Cairbar Schutel
Publicado em 03 de outubro de 1936
Todo o homem trabalha para se elevar, para ter uma vida mais pura, mais suave, mais inteligente, mais profícua, mais cômoda e mais cheia de sabedoria.
São essas as mais elevadas ambições de todos, as mais nobres paixões que ornamentam o espírito humano, as mais justas ambições que o Supremo Senhor inoculou nos corações para que todos trabalhem, se esforcem e progridam para realizar esse desideratum.
Seria possível que, cercando-nos Deus de todas essas luzes, de todos esses amores, de todos esses dotes, e desenhando nos céus os esplendores de todas essas maravilhas, que constituem o Bem e o Belo, com todas as suas cores e seus sons, plantasse um marco no Túmulo, fixasse na fossa fria o término da nossa existência, sonegando-nos a posse de todos esses direitos que Ele mesmo nos concedeu, por um ato de Sua bondade e Seu amor imenso?!
Não é possível, Deus é Deus, não Se contradiz, nem falham as Suas promessas. Deus não nos criou para vivermos num mundo fóssil como é o nosso, sofrendo, sempre sofrendo; lutando, sempre lutando, para nos extinguir, depois, num pugilo de terra.
A existência terrena passa célere, e esse fato nos afirma que não fomos criados para a Terra, mas, sim, para o Universo todo.
Tudo, tudo nos diz que o homem é imortal e eterno, e quanto mais o homem meditar no que aprendeu e no que sabe, mais certo ele fica de que iniciou apenas o primeiro estágio da Vida, pois amplos e belos horizontes se desdobram às suas vistas, acenando-lhe com promessas encantadoras e felicitantes, que se realizarão, positivamente, à proporção que ele se eleve às esferas da espiritualidade, onde a morte não tem acesso, e a luz divina brilha com todo o seu esplendor.
Traçando o plano de uma vida perene, em contínuas e sucessivas espirais para estágios sempre mais prósperos e vivificadores, Allan Kardec conjugou todo o seu saber, todas as suas virtudes, todas as forças de sua alma e de seu coração aos Espíritos Mensageiros da Revelação Nova, e nos legou a inestimável herança do Evangelho da Vida.
Estamos certos de que ele representa a verdade, porque essa verdade não só traz consigo a lógica, a razão, o critério de uma sã Doutrina, como os FATOS, prontos sempre a se reproduzirem, a todos os momentos, para nos demonstrarem que o motivo da elevação da vida é todo peculiar ao nosso bem-estar futuro, à nossa sobrevivência, à nossa Imortalidade, à nossa Vida Eterna.
Salve! Allan Kardec!
Benditos sejam os Mensageiros do Senhor, que tão grandes Novas nos trouxeram, com as suas manifestações amorosas e sábias, para que alcancemos as luzes da Verdadeira Felicidade!
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