Neste trecho do livro O Céu e o Inferno, codificado por Kardec, temos uma grande lição. Quem não quer ser completamente feliz? A felicidade em sua plenitude, porém, exige de nós um enorme esforço. Travamos uma incessante luta contra as nossas próprias más tendências. A felicidade, então, não pode estar em qualquer outro lugar senão dentro de nós mesmos. Ao contrário do que muito comumente se diz, não é o sofrimento a melhor via para o nosso progresso ou para que atinjamos a felicidade, mas sim a ação. Evidentemente devemos pautá-la de acordo com os ensinamentos da Doutrina Espírita, direcionando-a de modo a reduzir as nossas imperfeições e multiplicar as nossas qualidades.
Valhamo-nos aqui das sempre sábias palavras de Emmanuel, em trecho retirado do livro Justiça Divina, psicografado por Francisco Cândido Xavier: “Cada hora, no relógio terrestre, é um passo do tempo, impelindo-te às provas de que necessitas para a sublimação do teu destino (...) Retifiquemos a estrada, corrigindo a nós mesmos. Resgatemos nossas dívidas, ajudando e servindo sem distinção. Tarefa adiada é luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora no mal de amanhã”.
Através da análise destes dizeres, podemos concluir que, definitivamente, não há tempo a perder! Há muita coisa a ser feita em muito pouco tempo aqui na Terra, enquanto encarnados! O nosso esforço na reforma íntima e na serventia ao próximo deve ser constante.
Para finalizar, não há como deixar de lembrar que há exatos 150 anos iniciava-se, enfim, a concretização do Consolador prometido por Jesus. É com muita alegria que estamos completando 150 anos de Doutrina Espírita! Já é tempo de colocarmos em prática, com todo o nosso empenho, os inúmeros ensinamentos maravilhosos que ela nos traz, irradiando as virtudes ensinadas e vivenciadas pelo Cristo.
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