(Instruções Psicofônicas, FCXavier - 15 de julho de 1954 - pelo Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)
Blog com a finalidade da Divulgação do Espiritismo, através das lições de Amor que Jesus nos deixou.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ALERGIA E OBSESSÃ
(Instruções Psicofônicas, FCXavier - 15 de julho de 1954 - pelo Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)
Prece de Entrega - Maria Nilceia
Por : Maria Nilceia
Pai de amor e de bondade, vede Senhor, todas as situações difíceis pelas quais tenho passado há vários anos.
(Mentalizar essas situações, desde as familiares até as referentes ao trabalho, etc).
A Vós me entrego, Criador, que conheceis o íntimo de meu coração, as minhas necessidades prementes.
Diante do inimigo, anulai qualquer influência negativa.
Perante o obstáculo, mostrai-me como vencê-lo.
Em Vós desejo me firmar e em Vosso poder desejo me abrigar.
Que Vossas poderosas mãos protejam-me, enviando intensa luz sobre mim e sobre meus familiares, a fim de que possamos evoluir de acordo com Vossa sábia determinação.
Pai de compreensão, que eu absorva Vossas energias benéficas e que nelas eu consiga me refazer.
Livrai-me, Senhor, de eu ser como o homem comum, que age com total desconhecimento de Vosso amor.
Desejo sinceramente entregar-me a Vós, para que em mim possais agir. Que de minha parte, cumprindo as Vossas determinações, eu esteja preparado para receber tudo de bom que está reservado à minha pessoa.
Confio plenamente em Vós e sei que imensas venturas me esperam.
Saberei confiar, prosseguindo em minha senda de trabalho e de paciência, de perseverança e de entrega.
Coloco-me sob Vosso poder e sob Vossa influência, e como filho criado à Vossa semelhança, terei sempre um sorriso de amor e de bondade para com todos aqueles com os quais convivo.
Assim seja.
1 Pai Nosso.
Escrito por gaivota.da.paz
Sobre os bacilos psíquicos
Sobre os bacilos psíquicos... - Vitor Ronaldo Costa
Os bacilos psíquicos, criados pela própria mente em desalinho, multiplicam-se indefinidamente, à medida que o indivíduo se enreda em pensamentos tormentosos. A mente viciada, de acordo com o Espírito de André Luiz, expele a "matéria mental inferior", excelente meio de cultura para o desenvolvimento das larvas psíquicas patogênicas. Um detalhe significativo diz respeito ao fato dos tais bacilos assumirem o comportamento predatório típico de verdadeiros parasitas, nutrindo-se às custas das matrizes energéticas dos seres. Progressivamente, eles corroem a tênue textura eletromagnética do corpo espiritual até desarticularem por completo os centros vitais ou chakras. Por fim, a ação predatória no perispírito termina por repercutir mais tarde na zona orgânica, sob a forma de enfermidades degenerativas, dolorosas e de difícil diagnóstico para a medicina clássica.
Ajudai-me, Senhor Jesus - Marlene da C. Lopes
Ajudai-me, Senhor Jesus - Marlene da C. Lopes
Jesus,
Meus ombros estão muito pesados.
Os problemas do dia-a-dia estão muito me afligindo.
Ajudai-me, Senhor Jesus.
Aliviai este peso que carrego em toda minha vida.
Jesus,
Por várias vezes nem tenho inspiração para orar.
Com isto, minha alma dói e fico a chorar.
Hoje estou me sentindo pior, Jesus!
Meus problemas aumentaram mais.
Ajudai-me, Senhor Jesus.
Jesus,
Esta súplica é para o Senhor.
Não a escrevo com rimas.
O Senhor, daí de cima, conhece meus problemas.
O Senhor está junto ao Pai Celestial.
Ajudai-me Senhor Jesus.
Direitos Autorais Reservados à Autora Marlene da C. Lopes
E-mail: marleneclopes@oi.com.br
Viçosa, 06 de setembro de 2009 9:20h
Poesia protegida pela Lei 9.610, de 10/02/1998
Tela de autoria do inesquecível amigo Armando Tramontina
Direitos Autorais Reservados à Autora Marlene da C. Lopes
E-mail: marleneclopes@oi.com.br
Viçosa, 06 de setembro de 2009 9:20h
Poesia protegida pela Lei 9.610, de 10/02/1998
Tela de autoria do inesquecível amigo Armando Tramontina
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Os superiores e os inferiores
A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em conseqüência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho.
Assim como pergunta ao rico: “Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos devera ser um manancial a espalhar a fecundidade ao teu derredor”, também Deus inquirirá daquele que disponha de alguma autoridade: “Que uso fizeste dessa autoridade? Que males evitaste? Que progresso facultaste? Se te dei subordinados, não foi para que os fizesses escravos da tua vontade, nem instrumentos dóceis aos teus caprichos ou à tua cupidez; fiz-te forte e confiei-te os que eram fracos, para que os amparasses e ajudasses a subir ao meu seio.”
O superior, que se ache compenetrado das palavras do Cristo, a nenhum despreza dos que lhe estejam submetidos, porque sabe que as distinções sociais não prevalecem às vistas de Deus. Ensina-lhe o Espiritismo que, se eles hoje lhe obedecem, talvez já lhe tenham dado ordens, ou poderão dar-lhas mais tarde, e que ele então será tratado conforme os haja tratado, quando sobre eles exercia autoridade.
Mas, se o superior tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem. Se a sua posição lhe acarreta sofrimentos, reconhecerá que sem dúvida os mereceu, porque, provavelmente, abusou outrora da autoridade que tinha, cabendo-lhe, portanto, experimentar a seu turno o que fizera sofressem os outros. Se se vê forçado a suportar essa posição, por não encontrar outra melhor, o Espiritismo lhe ensina a resignar-se, como constituindo isso uma prova para a sua humildade, necessária ao seu adiantamento. Sua crença lhe orienta a conduta e o induz a proceder como quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso fosse o chefe. Por isso mesmo, mais escrupuloso se mostra no cumprimento de suas obrigações, pois compreende que toda negligência no trabalho que lhe está determinado redunda em prejuízo para aquele que o remunera e a quem deve ele o seu tempo e os seus esforços. Numa palavra: solicita-o o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar. — François-Nicolas-Madeleine, Cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 9.)
Ler Matéria - Jornal O CLARIM
Octávio Caúmo Serrano
Voltava à Terra para mais uma encarnação um velho Sacerdote e Mestre que vivera entre os druidas ao tempo de 56 a.C., quando Júlio César invadiu as Gálias. Ali ele se chamava Allan Kardec, um importante pontífice, segundo o espírito Zéfiro da Verdade, entidade que participava das reuniões na casa da família Baudin.
Como filho único da família Rivail, ele renascia na França sem que ninguém suspeitasse que ali estava um menino que revolucionaria inúmeros conceitos, trazendo para a humanidade revelações redentoras que desatrelariam o homem da insignificância da vida efêmera para colocá-lo na trilha divina da imortalidade da alma no seu caminho ao longo da eternidade.
Após preparar-se com o mestre Pestalozzi e casar-se com a dedicada Amelie Boudet, toma contato com a comunicação dos Espíritos por meio das mesas que dançavam e respondiam perguntas. Enquanto os outros se divertiam, ele, com o bom senso e o sentido de observação que o caracterizavam, decidiu pesquisar o que aquele aparente divertimento camuflava. Ali estava o Consolador prometido por Jesus que dava os seus primeiros sinais e ele era o que mais percebia a sublimidade da notícia.
Convencido da importância da revelação com que se deparava, não hesita em abraçar a causa que culminaria com o lançamento de “O Livro dos Espíritos”, o livro que daria corpo de doutrina organizada a que ele decidiu chamar ESPIRITISMO. Num gesto de humildade, apaga-se sob o pseudônimo Allan Kardec para valorizar a obra dos Espíritos. Não mais meramente espiritualismo, a simples crença na sobrevivência de alguma partícula espiritual, mas ESPIRITISMO, a doutrina dos Espíritos com todas as revelações sobre a interligação dos dois planos, mundo material e mundo espiritual, e suas implicações na vida de cada um.
Agora não mais a fé dogmática, vazia, mas aquela que fosse resultado da razão. Não mais a crença pelo atendimento aos mandamentos recomendados, mas a responsabilidade de cada um consigo mesmo, tarefa individual e intransferível, independente da religião que abrace.
Não mais injustiças e sofrimentos ocasionais, mas a dor como herança de amor que Deus nos oferece para nos redimirmos dos delitos do passado. O sofrimento efêmero não como castigo, mas como aprendizado e redenção para a conquista da felicidade em toda a sua plenitude.
Deus lhe pague, caro Mestre!
Ler Matéria - Jornal O CLARIM
Obsessão e Consciência |
Redação Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, questão 237, esclarece que a obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. A palavra obsessão – afirma o codificador – é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. Cairbar Schutel, em “Conversando sobre Mediunidade”, capítulo VIII, nos fornece subsídios para reflexão sobre a consciência que se tem ou não no que diz respeito à obsessão simples, cujos dados, além de elementos de estudo, contêm informações que podem nos ajudar em nosso cotidiano cristão, em apoio às orientações de Kardec. Pode-se – diz Cairbar – dividir a obsessão simples em: 1. Simplesmente involuntária 2. Voluntária consciente 3. Involuntária consciente 4. Involuntária inconsciente Na obsessão simplesmente involuntária (1), a pessoa não deseja ser obsidiada mas, por alimentar algum sentimento negativo, abre uma brecha que é aproveitada por Espíritos inferiores para obsidiá-la. Conscientizada a respeito, modifica sua postura mental e se liberta. Na obsessão voluntária consciente (2), a pessoa tem consciência de seus pensamentos negativos, sente a presença do obsessor e permite a obsessão, aceitando a situação passivamente. Na obsessão involuntária consciente (3), a obsessão principia de maneira não desejada. Sendo a pessoa cientificada de que está obsidiada, mantém o seu livre arbítrio voltado a pensamentos negativos, assumindo conscientemente o risco da situação. Pode vir a ser fascinada ou subjugada sem o perceber. Na obsessão involuntária inconsciente (4), a pessoa não quer ser obsidiada mas, nutrindo pensamentos negativos, sentimentos inferiores e atitudes malsãs, torna-se presa de entidades inferiores, sem que disso tenha ciência. Vê-se, portanto, que a conscientização que a pessoa tenha, ou venha a ter, do domínio que sua mente está sofrendo por parte de Espíritos malfazejos, pode ajudá-la a libertar-se desse processo, se tiver vontade firme na direção do bem, direcionando seu livre-arbítrio nesse sentido. O Evangelho de Jesus é guia seguro nessa direção, representando roteiro de luz para todos. À luz da Doutrina Espírita, sabe-se que somos influenciados pelos Espíritos permanentemente e que essa influência é muito maior do que alguns podem imaginar, sendo ela positiva ou não conforme a sintonia em que cada um se coloca. E, a sintonia, tem a ver com os sentimentos vivenciados no dia a dia. Exercitar, pois, os bons sentimentos, como a humildade, a fé, a caridade, o amor, é fator fundamental para se manter harmonia com os Espíritos benfazejos. No relacionamento com o próximo, a solidariedade e a fraternidade são elementos decisivos nesse contexto. Pode-se, assim sendo, prevenir simbioses mentais de baixa frequência vibratória, tanto quanto interrompê-las. Nem sempre a pessoa consegue, sozinha, resolver a questão. Ao propósito de mudança de hábitos para melhor, ou seja, do esforço no campo da reforma íntima, a ajuda da Casa Espírita pode auxiliar a pessoa no processo da desobsessão, seja no esclarecimento do atendimento fraterno, seja no apoio das palestras e passes, seja, sobretudo, pela ação mais ostensiva dos benfeitores espirituais. |
Ler Matéria - Revista RIE
Publicado na RIE em julho de 1928
Como é natural, em vista das personalidades eminentes que tomaram a sério esses estudos, em todos os países foi se acentuando o desejo de pesquisa, e fatos transcendentes foram constatados com precisão inalienável, achando-se registrados os seus relatos em milhares de livros que enriquecem atualmente a biblioteca espírita.
O Espiritismo, como bem sabem os nossos leitores, e esta Revista têm procurado esclarecer o mais possível; não constam os seus fatos unicamente de manifestações dos mortos, mas também de fenômenos psíquicos verificdos com os vivos.
Se aquela fase do Espiritismo é de indispensável valor para o testemunho da imortalidade, esta é também um poderoso elemento para a constatação da existência da alma, que se afirma e manifesta nos vivos completamente independente do corpo carnal, demonstrando assim não ser ela o resultado do trabalho celular, dos nervos, do cérebro, como erroneamente julgava a ciência materialista.
Os fenômenos de exteriorização da sensibilidade e da motricidade, que se acham aliás restritos ao animismo, uma das modelações do Espiritismo, vêm tornar patente a existência do corpo espiritual, invólucro permanente do espírito e seu verdadeiro instrumento não só na Vida do Além, mas também indispensável à vida atual como o fator máximo da conservação da forma e do equilíbrio vital, e como dissemos no nosso último número, revestido de propriedades peculiares que se apresentam em certos indivíduos, nos casos de bilocação, desdobramento etc.
Muitos investigadores e magnetizadores têm experimentado a sensibilidade do indivíduo completamente exteriorizada. Dentre os mais exigentes e escrupulosos de todos eles lembramos o coronel De Rochas, de quem reproduzimos alguns trechos insertos em sua magistral obra “Exteriorisation de la Sensibilité”.
Nos seus estudos o coronel De Rochas notou que quando se faz atravessar um copo d’água por uma zona luminosa sensível de um sonâmbulo exteriorizado, as camadas que se acham por trás do vidro, em relação ao corpo, ficam interrompidas, e a água do copo se ilumina rapidamente, desprendendo-se daí uma espécie de fumaça luminosa, e o sonâmbulo sentia os contatos feitos nessa água.
Foi então que fez a experiência de fotografia com a Sra. Lux, tirando três chapas, uma quando esta se achava ainda acordada, outra adormecida, e a outra quando exteriorizada. Picando com um alfinete a primeira placa, a Sra. Lux nada sentia; na segunda sentia pouco, e na terceira sentia demasiadamente, caindo em contraturas e soltando gritos lancinantes.
Essas experiências foram assistidas por um médico distinto que constatou o fato, o Dr. Barlemont.
Foi nessa ocasião que esses dois ilustres investigadores obtiveram a fotografia do corpo do médium e do seu duplo momentaneamente separados, fotografia que a Revue Spirite, de novembro de 1894, estampou com um relato do referido sábio.
Aksakof, em sua obra Animismo e Espiritismo cita três casos, mais ou menos semelhantes em que a aparição foi fotografada.
Não são só essas as aparições de vivos que impressionam chapas fotográficas; outros fatos análogos foram observados pelo capitão Volpi e por Straud, diretor do Bordeland, assim como a forma desdobrada do Professor Istrati que impressionou diversas placas à distância de 50 quilômetros do lugar onde se achava adormecido o corpo daquele professor.
Falando da exteriorização do espírito, o Prof. Myers diz que “a autoprojeção é o único ato definido que o homem parece capaz de executar, tanto antes como depois da morte corporal”.
Comunicando a si próprio uma vibração especial, o espírito demonstra à evidência, não ser um composto, um agregado de forças, mas ao contrário, o centro da vida, da vontade, o princípio dinâmico que governa o organismo e dirige suas funções. Além disso a independência da alma vem provar que o corpo nenhum papel representa nessa prova que se objetiva a ponto de ser visto, tocado e fotografado.
O seguinte caso narrado pelo Dr. Britten, em seu livro “Man and his relations”, é característico, digno de registro nesta Revista.
– “Um indivíduo de nome Wilson, morador em Toronto (Canadá), adormece no seu escritório e sonha que se acha em Hamilton, cidade situada a quarenta milhas inglesas ao oeste de Toronto. Em sonho, faz as suas visitas habituais e vai bater à porta de uma amiga, a Sra. D... Vem uma criada abrir a porta, e anuncia-lhe que a patroa havia saído; entretanto, ele entra e bebe um copo d’água; depois sai, encarregando a criada de transmitir os seus cumprimentos à dona da casa. Wilson desperta, e verifica que tinha dormido quarenta minutos.
Alguns dias mais tarde, uma Sra. chamada G..., residente em Toronto, recebe uma carta da Sra. D..., de Hamilton, na qual esta referia-lhe que o sr. Wilson viera à casa dela, bebera um copo d’água e depois partira sem voltar, o que a tinha contrariado, pois desejaria muito vê-lo. O Sr. Wilson afirmou não ter estado em Hamilton havia já um mês; mas, pensando no seu sonho, pediu à Sra. G... , que escrevesse à Sra. D..., para solicitar-lhe que não falasse do incidente aos criados, a fim de saber se por acaso reconhecê-lo-iam. Ele foi depois a Hamilton com alguns amigos e todos reunidos apresentaram-se na casa da Sra. D... Duas criadas reconheceram Wilson como a pessoa que tinha estado em casa, que batera à porta, que bebera um copo d’água, e que pedira para transmitir os seus cumprimentos à patroa”.
Os casos de desdobramento abundam nas páginas da história e o seu fim providencial é a demonstração da existência espiritual independente do corpo carnal.
Catalogados nas manifestações anímicas, esses fenômenos só podem ser explicados sucintamente pelo Espiritismo, que, como disse o grande sábio inglês, Sir. Russel Wallace, “é a ciência da natureza espiritual do homem pondo-nos em relação com aqueles que indevidamente chamamos mortos”.
Ler Matéria - Revista RIE
Redação jornal "O Clarim"
Há alguns bilhões de anos, sob a coordenação de Jesus, engenheiros siderais deram início à construção do planeta Terra, com a finalidade de ser mais uma morada na Casa do Pai, o universo infinito.
Minerais, vegetais e animais tiveram, e continuam tendo, seu processo de desenvolvimento evolutivo aqui:
Os minerais, suas propriedades químio-eletro-magnéticas;
Os vegetais, sua sensibilidade;
Os animais, sua motricidade, seus instintos, seus rudimentos de inteligência.
Tudo isso para que a mônada celeste se desenvolva, o princípio inteligente progrida e o Espírito possa evoluir continuamente.
Alcançada, na Terra, a fase de habitação por seres humanos, aos poucos, um novo aspecto foi se desenhando: o moral.
Se no início da fase humana havia somente o instindo, herdado da animalidade; se na sequência veio a sensação, fruto do desenvolvimento mas também da corrupção; mais adiante começou a surgir o sentimento, resultado da instrução e da depuração paulatina.
O sentimento, ao lado da inteligência e do livre-arbítrio, precisava, como continua precisando, de orientação para atingir bons resultados.
Jesus, mestre de nossas almas, foi nos passando o roteiro a seguir, através de seus emissários e na medida dos nossos entendimentos.
A evolução da humanidade foi acontecendo do oriente para o ocidente: na China e na Índia, na Pérsia e na Palestina, no Egito e na Grécia, mensageiros foram passando ensinamentos de fundo moral e espiritual, para servirem de bússola ao comportamento humano.
Na Palestina, em particular, o investimento, nesse sentido, foi acentuado.
Depois do sofrimento do povo hebreu no Egito, como escravo, surgiu Moisés para libertá-lo e servir de instrumento para a vinda da primeira grande revelação, consistente nos dez mandamentos.
Depois dos profetas maiores e dos profetas menores, veio o próprio Jesus trazer a segunda revelação, ampliando os ensinamentos espirituais e morais, reduzindo os mandamentos a dois – amar a Deus e ao próximo –, enfatizando o lado espiritual da vida, a ponto de materializar-se, depois, para confirmá-la; ressaltar que Deus é amor, bondade e misericórdia para conosco, e prometer a vinda do Consolador que haveria de lembrar suas palavras e ensinar ainda mais.
A Terra, planeta-escola e mundo-hospital, servindo de meio para Espíritos se esclarecerem e depurarem, prossegue sua trajetória e vê a árvore do Evangelho, plantada por Jesus na Palestina, ser transferida para a França de Kardec.
Após intensa preparação, de Joana D’Arc aos iluministas e enciclopedistas, bem como do surgimento de inúmeras ciências, chega a hora do comprimento da promessa de Jesus referente à vinda do Consolador: a França seria o palco da terceira revelação.
No dia 3 de outubro de 1804 nasce, na cidade de Lyon, Hippolyte Léon Denizard Rivail, cujos estudos, iniciados nessa cidade, irão se completar em Yverdom, Suíça, como aluno e discípulo de Pestalozzi.
Com sólida instrução e robusta inteligência, além da língua pátria conhecia alemão, inglês, italiano, espanhol e holandês.
Mestre-escola, publicou vários e importantes trabalhos pedagógicos.
Bacharelou-se em ciências e letras. Conhecia o magnetismo, usado para curar enfermos, caritativamente.
No passado tinha sido sacerdote druida, e foi João Huss, um dos precursores da Reforma.
Sua programação reencarnatória teve por escopo principal sistematizar os ensinamentos dos Espíritos, codificando a Doutrina Espírita contida em “O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “A Gênese” e “O Céu e Inferno”.
O Brasil, para onde foi transplantada a árvore do Evangelho de Jesus, busca estudar e divulgar para o mundo a obra de Kardec, que revive o Cristianismo na sua pureza, meta moral a ser alcançada por todos.
Curas e espiritualidade
Escrito por Érika Silveira | |
As curas, do ponto de vista espiritual, nada mais são que os milagres da fé pura e fervorosa. Gotas de água cristalina batendo na rocha dura dos erros do passado. A realização do Congresso Médico-Espírita com a abordagem do tema Espiritualidade No Cuidado do Paciente, em maio de 2005 em São Paulo, mostrou que muitos médicos e cientistas já estão aceitando um novo conceito de saúde. Alguns ainda relutam em aceitar a realidade do espírito imortal, mas, aos poucos, a ciência vai admitindo que as práticas espirituais fazem bem ao organismo. O crescimento dos estudos no Brasil e em países como os Estados Unidos e Canadá, sobre como a fé pode influenciar positivamente a saúde, se deve a observação clínica de um considerável número de médicos sobre os impactos da religiosidade na vida humana. Outro fator que tem sido levado em conta é a grande demanda de pacientes que vem buscando cada vez mais uma abordagem terapêutica que respeite e leve em conta o lado espiritual. Uma medicina que além de cuidar da doença física, se preocupe com a alma e suas dores. A palestra apresentada pelo médico americano dr. Harold Koenig, durante o congresso, mostrou inúmeras pesquisas feitas no campo da ciência com relação à espiritualidade. O pesquisador é formado pela Universidade da Califórnia, com especializações em Geriatria, Psiquiatria e Bioestatística, além de diretor e fundador do Centro para a Espiritualidade, Teologia e Saúde da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA). Autor consagrado por abordar o assunto medicina e espiritualidade, já esteve no Brasil em outras ocasiões, como no 1 º Encontro Internacional de Ciência e Espiritualidade, em junho de 2003. Dr. Koenig tem desenvolvido, desde a década de 1980, muitos estudos sobre a influência da religiosidade no estado físico e mental das pessoas. Esses dados confirmam que pessoas que oram regularmente e possuem práticas religiosas, apresentam melhor sistema imunológico, ou seja, adoecem menos, e quando doentes, superam melhor a enfermidade. Aponta também que pessoas com fé reduzem a incidência de doenças cardiovasculares, câncer, pressão alta, entre outros males, além do tempo de sobrevivência maior no caso de doenças graves, como câncer e HIV. “Todo esse processo acontece, porque a fé traz uma sensação de paz interior, refletindo no processo de saúde do organismo como um todo”, afirmou o médico durante o evento. As pesquisas de dr. Harold, assim como de outros importantes médicos da AME (Associação Médico-Espírita), tem proporcionado maior abertura para as investigações sobre esse campo ainda ignorado por muitos cientistas. Muitas pesquisas mostram que a fé faz bem a saúde pelo fato dessas pessoas lidarem melhor com as dificuldades e suportarem com mais coragem as dores e o tratamento.
A abordagem médica Apesar do assunto espiritualidade estar começando a ser inserido nas universidades, há uma grande dificuldade ainda na integração da religião com a ciência por parte dos profissionais da área de saúde. Outro ponto a ser ressaltado é que os médicos que atuam hoje não receberam treinamento na faculdade de como abordar fatores espirituais no tratamento. “Existe muita resistência baseada em crenças pessoais e preconceitos contra religião”, comentou dr. Koenig. Ele falou, também, que suas palestras nas universidades contam com um número maior de enfermeiras e assistentes sociais do que de médicos. Embora alguns pacientes queiram que os médicos abordem a religião ou espiritualidade, outros preferem manter em separado; o médico deve sempre respeitar a opção, religiosa ou não, do paciente. Deixou claro que os médicos podem falar com seus pacientes sobre o assunto, mas tendo sempre sensibilidade de como abordar a questão. O médico deve fazer um histórico espiritual do paciente, mas não pode forçar se o paciente não tiver nenhuma prática religiosa, caso contrário, sua atitude se torna antiética. A grande dúvida dos médicos é como abordar a questão caso não tenha preparação para tanto. “Quando o médico fala sobre religiosidade com seu paciente, aumenta o nível de confiança dessa relação”, refletiu. Dr. Harold acredita que na medida em que novas pesquisas estiverem disponíveis, apresentando maiores provas concretas, os cursos que abordam a ligação da espiritualidade com a saúde farão cada vez mais parte da grade curricular dos cursos de medicina. Estudos comprovam que a fé pode fazer bem a saúde e proporciona menos comportamentos autodestrutivos, tais como: suicídio, abuso de drogas e álcool e menos estresse. Outro dado relevante é que a oração, meditação e práticas religiosas modificam a produção de substâncias do cérebro que atuam sobre as emoções, e conseqüentemente, atingem o sistema imunológico. Uma tese realizada pelo psiquiatra Alexander Moreira sobre os médiuns espíritas, demonstrou que a incidência de depressão e transtornos de humor era menor do que na população em geral. Todos esses argumentos positivos a respeito da fé têm levado muitas escolas de medicina a abrirem espaço para o debate do tema. Por outro lado, os médicos do V Congresso Médico-Espírita disseram que o fanatismo pode ter efeito negativo, pelo fato do paciente querer abandonar o tratamento médico por achar que só a fé pode curar, um erro que pode levá-lo a piora ou mesmo a morte. Afirmaram que o equilíbrio entre as necessidades do corpo e da alma pode ser o segredo da boa saúde. A verdade é que as pesquisas avançam nessa área e aos poucos essas modificações estão atingindo a classe médica. Muitos profissionais da área de saúde não acreditam, ainda, no que os olhos não são capazes de ver e a ciência não comprova no momento, mas estão verificando o bem que a fé pode fazer para o organismo. Isso já é um bom começo. Durante o Congresso, as médicas Andréa Rufino e Maria das Dores Teixeira disseram: “É importante conceituar que a medicina da alma atinge o campo energético e espiritual”. O neurologista Mário Peres, também fez uma reflexão importante, dizendo que a espiritualidade pode auxiliar no entendimento da dor, e que ela deve ser vista como um sinalizador, um ganho evolutivo e não uma punição.“Deus promete a vida eterna e não a cura da dor, que é necessária para a conquista da humildade no ser humano”, afirmou.
Médico de almas Nos recordamos da palestra do médium e orador Divaldo Pereira Franco que falou do tema: Jesus, o Médico das Almas no MEDNESP 2003 e emocionou o público. Durante o evento, salientou que Jesus é considerado o Médico das Almas, porque veio trazer a humanidade uma proposta sobre o verdadeiro processo da cura, não apenas a cura do corpo, mas do espírito. Impossível falar sobre medicina da alma sem citarmos Jesus, cujas curas estão sendo investigadas pela ciência. Ele deixou, em suas passagens e mensagens de amor, a cura do espírito por meio da reforma interior, como a fórmula eficaz de combater a causa que se inicia na alma e se manifesta no corpo físico. Muitos são os casos citados nos evangelhos sobre as curas de Jesus. A cura dos leprosos, dos cegos, de um paralítico, de uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos e tantas outras curas chamadas de milagres. Mas a doutrina espírita nos explica que esses fenômenos de cura são chamados de milagres pelo fato de serem ainda “inexplicáveis” para a ciência e aparentemente fugirem das leis naturais. Só a compreensão da existência do espírito e das oportunidades de evolução, por intermédio da lei da reencarnação, trazem as respostas para tantos questionamentos. O capítulo XIII do livro A Gênese aborda claramente essa questão e vale a pena ser consultado. O item dois deste capítulo diz: “Os séculos de ignorância foram fecundos em milagres, porque tudo aquilo cuja causa era desconhecida, passava por sobrenatural”. O item dez prossegue, dizendo: “Para aqueles que negam a existência do princípio espiritual independente e, por conseguinte, o da alma individual e sobrevivente, toda a natureza está na matéria tangível; todos os fenômenos que se ligam à espiritualidade, são a seus olhos sobrenaturais, e, por conseguinte, quiméricos; não admitindo a causa, não podem admitir o efeito...” Jesus alertou a todos quanto à justiça das aflições e sobre o poder da fé no processo de cura verdadeira. Ele nos disse que a fé transporta montanhas e somente ela pode nos curar: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível (São Mateus, cap. XVII. v. de 14 a 20). Refletimos, portanto, que as curas, do ponto de vista espiritual, nada mais são que os milagres da fé pura e fervorosa. Gotas de água cristalina batendo na rocha dura dos erros do passado. Matéria publicada na Revista Cristã de Espiritismo, ed. 35. Ao reproduzir o texto, favor citar o autor e a fonte.
COMO SUPERAR OS CONFLITOSDo livro Saúde Existencial"Para superar os conflitos, faz-se necessária uma decisão de mudança porque, de acordo com o que nós estudamos anteriormente, viver conflituado é uma opção. Temos todas as opções para nos libertarmos dos conflitos desnecessários, a partir de uma decisão firme, aqui e agora, para podermos, ao longo do tempo, nos libertar dos conflitos necessários, aperfeiçoando como seres perfectíveis que somos. É essencial, como nos convida Jesus, utilizar a verdade para que a Verdade nos liberte..."
Vivemos hoje em uma sociedade de profunda inversão de valores. O valor do ser humano reside em ter, fazer e parecer, em detrimento de Ser. Essa inversão de valores tem gerado uma crise existencial jamais vista em outros tempos. Devido a essa fragmentação do Ser Humano, este tem se tornado um ter humano.
Depressão, suícidio, alcoolismo, abuso de drogas, doenças degenerativas etc. são pedidos de socorro de uma sociedade atormentada, carente de valores espirituais próprios da criatura Humana. O Ser Humano está carente de mais sentido para a sua existência a fim de torná-la mais saudável. É esse o tema deste livro, Saúde Existencial: o despertar para a essência da vida, o terceiro da coleção Saúde Espiritual.
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Companhia do Amor
Escrito por Wagner Borges | |
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Casos paranormais com animais
Escrito por Marcel Benedetii | |
Conheça alguns casos de materializações de animais, contados pelo escritor espírita Marcel Benedeti.
Já faz alguns anos que nós estamos procurando trazer informações às pessoas e principalmente aos adeptos da doutrina espírita. Mas não somente os espíritas se interessam por este tema, pois freqüentemente somos chamados a fazer palestras a grupos ligados a outras religiões e doutrinas e até mesmo a grupos ligados à proteção animal, que nos procuram para receberem orientações a respeito do destino da alma dos animais depois da desencarnação. Já faz alguns anos que nós estamos espalhando a idéia, que não partiu de nós, mas da espiritualidade, de que os animais não são objetos, que os animais não são matéria prima de qualquer industria, que os animais são espíritos em evolução, que os animais são seres que merecem a nossa atenção, a nossa compaixão e principalmente o nosso respeito, pois eles são nossos irmãos. Ao longo deste tempo em que procuramos levar orientações às pessoas a este respeito, nós notamos que a compreensão delas está se tornando cada vez maior sobre este tema e rapidamente elas estão deixando de ver estes seres do mesmo modo como eram vistos antigamente, quando os animais eram tidos apenas como propriedade de alguém. Ao longo deste tempo em que procuramos orientar as pessoas sobre os nossos irmãos animais, tornou-se notável como muitos estão passando a respeitar mais os animais como nossos semelhantes. Claro! Os animais são nossos semelhantes espirituais, pois são espíritos em evolução assim como nós. As pessoas estão acordando para esta realidade e vêm procurando aplicar os ensinamentos de Jesus, quanto ao amor ao próximo, por incluí-los, também neste rol. As palavras de Jesus diziam para nós amarmos a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos, mas não especificou se os próximos deveriam ser somente os humanos. Gandhi já disse que tudo o que vive é o nosso próximo. Hoje sabemos que os seres espirituais que estagiam na fase de animalidade nada mais são do que espíritos que estão sujeitos as mesmas leis evolutivas que outros espíritos mais adiantados, como nós, por exemplo. Os espíritos, ou almas, dos animais foram criados simples e ignorantes e por estarem sujeitos as mesmas leis que os espíritos estagiários em patamares superiores, também evolução e atingirão patamares tão altos quanto o nosso e até mais. A evolução acontece desde o “átomo ao arcanjo”, como lemos no Livro dos Espíritos. Sendo assim todos os espíritos, já passaram ou passarão por todas as fases antes de atingir a fase humana e supra-humana. Eu, recentemente, fiz uma palestra sobre Espiritualidade dos Animais em uma Casa Espírita em São Bernardo do Campo que tem Francisco de Assis em seu nome. Trata-se de um grupo muito interessado em estudar o assunto e entender tudo o que puderem sobre o assunto que acham interessante demais. Em minha palestra eu falava sobre casos de materializações de animais comentados pela literatura espírita e disse sobre o fato de que faltava-nos casos do cotidiano que enriquecesse-nos as preleções, que poderiam ser contadas a fim de comprovar a veracidade de nossas palavras e das pesquisas desenvolvidas por cientistas do século IX e inicio do séc. XX, sobre materializações. Eu comentei sobre o caso de uma pessoa conhecida que teve a sua gatinha morta recentemente, cuja materialização se confirmou com as marcas de pegadas nos lençóis da cama onde ela caminhou antes de se desvanecer diante dos olhos atônitos da amiga, que a observou desaparecer. Comentei sobre o caso de uma senhora que cuida de um gato desde pequeno, mas que tem o péssimo hábito de caminhar sobre a comida que será servida á família. Assim ela o pendeu no quarto enquanto preparava o jantar. Para a surpresa da senhora o gato surgiu na cozinha,mesmo tendo ela trancado a chaves a porta do quarto. Dada a bronca, o animal, esperto se evadiu. Ela o perseguiu e quase o alcançou, quando ele correu em direção ao quaro. Para sua surpresa, o gato desapareceu diante da porta, que esta ainda trancada. Ela abriu a porta e lá estava o gato ressonando. Dormia um sono pesado. Seu espírito se desdobrou e foi a cozinha onde desejava estar. Outro caso interessante é o da senhora que todos os dias brincava com um cão que permanecia maior parte de seu tempo brincando na rua como se fosse um cão sem lar, apesar de ter um. Certo dia, como fazia de rotina, encontrou o cão brincando perigosamente entre os carros e sequer notou sua presença. No dia seguinte o cão nao estava ali a espera de seu afago como sempre fazia e ela logo desconfiou que ele provavelmente foi atropelado no dia anterior. Procurando a dona do cão, perguntou-lhe o que aconteceu. A mulher disse: “Faz vinte dias que ele morreu atropelado”. Parecem muitos caso, mas são poucos e a Casa onde estive para fazer a tal palestra resolveu contribuir com mais uma: Estavam estudando sobre o assunto “Espiritualidade dos animais” lendo um de nossos livros (Todos os Animais Merecem o Céu), quando um cão surgiu em total silêncio na sala de aula do Centro. O cão passou por cada aluno e mostrou-se extremamente carinhos, pedindo afagos de todos. Depois de te passado algum tempo em companhia daquelas pessoas que tem especial carinho por animais, o cão se despediu e caminhou em uma direção e desapareceu, atravessando a parede da sala. Todos viram e se surpreenderam. Não é para menos! |
Amparadores extrafísicos
Escrito por Wagner Borges
Em relação aos amparadores extrafísicos, as pessoas assumem as posturas mais variadas: há aquelas que são fanáticas por "guias espirituais" e não são capazes de fazer algo sozinhas. Se não sentem a presença do amigo extrafísico junto de si, perdem a confiança e se desestruturam perante as tarefas espirituais que lhes foram confiadas.
Essas pessoas se esquecem de dois fatores importantes:
Primeiro, que o amparador tem o corpo espiritual bem sutil e, por isso, embora esteja presente no ambiente, sua presença pode ser imperceptível para o encarnado.
Segundo: assim como o amparador é um espírito, a pessoa encarnada também é, e traz dentro de si um potencial anímico e espiritual maravilhoso.
Por outro lado, há pessoas que não admitem a influência de seres extrafísicos em suas atividades. Abominam o auxílio extrafísico e renegam qualquer contato espiritual. Esquecem-se de que na atividade espiritual não há "trabalho solo", pois o próprio termo "espiritual" é derivado de espírito.
Baseado na experiência de muitos anos no estudo da projeção consciente, bem como da mediunidade e das várias capacidades parapsíquicas do ser humano, posso afirmar ao amigo leitor o seguinte: Não há trabalho solitário na caminhada espiritual, pois os espíritos estão presentes em todas as atividades humanas, principalmente as que tenham conotação espiritual.
Se os objetivos da pessoa são sadios, os amparadores se farão presentes, tentando ajudá-la invisivelmente de alguma maneira. Porém, se seus objetivos são de baixo nível, os obsessores extrafísicos estarão em seu encalço, atraídos pelas energias densas de seus anseios inferiores.
Muitas pessoas pensam que a influência dos amparadores espirituais é maior nos fenômenos mediúnicos. No entanto, isso não corresponde à realidade. A influência deles é muito maior nas experiências fora do corpo. Isso pode ser explicado da seguinte maneira: a mediunidade é um fenômeno intracorpóreo, onde o ser extrafísico se manifesta do plano extrafísico para o plano físico, por intermédio de uma pessoa encarnada sensível à sua influência – ou seja, um médium.
A projeção da consciência é um fenômeno extracorpóreo, onde o espírito encarnado se projeta para fora do seu corpo físico, isto é, manifesta-se extracorporeamente do plano físico para o plano extrafísico.
Obviamente que isso evidencia o seguinte: os espíritos vivem no plano extrafísico (onde o projetor se manifesta), pois é seu habitat; é onde se manifestam após o descarte (morte, desencarnação) do seu corpo denso. Pois é justamente aí que o projetor consciente vai se manifestar durante o sono de seu corpo físico, isto é, no meio dos espíritos!
Mesmo que o projetor não os perceba, devido às suas energias demasiado sutis, eles estão lá, observando e conduzindo-o sutilmente. Praticamente não há "projeção solo", já que de planos sutis os amparadores estarão monitorando o projetor por onde quer que ele se manifeste.
Baseado nisso, muita gente pode achar que ao sair do corpo vai dar de frente com uma multidão de espíritos. Contudo, a realidade não é essa. Se a projeção ocorre no meio-ambiente terrestre, a possibilidade do projetor se encontrar com espíritos é muito relativa. Por exemplo, se o projetor se encontra projetado na rua em que mora, durante a madrugada, é bem provável que não veja ninguém na rua, seja encarnado ou desencarnado. Obviamente que isso não é regra geral, pois a projeção varia de projetor para projetor e de experiência para experiência. Mas, na maioria das vezes é assim que acontece.
Se o projetor se encontra projetado em algum ambiente onde haja aglomeração de pessoas, é muito provável que veja junto a elas várias entidades extrafísicas.
Se são amparadores ou obsessores, isso depende da situação, do ambiente, das pessoas e das energias ali presentes. Naturalmente que até isto é também relativo. Mas, qualquer projetor veterano ou qualquer clarividente ou médium experiente sabe, por experiência própria, que onde há pessoas, há espíritos.
Se o projetor se encontra projetado no plano extrafísico, é praticamente certo que veja ou sinta a presença de seres espirituais.
Se estiver no plano extrafísico atrasado, verá espíritos sofredores, de aspecto grosseiro e desagradável. Por outro lado, se estiver projetado em ambientes extrafísicos sutis, verá espíritos luminosos, amparadores de consciência, que lhe trarão conhecimentos e energias maravilhosas.
Os aspirantes a projetores conscientes devem ter em mente o seguinte: há uma grande diferença entre trabalhar "sob os amparadores" (isto é, calçado na competência deles e não na própria), e trabalhar "com os amparadores" (isto é, buscando a autonomia espiritual, mas trabalhando em equipe com eles, funcionando em conjunto na direção de objetivos sadios).
Recado ao projetor extrafísico e estudante sadio do tema: Tendo tudo isto em vista e visando uma melhor integração espiritual com os amparadores, pois eles podem ajudá-lo, não só no desenvolvimento de suas experiências extracorpóreas, mas também em seu crescimento humano e espiritual como um todo, observe três posturas suas em relação ao trabalho com eles:
Humildade: não seja um projetor rebelde como vários projetores que conheço. Os amparadores nunca irão lhe sugerir alguma ação extrafísica que não esteja baseada no bom senso e na Cosmoética. Siga sua intuição, pois ela é o principal canal por onde eles lhe enviarão as instruções. Em outras vezes, eles se comunicarão pela telepatia. Em muitas ocasiões, você se sentirá conduzido sutilmente até ambientes e situações (físicas ou extrafísicas) programadas por eles.
Lembre-se, não seja dependente deles, busque sua autonomia espiritual. Você não é um garoto de recados espiritual ou uma "marionete espiritual" manipulado por seres invisíveis e inatingíveis. Porém, ser autônomo não significa ser rebelde e insensato.
Em se tratando de projeção consciente, os amparadores são os "craques do assunto". Por isso, seja modesto e preste muita atenção em seus ensinamentos. No momento eles vivem livres das travas de um corpo denso e por isso têm uma percepção mais abrangente das situações do que quem está encarnado. Eles têm visão larga em todos os sentidos e podem orientá-lo sempre para o melhor.
Respeito: tenha grande respeito por esses espíritos que sutilmente lhe ajudam. Eles merecem, pois se deslocam dos maravilhosos ambientes sutis do plano extrafísico para o denso ambiente terrestre com a finalidade de lhe ajudar a crescer.
Consideração: não crie mitos na sua relação com os amparadores. Eles não são anjos, semideuses ou potestades cósmicas. São somente seus amigos fiéis, companheiros de jornadas astrais (e também físicas). Estão sempre buscando o melhor para seu crescimento consciencial. Tanto que, em algumas projeções, eles lhe chamarão a atenção para suas falhas, da mesma forma que um professor admoesta seu aluno. Podem ser chamados apropriadamente de "professores da consciência". Tenha a maior consideração por eles: são seus reais guias de Viagem Espiritual.
Comentários
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Afeição dos Espíritos por certas pesoas- Diálogo com os Espíritos
P. Os Espíritos se afeiçoam de
preferência por certas pessoas?
R. Os bons Espíritos simpatizam
com os homens de bem, os que
são suscetíveis de se melhorar; os
Espíritos inferiores, com os homens
viciosos ou que podem viciar-se; daí
seu apego, resultante da semelhança
de sensações.
P. A afeição dos Espíritos por certas
pessoas é exclusivamente moral?
R. A verdadeira afeição nada tem
de material; entretanto, quando um
Espírito se apega a uma pessoa, nem
sempre o faz por afeição, podendo
existir no caso uma lembrança e
paixões humanas.
P. Os Espíritos se interessam pela
nossa prosperidade e pelo nosso
infortúnio? Os Espíritos que nos
querem bem se afligem pelos males
que experimentamos na vida?
R. Os bons Espíritos fazem todo o bem
que podem e se sentem felizes com as
vossas alegrias. Eles se preocupam
com os vossos males, quando não
os suportais com resignação, porque
então eles não vos dão resultados,
pois procedeis como o doente que
recusa o remédio amargo destinado a
curá-lo.
P. Qual o mal que mais aflige os
Espíritos por nós: o físico ou o
moral?
R. Vosso egoísmo e vossa dureza de
coração: daí é que tudo se deriva...
P. Nossos parentes e amigos,
que nos precederam no mundo
espiritual, têm mais simpatia por
nós do que os Espíritos que nos
são estranhos?
R. Sem dúvida, e frequentemente vos
protegem como Espírito, de acordo
com o seu poder.
P. Eles são sensíveis à afeição que
lhes conservamos?
R. Muito sensíveis, mas esquecem
aqueles que os esquecem.
Extraído de O Livro dos Espíritos,
q. 484 a 488, Allan Kardec.