscada e atingida, a fim de solidificar nossas ações e condições íntimas.
A paciência se torna uma preciosidade a ser conquistada, no agasalhamento de um maior entendimento e numa dinâmica que precisa ser avivada de dentro para fora, sem limites e numa constância a ser preservada.
Ser paciente se fará exercício árduo no viver atual, como sempre será uma das condições a nos ajudar a freqüentar o seio das mensagens cristãs, que irão gerar, em cada alma, uma compreensão e penetração maiores.
Aludimos a este termo hoje, na realidade atual, será tentarmos ultrapassar o progresso ultimista, as ânsias a buscarem os recursos materiais mais sofisticados e os incólumes desgastes orgânicos e emocionais, que acionam uma aceleração diária nos íntimos das criaturas.
Tenazmente, observamos criaturas a ultrapassarem as verdades, limitações e estruturas, objetivando, sem pausa ou numa maior penetração a atingir etapas e confiscar instituições.
O mundo vive, hoje, apressadamente. As almas não param para pensar, apenas, aceleram suas convicções, manifestando-se a buscar obtenções materiais ou poluindo seu organismo e todo o seu ser na pressa das construções fulgurantes da materialidade. Assim, a paciência, dignidade a ser observada a todos os instantes, não se encontra à frente da pressa e do lusco-fusco das prementes necessidades.
A procura é grande nas complementações e o “alistar” momentos de pacientes observações e auscultamento sobre todas as pautas do viver e seus envolvimentos não passa pelas mentes, principalmente dos jovens, que se mesclam a ultrapassar uns aos outros, a se sobressaírem nas culturas, sociais e humanas e, até mesmo nas especificações da estrutura orgânica.
Assim, sem paciência e ponderação, almas se inflamam e se vêem em situações burlescas ou difíceis.
Irmãos, sabemos que a paciência é cultura a ser aprimorada no percurso de vidas, porém, esta vantajosa manifestação necessita de algo que se constitui na vontade, no querer, no saber que o mundo, o Universo e as estruturas de todas as naturezas ocorreram e ocorrem, pacientemente, numa elaboração aprimorada e dentro dos limites e tempos a serem acionadas todas as manifestações e construções. Desta forma, tudo ocorrerá de forma lenta, mas aprimorada, na paciente elaboração ditada pelo Criador, e nossas almas, tão bem constituídas, fazem parte de um grande e constante trabalho paciente e observado, para que consigamos atingir moldes mais perfeitos e claros.
Assim, toda construção deverá estar pautada na paciência medida, elaborada, dignamente vista como recurso a nos possibilitar sedimentar valores maiores, angariamentos mais lógicos e perfeitos, construções mais fortes e firmes.
Tenhamos mais paciência com os que convivem conosco; tenhamos mais paciência com as almas em suas diferentes condições, sejam intelectuais, humanas ou espirituais; saibamos usar de paciência na busca por elaborações e construções do viver atual; aprendamos a lidar, pacientemente, com a vida e com tudo que nos oferta, pois, nada virá a nós fora do tempo e das necessárias propostas reencarnatórias; sejamos solidamente pacientes com o crescimento das almas, pois cada ser tem o seu tempo e condições próprias para aprender e crescer, e não nos esqueçamos de que, também nós, precisaremos da paciência de outras tantas criaturas para conosco e nossas deficiências e fraquezas.
Olhemos para dentro de nós mesmos e permitamos, pacientemente, que nos regeneremos diante de nós mesmos, usando de maior discernimento e avaliação em relação ao nosso aprendizado e crescimento, pois nós não crescemos, intimamente, de uma hora para outra, e sim, lenta e progressivamente. E, da mesma forma, todas as outras tantas naturezas criadas pelo Pai.
Usemos da paciência benigna e construtiva, a podermos contemplar a todos com mais complacência e moderação.
Existe Alguém que se traz sob uma grande paciência conosco, permitindo que “brinquemos” neste parque vivencial e cresçamos lentamente, nosso Pai e Criador, Deus. Se Ele se traz sob tamanha paciência, porque não nós, filhos apressados e ainda tão pequenos diante de tanta beleza e dignidade?
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